quinta-feira, 11 de julho de 2024

Zambelli pede desculpas a Benedita, por tê-la chamada de “Chica da Silva”, e ouve um conselho: precisa “medir as palavras”

 Declaração considerada racista motivou PT e Corregedoria da Câmara a representar contra Zambelli.

Alvo de ações por racismo, apresentadas pelo PT e pela Corregedoria da Câmara à Procuradoria-Geral da República (PGR), a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) pediu desculpas a também parlamentar Benedita da Silva (PT-RJ), a quem chamou de “Chica da Silva” (nome de uma ex-escrava e personagem da História do Brasil). Na conversa entre as duas, Zambelli ouviu de Benedita que precisa “medir as palavras”.


“Ela foi me pedir desculpas, e eu disse que ela precisava medir as palavras e que não poderia impedir que minha bancada tomasse providências jurídica ou política, como aconteceu”, disse Benedita ao Globo. “Estamos aguardando os resultados (das representações) e não quero mais alimentar essa conversa”, concluiu.


Zambelli confirmou o pedido de desculpas e disse que trocou o nome “sem querer”. Zambelli disse ter ouvido um conselho de Benedita para “não arranjar novos inimigos”. “Eu concordei”, afirmou a deputada do PL.


Chica da Silva foi uma escrava alforriada que ficou famosa pelo poder que exerceu no arraial do Tijuco, hoje a cidade mineira de Diamantina. Tornou-se, com sua ascensão social, uma das mulheres negras mais importantes da sociedade de Minas no século 18.


Fonte: Brasil 247 com informações de O Globo

Áudio mostra Bolsonaro e Ramagem discutindo blindagem a Flávio contra investigação sobre 'rachadinha'

Além de Ramagem e Jair Bolsonaro, participaram da reunião o então ministro do GSI, general Augusto Heleno, e uma advogada de Flávio Bolsonaro

Flávio Bolsonaro (Foto: Beto Barata - Agência Senado)

A Polícia Federal encontrou uma gravação de áudio no computador do ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) Alexandre Ramagem que pode se tornar uma prova decisiva no caso das rachadinhas envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). A gravação revela uma reunião entre Ramagem e Jair Bolsonaro (PL) em que um plano para proteger o senador das investigações sobre desvios de recursos teria sido discutido.

Segundo o jornalista Aguirre Talento, do UOL, as investigações apontam que a gravação, com cerca de uma hora de duração, teria sido feita pelo próprio Ramagem. Além de Ramagem e Jair Bolsonaro, participaram da reunião o então ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), genaral Augusto Heleno, e uma advogada de Flávio Bolsonaro. O encontro ocorreu em 25 de agosto de 2020.

No áudio, Bolsonaro teria dado seu aval ao plano de Ramagem para abrir procedimentos contra os auditores fiscais que investigavam Flávio Bolsonaro. O objetivo era anular as investigações sobre o caso das rachadinhas – esquema de desvios de recursos dos funcionários do gabinete de Flávio durante o período em que era deputado estadual no Rio de Janeiro. A estratégia de Ramagem foi efetivamente implementada e resultou na anulação das investigações contra o filho do presidente na Justiça.

Para a PF, o áudio comprova que a estrutura da Abin foi utilizada em defesa dos interesses pessoais de Jair Bolsonaro, configurando abuso de poder e desvio de função. Esta nova prova foi apresentada ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes para a deflagração da quarta fase da operação Última Milha, que resultou na prisão de cinco alvos nesta quinta-feira (11).

Fonte: Brasil 247 com informações do jornalista Aguirre Talento, do UOL

Ipea divulga ranking das capitais mais violentas do Brasil; confira

 Capitais do Nordeste e Norte lideram; atuação de facções aparece como fator importante no número de mortes

No ranking da capitais com as maiores taxas de homicídios do Brasil, Salvador aparece na primeira colocação, com 66,4 mortes por grupo de 100 mil habitantes. Em números absolutos, foram 1.568 assassinatos em 2022.


Os dados são do levantamento “Atlas da Violência dos Municípios 2024”, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea). Foram levados em conta informações do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde (MS), e do Censo Demográfico 2022, do IBGE.


Entre as 10 capitais com as maiores taxas de homicídios, seis são da Região Nordeste do Brasil. Outras quatro são do Norte do país. Depois de Salvador, aparecem, na sequência: Macapá (55,8 homicídios por 100 mil habitantes), Manaus (55,7), Porto Velho (47,6), Fortaleza (45,3), Recife (44,7), Aracaju (41,8), Maceió (41,5), Teresina (40,4) e Boa Vista (39,2).


