sexta-feira, 12 de julho de 2024

Senador Alessandro Vieira cobra que PGR Gonet denuncie Bolsonaro e “generais de pijama”

 

O senador Alessandro Vieira, em pé, falando em microfone e gesticulandoO senador Alessandro Vieira (MDB-SE) – Reprodução

Em participação na Edição das 18h desta quinta-feira (11) na GloboNews, o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), que foi monitorado pela estrutura paralela da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que funcionou durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), cobrou atitudes do procurador-geral da República, Paulo Gonet.

“A posição do Congresso é de cobrança. Cobrar que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, não repita a atuação vexaminosa de Augusto Aras. (…) Que denuncie, tão logo tenha elementos, e garanta que sejam processados todos aqueles que cometeram crimes, principalmente os ‘generais de pijama’”, argumentou.

Vieira seguiu defendendo que Bolsonaro e os outros responsáveis sejam denunciados: “Generais como Braga Netto, (Luiz Eduardo) Ramos e (Augusto) Heleno. (…) Essas pessoas têm que ser chamadas à responsabilidade”.

O senador já havia classificado a ação como “típica de governos ditatoriais”: “A operação de hoje da PF mostra que fui vítima de espionagem criminosa e ataques on-line praticados por bandidos alojados no poder no governo passado. Isso é típico de governos ditatoriais. O Brasil segue cheio de problemas, mas ao menos do risco de volta da ditadura nos livramos”.

Nesta quinta, a Polícia Federal realizou a a quarta fase da Operação Última Milha, que tem como objetivo desarticular organização criminosa que usava os sistemas da Abin para para a espionagem de autoridades e inimigos de Bolsonaro. Para isso, o grupo rastreava a localização de celulares sem autorização judicial.

Fonte: DCM

VÍDEO – atriz trans diz que engravidou mulher durante gravação de pornô: ”Não sei o que fazer”


Emily realizou o relato acerca do caso através dos stories de seu perfil no Instagram – Foto: Reprodução

 A influenciadora e atriz de conteúdo adulto Emily Narizinho afirmou que engravidou uma mulher durante uma gravação de um filme pornô. Emily, que é transsexual, relatou o ocorrido na quinta-feira (11), através dos stories de seu perfil no Instagram.

A modelo +18 afirmou que a cena foi gravada “de última hora” e realizada sem o uso de preservativo. “Estou muito nervosa, não sei o que fazer”, contou a jovem. “Se um homem já fica nervoso quando engravida uma mulher, imagina eu, gente”.

A influencer não divulgou mais detalhes sobre o caso, mas no vídeo afirmou que ainda irá conversar com a moça com a qual realizou os atos sexuais. Até o momento, ela não forneceu mais informações sobre o caso em nenhum de seus perfis nas redes.

Fonte: DCM

Gleisi diz que Bolsonaro transformou a Abin “numa Gestapo particular”: “é estarrecedor”

 

Presidente do PT comparou monitoramento ilegal montado no governo Bolsonaro à polícia secreta da Alemanha Nazista

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, comparou o esquema de monitoramento ilegal montado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) à Gestapo, polícia secreta criada pela Alemanha Nazista para perseguir aqueles que Adolf Hitler classificava como “inimigos do Estado”.

“É estarrecedor o que a Polícia Federal vem revelando sobre a Abin de Bolsonaro. Das rachadinhas ao golpe, da espionagem às fake news, o inelegível transformou a agência numa Gestapo particular, a serviço de seus interesses políticos e pessoais, incluindo a blindagem dos crimes da família. Durante quatro anos o Brasil esteve nas mãos dessa gente, pessoas tão bandidas que grampeavam uns aos outros”, escreveu em suas redes sociais.

Gleisi também afirmou que o antigo governo provavelmente “fez coisas ainda piores contra o país”, e que os bolsonaristas querem voltar ao poder para impedir novas investigações. “E tudo indica que fizeram coisas ainda piores contra o país, a Justiça e a democracia. É para encobrir seus crimes e enterrar as investigações que eles querem voltar. Que ninguém se iluda: não existe bolsonarista ‘civilizado’. São todos cúmplices do chefe inelegível”, disse.


