quinta-feira, 11 de julho de 2024

Câmara aprova isenção para carnes e conclui votação de projeto que regulamenta a reforma tributária

 Deputados aprovaram emenda que prevê alíquota zero de dois tributos para carnes, peixes, queijos e sal

Mário Agra/Câmara dos Deputados

Deputados aprovaram o projeto na sessão do Plenário

A Câmara dos Deputados concluiu a votação do projeto que regulamenta a reforma tributária (Projeto de Lei Complementar 68/24), com várias mudanças em relação ao projeto original, de autoria do Poder Executivo. A proposta será enviada ao Senado.

O projeto regulamenta diversos aspectos da cobrança do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), da Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto Seletivo (IS), que substituirão o 
PIS, a Cofins, o ICMS, o ISS e parcialmente o IPI.

São definidos os percentuais de redução para vários setores e produtos, além de benefícios tributários, como crédito presumido, reduções de base de cálculo, imunidades, isenções e outros incentivos. A proposta também prevê a devolução de tributos para consumidores de baixa renda (cashback).

O texto aprovado é um 
substitutivo apresentado pelo relator, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que participou do grupo de trabalho formado para ouvir representantes dos setores econômicos e da sociedade civil e formular um texto depois apresentado às lideranças partidárias.

Proteína animal
Na votação dos 
destaques, por 477 votos contra 3, os deputados aprovaram emenda do deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) que incluiu carnes, peixes, queijos e sal na lista de alimentos com alíquota zero de IBS e CBS. Reginaldo Lopes afirmou que esta era uma demanda de toda a sociedade brasileira e também do presidente Lula.

Esses alimentos estavam com redução de 60% das alíquotas. Também terão alíquota zero o uso de água do mar, cloreto de sódio puro e outros agentes semelhantes.

Estimativas de técnicos do governo indicam aumento de 0,53 ponto percentual na alíquota geral dos tributos em razão da mudança.

Deputados governistas e de oposição elogiaram a isenção. O líder do PL, deputado Altineu Côrtes (PL-RJ), afirmou que a inclusão dessas proteínas foi fruto de pressão da oposição em zerar os impostos. "A gente fica feliz que, com esse trabalho que a oposição fez em favor de zerar os impostos, o povo brasileiro vai poder ter proteína mais barata em sua mesa", disse.

Já a coordenadora da bancada feminina, deputada Benedita da Silva (PT-RJ), disse que "era o sonho do presidente Lula que houvesse proteína [de origem animal] na cesta básica das pessoas mais vulneráveis".

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Pedro Lupion (PP-PR), disse que a decisão é uma vitória do consumidor, da dona de casa e do pai de família. "É carne mais barata, proteína mais barata na mesa do cidadão", declarou.

Pão de forma
Além desses produtos, o texto relatado por Lopes incluiu ainda na alíquota zero o óleo de milho, a aveia e farinhas, sem especificar, no entanto, quais. Algumas continuam na tabela de redução de 60%, como a de milho.

Também na tabela de redução de 60% do tributo ele acrescentou pão de forma e extrato de tomate.

Mario Agra/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas. Dep. Reginaldo Lopes (PT - MG)Reginaldo Lopes, relator da proposta

Armas
Outra emenda que provocou debates, de autoria da deputada Erika Hilton (Psol-SP), pretendia incluir armas e munições no Imposto Seletivo e foi rejeitada pelo Plenário por 316 votos a 155.

Na votação da emenda constitucional da reforma tributária, 293 deputados votaram a favor de incluir as armas nesse imposto e 178 foram contra, mas o quórum necessário era de 308.

Com a extinção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) prevista para 2027, certos produtos com alíquotas maiores deverão ter a perda de arrecadação compensada pela alíquota do IBS e da CBS. Armas e munições terão tributação total de consumo menor que a atual: 55% a menos com o fim do IPI.

Desde outubro de 2023, o governo federal restabeleceu a alíquota do IPI de armas para 55%. Segundo estimativas do Executivo, a medida tem potencial de arrecadação da ordem de R$ 1,1 bilhão de 2024 a 2026.

Como as armas e munições não serão considerados produtos prejudiciais à saúde humana, será possível inclusive que beneficiários da devolução de tributos (cashback) obtenham a devolução de 20% das alíquotas de CBS/IBS incidentes.

