segunda-feira, 15 de julho de 2024

Site Politico levanta seis questões ainda sem resposta do caso Trump

 

A principal delas é qual será o real impacto no processo eleitoral estadunidense

Donald Trump (Foto: Reprodução)

O ex-presidente Donald Trump está prosseguindo com a convenção republicana em Milwaukee esta semana, após uma suposta tentativa de assassinato no sábado, que trouxe grandes implicações para a política e a segurança nacional. Neste contexto, o site Politico levantou seis questões que serão abordadas pelas autoridades policiais, pela campanha de Trump e pelos membros do Congresso:

1. Por que o atirador mirou em Trump?

Um atirador de elite matou o suspeito, Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, pouco depois de ele disparar. Crooks morava em Bethel Park, Pensilvânia, um subúrbio de classe média alta a cerca de uma hora de carro do local onde o comício de Trump foi realizado. Ele trabalhava como auxiliar de dieta no Bethel Park Skilled Nursing and Rehabilitation Center, conforme relatado pelo The New York Times, e não tinha histórico criminal. O FBI ainda está investigando o perfil de Crooks e o que o motivou a realizar o ataque. Para isso, eles entrevistarão amigos e familiares e examinarão seu histórico online, bem como qualquer escrita deixada por ele. Um oficial de polícia disse que os investigadores estavam analisando as postagens de Crooks no Discord, um aplicativo popular para compartilhar mensagens e interagir com outras pessoas. Crooks estava registrado como republicano, mas uma vez doou $15 para o Progressive Turnout Project, uma organização alinhada aos democratas, de acordo com registros públicos. O presidente Joe Biden pediu aos americanos no domingo que não especulassem sobre os motivos do ataque. "Deixem o FBI fazer seu trabalho", disse ele, ao mesmo tempo em que pediu uma "revisão independente".

2. Como isso aconteceu enquanto Trump estava sob proteção do Serviço Secreto?

Trump tem proteção do Serviço Secreto 24 horas por dia porque ele é um ex-presidente. Embora seus comícios geralmente atraiam dezenas de milhares de participantes, cada pessoa é submetida a rigorosas verificações de segurança e obrigada a abrir bolsas e passar por detectores de metal para entrar. O atirador disparou contra Trump a cerca de 150 metros de distância, no topo de um telhado que estava perto do comício ao ar livre, mas fora do local do evento. Não está claro por que o Serviço Secreto não garantiu essa área e por que demorou tanto para os oficiais responderem. Uma bala roçou a orelha de Trump, quase atingindo o que muitos disseram que teria sido um golpe fatal na cabeça. Trump caiu no chão após o ocorrido e os seguranças se jogaram sobre ele para protegê-lo. Ao se levantarem, Trump ergueu o punho no ar e incentivou seus seguidores a "lutarem" antes de ele e seus seguranças saírem do palco.

3. O que mais o atirador planejava?

Os oficiais recuperaram um rifle estilo AR perto do corpo de Crooks, mas ainda não disseram como ele adquiriu sua arma. A Associated Press citou duas fontes anônimas dizendo que a arma pertencia ao pai dele. As autoridades relataram encontrar explosivos, incluindo um IED (dispositivo explosivo improvisado), dentro de um carro dirigido por Crooks, localizado perto do comício de Trump. Além disso, materiais para fabricação de bombas foram encontrados na casa de Crooks, segundo a Associated Press.

4. Os republicanos confiarão no FBI para conduzir a investigação?

Republicanos e figuras da mídia conservadora já estão levantando questões sobre se devem confiar no FBI para investigar a tentativa de assassinato. Eles apontam que agentes do FBI realizaram a busca no clube privado de Trump em Mar-a-Lago, na Flórida, depois que ele supostamente se recusou a entregar documentos classificados. O ex-rival republicano nas primárias, Ron DeSantis, apontou a investigação do FBI sobre o tiroteio no treino de beisebol do Congresso em 2017 como um sinal de que a "burocracia" de Washington pode não estar à altura da tarefa.

5. Como a tentativa de assassinato afetará a Convenção Nacional Republicana?

Os oficiais disseram no domingo que não fariam mudanças operacionais na segurança da Convenção Nacional Republicana, dado que já haviam realizado um planejamento extensivo durante o último ano e meio. Não há "ameaças articuladas conhecidas" contra a convenção ou qualquer pessoa visitando o evento, disse o Agente Especial encarregado do FBI, Michael Hensle.