As três capitais com menores taxas de homicídio são: Florianópolis (8,9), Brasília (13) e Cuiabá (15,2). Os responsáveis pelo levantamento do Ipea consideraram mortes causadas por agressão, intervenção policial (legal) e operações de guerra e ainda “homicídios ocultos”. Esta última classificação se refere a mortes violentas em circunstâncias em que não foi possível determinar a causa específica.


A média nacional de mortes violentas por 100 mil habitantes, em 2022, foi de 21,7. Em números absolutos, registrou-se 52.391 homicídios.


Maior capital brasileira em número de habitantes, São Paulo lidera em número absolutos de homicídios: 1.762. No entanto, a taxa de homicídios quando relativizada pelo tamanho da população foi proporcionalmente baixa em comparação com as demais capitais: 15,4.


Chama a atenção a quantidade de homicídios ocultos na capital paulista. Das 1.762 mortes violentas, em 2022, 1.418 não tiveram a causa específica determinada, ou seja, apenas 344 homicídios foram registrados corretamente.


Facções criminosas


Os pesquisadores do Ipea destacam, entre outros pontos, a expansão de facções criminosas do Rio e de São Paulo para as regiões Norte e Nordeste do país como fator importante nos índices de mortes violentas.


“A atuação dessas facções permeia desde a entrada da droga no país, nas regiões fronteiriças com a Bolívia e o Paraguai, no caso dos estados do Centro-Oeste, ou mesmo no território da Amazônia Legal, no Norte, até a exportação da mesma via litoral brasileiro, principalmente no Nordeste”, detalha trecho do relatório.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles.

Policial federal que foi segurança da campanha de Bolsonaro é alvo da nova fase da operação contra a “Abin Paralela”

 Marcelo Araújo Bormevet foi nomeado pelo ex-chefe da Abin, Alexandre Ramagem, para comandar o CIN — estrutura que, segundo a PF, foi usada para fazer os monitoramentos ilegais

Um dos alvos da 4ª fase da Operação Última Milha, deflagrada nesta quinta-feira, é o delegado da Polícia Federal Marcelo Araújo Bormevet. Integrante da corporação desde 2005, Bormevet integrava a equipe que fazia a segurança do ex-presidente Jair Bolsonaro na campanha de 2018.


No cargo, ele ganhou a confiança do ex-mandatário e do delegado da PF Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Durante a sua gestão, Ramagem nomeou Bormevet como chefe do Centro de Inteligência Nacional (CIN) do órgão. Segundo as investigações, essa estrutura era utilizada para monitorar ilegalmente adversários de Bolsonaro.


No governo Lula, Bormevet também exerceu um cargo de confiança como assessor na Subchefia Adjunta de Infraestrutura da Casa Civil. Ele foi afastado do posto em janeiro por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Em abril, a Controladoria-Geral da União abriu um processos administrativo disciplinar (PAD) contra ele.


Nesta quinta-feira, a PF cumpre cinco mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, nas cidades de Brasília, Curitiba, Juiz de Fora, Salvador e São Paulo.


Além de Bormevet, os alvos são ex-servidores cedidos para Abin e influenciadores digitais que trabalhavam no chamado “gabinete do ódio” do governo Bolsonaro.


Nesta fase, as investigações revelaram que membros dos três poderes e jornalistas foram alvos de ações do grupo, incluindo a criação de perfis falsos e a divulgação de informações sabidamente falsas. A organização criminosa também acessou ilegalmente computadores, aparelhos de telefonia e infraestrutura de telecomunicações para monitorar pessoas e agentes públicos.


“Os investigados podem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de organização criminosa, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, interceptação clandestina de comunicações e invasão de dispositivo informático alheio”, informou a PF, em nota.


FirstMile


A Abin utilizou um programa secreto chamado FirstMile, fornecido por Israel, para monitorar a localização de alvos pré-determinados por meio dos aparelhos celulares. Após reportagem sobre o esquema, publicada pelo jornal O GLOBO, a Polícia Federal abriu um inquérito e identificou que a ferramenta foi utilizada para monitorar políticos, jornalistas, advogados e adversários do governo de Bolsonaro.


Fonte: Agenda do Poder com informações do GLOBO.

Pela primeira vez na história, mulheres serão maioria em delegação brasileira nas Olimpíadas de Paris

 COB fecha números do Time Brasil e dos 277 atletas classificados, 153 serão mulheres

Agora é oficial: pela primeira vez na história, o Time Brasil será composto por mais mulheres do que homens em uma edição de Jogos Olímpicos. Com a divulgação da equipe do atletismo e a classificação do basquete masculino, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) fechou os números da delegação para Paris-2024 e os publicará na manhã desta quinta-feira. Serão 277 atletas, 153 mulheres e 124 homens. Nunca o total de brasileiras foi maior que o de brasileiros entre os enviados do país a uma Olimpíada.


