O deputado do PL, Gilvan da Federal. Imagem: Reprodução.
O deputado Gilvan da Federal (PL-ES), investigado pela Polícia Federal por ter chamado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de “ladrão” e “corrupto”, ignorou a proposta da PGR (Procuradoria-Geral da República) de fazer um acordo para encerrar o processo.
Como conta a UOL, a PF concluiu a investigação e, por se tratar de um crime contra a honra (que possuem menor potencial ofensivo) a PGR entendeu que era o caso de intimar o deputado e o Ministério da Justiça para se manifestarem sobre o interesse em fechar um acordo e encerrar o caso.
Nesse caso, as partes envolvidas poderiam acordar pagamento em dinheiro ou mesmo um pedido público de desculpas ou retratação, por exemplo, encerrando assim o processo criminal. O deputado foi intimado em junho deste ano, mas nunca respondeu.
Com isso, o ministro responsável por analisar o processo, Luiz Fux, encaminhou o caso de volta para a PGR. Ainda de acordo com o veículo, o órgão ainda não pediu que fosse intimado o presidente ou o ministro Flávio Dino, citado no discurso de Gilvan que deu origem ao processo. A PGR tem até agosto para manifestar novamente e até mesmo apresentar uma denúncia.
Monark, influencer de extrema-direita. Foto: reprodução
O influenciador Bruno Aiub, conhecido como Monark, escreveu em sua conta no X, antigo Twitter, que achou “sorte demais” o ex-presidente Donald Trump não morrer ao ser alvo de tiros no último sábado (13). Na ocasião, seu comício foi interrompido no estado da Pensilvânia por uma sequência de disparos enquanto ele discursava. Apenas um tiro, de raspão, acertou sua orelha.
“Achei ‘sorte’ demais a bala passar de raspão na orelha, mas vamos aguardar mais detalhes da história”, iniciou Monark em sua publicação. “Assassinos de presidentes não costumam errar”, afirmou o influencer que defende ideias de extrema-direita. Por fim, ele afirmou estar torcendo pela vitória de Trump, mas continuou que o caso “está cheirando esquisito”.
André Janones (Avante-MG), deputado federal. Foto: reprodução
O deputado federal André Janones (Avante-MG) está questionando o atentado ao ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump. Desde sábado (13), o “inimigo do bolsonarismo” no Congresso está comparando o caso nos EUA com a facada em Jair Bolsonaro (PL), em 2018.
“Pelo menos dessa vez lembraram de providenciar o ‘sangue'”, escreveu no X, antigo Twitter, após citar a tentativa de assassinato no Brasil como “fakeada”.
Ao ser rebatido com a informação de que um inocente morreu durante o atentado a Trump, Janones argumentou citando a gestão de extrema-direita durante a pandemia de Covid-19: “Bolsonaro matou mais de 700 mil na pandemia e não perde uma noite de sono por isso”.
Ainda em sua tese, o parlamentar afirmou que “essa raça maldita é capaz de qualquer coisa para ressuscitar o nazismo”.
Foto flagra momento em Donald Trump é atingido. Imagem: Doug Mills/NY Times.
Uma imagem captada pelo fotógrafo Doug Mills, do New York Times, conseguiu registrar a bala passando ao lado de Donald Trump, com ele virado do lado contrário em que foi atingido durante o seu comício, na Pensilvânia. O jornalista Guga Noblat publicou a sequência de imagens do momento em que o republicano foi atingido no X (antigo Twitter).
“A bala passando pelo Trump em foto do Doug Mills/NY Times”, publicou.
Além de Donald Trump, mais uma pessoa ficou ferida e duas outras foram mortas durante o comício na Pensilvânia. Entre uma das pessoas que morreram, está o próprio autor dos tiros, já identificado pelo FBIcomo Thomas Matthew Crooks, de 20 anos.
Em sua rede social, a Truth Social, Trump se manifestou dizendo que sentiu “a bala rasgando a pele”. O seu filho, Donald Trump Jr, também se pronunciou dizendo que o pai está bem e de “ótimo humor” mesmo após ser atingido na orelha.
Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: reprodução
Após protagonizarem as eleições mais polarizadas da história recente do Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) destacam-se como as figuras de maior atenção na política nacional, de acordo com a pesquisa “A Cara da Democracia”, produzida pelo Instituto da Democracia (IDDC-INCT).