6. Como o tiroteio mudará a campanha antes da eleição?

A campanha de Biden retirou anúncios digitais do ar logo após o tiroteio e interrompeu os planos de viagem de campanha e oficiais do presidente. A vice-presidente Kamala Harris adiou uma próxima parada de campanha em West Palm Beach, Flórida, onde estava programada para discutir direitos ao aborto perto da base de Trump. O evento havia sido anunciado apenas algumas horas antes do início do comício de Trump no sábado. Além disso, Biden reprogramou uma viagem ao Texas para comemorar o 60º aniversário da Lei dos Direitos Civis durante uma visita à Biblioteca Presidencial LBJ. Ele, em vez disso, fará uma entrevista planejada na NBC desde a Casa Branca e continuará com um evento de campanha em Las Vegas na terça-feira. Um funcionário da campanha de Biden disse ao Politico que, após sua entrevista na segunda-feira, Biden e o Comitê Nacional Democrata "continuarão destacando o contraste entre nossa visão positiva para o futuro e a agenda retrógrada de Trump e dos republicanos ao longo da semana."

Fonte: Brasil 247

Reforma tributária pode reduzir imposto sobre armas em 70% e gera preocupação de especialistas em segurança

 

A regulamentação da Reforma Tributária não previu nenhum tratamento especial para as armas

(Foto: Aquiles Lins)

Brasil  de Fato - A regulamentação da reforma tributária aprovada na Câmara dos Deputados na quarta-feira (10) reduz em cerca de 70% os impostos cobrados sobre armas de fogo. A desoneração tende a diminuir o preço dos revólveres, por exemplo, o que facilita o acesso a eles e gera preocupações de especialistas em segurança.

Atualmente, o cidadão que compra uma arma paga por ela um preço que inclui 89,25% de impostos. O cálculo – feito pelo Instituto Sou da Paz – considera os 25% de ICMS cobrados por estados, os 9,25% referentes ao PIS e Cofins e mais 55% de IPI.

Pela reforma, todos esses tributos seriam substituídos por dois novos, de alíquota padronizada: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), gerido por estados; e a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS), que vai para a União. Como regra geral, os dois novos impostos juntos terão uma alíquota somada de 26,5%, segundo estimativas do governo.

A regulamentação da Reforma Tributária não previu nenhum tratamento especial para as armas. Isso significa que elas também teriam uma taxação padrão de 26,5%. Dos atuais 89,25% para 26,5% previstos, a queda da tributação é de 70%.

Protestos
A possibilidade de a reforma reduzir o preço das armas já havia sido levantada por organizações sociais. O próprio Sou da Paz, junto com a Oxfam Brasil, elaborou uma nota técnica em outubro do ano passado em que alertava o governo sobre o assunto.

Naquela época, ainda estava em debate no Congresso a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que definia as diretrizes principais da reforma. A PEC foi promulgada em dezembro sem tratar da taxação das armas.

Em abril, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enviou ao Congresso Nacional uma proposta para regulamentar a PEC recém-promulgada. Também não incluiu no texto qualquer iniciativa para evitar a desoneração das armas, apesar de Lula ter elevado o imposto sobre elas em 2023.

A Câmara manteve o proposto pelo governo. A deputada Erika Hilton (Psol-SP) até apresentou uma proposta que colocaria os armamentos numa lista de produtos que serão sobretaxados por fazerem mal à saúde ou ao meio ambiente. A emenda foi rejeitada por 316 votos a 155.

“Teremos um incentivo perverso à compra de armas. Um subsídio da sociedade a quem compra armas", criticou o economista David Deccache, em entrevista ao Central do Brasil, programa produzido pelo Brasil de Fato.

Imposto Seletiva

A sobretaxação de determinados produtos está prevista na reforma tributária por meio da criação do chamado Imposto Seletivo (IS). A Câmara dos Deputados aprovou a cobrança desse tributo extraordinário sobre bebidas alcoólicas, cigarros, refrigerantes, carros, petróleo e minérios. O argumento é de que, com mais impostos, o consumo desses itens seria desestimulado, reduzindo os danos que eles causam à população.

