segunda-feira, 15 de julho de 2024

Índice que sinaliza prévia do PIB ganha força e cresce 0,25% em maio

 O IBC-Br acumula alta de 0,53% no trimestre móvel encerrado em maio, na margem e considerando a série com ajuste sazonal

O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), conhecido por sinalizar uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto), avançou 0,25% em maio, na comparação com abril, na série com ajuste sazonal. No mês anterior, havia subido 0,26%, conforme o dado revisado nesta segunda-feira (15). O indicador atingiu 149,6 pontos, o maior nível da série histórica.


O resultado de maio ficou aquém da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, que indicava alta de 0,3% para o IBC-Br. As estimativas das 25 instituições consultadas iam de queda de 0,6% a alta de 0,9% da atividade econômica nacional.


Na comparação com maio de 2023, o IBC-Br subiu 1,3%, também menos do que sugeria a mediana da pesquisa, de 1,4%. Na série sem ajuste sazonal, o índice atingiu 148,86 pontos, o maior nível para o mês na série histórica.


Trimestre


O IBC-Br acumula alta de 0,53% no trimestre móvel encerrado em maio, na margem e considerando a série com ajuste sazonal. Na série sem ajuste, o índice sobe 1,24% no trimestre frente aos mesmos três meses de 2023. No ano, o IBC-Br sobe 2,01% e, em 12 meses, acumula alta de 1,66%, todos na série sem ajuste sazonal.


Fonte: Agenda do Poder com informações do UOL.

Trump anuncia o senador republicano J.D. Vance como vice de chapa

 Anúncio ocorre após ataque contra ex-presidente em comício na Pensilvânia e põe fim às especulações sobre escolha para o cargo

Após meses de especulações, o ex-presidente dos EUA Donald Trump anunciou nesta segunda-feira J.D. Vance como sua escolha para vice-presidente nas eleições estadunidenses deste ano. O candidato republicano retornou à arena política como estrela da Convenção Nacional Republicana em Milwaukee — antiga cidade socialista que, aliás, não elege um republicano desde 1908.


“Após longas deliberações e reflexões, e considerando os imensos talentos de muitos outros, decidi que a pessoa mais adequada para assumir o cargo de vice-presidente dos Estados Unidos é o senador J.D. Vance, do grande estado de Ohio”, escreveu Trump em sua rede social. “J.D. teve uma carreira empresarial muito bem-sucedida em Tecnologia e Finanças e, agora, durante a campanha, estará fortemente focado nas pessoas por quem lutou tão brilhantemente”, acrescentou.


Senador por Ohio, o republicano não foi um apoiador de primeira ordem de Trump, mas tem fama de bom arrecadador de recursos — um fator importante em um país onde as vitórias políticas são obtidas ao custo de bilhões de dólares. Aos 39 anos, Vance serviu no Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA e chegou a ser enviado para missão no Iraque, antes de retornar ao seu país se formar em Ciência Política e Filosofia pela Universidade Estadual de Ohio e Direito pela Universidade Yale.


Até então, Trump tinha sido bastante discreto sobre seu potencial companheiro de chapa. Sem dar mais detalhes, nos últimos meses ele se limitou a dizer que seria “um grande vice-presidente”. À emissora conservadora Fox News, o republicano afirmou que era necessário que o candidato fosse “alguém que nos ajude a vencer”, ou seja, um nome que o ajude a ampliar a base de seus eleitores. Ao mesmo tempo, Trump desejava “alguém capaz de realizar um ótimo trabalho como presidente”.


Conforme publicado pela Associated Press, a escolha de Trump deve definir o principal candidato à nomeação presidencial republicana nas próximas eleições caso o ex-presidente vença o pleito em novembro e tome posse de seu segundo mandato, atingindo o limite constitucional dos EUA. Após o tiroteio de sábado, a escolha de Trump tem um peso consideravelmente maior. Se uma bala tivesse atingido um pouco mais à direita, provavelmente ele teria sido morto ou gravemente ferido.


Antes do tiroteio, Trump havia deixado claro que gostaria de revelar dramaticamente sua escolha na convenção, o que ele disse que tornaria o evento mais “interessante”. Horas antes do comício, ele foi questionado pela Fox News sobre o quão perto estava de sua escolha para vice-presidente — e se ela poderia mudar caso o atual presidente dos EUA, Joe Biden, desistisse de concorrer à reeleição. Trump afirmou que a decisão era “muito importante, especialmente se algo ruim acontecer”.