Outros produtos com IPI mais alto, como automóveis, cigarros e bebidas terão o IPI parcialmente compensado pelo Imposto Seletivo por serem considerados bens prejudiciais ao meio ambiente.

No entanto, além de armas e munições, também serão beneficiados com redução de carga os perfumes (42% de IPI) e os aparelhos de ar-condicionado (13% a 35%).

Cashback
No caso da devolução de tributos, poderão ser beneficiados os responsáveis por família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) com renda familiar mensal per capita declarada de até meio salário mínimo.

A pessoa que receber a devolução deverá residir no território nacional e possuir CPF ativo, mas o mecanismo envolve as compras de todos os membros da família com CPF.

As regras para o cashback valerão a partir de janeiro de 2027 para a CBS e a partir de 2029 para o IBS.

Um regulamento definirá o método de cálculo e de devolução, mas desde já o texto prevê que serviços ou bens com periodicidade mensal de consumo terão o valor de devolução concedido na conta, a exemplo de energia elétrica, água e esgoto e gás natural.

Em outras situações, o governo transferirá o dinheiro aos bancos em 15 dias após a apuração, que terão outros 10 dias para repassar aos beneficiados.

Quanto às alíquotas, o texto define: devolução de 100% da CBS e de 20% do IBS na compra de botijão de gás de 13 Kg; 100% de CBS e 20% de IBS em luz, água, esgoto e gás natural; e 20% nos demais casos, exceto para produtos com incidência de imposto seletivo (prejudiciais à saúde e ao meio ambiente).

Por lei específica, cada ente federativo (União, estados, Distrito Federal e municípios) poderá fixar percentuais maiores, incidentes somente sobre sua parcela do tributo e diferenciados em razão de renda familiar.

A regra, no entanto, não valerá para o botijão de gás, e qualquer aumento na devolução deverá ser considerado na fixação da alíquota de referência a fim de reequilibrar a arrecadação do ente federativo.

Nova categoria
O texto aprovado inova ao criar uma espécie de nova categoria, chamada de nanoempreendedor, que não precisará pagar IBS e CBS, contanto que não tenha aderido ao regime simplificado do microempreendedor individual (MEI).

Para isso, a pessoa física deve faturar até R$ 40,5 mil ao ano (50% do limite para adesão).

Plataformas de compras
No caso de compras de produtos e serviços realizadas por meio de plataformas digitais do exterior, como Shein, Shopee e AliExpress, a pessoa física arcará com tributos, inclusive em compras de até 50 dólares (cerca de R$ 265).

O contribuinte será o fornecedor estrangeiro, que terá de se cadastrar no regime regular de pagamento dos tributos. Mas a plataforma digital é que será responsável pelo pagamento no regime de tributação simplificado de importação.

Caso o fornecedor não esteja inscrito ou os tributos não tenham sido pagos pela plataforma, caberá ao importador pessoa física pagar os tributos para poder receber a remessa internacional.

Mesmo remessas comerciais do exterior enviadas de pessoa física para pessoa física, sem intermediação de plataforma digital, terão incidência desses tributos.

As únicas exceções serão para importações isentas do Imposto de Importação em que o remetente e o destinatário sejam pessoas físicas e sem intermediação de plataforma digital e nas bagagens de viajantes e tripulantes, acompanhadas ou desacompanhadas.

As isenções do Imposto de Importação são definidas atualmente por um decreto de 1988. Imunidades atualmente vigentes para os tributos substituídos pelas reformas também continuam iguais.

Tributos para imóveis
O Plenário da Câmara rejeitou emenda do deputado Ricardo Salles (PL-SP) que pretendia estender a redução de 60% dos tributos para todos os imóveis.

Pontos aprovados
Confira alguns pontos do texto aprovado:

- devolução de 100% da CBS da energia, água e gás para pessoas de baixa renda;

- alíquota máxima de 0,25% para os minerais – contra o máximo de 1% estipulado pela emenda constitucional;

- redução de 30% nos tributos para planos de saúde de animais domésticos;

- todos os medicamentos não listados em alíquota zero contarão com redução de 60% da alíquota geral; e

- turista estrangeiro contará com devolução desses tributos em produtos comprados no Brasil e embarcados na bagagem.