Fonte: Brasil 247

Forças israelenses recuam após ofensiva na Cidade de Gaza, deixando dezenas de corpos, diz serviço de resgate

 

Serviço de Emergência Civil de Gaza disse que as equipes recolheram cerca de 60 corpos de palestinos mortos pelas forças israelenses na última semana na área de Tel Al-Hawa

Genocídio em Gaza (Foto: Reuters)

Reuters - As forças israelenses se retiraram de alguns bairros da Cidade de Gaza durante a noite, após uma feroz ofensiva militar que durou uma semana, deixando dezenas de mortos e casas e estradas destruídas na maior área urbana do enclave palestino, disseram moradores e serviços de resgate na sexta-feira.

A ofensiva, realizada durante a campanha de Israel para eliminar os militantes do Hamas, ocorreu no momento em que mediadores apoiados pelos Estados Unidos tentavam finalizar um acordo de paz que libertaria os reféns restantes tomados pelos militantes no ataque transfronteiriço em 7 de outubro.

O Serviço de Emergência Civil de Gaza disse que as equipes recolheram cerca de 60 corpos de palestinos mortos pelas forças israelenses na última semana na área de Tel Al-Hawa e nos arredores do bairro de Sabra, na Cidade de Gaza.

Tanto os residentes quanto as equipes de resgate alertaram que, embora os tanques tenham se retirado de algumas áreas, os franco-atiradores e tanques israelenses continuaram a controlar o terreno elevado em alguns locais, e advertiram os moradores para que não tentassem voltar para suas casas nessas áreas.

"Há corpos espalhados pelas ruas, corpos desmembrados, há corpos de famílias inteiras, há também corpos dentro de uma casa de uma família inteira que foi completamente queimada", disse o porta-voz da Defesa Civil da Faixa de Gaza, Mahmoud Basal, em comentários veiculados pela mídia em Gaza, controlada pelo Hamas.

Os militares israelenses disseram na quinta-feira que suas forças estavam trabalhando para desmantelar as capacidades do Hamas na Cidade de Gaza e que "seguem a lei internacional e tomam as precauções possíveis para mitigar os danos aos civis".

Os braços armados do Hamas e da Jihad Islâmica disseram que travaram batalhas ferozes contra as forças israelenses, atacando-as com foguetes antitanque e morteiros, matando e ferindo muitas pessoas. Não houve comentário do Exército israelense sobre essas alegações.

Lar de mais de um quarto dos residentes de Gaza antes da guerra, a Cidade de Gaza foi em grande parte arrasada no final de 2023, mas centenas de milhares de palestinos voltaram a morar nas ruínas. Israel mais uma vez ordenou que eles saíssem, embora não esteja claro para onde os moradores podem ir com segurança. Israel controla a maior parte das fronteiras de Gaza e também está atacando o centro e o sul da Faixa de Gaza.

Os mediadores árabes, apoiados pelos Estados Unidos, estão tentando chegar a um acordo de cessar-fogo que libertaria os israelenses mantidos como reféns pelo Hamas em troca de muitos palestinos presos por Israel.

Na sexta-feira, uma autoridade sênior do Hamas culpou Israel pelo fracasso em aproveitar o impulso criado quando a facção islâmica retirou uma exigência fundamental da oferta de cessar-fogo elaborada pelos EUA há uma semana para abrir caminho para um acordo.

"Israel não tomou uma posição clara sobre a proposta do Hamas. Depois de discutir com os mediadores em Doha, no Catar, Israel disse a eles que a delegação voltaria para consultar o governo israelense", declarou à Reuters a autoridade, que pediu para não ser identificada.

"Há uma tentativa de protelar e perder tempo", acrescentou.
Não houve comentário imediato de Israel.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse na quinta-feira que continua comprometido com a estrutura de cessar-fogo de Gaza que está sendo negociada e acusou o grupo militante palestino Hamas de fazer exigências que contradizem essa estrutura. Netanyahu não afirmou quais eram essas exigências.