Na lista de potenciais candidatos, o senador Marco Rubio parecia ser um dos favoritos até poucas horas antes do anúncio oficial, quando, segundo três pessoas envolvidas no assunto, ele teria sido informado de que não seria o escolhido. Uma quarta pessoa disse que a possibilidade de um impedimento eleitoral se tornou uma preocupação crescente para o ex-presidente nos últimos dias (a Constituição estadunidense proíbe dois moradores do mesmo estado de compartilhar a chapa presidencial).


Rubio havia dito em particular que estaria disposto a se mudar para Washington, D.C., para se juntar à chapa de Trump. Filho de imigrantes cubanos, Rubio poderia ajudar Trump a atrair eleitores hispânicos, além de tranquilizar doadores do partido e eleitores moderados. Os assessores do senador se recusaram a comentar o assunto.


Precedentes


De acordo com o New York Times, Trump escolheu seu companheiro de chapa nas últimas 24 horas. A demora para anunciar o escolhido foi maior do que o usual, mas, segundo a AP, não é sem precedentes. Em 1980, Ronald Reagan (1911-2004) negociou com o ex-presidente Gerald Ford (1913-2006) por horas, mas escolheu seu ex-rival nas primárias, George H.W. Bush (1924-2018). O anúncio foi feito menos de 24 horas antes de Reagan aceitar a nomeação do Partido Republicano.


Bush também esperou até a convenção republicana de 1988 em Nova Orleans para surpreender muitos dos participantes — e até alguns dos seus conselheiros — e escolher o pouco conhecido senador Dan Quayle para ser seu número dois.

Desde então, porém, a tradição tem sido escolher o vice-presidente pouco antes de a convenção do partido do candidato começar. Em 2016, Trump escolheu o governador Mike Pence dias antes da convenção republicana daquele ano abrir em Cleveland.


O ex-presidente de 78 anos é a esperança republicana para retornar à Casa Branca. A tentativa de assassinato que o republicano sofreu no sábado, quando foi atingido na orelha direita, continua dominando o noticiário. O atirador, um jovem de 20 anos que foi morto pouco após ter disparado, matou um espectador do comício em Butler e feriu outras duas pessoas. No dia seguinte ao ataque, Trump chegou a Milwaukee, cidade de 570 mil habitantes, e afirmou que “nenhum atirador” mudaria sua agenda.


Líder nas pesquisas, apesar de seus problemas jurídicos e de uma condenação, o magnata republicano parece a caminho da vitória, enquanto o democrata Joe Biden, de 81 anos, recebe apelos de integrantes do próprio partido para abandonar a disputa eleitoral devido ao suposto declínio em suas capacidades cognitivas.


Fonte: Agenda do Poder com informações do GLOBO.

PF apura se software espião da Abin foi usado em em investigação paralela sobre facada em Bolsonaro

 Segundo apuração, houve registros de pesquisas no sistema FirstMile em operação denominada “Adelito” pelos investigados

A Polícia Federal (PF) apura a utilização do software de monitoramento espião FirstMile para realizar uma investigação paralela sobre a facada contra o então candidato Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2018.


A informação está na representação da PF que resultou em buscas e prisões na última quinta-feira (11), na quarta fase da operação Última Milha, que apura a existência de uma “Abin Paralela” no governo Bolsonaro.


Segundo o documento, houve registros de pesquisas no sistema FirstMile de uma operação denominada “Adelito” pelos investigados, uma possível referência a Adélio Bispo, autor do atentado.


A polícia encontrou 114 pesquisas no software feitas pelo grupo, entre os dias 13 a 27 de abril de 2020, em que parte das coordenadas foi registrada justamente na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais, onde houve o crime.


“As diligências de análise para tentar identificar a motivação para a possível investigação paralela ao caso Adélio e outras circunstâncias que indiquem o desvio institucional estão em andamento”, diz o relatório da PF.


Ainda de acordo com o órgão, a chamada “Abin paralela” também buscou saber se havia relação entre Adelio com rivais do ex-presidente, incluindo o ex-ministro José Dirceu (PT).


O relatório afirma que o ex-diretor da Abin e atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL) determinou ao policial federal Marcelo Bormevet que realizasse uma análise dos dados disponíveis relacionados ao caso Adélio em março de 2022.