O Sou da Paz sugere que as armas também sejam taxadas com o IS. “Defendemos a inclusão de armas e munições no imposto seletivo justamente porque seu papel é desestimular o consumo de bens que são danosos à saúde e ao meio ambiente”, declarou o instituto ao Brasil de Fato. “A redução do imposto facilitará a compra desses bens, representando um verdadeiro incentivo ao consumo de armas e munições no país”.

Senado

Após a votação na Câmara dos Deputados, a organização Sou da Paz informou que vai assinar um pedido coletivo para que o Senado inclua as armas no rol de produtos taxados pelo IS. O Senado ainda precisa debater a aprovar a regulamentação da reforma para que ela possa, enfim, ser sancionada pelo presidente Lula e tornar-se lei.

“⁠Apresentaremos aos senadores o pedido de inclusão de armas e munições no Imposto Seletivo (IS). Seguiremos insistindo para corrigir este absurdo que é a redução da taxação desses produtos”, avisou o Sou da Paz.

Na quinta-feira (11), líderes partidários defenderam a retirada da urgência do projeto para que ele possa ser debatido de forma mais ampla.

A reforma tributária só terá efeito total sobre a cobrança de impostos no país a partir de 2032. Até lá, está previsto um período de transição.

Edição: Rodrigo Chagas

Fonte: Brasil 247

Depois de suposto atentado, Trump diz que prega a “união do país”

 

"Esta é uma chance de unir todo o país, até mesmo o mundo inteiro”, afirmou Trump neste domingo (14)

Trump sofre atentado durante comício em Butler (Foto: Brendan McDermid / Reuters)

"Esta é uma chance de unir todo o país, até mesmo o mundo inteiro. O discurso será muito diferente, muito diferente do que teria sido dois dias atrás", disse Trump ao Washington Examiner, referindo-se ao pronunciamento que fará na convenção republicana, segundo a Reuters.

"Quero tentar unir nosso país", disse Trump ao New York Post durante a mesma entrevista, realizada durante o voo para Milwaukee. "Mas não sei se isso é possível. As pessoas estão muito divididas."

Biden e Trump conversaram no sábado à noite após o tiroteio. A primeira-dama Jill Biden também conversou com a ex-primeira-dama Melania Trump na tarde de domingo, disse um funcionário da Casa Branca.

Trump e Biden estão empatados em uma disputa eleitoral acirrada, de acordo com a maioria das pesquisas de opinião, incluindo a Reuters/Ipsos. O tiroteio no sábado abalou as discussões em torno da campanha presidencial, que estavam focadas em se Biden, 81 anos, deveria desistir após um desempenho hesitante no debate de 27 de junho.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

VÍDEO: Bolsonaristas aproveitam ataque a Trump e fazem ato miado contra Lula e STF na Paulista

 

Ato esvaziado de bolsonaristas na capital paulista, neste domingo (14), ocupa menos de um quarteirão em frente ao Masp, na Avenida Paulista. Foto: Eduardo Knapp – 14.jul.2024/Folhapress

Neste domingo (14), uma pequena quantidade de manifestantes bolsonaristas se reuniram na avenida Paulista para protestarem contra o presidente Lula e a favor dos presos de 8 de janeiro. No entanto, o grupo também aproveitou o atentado sofrido por Donald Trump no dia anterior para homenagear o ex-presidente norte-americano.

Vestidos de verde e amarelo, os manifestantes ocuparam apenas um quarteirão em frente ao Masp, enquanto bonecos de Olinda de Trump e Bolsonaro enfeitavam o ato, juntamente com um Lula inflável vestido de presidiário.

Os gritos de “Trump vive” foram entoados pelos poucos manifestantes que foram ao encontro e se misturaram a cantos contra o ministro do STF Alexandre de Moraes e o presidente do Senado Rodrigo Pacheco.

Os manifestantes também ecoaram a narrativa bolsonarista de que a mídia estaria minimizando o episódio do atentado. O protesto, organizado pelo Movimento Liberdade, também contou com um discurso de um sósia de Javier Milei, que comparou o atentado a Trump à facada contra Bolsonaro em 2018.