Fonte: Agência Câmara

quarta-feira, 10 de julho de 2024

Lista do Tribunal de Contas com agentes públicos com contas irregulares já está nas mãos do presidente do TRE. Veja os nomes

 

Foto: Divulgação TRE

O presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná), desembargador Sigurd Roberto Bengtsson, recebeu nesta terça-feira (9) do presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Fernando Augusto Mello Guimarães, a lista de agentes públicos com contas irregulares. A medida cumpre o disposto no art. 11, § 5º, da Lei nº 9.504, de 1997. As informações são da assessoria de imprensa do TRE. A lista com os nomes pode ser conferida no link.

A lista entregue nesta terça-feira tem cerca de 1,8 mil nomes de pessoas que tiveram as contas julgadas irregulares nos últimos 8 anos. O documento servirá de base para a avaliação dos pedidos de registro de candidaturas para as eleições deste ano.

Além do desembargador Sigurd Roberto Bengtsson e do conselheiro Fernando Augusto Mello Guimarães, estiveram presentes ao evento a diretora-geral em exercício do TRE-PR, Daniele Cristine Forneck Franzini; o coordenador-geral de Fiscalização do TCE-PR, Djalma Riesemberg Júnior, e o diretor de Gabinete da Presidência do TCE-PR, Vinicius Greco Pazza.

A entrega do documento atende aLei Complementar nº 64/1990com as alterações trazidas pelaLei Complementar n° 135/2010 (Lei da Ficha Limpa). Também está prevista no Calendário Eleitoral (Resolução TSE nº 23.738/2024).

Fonte: Bem Paraná

Lira volta a se reunir com Bolsonaro em meio a articulações na Câmara

 

Apesar de estar inelegível, Bolsonaro lidera o PL, conforme admitido pelo próprio presidente do partido, Valdemar Costa Neto

Bolsonaro e Lira (Foto: Reuters)

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), voltou a se reunir com Jair Bolsonaro (PL), em meio às articulações em torno da sucessão do parlamentar no comando da Casa. 

O encontro ocorreu, segundo informações da Folha de S. Paulo, ocorreu na manhã desta quarta-feira (10), e tratou da regulamentação da reforma tributária, que teve seu regime de urgência aprovado pela Câmara e pode ser votada já nesta quarta.

O próprio presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou recentemente que quem manda no partido é Bolsonaro. Lira havia se reunido com dirigente partidário nesta terça-feira (9). O encontro em Brasília foi promovido pelo atual líder do PSD na Câmara, Antonio Brito (BA), pré-candidato à sucessão de Lira, e contou também com a presença de ministros do governo do presidente Lula.
 
Além disso, a Câmara já se movimenta para votar o projeto de lei que prevê anistia a condenados pelos atos golpistas do 8 de Janeiro. Com Bolsonaro prestes a ser indiciado pela Polícia Federal no caso, o PL vem negociando a anistia ao ex-mandatário por apoio na sucessão da Câmara e do Senado. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Ministro Fachin reafirma que marco temporal é inconstitucional

 

Declaração foi em audiência com parlamentares e indígenas

Edson Fachin (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

Agência Brasil - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), reafirmou nesta quarta-feira (10) que a tese do marco temporal para demarcação de terras indígenas é inconstitucional.

A declaração de Fachin foi proferida durante audiência com parlamentares e representantes de movimentos indigenistas para tratar da questão.

O ministro é relator do processo no qual o Supremo definiu que a tese é inconstitucional. Apesar da decisão, o Congresso validou no ano passado o marco temporal ao derrubar o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei favorável à tese.

Pela tese, os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

Na audiência, o ministro Fachin reafirmou seu posicionamento contrário ao marco temporal.

"A Constituição é um parâmetro de controle quanto ao marco temporal. No julgamento do recurso extraordinário já apreciado, eu já tive a oportunidade de dizer no voto que, à luz do parâmetro constitucional, não tenho dúvida alguma a acerca da inconstitucionalidade do marco temporal", declarou.

Conciliação: No início deste mês, o ministro Gilmar Mendes marcou para 5 de agosto o início dos trabalhos da comissão de conciliação que vai tratar das ações que envolvem o marco temporal. 