Nesta edição, elas serão 55% do total de atletas brasileiros. Em Tóquio-2020, elas representaram 47%


— A verdade é que sempre fomos capazes de feitos incríveis. Quando nos deixam mostrar quem somos, não temos limite. E podemos ir muito além. Fico muito feliz de hoje fazer parte da maioria — diz Kahena Kunze, bicampeã olímpica na vela ao lado de Martine Grael. — Acompanho e torço pelo desempenho de várias atletas mulheres porque sabemos o quão difícil é chegar lá. E acho que uma se apoia na outra, se espelha na outra. Vivemos outros tempos.


O programa esportivo de Paris será o mais equilibrado em termos de gênero, com 28 dos 32 esportes em plena paridade. A distribuição de medalhas também será equivalente, com 152 provas femininas, 157 provas masculinas e 20 provas mistas. Paris-2024 será a edição de equidade de gênero em termos de quantidade de atletas, com 50% de participação para cada naipe: 5.250 homens e 5.250 mulheres.


— Isso é maravilhoso. Que honra fazer parte desta porcentagem — disse a ginasta Rebeca Andrade, medalhista de ouro e de prata em Tóquio-2020, e a maior estrela da delegação do Brasil, entre homens e mulheres.

Nos últimos 100 anos, a presença das mulheres na competição cresceu mais de 40 vezes. Em 1924, há 100 anos, também em Paris, apenas 135 mulheres entre 3.089 atletas puderam representar seus países.

Delegação do Brasil nos Jogos Olímpicos — Foto: Arte O Globo
Delegação do Brasil nos Jogos Olímpicos — Foto: Arte O Globo

Além de não haver mulheres brasileiras na delegação de Paris-1924, somente algumas modalidades dos Jogos incluíam a participação feminina como: saltos ornamentais, natação, esgrima, florete individual e tênis.


Além de ser maioria, elas agora também são o carro chefe do Brasil. Há mais favoritas ao pódio do que favoritos: além de Rebeca e Martine e Kahena, Rayssa Leal, Ana Marcela Cunha, Mayra Aguiar, Bia Ferreira, Ana Patrícia e Duda, entre outras, são destaques.

Time Brasil

Rebeca Andrade durante o Pan de 2023 — Foto: Miriam Jeske/COB
Rebeca Andrade durante o Pan de 2023 — Foto: Miriam Jeske/COB

O Time Brasil de Paris-2024 será menor do que as delegações das últimas duas Olimpíadas (Rio-2016 e Tóquio-2020) e empatará com a de Pequim-2008. Terá mais representantes no atletismo, modalidade que ainda enviará mais homens do que mulheres. No total, serão 43 atletas, sendo 19 no feminino e 24 no masculino. Em Tóquio-2020, a modalidade foi representada por 55 atletas (21 mulheres e 34 homens).


A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) levou em consideração os dois critérios adotados pela World Athletics para fazer a convocação: atletas com índices (15 atletas no total) e aqueles qualificados pelo ranking de pontos (cotas). A entidade informou que ainda buscará, por meio de um recurso à Corte Arbitral do Esporte (CAS), a inclusão de mais três atletas na delegação que foram desclassificados (Lívia Avancini, do arremesso de peso, Max Batista, da marcha atlética, e Hygor Gabriel, do 4x100m). Eles não foram submetidos ao mínimo de exames antidoping antes da Olimpíada.


Já a ginástica artística, modalidade de destaque do Time Brasil, terá time essencialmente feminino. Em Tóquio-2020 foi o inverso. O masculino havia classificado a equipe e desta vez terá apenas dois atletas: Diogo Soares e Arthur Nory. O feminino, que em Tóquio teve duas atletas (Rebeca e Flavia Saraiva), vai com equipe completa (Rebeca, Flávia, Jade Barbosa, Júlia Soares e Lorrane Oliveira).


— Essa é uma luta de muitas meninas, muitas gerações. Desde a medalha no individual da Daniele Hypólito, a primeira em um Mundial (na Bélgica, em 2001) até a da Rebeca (a primeira medalha de uma ginasta em Jogos Olímpicos, em Tóquio-2020), conseguimos que o esporte mudasse. Existem ciclos e hoje, com o feminino conseguimos resultados inéditos, algo que o masculino já obteve em ciclos anteriores. Torço para que a gente consiga unir os ciclos do masculino e do feminino — comenta Francisco Porath, o Chico, treinador da seleção feminina de ginástica.