Duas fontes egípcias disseram na quinta-feira que as negociações haviam progredido, mas que os acordos de segurança e as garantias de cessar-fogo ainda estavam sendo trabalhados.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Forças Armadas abriram 10 processos para apurar participação de militares nos atos golpistas desde o 8/1

 

Marinha lidera a lista de procedimentos instaurados, seguida pelo Exército. Aeronáutica não instaurou nenhum procedimento

(Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Desde janeiro de 2023, após a invasão e depredação dos Três Poderes por manifestantes bolsonaristas e de extrema direita, as Forças Armadas abriram dez processos administrativos para apurar o envolvimento e a responsabilidade de militares envolvidos nos atos antidemocráticos. 

Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, a Marinha lidera a lista com sete procedimentos, resultando em três "prisões rigorosas", três "prisões simples" e uma "repreensão". O Exército concluiu três inquéritos policiais militares (IPM) sobre crimes contra instituições democráticas, encaminhando-os ao Ministério Público Militar. Uma das ações resultou na condenação do coronel da reserva Adriano Testoni, enquanto a que trata do coronel José Plácido Matias está no Supremo Tribunal Federal (STF), junto ao inquérito sobre a segurança do Palácio do Planalto durante a invasão. A Aeronáutica não instaurou nenhum procedimento.

Em resposta a um requerimento do deputado Tarcísio Motta (Psol-RJ), que questiona as Forças Armadas e o Ministério da Defesa, Marinha e Exército confirmaram o uso do software de monitoramento "FirstMile" em conformidade com sua missão constitucional, enquanto a Aeronáutica declarou não utilizar o programa. A Marinha enfatizou a conformidade de suas atividades com a Constituição e a legislação brasileira, e o Exército destacou o uso do aplicativo em operações na faixa de fronteira.

O software "FirstMile"  foi utilizado por agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar ilegalmente opositores e críticos do governo Jair Bolsonaro (PL). Nesta quinta-feira (11), a Polícia Federal deflagrou uma operação que resultou na prisão cindo envolvidos no esquema de espionagem, além de ter cumprido sete mandados de busca e apreensão no âmbito das investigações. 

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

PF e Exército manterão salários de servidores presos em operação que apura a 'Abin paralela' do governo Bolsonaro

 

Servidores trabalharam na Abin e são acusados de participar de um esquema de monitoramento ilegal de autoridades e adversários do governo Bolsonaro

(Foto: Antonio Cruz/Ag. Brasil)

A Polícia Federal (PF) e o Exército Brasileiro decidiram manter os salários de dois servidores presos e afastados de suas funções públicas por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), devido ao suposto envolvimento no caso da “Abin paralela” do governo Jair Bolsonaro (PL), informa o jornalista Igor Gadelha em sua coluna no Metrópoles. Em decisão datada de 9 de julho, o ministro do STF Alexandre de Moraes ordenou a prisão preventiva e a suspensão imediata do exercício dos cargos públicos do policial federal Marcelo Bormevet e do subtenente Giancarlo Gomes.

Ambos os servidores trabalharam na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante a gestão de Alexandre Ramagem e são acusados de participar de um esquema de monitoramento ilegal de autoridades e adversários políticos do governo Bolsonaro.

Apesar da prisão e afastamento, tanto a PF quanto o Exército confirmaram à imprensa que manterão os salários de Marcelo e Giancarlo. O Exército justificou que o corte do soldo só ocorre em casos de desligamento da Força. O órgão também informou que Giancarlo já estava afastado das atividades antes da decisão do STF, para tratamento de saúde. Como subtenente, ele recebe um salário bruto de R$ 13,6 mil, que, após os descontos, resulta em cerca de R$ 9,5 mil, conforme dados do Portal da Transparência.

O subtenente Giancarlo Gomes foi preso nesta quinta-feira (11) pela Polícia Federal em Salvador, onde estava lotado. Ele prestou depoimento à PF e foi encaminhado para cumprir a prisão preventiva no 6º Batalhão de Polícia do Exército, na capital baiana.

Os casos de Marcelo Bormevet e Giancarlo Gomes lembram os de Mauro Cid, tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), e Anderson Torres, delegado da PF e ex-ministro da Justiça, que também continuam recebendo seus salários mesmo após terem sido afastados de suas funções públicas por ordem do ministro Alexandre de Moraes.