Preso na quinta-feira (11), Bormevet foi segurança de Bolsonaro na campanha de 2018 e, depois, nomeado para integrar o CIN (Centro de Inteligência Nacional), estrutura criada pelo atual deputado na Abin.


Em junho deste ano, a PF reiterou que Adélio agiu sozinho no crime e que o caso da tentativa de assassinato de Bolsonaro estava encerrado.


Em um caso politizado desde a origem — e explorado por Bolsonaro, apoiadores e oposicionistas conforme as circunstâncias —, também a apuração sofreu pressões políticas. Três inquéritos da PF concluíram que Adélio agiu sozinho, sem ordem de mandantes ou auxílio de comparsas.


Colocando em xeque o trabalho da PF, Bolsonaro e seu núcleo insinuaram ao longo do mandato e depois de sua saída do cargo que a ação foi um exemplo de como seus inimigos desconhecem limites nas ações para aniquilá-lo política e juridicamente.


Acadêmicos que pesquisam a direita apontam a facada como elemento importante da estética bolsonarista, ao emplacar a vitimização — como prenunciou uma foto do candidato na cama do hospital ao receber os primeiros socorros quando estava entre a vida e a morte — e forjar a imagem de mártir.


Nesta sexta-feira (12), Ramagem disse que “finalmente” houve indicação de que será ouvido pela PF, “a fim de buscar instrução devida e desconstrução de toda e qualquer narrativa”.


Ramagem também afirmou que “fica claro” que a PF despreza os “fins de uma investigação” com o objetivo de “levar à imprensa ilações e rasas conjecturas”.


Espionagem


A PF também investiga se policiais lotados no CIN utilizaram o software de geolocalização e se produziram relatórios sobre ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e políticos adversários do ex-presidente.


Os policiais federais vinculados a Ramagem alegam que desconhecem o uso do sistema. De acordo com a polícia, o argumento “desafia a lógica da própria estrutura de inteligência”.


Segundo a PF, “seria impossível que um dos principais setores da Abin utilizasse a ferramenta de alta sensibilidade sem o conhecimento da alta gestão”.


“A existência e o uso do sistema FirstMile, em verdade, eram de plena ciência dos altos gestores da Abin e foi tão-somente um dos sistemas empregados nas ações clandestinas”, diz a polícia.


Filho do ex-presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) também está na lista de investigados da operação por envolvimento no uso do software.


O FirstMile foi utilizado pela Abin entre 2019 e 2021. Ele foi adquirido e ficava “hospedado” em computadores da Diretoria de Operações de Inteligência, mas depoimentos de servidores e documentos de apurações internas da Abin mostram o uso por solicitação de pessoas ligadas ao CIN.


O software foi produzido pela empresa israelense Cognyte — antiga Suntech/Grupo Verint e adquirido pela Abin ainda no governo de Michel Temer (MDB) por R$ 5,7 milhões.


Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S. Paulo.

Gleisi, Lupi e Siqueira se reúnem hoje com Paes para cobrar definição sobre o nome do vice

 Gleisi e Lupi devem reiteram o desejo de indicarem o vice mas sabem da dificuldade de serem atendidos e nem por isto ameaçam deixar a aliança.

RICARDO BRUNO


O prefeito Eduardo Paes recebe daqui a pouco para almoço no Palácio da Cidade os principais partidos de sua provável aliança para a reeleição. Estarão à mesa os caciques do PT, PDT, PSB e Solidariedade. Confirmaram presença a presidente petista Gleisi Hoffmann; o presidente regional João Maurício; o manda-chuva do PDT, atual ministro Carlos Lupi; além de Carlos Siqueira, do PSB, e o deputado Áureo, do Solidariedade.


Anfitrião e convidados vão enfrentar o debate sobre a escolha do vice. Paes está decido a escolher o companheiro de chapa entre os seus colaboradores mais próximos. Oscila entre Pedro Paulo e Eduardo Cavalieri. PT e PDT reivindicam o posto. Os petistas sugerem André Ceciliano e Adilson Pires. Carlos Lupi patrocina a indicação da deputada Martha Rocha.


Gleisi e Lupi devem reiteram o desejo de indicarem o vice mas sabem da dificuldade de serem atendidos e nem por isto ameaçam deixar a aliança. Querem, entretanto, construir um cenário de negociação através do qual PT  e PDT tenham compensações políticas para renunciarem ao pleito. Buscam, na verdade, uma saída honrosa para o impasse em torno da escolha do vice. PSB e Solidariedade se movimentam com a mesma estratégia.


