quinta-feira, 11 de julho de 2024

Palcos com estrutura de LED e em formato de pandeiro são algumas novidades do Réveillon de Copacabana; veja outras

 Além de Copacabana, a festa carioca se estenderá por mais 11 palcos distribuídos pela cidade


Para o Réveillon 2025, a Prefeitura do Rio de Janeiro revelou nesta quinta-feira (11) detalhes para a celebração na Praia de Copacabana. A promessa é de uma festa grandiosa, com novidades que incluem uma estrutura de palcos e atrações diversificadas.


A agência SRCOM, vencedora da proposta, está encarregada de organizar 12 palcos espalhados pela cidade, proporcionando o que é descrito como “a maior programação da história” do evento.


A Riotur, responsável pelo evento, destacou que os palcos serão visualmente marcantes, com destaque para o Palco Rio, localizado em frente ao Hotel Copacabana Palace, equipado com painéis de LED para oferecer dinamismo durante as apresentações.


Já o Palco Samba, situado na altura da Rua República do Peru, terá um formato inovador em pandeiro, prometendo reunir estrelas da música brasileira, embora os nomes dos artistas ainda não tenham sido confirmados.


O espetáculo de fogos de artifício está programado para durar 12 minutos e será suportado por 10 balsas posicionadas a 450 metros da costa, com 275 metros de distância entre cada uma. Para uma experiência auditiva imersiva, vinte torres de som serão instaladas ao longo da orla, visando integrar ainda mais os espectadores à festa.


Além de Copacabana, o réveillon carioca se estenderá por mais 11 palcos distribuídos pela cidade, incluindo locais como Praça Mauá, Praia do Flamengo, Praia de Ramos, Penha, Parque Madureira, Bangu, Praia de Sepetiba, Barra de Guaratiba, Ilha do Governador e Ilha de Paquetá. Haverá também espetáculos pirotécnicos com queima de fogos nos palcos do Flamengo e na Igreja da Penha.


Fonte: Agenda do Poder com informações do g1

PF diz que Abin atuou ilegalmente em favor de filhos de Bolsonaro

 

Agência teria sido usada para favorecer Jair Renan e Flávio Bolsonaro

A Polícia Federal (PF) aponta que a estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foi utilizada durante o governo de Jair Bolsonaro para favorecer dois filhos do ex-presidente.

Segundo a corporação, agentes que participaram do monitoramento ilegal buscaram informações sobre investigações envolvendo Jair Renan e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

A conclusão está no relatório da investigação chamada de Abin Paralela, divulgada nesta quinta-feira (11) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após a retirada do sigilo do inquérito que apura do caso.

De acordo com a PF, um policial federal que atuava na agência foi designado para espionar Allan Lucena, ex-sócio de Jair Renan em uma empresa de eventos. O filho do ex-presidente é acusado de tráfico de influência e lavagem de dinheiro pelo Ministério Público.

No caso de Flávio Bolsonaro, as ações clandestinas de monitoramento ocorreram contra três auditores da Receita Federal responsáveis pela investigação sobre "rachadinha" no gabinete de Flávio quando ele ocupava do cargo de deputado estadual.

Segundo os investigadores, as buscas por informações sobre os auditores foi determinada pelo deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), então diretor da Abin.

Defesa

Pelas redes sociais, o senador Flávio Bolsonaro disse que a divulgação do relatório de investigação foi feita para prejudicar a candidatura de Ramagem à prefeitura do Rio de Janeiro.

"Simplesmente não existia nenhuma relação minha com Abin. Minha defesa atacava questões processuais, portanto, nenhuma utilidade que a Abin pudesse ter. A divulgação desse tipo de documento, às vésperas das eleições, apenas tem o objetivo de prejudicar a candidatura de Delgado Ramagem à prefeitura do Rio de Janeiro", afirmou.

Agência Brasil busca contato com a defesa de Jair Bolsonaro, Jair Renan e com o deputado Ramagem.

Edição: Juliana Andrade

Fonte: Agência Brasil

Agentes de Abin paralela sabiam sobre minuta de golpe, indica PF

 

Documento é parte de outra investigação cujo alvo é Bolsonaro

Ao menos dois dos investigados presos nesta quinta-feira (11) na Operação Última Milha tinham conhecimento sobre a existência de uma minuta de decreto para promover um golpe de Estado, que poderia ser assinada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. 