Na escala de zero a dez — em que zero significa “não gosto de jeito nenhum” e dez “gosto muito” —, Lula atrai a estima de 35% dos entrevistados. Bolsonaro, embora se aproxime com 28%, enfrenta uma rejeição maior, com 49% dos entrevistados afirmando não gostar do ex-presidente. Lula, por sua vez, é rejeitado por 40% dos entrevistados.
O cientista político João Féres, do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da Uerj, comentou que a ascensão de Bolsonaro, apesar de sua rejeição significativa, pode ter influenciado positivamente a imagem de Lula. “A série histórica mostra que o pico do antipetismo ocorreu em 2018, e que desde então houve um refluxo disto”, avaliou Féres em entrevista ao Uol.
Além de Lula e Bolsonaro, a pesquisa avaliou a popularidade de outras figuras políticas como os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Romeu Zema (Novo), o presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), o ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL).
Arthur Lira, que dirige as pautas do Congresso Nacional, é desconhecido por 30% dos brasileiros e rejeitado por 40%, a mesma taxa de Lula, mas possui uma base de apoio muito menor, com apenas 5% dos eleitores afirmando gostar muito dele.
Tarcísio e Zema, cotados como possíveis sucessores de Bolsonaro, também são desconhecidos por cerca de um terço dos entrevistados. A rejeição a Tarcísio é de 33% e a Zema é de 34%, ambos superiores aos que afirmam gostar deles — 16% e 9%, respectivamente.
A pesquisa ainda sugere que as rejeições a Lula e Bolsonaro podem estar sendo transferidas para seus associados mais próximos. Fernando Haddad, ministro da Fazenda e ex-candidato a presidente, é rejeitado por 45% dos entrevistados, enquanto Michelle Bolsonaro, cotada como sucessora do marido, é rejeitada por 49%. Apesar disso, Michelle tem uma base de simpatia maior, com 21% dos eleitores gostando dela, mais que Tarcísio e Zema.
Haddad, responsável pela agenda econômica do governo, não apresentou variação significativa em sua imagem positiva desde o ano passado, com 15% dos entrevistados afirmando gostar muito dele, um ponto percentual a mais que em 2023. Sua rejeição caiu três pontos percentuais no mesmo período.
A pesquisa “A Cara da Democracia” foi realizada com 2.536 entrevistas presenciais em 188 cidades de todas as regiões do país, entre 26 de junho e 03 de julho. Financiada pelo CNPq, Capes e Fapemig, o levantamento foi conduzido por pesquisadores das universidades UFMG, Unicamp, UnB e Uerj. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com um índice de confiança de 95%.
Diminui distância entre porcentagem que se identifica com o PL e com o PL, diz pesquisa. Imagem: Reprodução.
Número de brasileiros que sentem simpatia por partidos ainda é minoria; 75% dos entrevistados não têm preferência por nenhuma legenda
A pesquisa “A Cara da Democracia” deste ano, realizada pelo Instituto da Democracia (IDDC-INCT), revela que PT e PL polarizam os brasileiros com simpatia partidária, embora esse grupo seja minoria. Segundo os dados, 75% dos entrevistados não têm preferência por nenhum partido. O estudo é financiado por CNPq, Capes e Fapemig, e conduzido por pesquisadores da UFMG, Unicamp, UnB e Uerj.
Entre os 23% que simpatizam com alguma legenda, 52% preferem o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto 23% apoiam a sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro. A diferença entre os partidos diminuiu em relação a 2023, quando 65% preferiam o PT e 15% o PL.
Para ser ter uma noção, a soma da preferência por todas as demais siglas chega a apenas 14%. O MDB, partido que elegeu o maior número de prefeitos no país em 2020, está na terceira posição, tendo a simpatia de apenas 4% desse grupo, como noticia o Globo.
Ainda de acordo com a pesquisa, os brasileiros sentem mais a antipatia por partidos do que simpatia. 40% dos entrevistados não gostam de nenhuma sigla, enquanto apenas 23% têm preferência por alguma. Os números são semelhantes aos de 2023.
Entre os que não gostam de partidos, 55% mencionam o PT, mantendo-se estável em relação ao ano passado. Já o PL é rejeitado por 23%, um aumento em comparação aos 19% de um ano atrás.
A pesquisa “A Cara da Democracia” entrevistou 2.536 eleitores presencialmente em 188 cidades de todas as regiões do país, entre 26 de junho e 3 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com um índice de confiança de 95%.
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) classificaram como “graves” as revelações feitas pela Polícia Federal sobre a vigilância clandestina realizada por integrantes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Jair Bolsonaro (PL), de acordo com fontes apuradas pelo jornal O Globo. Segundo a PF, membros da estrutura formaram uma “Abin paralela” para monitorar ilegalmente ministros do STF e disseminar desinformação sobre o processo eleitoral.
Entre os alvos estavam os ministros Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Luiz Fux e Luís Roberto Barroso, atual presidente da Corte. As investigações revelaram que a espionagem ilegal falhou ao não alcançar os objetivos da extrema-direita, ou seja, não encontrou nada incriminador contra os ministros, mas os métodos utilizados levantaram preocupações significativas.
De acordo com a PF, as ações clandestinas incluíam discussões sobre violência contra Alexandre de Moraes, com mensagens mencionando um “tiro na cabeça” do magistrado. Em agosto de 2021, membros da Abin paralela discutiram um inquérito da PF sobre um ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com um dos investigados dizendo: “Tá ficando foda isso. Esse careca tá merecendo algo a mais”. Outro investigado respondeu: “7.62”, referindo-se ao calibre de munição, e completou: “head shot” (“tiro na cabeça”).
A PF também revelou que as ações contra Barroso visavam desacreditar o processo eleitoral, criando “informações inverídicas” sobre o magistrado. Em mensagens, Marcelo Araújo Bormevet instruía Giancarlo Gomes Rodrigues a “mandar bala” e “sentar o pau” em um assessor de Barroso.
Ministros do STF. Foto: reprodução
As investigações da PF sobre a Abin paralela foram compartilhadas com os inquéritos das fake news, dos atos antidemocráticos e das milícias digitais, todos sob relatoria de Alexandre de Moraes. “Verifica-se a existência de conexão probatória entre a presente investigação e os procedimentos investigatórios que tramitam nesta Corte”, escreveu Moraes na decisão que autorizou a quarta fase da Operação Última Milha, deflagrada na quinta-feira.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou que a estrutura paralela montada na Abin durante a gestão de Alexandre Ramagem representava “apenas uma célula de uma organização criminosa mais ampla”.
Essa organização utilizava o aparato do Estado para atacar opositores e instituições democráticas, em um modus operandi similar ao investigado nos inquéritos 4874 (milícias digitais), 4828 (atos antidemocráticos) e 4781 (fake news).
Além disso, fazem parte do inquérito das milícias digitais investigações sobre o suposto desvio de joias do acervo presidencial, a inserção de dados falsos nos sistemas de vacinação e a suposta trama golpista para impedir a posse do presidente eleito em 2022.
A defesa de Bolsonaro negou todas as irregularidades, argumentando que Moraes não tem prerrogativa para relatar todos esses processos e alegando que os inquéritos são “direcionados” contra o ex-presidente. Bolsonaro também passou a criticar nas redes sociais o chefe do Departamento de Inteligência (DIP) da PF, delegado Rodrigo Morais, responsável pelos casos.
A versão entra em contradição com recentes investigações da PF
(Foto: alter Campanato/Agência Brasil)
O ex-ministro do GSI durante o governo Jair Bolsonaro, general Augusto Heleno, detalhou em documento encaminhado à PGR como foi a reunião em 2020 na qual teria sido discutida o emparelhamento do estado para ajudar para a defesa do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no caso das rachadinhas.
De acordo comUOL, no ofício de 17 de dezembro de 2020, o então ministro do GSI, pasta à qual a Abin era submetida, critica a imprensa e diz que, na reunião, apenas ouviu os relatos das advogadas de Flávio Bolsonaro e afirmou que os assuntos não eram de competência do GSI nem da Abin.
Ele ainda diz que “só voltei a conversar com o delegado Alexandre Ramagem sobre o tema, quando o jornalista Guilherme Amado publicou, na revista Época, matéria sobre dois supostos relatórios, produzidos pela Abin, para orientar a defesa”.
A versão, no entanto, entra em contradição com recentes investigações da PF (Polícia Federal), que teve acesso a áudio da reunião, que foi gravada por Alexandre Ramagem sem a autorização de Jair Bolsonaro. Naquela ocasião, Ramagem, então chefe da Abin sugeriu a instauração de um procedimento administrativo contra auditores da Receita Federal para anular a investigação das rachadinhas, bem como retirar alguns servidores de seus respectivos cargos, ajudando a defesa do filho mais velho de Bolsonaro.
O Gabinete do ódio bolsonarista já produz fake news contra o senador Randolfe Rodrigues após suposto atentado nos EUA que teria ferido Donald Trump.