O almoço de hoje é para reaglutinar as forças do campo de Eduardo Paes, que se distanciaram com o acirramento do debate sobre o vice. Sem abrir mão da indicação, o prefeito deseja retomar o diálogo com os parceiros  firmando compromissos administrativos e eleitorais compensatórios. A rediscussão de espaços na administração em um novo mandato e a composição da provável chapa ao governo do estado e ao senado em 2026 estão jogo.


Fonte: Agenda do Poder

De olho em 2026, caciques do PT fluminense fortalecem candidaturas de “afilhados” nas eleições deste ano

 Quaquá, Lindbergh e Ceciliano miram principalmente a capital, Baixada Fluminense e Região Metropolitana

Caciques do PT fluminense investiram em pré-candidaturas a prefeito e vice em municípios do estado, com vistas a fortalecer suas posições em 2026, quando haverá novo pleito, dessa vez para governador, deputados e duas vagas no Senado.


A estratégia de fortalecer “afilhados” nas eleições de outubro deste ano foi adotada pelos deputados federais Lindbergh Farias, Washington Quaquá e pelo ex-presidente da Assembleia Legislativa André Ceciliano, como informa Marcelo Remígio, em O Globo.


Quem for bem-sucedido este ano sairá com forças renovadas para o novo embate daqui a dois anos.


Capital, Baixada Fluminense e Região Metropolitana, que reúnem a maior parte do eleitorado, despertaram maior atenção desses caciques. Lindbergh aposta principalmente a cidade que governou, Nova Iguaçu, na Baixada, onde emplacou o ex-vereador Tuninho da Padaria a prefeito.


A eventual vitória do afilhado manteria Lindbergh como principal liderança do PT na cidade, quarto colégio eleitoral.


Lindbergh também atuou em Nilópolis, com o ex-prefeito Sérgio Sessim (PT), e em Duque de Caxias, segundo colégio eleitoral do Rio. O deputado foi um dos defensores do apoio ao nome do PV, o ex-prefeito José Camilo Zito. No entanto, a paternidade da aliança é reivindicada por Ceciliano.


Disputa por espaço


Já em Queimados e na capital, os dois divergem. O ex-presidente da Alerj conseguiu levar o PT a apoiar o deputado federal Max Lemos (PDT), enquanto Lindbergh defendia a aliança com o prefeito de Queimados, Glauco Kaizer (União).


Na capital, Ceciliano seguiu as diretrizes do PT nacional e apoia a reeleição de Eduardo Paes (PSD). O ex-deputado é um dos nomes do partido para a vaga de vice na chapa do prefeito, ainda indefinida.


Lindbergh, por sua vez defende uma aliança com o candidato do PSOL, o deputado federal Tarcício Motta, e propôs o movimento “petistas com Tarcísio”.


Ceciliano também lançou a pré-candidatura do filho, o deputado estadual Andrezinho (PT), em Paracambi. Ceciliano tem ainda como aliados a candidata à reeleição em Japeri, Fernanda Ontiveros (PT), e Lorena Zacarias (PT), a Madrinha, em São João de Meriti, numa tentativa de ampliar sua influência na Baixada.


Quaquá tenta voltar ao comando de Maricá


Já Quaquá busca reforçar suas bases na Região Metropolitana. Ex-prefeito, ele concorrerá em Maricá e lançou sua ex-mulher, a deputada estadual Zeidan (PT), em Itaboraí. Quaquá ainda aposta no deputado federal Dimas Gadelha em São Gonçalo, terceiro colégio eleitoral.


Em Duque de Caxias, Quaquá teve divergência com Ceciliano e Lindbergh. Até fechar a aliança com Zito, ele defendia o nome do deputado federal Marcos Tavares (PDT). O petista procura agora uma aproximação com Zito.


Fonte: Agenda do Poder com informações do jornal O Globo

Membro da CPI da Manipulação de Resultados, Portinho irá ao Niltão acompanhar Botafogo x Palmeiras

 O senador Carlos Portinho (PL-RJ) foi convidado pelo vice-prefeito do Rio de Janeiro, Nilton Caldeira (PL), para acompanhar a partida entre Botafogo x Palmeiras, que irá ocorrer na quarta-feira (17), às 21h30, no Estádio Nilton Santos

O senador Carlos Portinho (PL-RJ) irá acompanhar de perto a partida entre Botafogo x Palmeiras, que protagonizam, fora das quatro linhas, a maior rivalidade do futebol brasileiro. O duelo entre o líder (Botafogo) e o vice-líder (Palmeiras) está marcado para quarta-feira (17), às 21h30, no Estádio Nilton Santos.


