sexta-feira, 12 de julho de 2024
PF investiga núcleo que atuava como ponte entre Bolsonaro e influenciadores digitais alimentados pela 'Abin paralela'
Israel e Hamas concordam com quadro de cessar-fogo em Gaza, diz Biden
Presidente dos EUA ressaltou que "ainda há trabalho a ser feito e essas são questões complexas"
Cerca de 10.000 empresas faliram na Argentina desde a chegada de Milei ao poder
Colapso da atividade econômica foi atribuído aos efeitos da desvalorização executada pelo governo em dezembro
Justiça da Bolívia acusa 34 pessoas por envolvimento em tentativa de golpe de Estado
"Ao mesmo tempo, estamos realizando buscas e colhendo depoimentos de testemunhas, porque temos alguns mandados de prisão, mas não vamos dizer quantos", disse a promotoria
'Trump é um risco à democracia. Está provado', diz Haddad
"A pessoa fomentou uma reação ao resultado eleitoral, que ele nunca reconheceu. Nunca reconheceu. E no debate agora ele também disse não que aceitaria o resultado", disse Haddad
Sputnik - Fernando Haddad comentou as eleições dos Estados Unidos e falou sobre o ex-presidente Donald Trump, descrevendo-o como um “risco à democracia”. O ministro disse que Trump nunca reconheceu o resultado eleitoral e fomentou uma reação contra ele. No entanto, o petista se recusou a comentar sobre a tentativa de reeleição do atual presidente Joe Biden.
"O Trump é um risco à democracia, eu acho. Está provado. Ninguém está inventando nada. A pessoa fomentou uma reação ao resultado eleitoral, que ele nunca reconheceu. Ele nunca reconheceu. E no debate agora ele também disse que não aceitaria o resultado."
Quando questionado se Biden deveria desistir da campanha, Haddad respondeu: "Aí, é demais, eu não posso falar essas coisas."
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad também comentou as eleições na Europa, mencionando França e Reino Unido. Ele destacou a esperança de uma reação democrática contra a extrema-direita. "A esperança está aí. Quem diria que a França ia dar a volta por cima do primeiro para o segundo turno? Quem diria que o Labour [Party, o Partido Trabalhista do Reino Unido] ia fazer o desempenho que teve na última eleição? Então, o mundo está reagindo da melhor maneira à extrema-direita, que é pelo voto."
Além disso, Haddad abordou questões de política econômica no Brasil. Durante sua participação no 9º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, promovido pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), o ministro comentou sobre a inclusão da carne na cesta básica desonerada. Ele afirmou que, em sua posição, é difícil ganhar disputas políticas.
"O ministro da Fazenda ou é derrotado ou é parcialmente derrotado, não existe alternativa para ele ganhar nunca", disse.
A proposta de inclusão da carne na cesta básica faz parte do primeiro projeto de lei complementar relacionado à Emenda Constitucional 132/2023 da reforma tributária. O texto aprovado pelo Congresso Nacional trata da criação da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), além do Imposto Seletivo (IS), que substituirão vários tributos federais e subnacionais.
A proposta segue agora para o Senado Federal, onde precisará do apoio da maioria dos senadores para avançar.
O projeto também aborda regimes específicos de tributação, regras para alíquotas, normas de incidência, o sistema de créditos e devolução de tributos recolhidos e a aplicação do princípio da não cumulatividade. Inclui setores favorecidos por alíquotas reduzidas, a criação da Cesta Básica Nacional, incentivos à Zona Franca de Manaus e Áreas de Livre Comércio e regras de transição e constituição dos fundos de compensação.
A inclusão da carne na cesta básica foi uma das mudanças que geraram repercussão, com imposto zero para este item.
Na Europa, líderes saem em defesa de Biden após gafes, enquanto a imprensa diz que ele "parece acabado"
"Essa era a chance de Biden conquistar os céticos. Ele estragou tudo", diz uma manchete do veículo londrino The Times. "Fim do caminho para Biden", sentencia o italiano Il Giornale
Reuters - Líderes europeus defenderam o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, após uma série de gafes durante uma cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) nesta semana, mas a imprensa do continente, por outro lado, considerou os erros como mais uma evidência de que Biden não está apto a derrotar Donald Trump na eleição presidencial deste ano.