Fonte: DCM 


Lula recebe presidente da Itália nesta segunda-feira

 

Brasil e Itália deverão formalizar um acordo de reconhecimento mútuo de carteiras de habilitação entre os dois países

(Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República/Divulgação)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) receberá na manhã desta segunda-feira (15), no Palácio do Planalto, o presidente da Itália, Sergio Mattarella. Lula e Mattarella participarão de uma reunião no Planalto, seguida pela assinatura de acordos, uma declaração à imprensa e um almoço no Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores (MRE). As informações são do G1.

Brasil e Itália deverão formalizar um acordo de reconhecimento mútuo de carteiras de habilitação entre os dois países. Também está programada a assinatura de memorandos de entendimento entre a Embrapa e a Universidade de Turim. 

De acordo com o governo brasileiro, os dois líderes discutirão a relação bilateral e temas gerais, como a reforma das instituições de governança global, as presidências italiana no G7 e brasileira no G20, e a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza que Lula pretende lançar.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Clã Bolsonaro dá como certa a eleição de Trump após suposto atentado contra o candidato

 

Em 2018, Bolsonaro passou por um caso semelhante durante evento em Juiz de Fora e acabou eleito. Trump é parte do plano do clã para reverter a inelegibilidade do ex-mandatário

Donald Trump e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters | PR)

O entorno de Jair Bolsonaro (PL) está convencido de que o ex-presidente Donald Trump vencerá a disputa presidencial nos Estados Unidos após o suposto atentado do qual teria sido vítima, relata Bela Megale, do jornal O Globo. Vale lembrar que em 2018, Jair Bolsonaro (PL) passou por um caso semelhante durante evento eleitoral em Juiz de Fora (MG) e acabou eleito presidente do Brasil. Ainda segundo a reportagem, a avaliação é de que a vitória de Trump poderá ser decisiva para os planos políticos de Bolsonaro.

A equipe de Bolsonaro vê na vitória do aliado norte-americano uma chance de reverter a inelegibilidade que impede o ex-mandatário de concorrer ao Palácio do Planalto em 2026. No entanto, até o momento, não há sinais concretos de mudança nesse cenário.

Fontes próximas ao clã Bolsonaro revelam que Trump teria se comprometido a pressionar o governo e o Judiciário brasileiro, caso fosse eleito presidente. Esse compromisso teria sido firmado em uma conversa entre o deputado federal Eduardo Bolsonaro e Trump, ocorrida há cerca de quatro meses. Eduardo é a principal ligação de Bolsonaro com lideranças estrangeiras de extrema direita.

A estratégia de Bolsonaro é clara: utilizar o apoio de Trump para exercer pressão pública sobre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O discurso de Trump, alinhado aos bolsonaristas, apresentaria Bolsonaro como um perseguido político, desconsiderando as infrações e crimes apontados contra ele pela Justiça Eleitoral e pela Polícia Federal.

Entretanto, membros do Itamaraty consideram essa abordagem um risco significativo. Eles acreditam que qualquer tentativa de interferência externa por parte de Trump pode resultar em uma resposta ainda mais rigorosa do Judiciário brasileiro em relação a Bolsonaro, tanto na esfera civil quanto na criminal.

Bolsonaro mantém a esperança de que uma campanha de Trump em seu favor possa levar o Judiciário a reverter sua inelegibilidade. Esse cenário seria facilitado pela presença de Kássio Nunes Marques na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e André Mendonça como vice na corte, durante as eleições de 2026. Ambos foram indicados por Bolsonaro ao STF.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Biden pede para os americanos esfriarem os ânimos

 

"Não podemos permitir que essa violência se normalize. É hora de esfriar isso. Todos temos a responsabilidade de fazer isso", disse o presidente estadunidense

Joe Biden no salão oval (Foto: Reuters)

WASHINGTON, 14 de julho (Reuters) – O Presidente dos EUA, Joe Biden, usou o cenário formal do Salão Oval da Casa Branca no domingo para pedir aos americanos que reduzam a temperatura política e lembrem-se de que são vizinhos, após um atentado contra o rival republicano Donald Trump. O atentado, ocorrido em um comício na Pensilvânia no sábado, deixou Trump ferido, mas sem gravidade.