A fake news diz que o senador saiu em defesa de Thomas Matthew Crooks, 20 anos, que supostamente teria feito o disparo. No entanto, a postagem em nada cita o homem em questão.
“A Política é e sempre será o espaço para o diálogo e a Democracia. A violência em qualquer lugar contra quem quer que seja deve ser sempre combatida. Os acontecimentos de hoje nos EUA contra o Ex-Presidente Donald Trump devem ser repudiados por todos os democratas do mundo”, disse ele na postagem verdadeira.
A China está acompanhando a situação, diz o comunicado
Xi Jinping (Foto: TASS)
MOSCOU, 14 de julho (Sputnik) -O líder chinês Xi Jinping expressou simpatia ao ex-presidente dos EUA e candidato presidencial Donald Trump pela tentativa de assassinato contra ele, disse o Ministério das Relações Exteriores da China no domingo.
"O presidente Xi Jinping expressou simpatia ao ex-presidente Trump", disse o ministério em um comunicado.
A China está acompanhando a situação, diz o comunicado
Na noite de sábado, tiros foram disparados durante um evento de campanha de Trump na Pensilvânia. O ex-presidente sofreu um ferimento de bala na orelha e foi hospitalizado. O atirador matou um membro da audiência e feriu gravemente outros dois na multidão antes de ser neutralizado pelo Serviço Secreto dos EUA. O FBI está investigando o incidente como uma tentativa de assassinato.
"Era óbvio para todos os observadores externos que sua vida estava em perigo", disse Peskov
Porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov (Foto: Sputnik/Sergey Guneev/Kremlin via REUTERS)
MOSCOU, 14 de julho (Sputnik) - Moscou não acredita que a tentativa de assassinato do ex-presidente dos EUA e candidato presidencial Donald Trump tenha sido organizada pelas autoridades atuais dos EUA, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, no domingo.
"Não acreditamos que a tentativa de eliminação e assassinato de Trump tenha sido organizada pelas autoridades atuais", disse Peskov aos jornalistas.
No entanto, a atmosfera criada pela atual administração dos EUA em torno de Trump "provocou o que os Estados Unidos estão enfrentando hoje", acrescentou.
"Após inúmeras tentativas de remover o candidato Trump da arena política - primeiro usando ferramentas legais, tribunais, promotores, tentativas de descreditar e comprometer politicamente o candidato - era óbvio para todos os observadores externos que sua vida estava em perigo", disse Peskov.
Ele acrescentou que a eleição presidencial dos EUA era uma questão interna e não cabia a Moscou julgar se a tentativa de assassinato afetaria a legitimidade da eleição.
"Nesse momento, é mais importante do que nunca que permaneçamos unidos e mostremos nosso verdadeiro caráter como americanos", afirmou
A foto de Trump após o suposto atentado (Foto: Reprodução)
MOSCOU, 14 de julho (Sputnik) - O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, disse após uma tentativa de assassinato que agora, mais do que nunca, as pessoas precisam estar unidas e não deixar que "o mal vença".
"Nesse momento, é mais importante do que nunca que permaneçamos unidos e mostremos nosso verdadeiro caráter como americanos, permanecendo fortes e determinados, e não permitindo que o mal vença", disse Trump em sua rede social.
O ex-presidente também agradeceu a todos pelo apoio, acrescentando que ama os Estados Unidos e estava ansioso para falar com as pessoas em um evento futuro em Wisconsin.
No sábado, um atirador abriu fogo contra Trump durante um evento de campanha na Pensilvânia, ferindo sua orelha direita, matando um membro da audiência e ferindo gravemente outros dois. O Serviço Secreto dos EUA eliminou o atirador.
O autor dos disparos e um espectador do comício foram mortos após o suposto tiroteio durante o evento
Após Thomas Matthew Crooks, um homem da Pensilvânia de 20 anos, ser identificado como o "sujeito envolvido" na suposta tentativa de assassinato contra ex-presidente Donald Trump em um comício na Pensilvância, internautas apontam dúvidas no suposto atentado e relembram o evento de Juiz de Fora com Jair Bolsonaro, também às vésperas das eleições, em 2018.
Em uma entrevista coletiva, Kevin Rojek, agente especial do FBI responsável pelo escritório de Pittsburgh, disse que é “surpreendente” que o atirador tenha conseguido disparar vários tiros durante o comício do ex-presidente Donald Trump em Butler, na Pensilvânia.