Em abril, o ministro negou pedido para suspender a deliberação do Congresso que validou o marco temporal e determinou que a questão deveria ser discutida previamente durante audiências de conciliação. As reuniões estão previstas para seguir até 18 de dezembro deste ano.

Gilmar Mendes é relator das ações protocoladas pelo PL, o PP e o Republicanos após a decisão da Corte e a derrubada do veto presidencial pelo Congresso. Os processos pretendem manter a validade do projeto de lei que reconheceu o marco. O ministro também relata processos nos quais entidades que representam os indígenas e partidos governistas contestam a constitucionalidade da tese.

Durante a audiência, o coordenador jurídico da Articulação dos Povos Indígenas (Apib), Maurício Terena, criticou o envio da questão para conciliação e defendeu que Edson Fachin seja escolhido novo relator das ações por já ter atuado na mesma função. 

"A gente se encontra com nosso direito de jurisdição cerceado porque o ministro não responde à petição da Apib e marca uma conciliação que está prevista para negociar direitos fundamentais", afirmou.

Dinaman Tuxá, coordenador da Apib, alertou que o marco temporal acentuou a violência nas comunidades indígenas e defendeu a suspensão imediata do projeto de lei que validou a tese. 

"Estamos entendendo que entramos em uma negociação perdendo. Não estamos vendo perspectivas de ganho. Temos várias reintegrações de posse em curso aplicando-se a lei", afirmou.

Por ser o relator da ação na qual o Supremo declarou o marco temporal inconstitucional, Fachin liberou para julgamento recursos para esclarecer a decisão. Caberá ao presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, agendar o julgamento.

Fonte: Brasil 247

Extrema pobreza no Brasil cai pela metade no governo Lula, aponta estudo

 

Valorização do salário mínimo, a recuperação econômica, o retorno do turismo e um período com chuvas mais regulares tiveram um impacto significativo

Lula e cartão do Bolsa Família (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil | Lyon Santos/MD)

A extrema pobreza no Brasil foi reduzida pela metade nos últimos dois anos, devido em grande parte à recuperação econômica, segundo o Centro de Estudos para o Desenvolvimento do Nordeste do FGV IBRE. 

Em 2021, cerca de 19,2 milhões de brasileiros viviam com menos de R$ 209 por mês, representando quase 10% da população. Esse número caiu 50%, reduzindo para 9,67 milhões de pessoas em 2023.

O estudo aponta que diversos fatores contribuíram para essa diminuição, sendo o principal deles as políticas de transferência de renda, como o Auxílio Emergencial e o aumento no Bolsa Família. Além disso, a valorização do salário mínimo, a recuperação econômica, o retorno do turismo e um período com chuvas mais regulares também tiveram um impacto significativo. 

Metade dos brasileiros que saíram da extrema pobreza nesse período vive no Nordeste.Os estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco lideraram a redução da extrema pobreza na região, com quedas de 56,9%, 55,1% e 51,7%, respectivamente. Apesar do progresso, o Nordeste ainda possui mais de cinco milhões e meio de pessoas em extrema pobreza, representando 9% da população local. 

O estudo também mostrou uma queda na pobreza em geral, de 22,9%, com o número de pessoas vivendo com até R$ 667 por mês caindo de 78,38 milhões em 2021 para 60,4 milhões em 2023. O Nordeste novamente se destacou, com mais de 5,4 milhões de pessoas saindo da linha da pobreza. 

Fonte: Brasil 247 com informações da TV Cultura

Com gol aos 45 min do 2ª tempo, Inglaterra vence a Holanda e vai à final da Eurocopa (vídeo)

 

Os ingleses vão em busca de um título inédito

Holanda x Inglaterra (Foto: Reprodução (YT))

A Inglaterra venceu a Holanda por 2 a 1 nesta quarta-feira (10) pela Eurocopa e vai disputar a final da Eurocopa, no próximo domingo (14), contra a Espanha, na Alemanha. 

Os ingleses, que ganharam de virada, vão para a segundo final consecutiva da equipe e vão em busca de um título inédito. A Holanda vai disputar o terceiro lugar contra a França. 