"O atentado a Trump exige de todos nós uma pausa para reflexão," disse Biden. "Felizmente, Trump não se feriu gravemente. Não podemos permitir que essa violência se normalize. A retórica política neste país se tornou muito acalorada. É hora de esfriar isso. Todos temos a responsabilidade de fazer isso."

Biden enfatizou que, nos EUA, as diferenças são resolvidas nas urnas e não com balas. Seu discurso, de aproximadamente sete minutos, foi transmitido ao vivo pelas principais redes de notícias e pelo canal conservador Fox News. Foi a terceira vez que Biden utilizou o Salão Oval para comentar sobre questões de grande importância para os americanos desde que assumiu o poder em 2021. Desta vez, a menos de quatro meses das eleições de 5 de novembro, o futuro político de Biden está em dúvida.

A aparição de Biden permitiu-lhe demonstrar o poder do incumbente, uma imagem simbólica importante enquanto ele luta contra alguns membros de seu próprio Partido Democrata, que querem que o líder de 81 anos desista da reeleição por preocupações sobre sua capacidade mental para um novo mandato de quatro anos.

Biden relembrou vários episódios de violência política nos EUA nos últimos anos, incluindo o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021 por apoiadores de Trump e o ataque a Paul Pelosi, marido da ex-presidente da Câmara Nancy Pelosi, em 2022.

"A violência nunca foi a resposta", disse Biden. Quatro presidentes dos EUA foram assassinados e vários escaparam de tentativas de assassinato. Diversos candidatos presidenciais foram baleados, alguns fatalmente.

Funcionários da Casa Branca esperam que a tentativa de assassinato de Trump possa aliviar a pressão sobre Biden para desistir da reeleição, ao incentivar os democratas a se unirem em torno dele.

Biden cometeu alguns deslizes verbais durante seu discurso, uma ocorrência regular para o presidente, mas um ponto em evidência após seu desempenho vacilante no debate de 27 de junho. Após o discurso, o canal Fox News e outros meios de comunicação conservadores destacaram suas falhas.

O discurso no Salão Oval foi raro. Em outubro passado, ele fez um discurso em horário nobre para comentar sobre os conflitos em Gaza e na Ucrânia, e em junho de 2023 falou quando um acordo foi alcançado com os republicanos para evitar uma crise no teto da dívida dos EUA.

Sua campanha interrompeu os ataques verbais contra Trump para focar no futuro. Dentro de algumas horas após o atentado de sábado, a campanha de Biden estava retirando anúncios de televisão e suspendendo outras comunicações políticas.

"Esta noite, estou pedindo a todos os americanos que se comprometam novamente", disse Biden. "O ódio não pode ter porto seguro."

Mas ele disse que é justo contrastar sua visão com a do ex-presidente, e que planeja fazê-lo em breve. Biden cancelou uma viagem ao Texas na segunda-feira para um discurso sobre direitos civis, mas irá a Las Vegas na terça-feira para um discurso.

Fonte: Brasil 247 com informações da Reuters

Governo avalia novo “Desenrola” para dívidas de até R$ 20 mil com a União

 

Esse novo programa, que ainda está em fase inicial de estudos, vem sendo chamado informalmente de "Desenrola" do setor público


O governo federal deu início a debates sobre um novo programa voltado para a renegociação de dívidas de pequeno valor com a União. A proposta visa reestruturar débitos de indivíduos e empresas com valores até R$ 20 mil.

Esse novo programa, que ainda está em fase inicial de estudos, vem sendo chamado informalmente de "Desenrola" do setor público. A medida é vista como uma estratégia com grande potencial para arrecadar bilhões de reais, contribuindo para alcançar as metas de déficit zero em 2024 e 2025.

De acordo com informações obtidas pela CNNhá 37 milhões de protestos registrados pelo governo federal contra pessoas físicas e jurídicas. As dívidas totalizam R$ 569 bilhões, mas cada protesto tem um valor individual relativamente baixo, com uma média de R$ 15,3 mil por caso.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN

Tímido, vítima de bullying na escola, jovem que tentou matar Trump foi rejeitado no clube de tiro, revelam investigações

 Motivo ideológico para o ato ainda não identificado

Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, que tentou assassinar Donald Trump no último sábado (13), é descrito como um rapaz tímido, que era vítima de bullying e havia sido rejeitado no clube de tiro na escola por não ser bom atirador.