A quarta fase da Operação Última Milha, deflagrada nesta quinta-feira (11) pela Polícia Federal (PF) , visa apurar um esquema de monitoramento ilegal de opositores e críticos do governo Jair Bolsonaro (PL) por meio de uma 'Abin paralela'. os agentes cumpriram sete mandados de busca e apreensão e outros cinco de prisão.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Rússia neutraliza 19 drones ucranianos na região fronteiriça de Kursk

 

A Rússia usou armas de fogo e sistemas de guerra eletrônica

(Foto: TASS)

TASS - Um total de 19 drones ucranianos foram abatidos ou bloqueados em três distritos da região fronteiriça de Kursk, na Rússia, no último dia, escreveu o governador interino Alexey Smirnov no Telegram.

"Um total de 19 drones ucranianos foram neutralizados e bloqueados com o uso de armas de fogo e sistemas de guerra eletrônica nas áreas fronteiriças durante o dia," disse ele.

De acordo com o oficial, ninguém ficou ferido. No entanto, um telhado de uma casa pegou fogo na aldeia de Gornal. Danos menores também foram relatados em vários edifícios na localidade de Tetkino.

Fonte: Agência Brasil com agência TASS

ONU realiza nesta sexta-feira conferência para ampliar apoio financeiro à UNRWA

 

Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos (UNRWA) é alvo de campanha de boicote israelense

UNRWA em Gaza (Foto: Reuters)

Prensa Latina - A Assembleia Geral da ONU acolherá nesta sexta-feira (12) uma conferência centrada em ampliar o financiamento ao principal ator humanitário na Faixa de Gaza, a Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos (UNRWA).

O evento incentiva estados membros, organizações filantrópicas, representantes do setor privado e doadores individuais a contribuir com o que é considerado a coluna vertebral da ONU em Gaza.

As Nações Unidas têm defendido a neutralidade dessa entidade frente à campanha de descrédito das autoridades israelenses, que por sua vez pressionam para pôr fim às suas operações.

Em janeiro último, Tel Aviv acusou vários membros da UNRWA de colaborar com o Hamas, o que provocou uma pausa no financiamento dos principais doadores em um momento crucial para atender a necessidades como alimentos, água, abrigo e remédios dos civis em Gaza.

Diante da falta de provas e após duas investigações anunciadas pela ONU, a maioria dos países retomou o apoio.

No entanto, a Agência tem sido alvo de mais de 450 ataques durante o conflito iniciado em 7 de fevereiro na Faixa de Gaza, enquanto as necessidades humanitárias aumentam cada vez mais.

No final de abril, o comissário-geral da UNRWA, Phillipe Lazzarini, pediu ao Conselho de Segurança uma investigação independente e uma responsabilização pelo flagrante desprezo pelas vidas, instalações e operações do pessoal da ONU.

Desde o início do conflito, dois terços de suas escolas foram danificadas e 524 palestinos refugiados em seu interior morreram como consequência.

A Agência trabalha desde 1950 com o objetivo de implementar programas de ajuda e obras diretas para os refugiados palestinos, mandato concedido e estendido até 2026 pela Assembleia Geral da ONU.

Fonte: Brasil 247 com Prensa Latina

Advogado dá voz de prisão para juíza em audiência na Justiça do Trabalho em SP (vídeo)

 

A voz de prisão à juíza ocorreu quando ela determinou o adiamento da audiência

(Foto: Reprodução)

O advogado Rafael Dellova decidiu dar voz de prisão à juíza Alessandra de Cássia Fonseca Tourinho, alegando suposto abuso de autoridade. O episódio ocorreu durante uma audiência na 4ª vara do Trabalho de Diadema/S, no último dia 2 de julho e viralizou nas redes sociais.

De acordo com a CNN Brasil, a situação ocorreu quando o advogado acompanhava sua cliente, que é parte reclamante em um processo trabalhista. Durante o depoimento dela, ele interrompeu a fala da sua cliente. Nesse momento, a juíza determinou que a audiência seguisse, dando a palavra para a advogada da parte reclamada, orientando ela para que continuasse fazendo as perguntas e que a cliente do advogado respondesse os questionamentos.