Duda e Ana Patrícia: líderes do ranking mundial — Foto: Wander Roberto/COB @wander_imagem
Duda e Ana Patrícia: líderes do ranking mundial — Foto: Wander Roberto/COB @wander_imagem

Pertencimento

Para o treinador de natação, Fernando Posseti, único do Brasil a ter uma medalha olímpica com Ana Marcela Cunha (águas abertas), essa virada pode ser atribuída ao trabalho, investimento e, principalmente, ao fato de que as mulheres passaram a acreditar mais em si mesmas e a exigir tratamento semelhante ao dos homens.


Em Paris-2024, ele orientará mais mulheres do que homens: seu time é formado por Maria Fernanda Costa, a Mafê, Gabrielle Roncatto, Beatriz Dizotti e Fernando Scheffer.


— É uma questão de crença mesmo. As mulheres passaram a acreditar que podem. Algo como: “Isso é para mim também. Sou capaz e merecedora. Tenho a mesma capacidade que o masculino, resultados, finais, medalhas… para mim também é algo atingível”. E quando começaram a enxergar isso, a acreditar nelas mesmas, deu-se o start — opina Posseti.


Ele acredita que a partir daí chegou-se à capacitação do trabalho “porque nada cai do céu”. E que o olhar para o feminino veio acompanhado de investimento.


— Treinadores e profissionais passaram a entender que é diferente, que se discute ciclo menstrual e que trabalhar com mulher é mais ouvir do que falar, é ser atento. Precisamos estar capacitados para explorar o que cada uma tem de melhor, olhando para as suas particularidades. Durante os treinos e na área da piscina, tenho sempre um banco ao meu lado para quem quiser sentar e conversar. Sei que elas virão. Prefiro trabalhar com mulheres porque o retorno é mais rico e mais rápido.


O judô, a modalidade que mais conquistou pódios olímpicos para o Brasil, teve esse “olhar atento” lá atrás e conta hoje com o time feminino mais forte do que o masculino. Ao lado de Mayra Aguiar (78kg), Rafaela Silva (57kg) e Beatriz Souza (+78kg) são fortes candidatas ao pódio.


Para tanto, precisou que uma mulher, Rosicléia Campos, abrisse o caminho. Em 2005, a então técnica da seleção feminina de judô iniciou uma revolução na categoria. Separou os treinos e o calendário dos dois naipes. O feminino passou a caminhar sozinho e a fazer escolhas priorizando o interesse das mulheres. Antes, as mulheres seguiam a programação dos homens.

Ana Marcela Cunha: ouro em Tóquio — Foto: Zero Dois Zoom
Ana Marcela Cunha: ouro em Tóquio — Foto: Zero Dois Zoom

— A mulher tem um potencial absurdo, o que sempre precisou foi de investimento. E quando eles são alocados no lugar certo, o resultado aparece. Mas é isso: a mulher precisa provar que é boa, e o homem já nasceu dono da situação — analisa a atual treinadora do Flamengo.— Quando vejo as mulheres sendo protagonistas, vejo o quão incrível isso é. Fico emocionada de poder viver essa era finalmente. A luta não foi em vão. Estou feliz, realizada e me sinto parte deste time.


Fora dos tatames e quadras, a realidade ainda é outra. Tem um longo caminho ainda a percorrer. Em Tóquio-2020, segundo o Comitê Olímpico Internacional (COI), o total de assistentes mulheres e treinadoras variou de 10% a 13%. Do Brasil, segundo o COB, foi 6,7%.


Mas, Letícia Pessoa, três vezes medalhista de prata em Jogos Olímpicos, técnica do vôlei de praia e que estará em Paris-2024 com Barbara Seixas e Carol Solberg, é otimista.


Ela foi técnica de Isabel Salgado (mãe de Carol) e Roseli, primeira dupla brasileira a vencer uma etapa do circuito mundial feminino, em Miami (EUA). Em Olimpíadas, conquistou medalhas com o feminino (duas com Adriana Behar e Shelda, em 2000 e 2004) e com o masculino (Alison e Emanuel, em 2012).


— Agora temos mais abertura, pessoas brigando por nós. E não só no esporte. A sociedade mudou. Uma delegada, uma presidente, uma CEO, outras aparecem — comenta, ao fazer análise sobre como sobreviveu. —Resisti por causa dos resultados, sou uma pessoa privilegiada nesse sentido. Lá atrás, muitas não obtiveram êxito e ficaram prejudicadas. Hoje, a tendência é termos cada vez mais mulheres no esporte, dentro e fora das competições. Esse é apenas o começo.


Fonte: Agenda do Poder com informações do GLOBO.