Crooks foi morto pelo Serviço Secreto quando estava num telhado a menos de 150 metros de onde Trump discursava. Ele atirou com um fuzil AR-15 e acertou o ex-presidente na orelha até ser identificado por um sniper e morto. Investigadores ainda buscam a motivação para a tentativa de assassinato de Trump, candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos.


O caso está sendo investigado como um possível ato de terrorismo doméstico, mas a ausência de um motivo ideológico claro por Crooks –morto a tiros pelo Serviço Secreto– alimentou teorias conspiratórias. O FBI disse acreditar que Crooks, que tinha materiais para fabricação de bombas no carro que dirigiu até o comício, agiu sozinho.


O atirador se formou na Bethel Park High School em 2022. Em um vídeo da cerimônia de formatura da escola, Crooks pode ser visto cruzando o palco para receber seu diploma, parecendo magro e usando óculos. O distrito escolar disse que cooperará com os investigadores.


Em seu último ano, Crooks foi um dos vários estudantes premiados por matemática e ciências, de acordo com uma reportagem do Tribune-Review na época.

 

Não era um bom atirador


Crooks tentou entrar na equipe de tiro da escola, mas foi rejeitado porque não era um bom atirador, disse Frederick Mach, capitão atual da equipe.


No sábado, Crooks usou um fuzil AR-15, que as autoridades acreditam ter sido comprado por seu pai. Kevin Rojek, agente especial do FBI em Pittsburgh, disse que os investigadores ainda não sabem se ele pegou a arma sem permissão de seu pai.


O telhado onde Crooks estava deitado ficava a menos de 150 metros de onde Trump estava falando, uma distância na qual um bom atirador poderia razoavelmente atingir um alvo do tamanho de um humano. Essa é uma distância na qual os recrutas do Exército dos EUA devem acertar um alvo em forma de silhueta humana para se qualificarem com o fuzil M-16.

 

Bullying


Jason Kohler, que disse ter frequentado a mesma escola secundária, disse que ele era vítima de bullying na escola e ficava sozinho na hora do lancheOutros estudantes zombavam dele pelas roupas que usava, incluindo roupas de caça, disse Kohler.


“Ele era vítima de bullying quase todos os dias”, disse Kohler aos repórteres. “Ele era apenas um excluído, e você sabe como as crianças são hoje em dia.”

 

Ao tentar assassinar Trump, Crooks parecia usar uma camiseta do Demolition Ranch, um canal popular do YouTube que posta vídeos de seu criador disparando pistolas e fuzis em alvos que incluem manequins humanos.


Matt Carriker, criador da Demolition Ranch baseado no Texas, não respondeu a uma mensagem de telefone ou e-mail no domingo, mas postou uma foto do corpo ensanguentado de Crooks usando a camiseta de sua marca nas redes sociais com o comentário “Como assim?”.


Inclinações políticas não estão claras


As inclinações políticas de Crooks não estão claras. Registros mostram que Crooks estava registrado como eleitor republicano na Pensilvânia, mas relatórios federais de financiamento de campanha também mostram que ele doou US$ 15 a um comitê político progressista em 20 de janeiro de 2021, o dia em que Biden assumiu o cargo.


Investigadores não encontraram comentários ameaçadores em suas contas de mídia social nem posições ideológicas que pudessem ajudar a explicar por que ele mirou em Trump antes que o Serviço Secreto retirasse o então candidato presidencial republicano do palco, com o rosto manchado de sangue.


Parentes de Crooks não responderam a várias mensagens da agência Associated Press. O pai dele, Matthew Crooks, disse à CNN no sábado à noite que estava tentando entender o que estava acontecendo, mas não falaria sobre seu filho até conversar com as autoridades. Um oficial do FBI disse aos repórteres que a família de Crooks está cooperando com os investigadores.


Atitude suspeita


No sábado, vários participantes do comício relataram aos policiais locais que Crooks estava agindo de maneira suspeita. Em seguida, foi informado aos policiais que o atirador estava subindo uma escada, disse o oficial. Os policiais o procuraram, mas não conseguiram encontrá-lo antes que ele chegasse ao telhado.