A voz de prisão à juíza ocorreu quando ela determinou o adiamento da audiência, após o advogado insistir que faria novas interrupções se a orientação da magistrada seguisse da mesma maneira. 


Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Brasil vai enviar em breve os convites para cúpula do G20 aos líderes, incluindo Putin, diz Itamaraty

 

"Nas próximas semanas, serão enviados convites a todos os chefes de Estado participantes", informa a diplomacia brasileira

(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Sputnik - O Brasil enviará em breve convites aos chefes de Estado para a participação da cúpula do G20, incluindo ao presidente russo, Vladimir Putin, disse à Sputnik o chefe do departamento de comunicação social do Itamaraty, Joel Souza Pinto Sampaio.

"Nas próximas semanas, serão enviados convites a todos os chefes de Estado participantes", disse Sampaio.
O Brasil ocupa a presidência do G20 desde 1º de dezembro de 2023. A cúpula no Rio de Janeiro será realizada nos dias 18 e 19 de novembro.

Anteriormente, o jornal Folha de S.Paulo informou que o governo brasileiro está trabalhando para tornar possível a visita do presidente Putin à cúpula do G20 no Rio de Janeiro, apesar de um "mandado de prisão" do Tribunal Penal Internacional (TPI).

De acordo com o jornal, o governo enviou em novembro passado um documento à Comissão de Direito Internacional da ONU com argumentos legais a favor da visita de Putin, apesar do mandado do TPI. Segundo a reportagem, o órgão está atualmente trabalhando para desenvolver disposições sobre imunidade para chefes de estado. Esse status garante que os líderes não serão processados ​​durante visitas internacionais.

O TPI sediado em Haia emitiu em março de 2023 um mandado de prisão para Putin e a comissária russa para os direitos da criança, Maria Lvova-Belova, pela suposta "deportação ilegal" de crianças ucranianas para a Rússia. A Rússia disse que suas vidas estavam em risco, enquanto o porta-voz presidencial Dmitry Peskov disse que Moscou não reconheceu a decisão do tribunal.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Apex diz que médico de Bolsonaro era funcionário fantasma em Miami; Homem foi cotado para ser "mula" no transporte das joias

 

O médico de Jair Bolsonaro (PL) Ricardo Camarinha foi funcionário fantasma do escritório da ApexBrasil em Miami

(Foto: Reprodução)

O médico de Jair Bolsonaro (PL) Ricardo Camarinha foi funcionário fantasma do escritório da ApexBrasil em Miami entre abril e dezembro de 2022, indica relatório interno da agência de promoção de exportações e investimentos, que aponta a contratação como “fradulenta”.

No entanto, apesar de atuar como fantasma, Camarinha possuía destaque na gestão anterior para outras funções, mas não relacionadas ao mundo da medicina. Reportagem da CNN Brasil revela que, no relatório final,  os investigadores afirmam que o médico confirmou que recebeu uma mala do ex-ajudante de ordens Mauro Cesar Barbosa Cid, em Orlando, em dezembro de 2022. Cid teria perguntado se Camarinha poderia levar a mala a Miami. O médico teria respondido que demoraria para ir à cidade, já que a Apex estava em recesso de fim de ano, por isso, seu nome foi descartado para atuar como “mula”.  De acordo com o relato do médico, a mala foi devolvida a um assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A apuração da PF aponta que a mala continha presentes que deveriam ser destinados ao acervo da presidência da República, mas foram roubados  e seriam revendidos nos Estados Unidos. No entanto, a sanha para revender os valiosos itens impulsionava o bando, que não desistiu de enviar a mala ao país. Posteriormente, ela foi enviada a Miami, por meio do corretor de imóveis Cristiano Piquet, que é brasileiro, mas atua há 20 anos como corretor imobiliário no estado da Flórida e vive em Miami. Ele foi ouvido pela PF na condição de testemunha.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Bolsonaro explode com Ramagem após saber que ele guardou áudio da reunião que blindou Flávio: “deveria ter destruído”


Bolsonaro e aliados não conseguem entender o motivo que levou Alexandre Ramagem a guardar áudio da reunião secreta, mesmo sabendo que a Abin estava sob suspeita

Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

O áudio encontrado em um aparelho de Alexandre Ramagem, ex-diretor da ABIN, que registra Bolsonaro, General Heleno e uma advogada de Flávio Bolsonaro discutindo estratégias de defesa do senador e filho de Bolsonaro no caso das rachadinhas, é a nova peça de discórdia no núcleo bolsonarista.   