Espanha e Alemanha são os maiores vencedores do torneio, com 3 títulos cada. Itália e França têm dois campeonatos cada. Seis equipes têm um título - Portugal, Holanda, Rússia, República Tcheca, Dinamarca e Grécia. 


Fonte: Brasul 247

Melhora na aprovação de Lula é reflexo da retomada de pautas populares, avalia o Planalto

 

Para o Palácio do Planalto, que comemorou o resultado da pesquisa, a melhora na aprovação garante a Lula maior influência nas eleições municipais

Reunião do Comitê Interministerial para Inclusão Socioeconômica de Catadoras e Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis – CIISC (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O Palácio do Planalto comemorou os resultados da pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (10), que mostrou uma melhora na avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na avaliação de interlocutores, a melhora nos números é reflexo da retomada de pautas populares, como a defesa da queda na taxa de juros e da isenção de imposto para carnes na reforma tributária, informa o G1. Os números de julho mostram que Lula é aprovado por 54% dos eleitores e reprovado por 43%. Em maio, a aprovação era de 50% e a reprovação 47%.

Para o diretor da Quaest, Felipe Nunes, dois fatores influenciaram nesse resultado. O primeiro deles é o fato de Lula estar mais presente na imprensa falando sobre pautas em defesa da população mais pobre. O outro é uma percepção de melhora na economia por parte das pessoas que têm renda de até dois salários mínimos, eleitorado que o presidente conta com 69% de aprovação.

O Planalto avalia que, embora os números não apresentem uma grande mudança, trata-se de uma tendência clara de interrupção na queda de popularidade de Lula. O resultado dá fôlego para a participação do presidente nas eleições municipais de outubro e reforça seu papel como cabo eleitoral.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Entidades apresentam propostas para garantir segurança cibernética do Brasil

 Em reunião com o grupo de trabalho da Reforma Tributária, instituições defenderam implantação de uma política nacional de defesa e cibersegurança

A importância estratégica da segurança da informação e da segurança cibernética para a garantia da soberania nacional foi o tema de reunião nessa segunda-feira (8)) entre os deputados do grupo de trabalho da Reforma Tributária e representantes das seguintes entidades: Consad (Conselho Nacional de Secretários de Estado de Administração), CLP (Centro de Liderança Pública), Ibap (Instituto Brasileiro de Administração Pública) e Conseplan (Conselho Nacional de Secretários de Estado de Planejamento).


“Esse é um momento decisivo para o futuro do Brasil. A proposta de Reforma Tributária precisa ter clareza sobre a importância estratégica da segurança da informação e da segurança cibernética para o país”, disse Fabrício Marques, presidente do Conseplan


Em um mundo cada vez mais digital, a segurança cibernética é crucial para a estabilidade e a soberania de qualquer nação. O Brasil, líder em digitalização de serviços, tem se tornado alvo constante de ataques cibernéticos. Daí a importância de se promover e defender uma política nacional de cibersegurança robusta que proteja cidadãos, empresas e o governo contra ameaças digitais.


“Cibersegurança é questão de soberania nacional e precisa ter uma visão de defesa do Estado e de toda a sociedade brasileira. Disso se trata a soberania nacional”, afirmou Pollyanna Michel, diretora de Relações Governamentais do Ibap (Instituto Brasileiro de Administração Pública).


“Priorizando a segurança da informação e a segurança cibernética, estaremos construindo um futuro mais seguro e próspero para todos os brasileiros”, completou Tadeu Barros, presidente do CLP.


Para Fabrício Barbosa, presidente do Consad, este é um momento estratégico para o Brasil. “A Reforma Tributária pode dar grande contribuição para o avanço de uma Política Nacional de Defesa e de Cibersegurança. Para isso temos que garantir o acesso aos serviços de cibersegurança para a administração pública e para todo o conjunto da sociedade”.


Fonte: agenda do POder

Supremo dá 30 dias para que sejam concluídos acordos de leniência da Lava Jato

 Ministro André Mendonça atendeu a pedido da CGU e da AGU para ampliar prazo

Agência Brasil – O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu nesta quarta-feira (10) prazo de 30 dias para finalização da proposta de conciliação sobre os novos termos dos acordos de leniência da Operação Lava Jato.