O xerife do condado de Butler, Michael Slupe, disse à AP que um policial local subiu até o telhado e encontrou Crooks, que o viu e virou em sua direção pouco antes de o policial descer em segurança. Slupe disse que o policial não conseguiu sacar a arma. O policial recuou pela escada, e Crooks rapidamente disparou em direção a Trump, momento em que atiradores do Serviço Secreto o alvejaram, segundo dois oficiais que falaram à AP sob condição de anonimato.

 

Oficiais do FBI disseram no domingo que estavam investigando o histórico e as atividades de mídia social de Crooks enquanto trabalhavam para ter acesso ao seu telefone. O aplicativo de mensagens Discord, uma plataforma popular entre pessoas que jogam jogos online, disse que Crooks tinha uma conta, mas a usava raramente. Não há evidências de que ele tenha usado sua conta para promover violência ou discutir suas opiniões políticas, disse um porta-voz do Discord.


Fonte: Agenda do Poder

Homem que tinha acabado de casar é atropelado e morto no Recreio por BMW de influenciador que fugiu do local (vídeo com imagens fortes)

 Atropelador teve a prisão decretada e é considerado foragido

O influenciador Vitor Vieira Belarmino, que tem mais de 280 mil seguidores nas redes sociaisé acusado de atropelar e matar um homem na Avenida Lúcio Costa, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, na noite de sábado (13).


De acordo com as investigações da Polícia Civil, ele dirigia uma BMW, carro de luxo que atingiu Fábio Toshiro Kikuta – a vítima tinha acabado de sair do hotel Cdesign após deixar as malas do próprio casamento. A policia pediu a prisão do Vitor, que foi concedida pela Justiça, e ele é considerado foragido.


Fábio e a mulher haviam se casado em um sítio em Guaratiba, também na Zona Oeste do Rio. O casal saiu da festa às 22h e seguiu para o hotel. De acordo com familiares que estavam no Instituto Médico-Legal (IML) para a liberação do corpo, os dois deixaram as malas no quarto do hotel e desceram.


Segundo as imagens da câmera de segurança, Fábio estava atravessando a via acompanhado da mulher para seguir com a comemoração, quando foi atingido pelo carro às 23h37. Veja no vídeo acima.


Uma testemunha afirmou que viu o momento do atropelamento e o corpo da vítima foi projetado para dentro do carro. Segundo ela, em seguida os ocupantes desembarcaram, retiraram o corpo do carro e colocaram na via pública, fugindo em seguida.


Pouco tempo depois, outras testemunhas informaram aos policiais que um veículo semelhante foi visto na região.


O caso é investigado pela 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes), que realizou uma perícia no local. Os ocupantes do carro prestaram depoimento. O carro de luxo foi apreendido em um condomínio da Barra da Tijuca, bairro vizinho, momentos depois do acidente.


O G1 procurou fazer contato mas não conseguiu falar com a defesa do influenciador.


Assista ao vídeo no link do portal G1 abaixo; IMAGENS FORTES


https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/video/influenciador-e-procurado-pela-policia-por-atropelar-e-matar-noivo-na-noite-do-casamento-12756517.ghtml


Fonte: Agenda do Poder com informações do portal G1

Armar cidadãos ameaça democracia, alerta Lewandowski ao comentar atentado contra Trump

 ‘Acesso indiscriminado é um risco não apenas para a segurança pública’

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, diz que o atentado contra o ex-presidente dos EUA Donald Trump mostra as consequências negativas de armar a população.


“O aumento indiscriminado de armas de fogo em poder dos cidadãos comuns não representa apenas um risco para a segurança pública, mas coloca em xeque a própria democracia, como demonstra o lamentável atentado cometido contra o ex-presidente Donald Trump, em plena campanha pela reeleição”, disse Lewandowski.


O autor do atentado, Thomas Matthew Crooks, usou um rifle AR-15 semiautomático comprado legalmente. Nos EUA, o acesso às armas é bem menos restrito do que no Brasil, e é um direito garantido pela Constituição.


Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro defendem que as leis brasileiras sejam flexibilizadas para que as mesmas condições favoráveis ao armamentismo vigorem no país.


Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de São Paulo