O vazamento do áudio caiu como uma bomba no núcleo bolsonarista e o ex-ocupante do planalto está “muito irritado” com o fato de a reunião ter sido registrada por áudio e o material ter sido guardado por Alexandre Ramagem, mesmo sabendo que a Polícia Federal estava investigando a existência de uma “Abin paralela”, revela a coluna de Valdo Cruz, no G1.

“Ele deveria ter destruído esse áudio nunca guardado. Por que ele guardou?”, indagou um aliado de Bolsonaro, compartilhando o mesmo sentimento do extremista. 

Ramagem saiu da Abin em março de 2022, no prazo final para conseguir se candidatar a deputado federal. Foi eleito pelo PL, partido de Bolsonaro. Agora, é pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro e um dos principais nomes do bolsonarismo. De acordo com a coluna, aliados de Bolsonaro estão muito preocupados com as últimas notícias envolvendo o nome do homem que irá disputar uma das prefeituras mais importantes do Brasil. 

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (11) uma nova fase da operação Última Milha – que, desde 2023, investiga o possível uso ilegal de sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionar autoridades e desafetos políticos no governo Jair Bolsonaro. De acordo com as investigações, o grupo usou sistemas de GPS para rastrear celulares sem autorização judicial

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Tony Garcia acusa Sérgio Moro de também usar a Abin para investigações clandestinas

 

Objetivo seria se cacifar para uma indicação ao STF



 O empresário Tony Garcia, em publicação na rede social X, acusou o ex-ministro da Justiça e ex-juiz Sérgio Moro, que até agora não se pronunciou sobre o escândalo de espionagem paralela protagonizado pelo clã Bolsonaro, de utilizar a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) para realizar investigações clandestinas. Segundo Garcia, Moro teria empregado a agência para coletar informações comprometedoras sobre Flávio Bolsonaro, filho do então presidente Jair Bolsonaro, além de dois ministros do Supremo Tribunal Federal que se opunham à Operação Lava Jato. A acusação foi veiculada em um tweet direcionado à Polícia Federal, ao STF, e a ministros da corte.

De acordo com Garcia, o objetivo de Moro era garantir sua nomeação ao STF através de chantagens com as informações obtidas. Ele relata ter informado a um deputado federal, amigo do ex-presidente Bolsonaro, sobre as ações de Moro. Após o deputado reportar as alegações a Bolsonaro, a relação entre o presidente e Moro teria deteriorado, culminando na saída do ex-juiz do governo. Bolsonaro, em uma coletiva de imprensa, afirmou que a saída de Moro foi motivada pelo conhecimento de que ele não seria indicado ao STF. Garcia destaca que Moro poderia enfrentar problemas se investigado pela Polícia Federal e menciona que um deputado, cujo nome ele prefere não divulgar, é testemunha dos fatos narrados. 
Confira:

Fonte: Brasil 247

Potências imperialistas ocidentais realizam campanha midiática contra as eleições na Venezuela

 

A máquina da mídia hegemônica ocidental dedica-se há meses a dizer que haverá fraude nas eleições venezuelanas



Por Hedelberto López Blanch (*) - Os Estados Unidos e as nações ocidentais, antes das eleições gerais que serão realizadas em 28 de julho na Venezuela, desencadearam uma campanha feroz contra a Revolução Bolivariana, contra o seu candidato Nicolás Maduro e em apoio à oposição de direita, que acreditam que será o vencedor através de pesquisas adulteradas e constantes.