Biden, de 81 anos, provocou espanto no encontro da Otan em Washington quando apresentou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, como "presidente Putin", e depois confundiu os nomes de sua vice-presidente, Kamala Harris, e Trump durante uma coletiva de imprensa que seus assessores haviam organizado para reforçar a confiança em sua aptidão mental.
Biden tem enfrentado apelos de colegas democratas e apoiadores para abandonar sua campanha à reeleição depois de um desempenho ruim contra Trump em um debate em 27 de junho, que cristalizou preocupações sobre sua capacidade de vencer o pleito de 5 de novembro e lidar com as demandas da Casa Branca.
Enquanto os líderes europeus que participaram da cúpula foram diplomáticos em relação a Biden e elogiaram a organização da cúpula, a imprensa europeia, como o jornal britânico Daily Telegraph, concluiu que "Biden parece acabado".
"Deslizes de linguagem acontecem e, se você sempre monitorar todos, encontrará muitos deles", disse o chanceler alemão, Olaf Scholz, quando perguntado por repórteres sobre Biden ter confundido Zelenskiy com Putin.
O sentimento foi compartilhado pelo presidente francês, Emmanuel Macron, e pelo primeiro-ministro holandês, Dick Schoof.
O recém-eleito primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, falando antes das gafes de Biden, disse que ele e o presidente conseguiram abordar uma série de questões "em ritmo acelerado" durante seu primeiro encontro desde que tomou posse.
"Ele estava realmente em boa forma e mentalmente ágil - absolutamente em todos os detalhes", disse Starmer à BBC.
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, disse que Biden parecia "bem" e que participou de todas as sessões da cúpula, ao contrário de outros líderes. A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, foi menos efusiva, mas elogiou a organização de "uma cúpula muito boa".
Uma coletiva de imprensa após a cúpula não conseguiu convencer a mídia europeia de que Biden pode recuperar a confiança em sua acuidade mental.
"Essa era a chance de Joe Biden conquistar os céticos. Ele estragou tudo", disse uma manchete do veículo londrino The Times, enquanto o italiano Il Giornale afirmou que era o "fim do caminho para Biden".
O alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung descreveu a coletiva de Biden como uma "humilhação... Para ser mais duro: A dignidade do titular do cargo foi irreversivelmente manchada."
O jornal britânico The Guardian concordou, descrevendo a coletiva de imprensa como "dolorosa de assistir".
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Governo determina fim do teletrabalho no INSS a partir de agosto; servidores acusam ministro da Previdência de “politicagem”
Carlos Lupi disse que retorno ao trabalho presencial vai melhorar atendimento
O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, determinou o fim do teletrabalho no órgão a partir de agosto. Em ofício, o presidente escreveu: “Com o intuito de aperfeiçoarmos o trabalho presencial na Administração Central a partir de 01 de agosto de 2024, solicitamos que apresentem até o dia 22 de julho de 2024 o plano de desmobilização do trabalho remoto no âmbito de suas respectivas unidades, que compõe a Administração Central”.
O plano de desmobilização deve contemplar todos os servidores nominalmente e apresentar justificativa no caso de permanência excepcional de um servidor em trabalho remoto. Posteriormente à apresentação do plano de desmobilização, será definida a porcentagem máxima de autorização para trabalho remoto em cada unidade.
Em reação, servidores veem “politicagem” do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, e negam que essa mudança vá resolver o problema de atendimento.
Os servidores dizem que faltam equipamentos para o trabalho presencial, e seria necessário um investimento bilionário antes da iniciativa. Também alegam que o home office praticamente dobrou a produção e foi fundamental para a redução da fila de espera.