O dono da SAF do Botafogo, John Textor, e a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, acirraram a rivalidade entre os clubes, nos bastidores, devido às denúncias de suposto favorecimento ao time paulista apresentadas por Textor. A briga entre os cartolas foi parar na Justiça.


O suposto favorecimento ao Verdão, por meio de intervenções ou ausência de verificação do VAR, é uma das linhas de investigação da CPI da Manipulação dos Resultados e Apostas Esportivas do Senado Federal. 


Portinho, que é um dos membros do colegiado, passou a receber o apoio de alvinegros pelas redes sociais, devido ao interesse em aprofundar as investigações sobre a atuação do VAR no Campeonato Brasileiro.


“Não há padrão algum nas decisões da arbitragem e não há padrão algum para o VAR. É cada um por si. Ou no interesse de alguém, que suscita a hipótese de manipulação das decisões ou por interesse político ou por apostas, o que ainda vamos aprofundar”, afirmou Portinho, pelas redes sociais.


Durante depoimento na CPI, Textor acusou o Palmeiras de favorecimento indevido, e apresentou um dossiê, aos senadores, com supostas evidências de manipulação de resultados envolvendo jogos do Campeonato Brasileiro.


Leila Pereira rebateu as acusações de Textor, dizendo que o dono da SAF do Botafogo é “desequilibrado” e “irresponsável”. A briga entre os cartolas foi parar na Justiça.


Textor ingressou com uma ação na Justiça de São Paulo contra Leila Pereira, por difamação e injúria. O processo corre na 30ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo.


Fonte: Agenda do Poder

Ministério Público pede ao TCU que seja investigada operação de R$ 500 milhões barrada na Caixa

 Dois gerentes do banco chegaram a ser afastados por discordar da operação, diante dos riscos envolvidos

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Rocha Furtado, solicitou nesta segunda-feira (15) uma investigação detalhada sobre a compra de um lote de R$ 500 milhões em letras financeiras do Banco Master pela Caixa Econômica Federal.


A operação, considerada “arriscada” e “atípica”, gerou preocupações sobre possíveis irregularidades devido ao seu valor elevado e ao rating do banco.


Como informa Malu Gaspar, em O Globo, um parecer sigiloso de 19 páginas da área de renda fixa da Caixa Asset, o braço de gestão de ativos do banco estatal, desaconselhou enfaticamente a operação. A decisão de avançar com a compra resultou na destituição de dois gerentes que se opuseram à transação, levantando suspeitas de retaliação.


Furtado expressou preocupações sobre os indícios de irregularidades e ressaltou a importância de uma investigação diligente por parte do TCU. Ele solicitou que o tribunal obtenha acesso ao parecer técnico da Caixa para avaliar os critérios utilizados na decisão de investimento.


Ação para eliminar resistências à operação


Internamente, a destituição dos gerentes foi vista como uma tentativa de eliminar resistências à operação, com a expectativa de que o comitê de investimentos seja recomposto com novos gerentes mais alinhados com a cúpula da Caixa.


Senador pede esclarecimentos


A repercussão da operação não se limitou ao TCU; também chegou ao Congresso Nacional. O senador Eduardo Girão (Novo-CE) apresentou um requerimento para que a Comissão de Transparência do Senado cobre esclarecimentos da Caixa sobre a destituição dos gerentes, argumentando que a ação levanta sérias dúvidas sobre a integridade das práticas de governança da instituição e pode comprometer a confiança do mercado financeiro.


Girão quer que o presidente da Caixa, Antônio Vieira Fernandes, e o CEO da Caixa Asset, Pablo Sarmento, sejam convidados para uma audiência pública para prestar esclarecimentos. Em defesa da operação, o CEO do Banco Master, Daniel Vorcaro, afirmou que a compra é um “bom negócio”.


A solicitação de Furtado pede ao TCU que exija da Caixa a apresentação de todos os processos administrativos, pareceres e análises relacionados à operação, buscando garantir transparência e responsabilidade na gestão dos recursos públicos.


Fonte: agenda do Poder com informações do jornal O Globo