Infobae, El País, CNN, BBC, France24, Deutsche Welle, Bloomberg, EFE, AP e toda a imensa máquina da mídia hegemônica ocidental dedicam-se há meses a destacar que haverá fraude nas eleições; constantemente elevam a figura de María Corina Machado, destacam a “vitória certa” da oposição e ao mesmo tempo tentam desacreditar o “chavismo” com notícias falsas e prejudiciais.

Dois dos 10 candidatos que concorrem à presidência, Edmundo González Urrutia da Plataforma Democrática Unitária (PUD, extrema-direita) e Enrique Márquez do Partido Centrados, recusaram-se a assinar um acordo que reconhecesse os resultados das eleições, que abre as portas para que, se Maduro vencer, convoquem manifestações imediatas contra o governo e tentem mergulhar o país numa espiral de violência.

O Procurador-Geral da Venezuela, Tarek William Saab, expressou: “Quase todos assinaram, mas este setor da extrema direita não. Por que? Porque aviso, como procurador-geral da República, que a agenda desse setor da extrema direita não é a paz, não é o diálogo, não é o debate, não é a via eleitoral.”

Acrescentou que este setor minoritário não representa a vontade da justiça democrática de estar em paz e demonstrou-o quando participou nas tentativas de assassinato contra o Presidente Maduro, na tentativa de assalto aos quartéis militares, no golpe de Estado falhado em Abril de o ano de 2002 contra Hugo Chávez e nas sangrentas guarimbas ocorridas entre 2014-2017.

Nas mais de duas dezenas de eleições realizadas na Venezuela desde 1999, a oposição de direita sempre as chamou de “fraude eleitoral” e apenas numa ocasião, quando obteve a maioria parlamentar em 2015, afirmou que estavam “limpas”. ”

Caracas possui um dos sistemas eleitorais mais seguros, rápidos e informatizados do mundo, que é utilizado por inúmeras organizações internacionais e observadores independentes para verificar a veracidade do ato, dificultando muito a prática de fraudes.

A simulação eleitoral realizada no dia 30 de Junho foi descrita como um sucesso pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que expôs a organização, a eficácia do sistema e a diversidade das identidades políticas do país face às eleições presidenciais de 28 de Julho.

Como tem sido demonstrado desde que o líder bolivariano Hugo Chávez Frías venceu as eleições em 1999, os Estados Unidos têm utilizado todos os tipos de extorsão econômica, agressão, ataques armados e até tentativas de assassinato para tentar derrubar o governo venezuelano que, apesar destas condições, manteve as bandeiras da soberania e da independência.

Para as próximas eleições, Washington eleva constantemente a figura de María Corina Machado, que tem um longo histórico de ações contra a República Bolivariana que começou em 2005, quando se reuniu na Casa Branca com o presidente George W. Bush, a quem pediu apoio para derrubar Chávez.

Em 2002, ela assinou o “decreto Carmona” que validou a tentativa de golpe contra Chávez e mais tarde foi julgada por conspiração depois de receber 53 mil dólares de uma ONG financiada pelos Estados Unidos.

Por ambas as acusações, ela foi condenada a 28 anos de prisão, mas Chávez concedeu-lhe anistia. Mais tarde apoiou e incentivou os guarimbas e até pediu à OEA que autorizasse uma intervenção militar no país.

Por decisão de Washington, Corina Machado colocou todos os seus esforços para que Edmundo González, da Plataforma Democrática Unitária, obtivesse uma hipotética vitória. Este homem, segundo o primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela, Diosdado Cabello, possivelmente colabora com a CIA desde que estudava numa universidade privada daquele país entre 1976-1981.

Desde a sua página nas redes sociais, González Urrutia apoiou a invasão da Líbia pela OTAN e o assassinato do presidente daquele país, Muammar El Gaddafi. Embora com uma carreira política fraca, no seu programa de campanha declara a sua intenção de rever as relações com a China e o Irã, embora esta medida tenha consequências negativas para a economia de Caracas.

Logicamente, o candidato de extrema direita conta com amplo apoio dos Estados Unidos e da mídia hegemônica que tem promovido uma forte campanha a favor da elevação da figura de González e ao mesmo tempo criando um ambiente de que o governo Maduro prepara fraudes eleitorais.