O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, determinou o fim do teletrabalho no órgão a partir de agosto. Em ofício, o presidente escreveu: “Com o intuito de aperfeiçoarmos o trabalho presencial na Administração Central a partir de 01 de agosto de 2024, solicitamos que apresentem até o dia 22 de julho de 2024 o plano de desmobilização do trabalho remoto no âmbito de suas respectivas unidades, que compõe a Administração Central”.
O plano de desmobilização deve contemplar todos os servidores nominalmente e apresentar justificativa no caso de permanência excepcional de um servidor em trabalho remoto. Posteriormente à apresentação do plano de desmobilização, será definida a porcentagem máxima de autorização para trabalho remoto em cada unidade.
Em reação, servidores veem “politicagem” do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, e negam que essa mudança vá resolver o problema de atendimento.
Os servidores dizem que faltam equipamentos para o trabalho presencial, e seria necessário um investimento bilionário antes da iniciativa. Também alegam que o home office praticamente dobrou a produção e foi fundamental para a redução da fila de espera.
À reportagem, Stefanutto disse que a retomada não será feita de maneira brusca e lembrou que essa modalidade de trabalho remoto se aprofundou na pandemia de Covid-19, mas tanto órgãos do setor público — como a irmã Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev) —, quanto empresas privadas já retomaram o trabalho presencial.
“É um movimento natural, porque primeiro o trabalho remoto tem que ser feito a favor do órgão e do segurado a que a gente atende. Ele não é um direito”, afirmou.
Ele citou benefícios do serviço cara a cara com a população, pois o público atendido pelo INSS é de pessoas mais velhas e/ou em situação de vulnerabilidade, muitas das quais não têm formação tecnológica para acessar os serviços virtuais.
“Não é questão de serem muitos ou poucos. Hoje, a gente identifica no trabalho remoto alguma dificuldade, especialmente na gestão. Servidores de gestão, que são chefes, não podem estar no trabalho remoto. Todos os chefes voltarão ao trabalho presencial”, adiantou ele. Ele disse identificar resistências dos servidores, mas ponderou que “não faz sentido” trabalho remoto para cargos de chefia. “Mas tudo vai ser feito com muita tranquilidade, negociado. É só uma adequação.”
Stefanutto ainda argumentou que intermediários tendem a se aproveitar da redução do atendimento presencial para aumentar o assédio sobre os segurados.
O trabalho remoto vai continuar sendo usado, mas dentro das práticas da Esplanada dos Ministérios e do mercado privado. No caso de servidores do INSS que analisam processos, por exemplo, é possível a manutenção do teletrabalho, mas com acréscimo das metas definidas.
Ameaça de greve
A Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) notificou o governo na última quarta (10/7) sobre a deflagração de greve a partir da terça-feira da próxima semana (16/7). A paralisação vai abarcar tanto os trabalhadores que atuam, de forma presencial, nas cerca de 1,6 mil agências, quanto os que estão em home office.
A greve pode prejudicar serviços estratégicos, como a concessão de aposentadorias e as análises de auxílio-doença. Também pode afetar o plano do ministro Lupi de reduzir a fila de espera do INSS para 30 dias até o fim do ano.
Além disso, há potenciais impactos sobre o pente-fino em auxílios, via revisão de dados e cadastros, cujo objetivo é ajudar a equipe econômica no corte de gastos prometido. Isso porque parte da auditoria será feita por áreas da Previdência Social.
Negociação
Nesta semana, a categoria também respondeu a proposta oficial de reestruturação da carreira do seguro social, formalizada em 4 de julho. Ela comunicou a não concordância com as seguintes alterações:
- Proposta de alongamento da carreira de 17 padrões para 20 padrões e 4 classes;
- Manutenção da remuneração de ingresso com valorização do Vencimento Básico e Valorização do Vencimento Básico, reduzindo a diferença com a GDASS, de 14% (VB) x 86%(GDASS) para 27% x 73%, em 2026;
- Criação de Gratificação de Atividade, em substituição à GAE; e
- Reajustes de 9,0% em janeiro 2025 e 5,0% em abril de 2026.
Os servidores pedem ao governo federal, através do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), que apresente nova proposta com mais perspectiva da pauta de reinvindicações apresentada, visando o cumprimento do acordo da greve de 2022, bem como agende nova reunião da Mesa Específica e Temporária do Seguro Social.
Alessandro Stefanutto disse à reportagem querer se colocar como um “intermediário” na negociação para não haver movimento paredista. Ele admitiu preocupações, porque a atividade dos servidores do INSS é essencial.
“Obviamente, o direito de greve é assegurado na Constituição. A gente tem preocupação, mas o ministro Lupi tem negociado pessoalmente com as altas esferas do governo para que a gente possa chegar num bom acordo e que não haja greve”, afirmou o presidente do INSS.
Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles.
Bolsonaro está irritado por Ramagem ter gravado reunião: áudio foi obtido pela PF, e Flávio tenta contornar crise
Ex-presidente considerou uma traição do delegado e pré-candidato a prefeito ter feito a gravação em que foi discutida acusação de rachadinha
O ex-presidente Jair Bolsonaro ficou muito irritado com o deputado federal Alexandre Ramagem por ele ter guardado o áudio com a conversa em que eles discutiram como blindar o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) na investigação das rachadinhas. Esse áudio foi obtido pela Polícia Federal na investigação da Abin Paralela no arquivo de celular de Ramagem, que dirigia a Abin e hoje é pré-candidato a prefeito do Rio.
Essa reunião pode configurar abuso de poder por parte do então presidente .
Segundo aliados, o episódio é interpretado por Bolsonaro como uma traição de seu pupilo político.
Na reunião, participou ainda o então chefe de gabinete do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno. Flávio Bolsonaro entrou no circuito para aparar as arestas entre Ramagem e seu pai.
Flávio reforça o discurso de que há uma perseguição para prejudicar a pré-candidatura de Ramagem, embora avalie-se internamente que haverá prejuízo eleitoral.
Segundo a PF, Bolsonaro, Ramagem e Heleno discutiram a participação de auditores da Receita Federal na elaboração de um relatório fiscal que originou o inquérito contra Flávio. O arquivo da gravação tem uma hora e oito minutos e foi feito em 25 de agosto de 2020. E teria ocorrido no gabinete de Flávio na Alerj, quando ele era deputado estadual.
Ramagem disse na gravação que seria preciso abrir um inquérito administrativo contra ao auditores da Receita para anular as investigações e também retirar alguns auditores de seus cargos.
Ramagem foi orientado a não generalizar as críticas à PF porque ele próprio é delegado da corporação.
Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo
Pai de Mauro Cid, general que comandou Apex em Miami dizia que Lula não tomaria posse
Informação consta de investigação interna promovida pela agência, que colheu 16 depoimentos
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) informou que o general Mauro Lourena Cid, ex-diretor-geral do escritório da instituição em Miami, afirmou a funcionários que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva não assumiria o cargo, mesmo eleito.
A investigação interna revelou que Lourena Cid manifestou essa convicção repetidamente entre 2019 e 2023. Foram colhidos 16 depoimentos, e o relatório será encaminhado à Polícia Federal, Supremo Tribunal Federal (STF)e Tribunal de Contas da União (TCU>). Lourena Cid também é acusado de visitar um acampamento golpista em Brasília, caracterizando “resistência explícita” ao resultado das eleições de 2022.
De acordo com a empresa, tal conduta do então diretor-geral caracterizou “resistência explícita” ao resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual Jair Bolsonaro não conseguiu se reeleger .
“A reforçar essa constatação, está a visita de Cid ao acampamento golpista situado em frente ao QG do Exército, em Brasília, em 3 de dezembro de 2022, acompanhado de dois funcionários do escritório de Miami”, diz a Apex.
Fonte: Agenda do Poder com informações de Metrópoles
Ramagem nega monitoramento de autoridades pela Abin durante governo Bolsonaro e diz que PF criou 'alvoroço'