A Última Milha, tocada pela Polícia Federal (PF), apura uma suposta estrutura paralela de espionagem montada na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que teria como objetivo monitorar ilegalmente adversários pessoais e políticos do clã Bolsonaro. 

A “minuta do golpe” é alvo de um outro inquérito, que tem como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro e assessores próximos. As duas investigações tramitam sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Uma das bases da investigação sobre a Abin paralela são os diálogos mantidos entre o militar Giancarlo Gomes Rodrigues e seu superior, o policial federal Marcelo Araújo Bormevet. Os dois eram os responsáveis por operar diretamente o programa First Mile, adquirido pela Abin e capaz de monitorar o posicionamento geográfico de aparelhos celulares sem ser detectado pelo sistema de telefonia. 

A PF aponta que as buscas feitas no First Mile coincidem com as conversas trocadas entre os dois, que foram obtidas pelos investigadores. Em dado momento, destaca a PF, Bormevet pergunta a Giancarlo: “O Nosso PR imbrochável já assinou a porra do decreto?”. O militar responde: "Assinou nada. Tá foda essa espera, se é que vai ter alguma coisa”.

Para os investigadores, “as referências relacionadas ao rompimento democrático declaradas pelos policiais é circunstância relevante que indica no mínimo potencial conhecimento do planejamento das ações que culminaram na construção da minuta do decreto de intervenção”. 

A observação foi feita no requerimento no qual a PF pediu a prisão preventiva dos dois investigados, bem como o compartilhamento de informações entre o inquérito da Abin paralela e o da minuta do golpe. Ambos os pedidos foram deferidos por Moraes. 

Para a PF, os crimes supostamente cometidos na Abin “se situam no nexo causal dos delitos que culminaram na tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito”. 

Esse foi um dos argumentos utilizados pela PF para pedir a prisão dos investigados. A autoridade policial alegou que a deflagração de uma nova fase da Última Milha poderia fazer com que os suspeitos buscassem destruir provas que ligassem as duas investigações. 

Além de Bormevet e Giancarlo, outras duas pessoas foram presas nesta quinta-feira, enquanto uma quinta segue foragida. De modo preliminar, a PF apontou o cometimento de crimes como pertencimento a organização criminosa, invasão de dispositivo informático alheio, interceptação clandestina de comunicações e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. A Agência Brasil tenta contato com os investigados citados na reportagem para que se posicionem sobre a operação. 

Edição: Fernando Fraga

Fonte: Agência Brasil

Abin espionou autoridades do Judiciário, do Legislativo e jornalistas

 

Alexandre de Moraes retirou sigilo de documento da Polícia Federal

Investigação da Policia Federal aponta que agentes lotados na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) utilizaram ferramentas de espionagem adquiridas pelo órgão para monitorar os movimentos de autoridades do Judiciário, do Legislativo e da Receita Federal, além de personalidades públicas, como jornalistas. Os atos irregulares teriam ocorrido durante o governo de Jair Bolsonaro.

O resultado das investigações está na decisão, de 86 páginas, do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que autorizou uma nova fase da Operação Última Milha. A operação apura o uso da Abin para fins pessoais e políticos, no governo passado. Moraes é relator do inquérito.

No documento, Moraes escreveu que “a continuidade das investigações evidenciou a utilização dos recursos da Abin para monitorar autoridades dos Poderes Judiciário (Ministros desta Corte e os seus familiares) e Legislativo (senadores da República e deputados federais), com o objetivo de obter vantagens políticas.”

Moraes determinou ainda medidas de busca e apreensão contra José Matheus Sales Gomes, ex-assessor da Presidência, e Daniel Ribeiro Lemos, secretário parlamentar.

De modo preliminar, a PF apontou o cometimento de crimes como pertencimento a organização criminosa, invasão de dispositivo informático alheio, interceptação clandestina de comunicações e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.

Nesta quinta, quatro pessoas foram detidas: Mateus Sposito, ex-assessor da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República; Giancarlo Gomes Rodrigues, militar e ex-servidor da Abin; Marcelo de Araújo Bormevet, policial federal que atuava na Abin; e Richards Dyer Pozzer, responsável por disseminar notícias falsas. Rogério Beraldo de Almeida, também apontado como responsável por perfis falsos nas redes sociais, segue foragido.

Até o momento identificou-se que as seguintes pessoas foram monitoradas:

Judiciário: ministros Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Luis Roberto Barroso e Luiz Fux;

Legislativo: atual presidente da Câmara deputado federal Arthur Lira, além dos deputados Rodrigo Maia (então presidente da Câmara), Kim Kataguiri e Joice Hasselmann; e os senadores Alessandro Vieira, Omar Aziz, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues.

Executivo: ex-governador de São Paulo, João Dória; Servidores do Ibama Hugo Ferreira Netto Loss e Roberto Cabral Borges; auditores da Receita Federal do Brasil Christiano José Paes Leme Botelho, Cleber Homen da Silva e José Pereira de Barros Neto.

Jornalistas: Mônica Bergamo, Vera Magalhães, Luiza Alves Bandeira e Pedro Cesar Batista.

O monitoramento foi realizado por meio da invasão de aparelhos e computadores, além da infraestrutura de telefonia. Para isso, foi utilizada a ferramenta First Mile, desenvolvida por uma empresa israelense, capaz de monitorar dispositivos móveis “sem a necessidade de interferência e/ou ciência das operadoras de telefonia e sem a necessária autorização judicial”.

O programa foi comprado pela Abin durante a gestão do deputado Alexandre Ramagem, que foi diretor-geral da agência durante o governo Bolsonaro. As investigações mostram que ele “teria instrumentalizado a mais alta agência de inteligência brasileira para fins ilícitos de monitoramento de alvos de interesse político, bem como de autoridades públicas, sem a necessária autorização judicial”, escreveu Moraes.

“As investigações evidenciaram a ocorrência de inúmeras ações clandestinas no período compreendido entre 2019 até 2022 e indicaram que os recursos humanos e técnicos empregados pela estrutura paralela valiam-se de sistemas oficiais e clandestinos para obtenção dos dados necessários para os seus interesses.”

Judiciário

Entre os objetivos da organização criminosa estaria atrapalhar investigações da Polícia Federal e apurações na Receita Federal, além de colocar em dúvida o processo eleitoral a partir de informações que pudessem ser usadas contra ministros do Supremo que também compunham o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O grupo também se dedicou à disseminação de notícias falsas em redes sociais para colocar sob suspeita a movimentação das autoridades e assim desacreditar o processo eleitoral.

Um dos documentos apreendidos pela PF, por exemplo, “remete à tentativa de associar deputados federais, bem como exmo. ministro relator Alexandre de Moraes e outros parlamentares à organização criminosa PCC”, diz trecho do relatório da investigação, que foi destacado por Moraes.

“A ação transparece, dessa forma, o desvio da finalidade das operações de inteligência do campo técnico para o campo político servindo para interesse não republicano, diverso da produção de inteligência de Estado”, acrescenta o relatório da PF.

Além do First Mile, outras ferramentas e bens da Abin foram utilizados para monitorar adversários, como drones, viaturas e agentes da própria PF que foram cedidos à Abin e estavam sob comando de Ramagem.

Desinformação

Em relação ao Legislativo, a PF identificou ações clandestinas para "caçar podres" do deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) e também contra Arthur Lira (PP-AL) e Renan Calheiros (MDB-AL). A PF trouxe mensagem de Ramagem que indica que o ex-diretor da Abin determinou pessoalmente o monitoramento de Lira.

Sobre o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), as investigações mostram que na época em que foi espionado atuava na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia e havia requerido que o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente, fosse convocado a prestar depoimento.

Um dos principais pilares da investigação são as conversas mantidas entre o militar Giancarlo Gomes Rodrigues e o policial federal Marcelo Araújo Bormevet, que operavam diretamente o First Mile. As investigações também citam servidores do gabinete da Presidência que teriam como função disseminar desinformação acerca das autoridades monitoradas, no que ficou conhecido como “gabinete do ódio”.

Em parecer, a Procuradoria-Geral da República (PGR), por exemplo, destacou que pesquisas feitas no programa tendo como alvo a jornalista Luiza Alves Bandeira – ligada a um estudo que levou redes sociais a derrubarem perfis desinformativos – coincidiam com os diálogos entre os agentes da Abin.

“Bormevet determinou ao subordinado Giancarlo que "futucasse até unha" da jornalista, para identificar "ligação com políticos, pessoas em geral", ao fundamento de que "essa mulher está denunciando perfis de direita”, frisou a PGR.

Receita Federal

A PF aponta ainda operações da Abin para beneficiar o senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ). O objetivo seria atingir auditores da Receita Federal que atuaram no relatório que deu origem a uma investigação sobre desvio de salários de assessores, as rachadinhas.

Segundo as conversas obtidas entre Giancarlo e Bormevet obtidas pela PF, a operação buscava "podres e relações políticas" dos auditores. “O produto ilícito da ação clandestina deveria ser ‘jogado num Word somente’, revelando assim o caráter de extra-oficialidade”, disse a autoridade policial.

Nesse ponto, a PF acusa Ramagem de ter mentido em depoimento, ao ser questionado sobre a operação contra auditores da Receita.

Os investigadores apontam ainda a existência de um áudio de uma hora e oito minutos, gravado pelo próprio ex-diretor da Abin, no qual o então presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, e a advogada de Flávio “tratam sobre as supostas irregularidades cometidas pelos auditores da receita federal na confecção do Relatório de Inteligência Fiscal que deu causa à investigação”.

Núcleos

A PF dividiu a organização criminosa em cinco núcleos:

Núcleo alta-gestão: delegados federais que, ao tempo dos fatos investigados, estavam cedidos para a Abin exercendo funções de direção e utilizaram o sistema First Mile para monitorar alvos e autoridades públicas, bem como para serviço de contrainteligência e criação de relatórios apócrifos que seriam divulgados com o fim de criar narrativas falsas. São eles: Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Abin, e Carlos Afonso Gonçalves, ex-diretor do departamento de Inteligência Estratégica).

Núcleo subordinados: policiais federais cedidos à Abin que serviam de staff para a alta gestão, cumprindo as determinações, monitorando alvos e produzindo relatórios. Integrantes: Marcelo Araújo Bormevet, Felipe Arlotta Freitas, Carlos Magno de Deus Rodrigues, Henrique César Prado Zordan, Alexandre Ramalho e Luiz Felipe Barros Felix.

Núcleo evento portaria 157: formado por agentes responsáveis pelas diligências que resultaram na tentativa de vinculação de parlamentares e ministros do Supremo a organização criminosa. Integrantes: Ottoney Braga dos Santos; Thiago Gomes Quinalia, Renato Pereira Araújo, Rodolfo do Nascimento e Ricardo Macedo.

Núcleo tratamento log: responsável pelo tratamento dos logs (arquivos de registro) disponíveis desde do início da investigação. Integrante: Bruno de Aguiar Faria.

Outro lado

Em seus perfis nas redes sociais, Carlos e Flávio Bolsonaro se manifestaram sobre a operação desta quinta.

“Simplesmente não existia nenhuma relação minha com Abin. Minha defesa atacava questões processuais, portanto, nenhuma utilidade que a Abin pudesse ter”, escreveu Flávio.

“A divulgação desse tipo de documento, às vésperas das eleições, apenas tem o objetivo de prejudicar a candidatura de Delgado Ramagem à prefeitura do Rio de Janeiro”, acrescentou.

“A verborragia do dia da imprensa, o gabinete do ódio do sistema, é tentar dar uma cara à narrativa suja deles, SEM NUNCA SEQUER MOSTRAR NENHUMA PROVA, a não ser o fetiche por minha imagem”, publicou Carlos.

Agência Brasil busca posicionamento dos demais mencionados na reportagem.

Ampliada às 15h36 para inclusão do quinto e sexto parágrafos.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: Agência Brasil

Lula assina decreto reajustando Bolsa Atleta em 10,86%

 

Jogos Olímpicos vão de 26 de julho e a 11 de agosto na França

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, nesta quinta-feira (11), no Palácio do Planalto, em Brasília, atletas que vão representar o Brasil nas Olimpíadas e Paralimpíadas de Paris, na França. No encontro, Lula assinou decreto que reajusta em 10,86% o Bolsa Atleta, programa que completa 20 anos em 2024 e estava há 14 anos sem reajuste.

“Quando nós resolvemos criar o Bolsa Atleta era porque a cultura brasileira, muitas vezes, ela não leva em conta que, antes das pessoas virarem importantes, famosas e terem patrocínio privado, muitas pessoas não tinham sequer um tênis para praticar o seu esporte. O empresário não tem nenhuma obrigação de olhar para um atleta que não tem medalha de ouro, mas o Estado brasileiro e o seu governo eles têm que olhar para todos os atletas e mais para aqueles que podem, no futuro, ganhar medalha de ouro se eles tiverem condições de praticar esporte”, disse o presidente.

“Se ele tiver condições, numa cidade pequena do interior, de ter um salário que ele possa comer as calorias e as proteínas necessárias, que ele possa fazer academia que ele precisa fazer, que ele possa nadar, correr, lutar; se você não garantir essa oportunidade para as pessoas esse país sempre vai ficar fora das disputas principais”, acrescentou o Lula.

Medalha

Emocionado, o presidente lembrou da sua participação na cerimônia que elegeu o Rio de Janeiro como sede do Jogos Olímpicos de 2016 e disse que o governo quer contribuir para que o Brasil suba no quadro de medalhas.

“Mas também, se não ganhar uma medalha, ninguém fica diminuído porque não ganhou uma medalha. O castigo de quem não ganha medalha é o sofrimento interior, é a mágoa, é a frustração […]. Se a gente não ganhar, o que valeu, na verdade, foi a dedicação, foi o esforço, foi a perseverança. E quando a gente consegue ver pessoas comprometidas com o esporte, a gente tem noção de que está livrando as pessoas de droga, está livrando as pessoas de promiscuidade. É isso que a gente tem que apostar”, ressaltou o presidente.

Os Jogos Olímpicos começam no dia 26 de julho e vão até 11 de agosto. A delegação brasileira conta com 277 atletas, sendo 153 mulheres e 12 homens. Já as paralimpíadas serão realizadas de 28 de agosto a 8 de setembro, com 124 atletas brasileiros.

Lula foi convidado pelo presidente francês, Emmanuel Macron, para acompanhar o evento, mas não irá a Paris para os jogos. O governo brasileiro será representado pelo ministro do Esporte, André Fufuca, e a primeira-dama, Janja Lula da Silva, representará o presidente Lula. “Vou ver as olimpíadas pelos olhos da Janja”, disse o presidente.

Bolsa Atleta

Atualmente, mais de nove mil esportistas recebem o Bolsa Atleta, que varia de R$ 370 a R$ 15 mil. Os novos valores, com reajuste, começam a ser pagos em agosto para todas as categorias do incentivo: Estudantil, Base, Nacional, Internacional e Olímpica/Paralímpica.

O reforço também vale para a Bolsa Pódio, a categoria mais alta do programa, voltada a atletas classificados entre os 20 primeiros do ranking mundial de suas modalidades e com mais chances de conquistar medalhas nos grandes eventos internacionais.

A judoca Rafaela Silva recebe o auxílio há 15 anos e vai participar de sua terceira olimpíada. “É muito importante para uma atleta de alto rendimento você ter uma segurança, uma tranquilidade de poder se preparar, de se dedicar só ao seu sonho que, no meu caso, é treinar judô. Porque tenho a segurança de ter o meu Bolsa Atleta, meu Bolsa Pódio, todo mês na minha conta, que eu posso ajudar minha família e no meu material do trabalho”, disse.

Rafaela tem uma carreira promissora e, em 2008, tornou-se campeã mundial sub-20. Três anos mais tarde, já entre os adultos, foi prata no campeonato mundial, na França. Nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012, acabou desclassificada, mas, no ano seguinte, tornou-se a primeira judoca brasileira campeã mundial. Nas olimpíadas do Rio, em 2016, conquistou a medalha de ouro em sua cidade natal. Em 2022, ganhou novamente o título mundial.

O ex-atleta paralímpico e presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, destacou que o Bolsa Atleta tem sido crucial para a formação de atletas de elite no Brasil e que muitos dos esportistas que conquistaram medalhas em competições são beneficiários do programa.

Segundo ele, em 2021, dos mais de 300 atletas que foram para as olimpíadas de Tóquio, 242 recebiam a bolsa. Já nos Jogos Pan-Americanos e Parapan-americanos de Santiago, em 2023, 90% dos medalhistas contam com o auxílio.

Cidadania

O ex-jogador de futebol de cegos afirmou ainda que o esporte é capaz de entregar cidadania para as pessoas, “para tantos brasileiros que, por sua deficiência, ainda são invisíveis no nosso país” e agradeceu o apoio do governo brasileiro ao CPB.

Conrado falou sobre a melhora no desempenho dos atletas paralímpicos brasileiros ao longo das últimas edições dos jogos olímpicos, saindo do 24º lugar em Sydney, em 2000, para o sétimo lugar em Tóquio, em 2021.

“Ao longo dessa jornada, o Bolsa Atleta foi o principal instrumento que garantiu, primeiro, condições para que os atletas pudessem desenvolver suas atividades, pudessem treinar com tranquilidade e tão bem representar o nosso país. E, segundo, garantir dignidade para esses atletas, garantir que eles pudessem ter um suprimento de qualidade, que eles tivessem o alimento adequado para performar melhor. Então, realmente o Bolsa Atleta, hoje, é um dos principais instrumentos que vem levando o Brasil a vitórias e eu espero que, em Paris, não seja diferente”, finalizou.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: Agência Brasil

Gleisi celebra "benefícios da reforma tributária de Lula" e desmente "fake news dos bolsonaristas"

 

"O churrasco ficará mais barato e a cerveja não teve aumento de tributo", esclareceu a presidente do PT, resumindo os impactos da reforma no bolso dos brasileiros

Lula e Gleisi Hoffmann (Foto: Ricardo Stuckert)

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (10) a regulamentação da Reforma Tributária, prometendo simplificar o sistema de impostos e isentar alguns itens de cobrança. A expectativa é que todo o processo seja concluído ainda este ano, com a nova legislação entrando em vigor em etapas, entre 2025 e 2033. Agora, o texto segue para a análise do Senado Federal.

Pelo X, antigo Twitter, a presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), resumiu as mudanças provocadas pela reforma e seus impactos no bolso dos brasileiros:

"Os benefícios da reforma tributária de Lula:

1. Imposto zero para a cesta básica

Arroz, feijão, carnes, leite, manteiga, margarina, raízes e tubérculos, cocos, café, óleo de soja, farinha de mandioca, de trigo e de milho, açúcar, massas alimentícias, pão, ovos, hortícolas e frutas, não terão mais impostos!

2. Redução de 60% dos impostos para:

Leite fermentado e produtos lácteos, alguns queijos, mel, mate, crustáceos, algumas farinhas e amidos, tapioca, óleos, sal, sucos naturais, polpas de fruta.

3. Tem dinheiro de volta

Foi criado um mecanismo chamado cashback (ou seja, “dinheiro de volta”). As pessoas que estão no CadÚnico (com renda familiar per capita de até meio salário mínimo) receberão dinheiro de parte dos tributos e volta.

Será devolvido 20% do valor dos impostos em cada compra que for feita. E a pedido da Bancada do PT haverá cashback 100% de devolução do imposto federal para as contas de água, luz, esgoto e gás encanado, além do botijão de gás de cozinha.

4. Reforma que simplifica e reduz a carga tributária

Hoje a alíquota padrão sobre o consumo é de 34,4%. Com a reforma aprovada caíra para 26,5%. A tributação sobre o consumo é a que mais impacta a vida do povo brasileiro. Por isso o presidente Lula se empenhou tanto por essas mudanças.

Não caia nas fake news dos bolsonaristas! O churrasco ficará mais barato e a cerveja não teve aumento de tributo".

Fonte: Brasil 247

Internautas celebram a reforma tributária: "Lula colocou a carne na cesta básica"

 

Regulamentação da reforma tributária foi aprovada nesta quarta-feira e proteínas animais, queijo e sal foram incluídos na Cesta Básica Nacional.

Luiz Inácio Lula da Silva e picanha (Foto: ABR)

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (10) o projeto de lei com o eixo central da regulamentação da reforma tributária sobre o consumo, incluindo uma trava para a alíquota do futuro imposto simplificado e a adição de proteínas animais à lista de itens da cesta básica isentos de tributação, tema que vinha sendo defendido tanto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva quanto pela bancada ruralista, que vem buscando uma aproximação com o governo federal.

De acordo com estimativas da equipe econômica, a desoneração da carne resultará em um aumento de 0,53 ponto percentual na alíquota padrão do Imposto sobre Valor Agregado (IVA). Já os cálculos do Banco Mundial indicam um impacto de até 0,57 ponto percentual. Nesse sentido, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), chegou a defender que, em vez de isentar todas as carnes, a regulamentação da reforma tributária poderia prever um cashback ampliado para a compra desses produtos, o que beneficiaria famílias de renda mais baixa.

Internautas descreveram a isenção das carnes como uma vitória do presidente Lula, que voltou a defender durante o lançamento do Plano Safra a inclusão das carnes na cesta básica com imposto zero na regulamentação da reforma tributária. Antes da aprovação, o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), disse que o presidente Lula expressou seu apoio à inclusão das carnes na cesta básica durante a reforma tributária.

Os próprios PL de Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro, e a bancada ruralista junto à bancada governista, se alinharam para aprovar um destaque instituindo a taxa zero para as carnes na votação desta quarta-feira.

"Quando se sentir um perfeito alienado, lembre-se dos bolsonaristas que diziam que o Lula iria fazer o povo comer cachorro, mas colocou carne na cesta básica", escreveu Pedro Ronchi no X (antigo Twitter).

"GRANDE DIA! Após mobilização do Governo Lula, carne entra na reforma tributária como produto de cesta básica e terá IMPOSTO ZERO. Vitória do povo!", escreveu Lázaro Rosa.
"OLHA A DIFERENÇA. Com Bolsonaro: O povo comia osso enquanto ele comia picanha de R$ 1.800 o KG. Com Lula: Retirou o imposto sobre a carne, frango, peixe, ovo, leite e queijo na Reforma Tributária como produtos da cesta básica para ajudar os pobres. Quem compara SABE que NÃO tem COMPARAÇÃO!!!", escreveu Pedro Rousseff.

 

 


Fonte: Brasil 247

PF apresentou "provas e indícios suficientes”, diz Moraes sobre caso da ‘Abin paralela'

 

“Os investigados participaram de uma estrutura espúria voltada para a obtenção de toda a ordem de vantagens para o núcleo político”, destaca o ministro

Ministro Alexandre de Moraes participa da sessão plenária do STF (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu a pedidos da Polícia Federal para decretar a prisão de cinco investigados na apuração sobre o monitoramento ilegal de pessoas e autoridades públicas durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) por meio da utilização do aparato da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A decisão deu início à quarta etapa da Operação última Milha, deflagrada na manhã desta quinta-feira (11). 

No despacho que autoriza o cumprimento dos mandados, Moraes destaca que “os investigados, segundo a Polícia Federal, participaram de uma estrutura espúria infiltrada na Abin voltada para a obtenção de toda a ordem de vantagens para o núcleo político, produzindo desinformação para atacar adversários e instituições que, por sua vez, era difundida por intermédio de vetores de propagação materializados em perfis e grupos controlados por servidores em exercício na Abin. O Relatório da Polícia Federal traz prova da materialidade e indícios suficientes dos graves delitos praticados”.

O pedido da PF apontava a necessidade da prisão por conta da gravidade da conduta dos envolvidos no caso e em decorrência do risco de continuidade dos delitos, justificou o ministro. “O contexto delineado, portanto, revela a imprescindibilidade das prisões, haja vista que, se os investigados permanecerem em liberdade, podem dar continuidade às suas atividades criminosas, pois, como dito, os investigados possuem dados e contatos que podem ser utilizados para obstruir as investigações policiais, sem se perder de vista que os ataques às instituições ainda perduram de modo similar ao narrado na representação da PF, inclusive no que diz respeito à veiculação e respectiva difusão”, afirma Moraes, acatando o pedido.

A Polícia Federal também demonstrou, na visão do ministro, a necessidade do afastamento dos investigados de cargos públicos, já que poderiam interferir nas apurações por meio da destruição de provas e intimidação de testemunhas.

No parecer sobre o caso, a Procuradoria-Geral da República indicou que os elementos apresentados apontam a existência de uma organização que pretendia atacar o sistema republicano. “Os elementos condensados na representação policial revelaram que a estrutura infiltrada na Agência Brasileira de Inteligência representava apenas uma célula de organização criminosa mais ampla, voltada ao ataque de opositores, instituições e sistemas republicanos. As ações do grupo criminoso não se esgotam em um único inquérito, sendo importante o compartilhamento de provas para o melhor enquadramento das condutas praticadas”.

Fonte: Brasil 247

"Grupo dos malucos": 'Abin paralela' tinha grupo específico para disseminar fake news contra ministros do STF e familiares

 

Diálogos interceptados pela PF sugerem, por exemplo, ações clandestinas contra os ministros Alexandre de Moraes e Barroso para "questionar a credibilidade do sistema eleitoral"

Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF)

No escopo das investigações do caso sobre a 'Abin paralela', referente à utilização do aparato da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionar ilegalmente adversários políticos de Jair Bolsonaro (PL), a Polícia Federal identificou um grupo, denominado "grupo dos malucos", voltado especificamente a disseminar informações falsas sobre ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e seus familiares, segundo o g1.

De acordo com a PF, diálogos interceptados entre o policial federal Marcelo Araújo Bormevet e o militar Giancarlo Gomes Rodrigues sugerem ações clandestinas contra os ministros do STF Alexandre de Moraes e Roberto Barroso. O objetivo dessas ações, de acordo com o próprio ministro Alexandre de Moraes, era "questionar a credibilidade do sistema eleitoral".

O documento da PF destaca que "a difusão de informações falsas diretamente vinculadas a Ministro da Suprema Corte e seus familiares era intencionalmente difundida no grupo nominado pelo próprio APF (agente da Polícia Federal) Bormevet como 'grupo dos malucos', destacando a plena ciência dos interlocutores da desarrazoada desinformação produzida".

A investigação revelou que servidores da 'Abin paralela' controlavam perfis e grupos usados para espalhar desinformação, com o intuito de atacar adversários políticos e instituições.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

‘Abin paralela’ foi utilizada para barrar depoimento de Carlos Bolsonaro à CPI da Covid

 

A estrutura foi utilizada para difundir informações falsas sobre o senador Alessandro Vieira, que propôs convocar Carlos à CPI

Vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Foto: Câmara Municipal do Rio)

O relatório da Polícia Federal sobre o caso que investiga o monitoramento ilegal de pessoas e autoridades durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) apontou que a ‘Abin paralela’ foi utilizada para barrar o depoimento de Carlos Bolsonaro (PL) à CPI da Covid. Diálogos interceptados pela PF mostram que a estrutura paralela foi utilizada para difundir informações falsas sobre o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), que encaminhou o requerimento para que o filho de Jair Bolsonaro prestasse depoimento à comissão.

“A autoridade policial, ainda, destacou que a rede paralela da Abin também foi utilizada contra o Senador da República Alessandro Vieira, que, ao tempo dos fatos, encaminhou requerimento para que o Vereador Carlos Bolsonaro prestasse esclarecimentos na ‘CPI da COVID’ e que fossem afastados os seus sigilos (bancário, fiscal, telefônico e telemático)”, diz a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que atendeu o pedido da PF e decretou a prisão de cinco investigados nesta quinta-feira (11).

Os diálogos interceptados mostram agentes que faziam parte da ‘Abin paralela’ combinando a postagem de desinformações em perfis falsos, marcando Carlos Bolsonaro nas publicações para obter maior alcance. "Vamos difundir isto. Pede pra marcar o CB. (CARLOS BOLSONARO)”, escreveu o agente da PF Marcelo Araújo Bormevet. Outro agente que estava atuando na Abin, Giancarlo  Rodrigues responde: “já estou municiando o pessoal”.

Fonte: Brasil 247