Recentemente, foram cometidas diversas sabotagens contra infra-estruturas (pontes fronteiriças e sistemas eléctricos) no país bolivariano e até a possível prática de um assassinato contra o atual presidente e candidato do PSUV com o consentimento de grupos paramilitares colombianos.

A Venezuela e a América Latina devem estar muito alertas porque as forças de direita apoiadas por Washington são capazes de cometer qualquer delito para se apoderarem da riqueza da nação bolivariana e ao mesmo tempo enfraquecerem a integração progressiva dos países da região. O império persegue a América Latina.

(*) Jornalista cubano. Escreve para o jornal Juventud Rebelde e para o semanário Opciones. É autor de “Emigração Cubana nos Estados Unidos”, “Histórias Secretas de Médicos Cubanos na África” e “Miami, dinheiro sujo”, entre outros

Guardian, maior jornal inglês, dá destaque à organização criminosa chefiada pelo clã Bolsonaro

 

Ação da quadrilha de espionagem ilegal mereceu destaque no jornal britânico

Jair Bolsonaro e Alexandre Ramagem Rodrigues (Foto: Carolina Antunes/PR | Reprodução)

O jornal britânico The Guardian destacou as acusações de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foi utilizada de forma ilegal para espionar adversários políticos durante o governo de Jair Bolsonaro. Segundo a Polícia Federal, que prendeu cinco pessoas na quinta-feira, a Abin foi instrumentalizada entre 2019 e 2022 para monitorar figuras políticas, jornalistas, juízes e funcionários ambientais.

De acordo com documentos policiais, entre os alvos estavam políticos de renome e diversas personalidades públicas. Foram visados o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e seu antecessor, Rodrigo Maia, aliados do presidente atual, Luiz Inácio Lula da Silva, como o senador Randolfe Rodrigues, e figuras conservadoras, incluindo o ex-governador de São Paulo, João Doria. Também foram mencionados quatro juízes do Supremo Tribunal Federal, jornalistas e funcionários da agência ambiental Ibama.

As investigações apontam que Alexandre Ramagem, então chefe de espionagem, organizou uma "organização criminosa de alta capacidade ofensiva" dentro da Abin, utilizando técnicas clandestinas para coletar informações e criar desinformação online, afetando a reputação dos alvos e prejudicando as instituições democráticas do Brasil. Membros dessa unidade secreta também teriam focado em funcionários da Receita Federal envolvidos em investigações de corrupção relacionadas ao filho de Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro, que nega qualquer envolvimento no esquema.
Ramagem ainda não respondeu às recentes acusações, embora tenha negado anteriormente qualquer irregularidade durante sua gestão na Abin.

Fonte: Brasil 247

Revelações sobre a 'Abin paralela' são "graves" e "dignas de preocupação", dizem ministros do STF


Para os magistrados, no entanto, a 'Abin paralela' não conseguiu atingir seus objetivos, na medida em que não encontrou nada que pudesse comprometer a Corte

Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF)

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estão tratando como "graves" as revelações feitas pela Polícia Federal (PF) sobre uma operação clandestina de vigilância realizada por membros da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Jair Bolsonaro (PL). Segundo a PF, a ação envolvia uma "Abin paralela" que fornecia informações a grupos de ativistas digitais, fomentando desinformação.

De acordo com a PF, os ministros Alexandre de Moraes, relator das investigações, Dias Toffoli, Luiz Fux e Luís Roberto Barroso, atual presidente da Corte, foram alvos dessa vigilância. Em conversas reservadas, magistrados descreveram ao jornal O Globo a situação como "digna de preocupação" e "reveladora".

No entanto, os ministros acreditam que as ações do grupo não conseguiram atingir seus objetivos. Apesar da mobilização para monitorar os integrantes do STF, nada comprometedor foi encontrado.

Um magistrado observou que o relatório da PF expõe a condução desorganizada das ações pela "Abin paralela". As investigações indicam que o grupo chegou a discutir atos violentos contra Alexandre de Moraes, incluindo a possibilidade de um "tiro na cabeça" do ministro.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo