"Isso não é qualquer coisa. Eles estavam tentando interferir nas investigações da família do Bolsonaro", disse Lindbergh
Fonte: Brasil 247 com informações de UOL
Fonte: Brasil 247 com informações de UOL
Também foi identificado um esforço coordenado para compilar informações que desmoralizassem o ministro do STF
Integrantes de uma estrutura paralela da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) discutiram um plano para atentar contra a vida do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e produziram um dossiê com o objetivo de prejudicá-lo. As revelações são da Polícia Federal (PF), que investiga o uso indevido da agência para fins políticos durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
A PF descobriu mensagens entre membros da chamada “Abin paralela” que mencionavam a possibilidade de dar “um tiro na cabeça” de Moraes. Além disso, foi identificado um esforço coordenado para compilar informações que pudessem ser usadas contra o ministro, visando desacreditá-lo e comprometer sua imagem pública.
Em mensagens trocadas em agosto de 2021, integrantes dessa estrutura paralela discutiram sobre um inquérito da PF que apurava um ataque hacker no TSE.
“Tá ficando foda isso. Esse careca tá merecendo algo a mais”, diz um dos investigados.
O outro responde: “7.62 (munição de arma de fogo).”
Nesse momento, o interlocutor acrescenta: “head shot” (tiro na cabeça).
A investigação, conduzida no âmbito da operação Última Milha, identificou que a organização agia à margem da Abin oficial, utilizando recursos e informações para proteger aliados e atacar adversários políticos do governo Bolsonaro. Este grupo teria contado com o apoio de figuras influentes na administração anterior, incluindo o ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem.
A operação Última Milha, que já resultou na prisão de diversos envolvidos, agora foca em desmantelar essa rede clandestina dentro da inteligência brasileira. As provas coletadas incluem mensagens, gravações de áudio e documentos que evidenciam as ações ilegais perpetradas pelo grupo.
Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo
A PF identificou que houve vigilância, interceptação de comunicações e produção de dossiês para manchar a reputação dos parlamentares
A Polícia Federal constatou em sua investigação que Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), teria comandado ações clandestinas contra integrantes da cúpula da CPI da Covid. De acordo com a corporação, Ramagem utilizou a estrutura da Abin para monitorar e pressionar parlamentares que lideravam a Comissão Parlamentar de Inquérito que apurava a gestão do governo Bolsonaro durante a pandemia de Covid-19.
Os detalhes emergiram durante a quarta fase da Operação Última Milha, deflagrada nesta quinta-feira (11). A operação visa desmantelar a chamada “Abin paralela”, uma rede clandestina de inteligência supostamente criada para servir interesses políticos do governo Bolsonaro. Documentos e depoimentos obtidos pela PF indicam que Ramagem ordenou o uso de recursos da agência para coletar informações comprometedoras sobre os membros da CPI, com o intuito de intimidá-los e desviar o foco das investigações.
Interceptação de comunicações e montagem de dossiês
Entre os alvos das ações clandestinas estavam senadores e deputados que desempenhavam papéis chave na CPI da Covid. A PF identificou que a operação envolveu a vigilância de movimentações, interceptação de comunicações e a produção de dossiês com o objetivo de manchar a reputação dos parlamentares.
Os resultados da investigação foram apresentados ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que supervisiona o inquérito. A PF continua a apurar a extensão das operações ilegais e os impactos das atividades clandestinas sobre o processo democrático e as instituições brasileiras.
Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo
Em meio à tratativas para filiação ao PL, Padre Kelmon (sem partido) se reúne com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília. Os dois disputaram as eleições presidenciais em 2022
Padre Kelmon, que foi candidato à Presidência da República pelo extinto PTB, recebeu das mãos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a medalha “imorrível, imbrochável e “incomível”. O encontro ocorreu nesta quinta-feira (11), em Brasília.
Bolsonaro costuma presentear aliados com a medalha dos “três Is”. Ele entregou o objeto, no último fim de semana, ao presidente da Argentina, Javier Millei, durante participação na Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), em Balneário Camboriú (SC).
Uma ala do PL defende a ida de Padre Kelmon para a legenda. Um interlocutor defende, inclusive, que Kelmon seja um dos nomes do partido na disputa ao Senado Federal, em 2026, sem especificar por qual estado ele tentaria uma cadeira na Casa Alta.
Ao ser questionado pela Agenda do Poder, Kelmon afirmou que a filiação ao PL está bem encaminhada. “Sempre estive com Bolsonaro. É um caminho natural”, revelou.
Fonte: Agenda do Poder
A PF destaca que o questionamento das urnas eletrônicas era um “mantra reiterado nas ações de desinteligência”
Durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) realizou um monitoramento ilegal contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso. Segundo a Polícia Federal (PF), o objetivo desse monitoramento era “desacreditar o processo eleitoral”. Barroso, que também estava à frente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi alvo de uma organização criminosa que tentava disseminar “informações inverídicas” sobre ele.
A PF destaca que o questionamento das urnas eletrônicas era um “mantra reiterado nas ações de desinteligência”. A organização criminosa publicou um tuíte e declarações de um jornalista, Marcelo Araújo Bormevet, que instruiu Giancarlo Gomes Rodrigues a atacar um assessor de Barroso. Ambos estavam cedidos à Abin na época. Além disso, a difusão de informações falsas relacionadas aos magistrados e seus familiares era intencionalmente realizada por Bormevet no chamado “grupo dos malucos”.
As investigações também apontam que os ataques a Luiz Fux, outro ministro do STF, eram conduzidos por meio de perfis cooptados pela organização criminosa, com o objetivo de propagar informações falsas e distanciar os responsáveis pela desinformação. Essas ações não apenas embaraçavam investigações, mas também atentavam contra o livre exercício do Poder Judiciário e o sistema eleitoral.
Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo
“Janja vai porque eu tenho muita coisa para fazer e não posso ir”, disse o presidente
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta quinta-feira (11) os atletas olímpicos e paralímpicos brasileiros que se preparam para os Jogos de Paris, marcados para o final do mês. Durante o encontro, no Palácio do Planalto, Lula anunciou que sua esposa, Janja, representará o Brasil na França como sua emissária.
“A Janja vai me representar nas Olimpíadas. O (ministro do Esporte André) Fufuca vai como chefe do esporte brasileiro, mas como eu sou convidado pelo (presidente francês Emmanuel) Macron eu resolvi dizer que a Janja vai porque eu tenho muita coisa para fazer e eu não posso ir”, disse o presidente.
Lula destacou que acompanhará os jogos através dos olhos de Janja, e pediu que ela o mantenha informado sobre qualquer eventualidade envolvendo os atletas brasileiros, para que possa fazer reclamações diretamente ao presidente francês.
Janja, por sua vez, além de acompanhar a delegação brasileira, planeja promover a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, iniciativa que será lançada por Lula durante a reunião do G20 em novembro, sob a presidência do Brasil.
“Estaremos realizando atividades de adesão com a prefeitura de Paris e outras, mobilizando os atletas neste momento. Minha equipe está preparando materiais, e convidamos todos a participarem conosco”, enfatizou a primeira-dama.
Fonte: Agenda do Poder com informações do Correio Braziliense
O inquérito aponta que os policiais usavam recursos da PF para agir clandestinamente, na tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito
Trocas de mensagens entre os presos pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira (11) indicam que dois dos detidos, ambos policiais, tinham ligação direta com os canais de inteligência da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e estavam cientes da existência de uma minuta de decreto golpista que manteria Jair Bolsonaro no poder após a derrota nas eleições.
A quebra de sigilo na operação revelou que os policiais suspeitos de integrar uma “Abin paralela” sabiam do plano para um golpe de Estado. Um print divulgado pela PF mostra mensagens trocadas entre o policial Marcelo Bormevet, que atuava na Presidência da República, e seu subordinado Giancarlo Gomes Rodrigues, militar do Exército em exercício na Abin desde dezembro de 2022. Nas mensagens, discutem a possibilidade de Bolsonaro assinar a minuta do decreto de intervenção.
“O Nosso PR imbrochável já assinou a porra do decreto?” (Marcelo Bormevet)
“Assinou nada. Tá foda essa espera, se é que vai ter alguma coisa” (Giancarlo Gomes Rodrigues)
“Tem dia que eu acredito que terá, tem dia que não” (Marcelo Bormevet)
Para a PF, a troca de mensagens é uma das provas de que os policiais estavam diretamente envolvidos na tentativa de golpe. Ambos tiveram mandados de prisão decretados e foram afastados dos cargos públicos que ocupavam.
O inquérito aponta que os policiais usavam recursos da PF para agir clandestinamente, culminando na tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. A investigação também afirma que os dois fazem parte de uma organização criminosa que utilizava recursos da Abin e outras instituições para atacar opositores e descredibilizar o sistema eleitoral por meio de desinformação.
A PF prendeu quatro policiais na manhã desta quinta-feira (11), suspeitos de integrar a Abin paralela durante o governo Bolsonaro, como parte da quarta fase da Operação Última Milha. O inquérito revelou que esses policiais atuavam no “gabinete do ódio”, grupo que disseminava notícias falsas e incitava ataques contra autoridades e jornalistas.
A pedido da PF, o ministro Alexandre de Moraes autorizou buscas em relação a sete investigados: Mateus De Carvalho Sposito, José Matheus Sales Gomes, Daniel Ribeiro Lemos, Richards Dyer Pozzer, Rogério Beraldo De Almeida, Marcelo Araújo Bormevet e Giancarlo Gomes Rodrigues.
Fonte: Agenda do Poder com informações do UOL