Mendonça atendeu ao pedido da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Advocacia-Geral da União (AGU) para ampliar o prazo para encerramento da conciliação.


As empresas fecharam os acordos durante o auge da investigação da Lava Jato, mas alegam que não têm recursos para fazer os pagamentos regularmente. Parte das empreiteiras que foram investigadas está em recuperação judicial.


No mês passado, a CGU e a AGU informaram ao Supremo que está em andamento uma proposta que leva em conta a capacidade de pagamento das empresas. 


Pela proposta, as empresas podem ficar isentas de multa moratória sobre as parcelas vencidas, ter isenção de juros moratórios sobre o saldo devedor até 31 de maio deste ano e possibilidade de utilização de créditos de prejuízo fiscal. Os descontos não poderão passar de 50% do saldo devedor.


Em fevereiro deste ano, André Mendonça deu prazo de 60 dias para os órgãos públicos e as empresas interessadas renegociarem os termos dos acordos de leniência.


O ministro também determinou a suspensão de qualquer sanção caso as empresas atrasem os pagamentos acordados dentro do prazo.


Pelos acordos de leniência, as empresas concordam em ressarcir o erário e colaborar com investigações em troca, por exemplo, de poder continuar firmando contratos com a administração pública.


Fonte: Agenda do Poder com Agência Brasil

Comissão de Ética pune ex-ministro de Bolsonaro que sugeriu matar quem defende liberação de drogas

 Marcelo Queiroga recebeu uma censura ética, aplicada em março deste ano mas mantida em sigilo até agora

Marcelo Queiroga, ex-ministro da Saúde no governo de Jair Bolsonaro (PL), foi punido pela Comissão de Ética da Presidência por declarações ofensivas contra defensores da liberação de drogas. Em um discurso proferido em julho de 2022, Queiroga chamou esses ativistas de “vermes” e sugeriu que fossem “mortos”.


A penalidade, que resultou em uma censura ética, foi aplicada em março deste ano, mas mantida em sigilo até agora.


A declaração controversa de Queiroga ocorreu durante um evento no auditório do Ministério da Saúde. Na ocasião, ele mencionou uma fala de Arnaldo Correia, então secretário da pasta, que destacava o uso de drogas como uma das principais causas da hepatite C.


“Nós somos contra o uso de drogas, embora haja pessoas que estão defendendo isso: liberação das drogas. Para esses vermes, nitazoxanida. Talvez mate essa gente”, afirmou Queiroga.


O remédio mencionado, nitazoxanida, é um vermífugo que integrava o ineficaz “kit Covid”.


A censura ética aplicada a Queiroga é a sanção mais severa possível para um ex-ministro. Apesar de sua gravidade, a punição não impede Queiroga de ocupar futuros cargos de confiança no governo federal, mas deixa uma marca negativa em seu currículo.


Marcelo Queiroga foi o quarto ministro da Saúde durante a pandemia de Covid-19, sucedendo o general Eduardo Pazuello, outro negacionista. Antes deles, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich também ocuparam o cargo, mas deixaram a posição devido a divergências com a condução da crise sanitária pelo governo Bolsonaro.


Atualmente, Queiroga é pré-candidato à Prefeitura de João Pessoa (PB) pelo Partido Liberal (PL), o mesmo de Bolsonaro. Seu nome foi oficialmente anunciado em uma cerimônia com a presença do ex-presidente em abril deste ano.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Diário do Centro do Mundo

Servidores do INSS iniciam greve, afetando análise de benefícios e pente-fino anunciado pelo governo

 Concessões de aposentadorias, pensões e BPC devem ser prejudicadas

Nesta quarta-feira (10), servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) decidiram iniciar uma greve nacional em todo o país devido à falta de acordo com o governo federal sobre reajuste salarial e valorização profissional. A paralisação impacta tanto os trabalhadores que atuam de forma presencial nas Agências da Previdência Social (APSs) quanto os que estão em regime de home office.


Representantes sindicais informaram que ainda não há um levantamento preciso sobre a adesão à greve, porém, esperam que a paralisação afete significativamente a análise e concessão de benefícios como aposentadorias, pensões e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), além de recursos e revisões.


Também estão previstos impactos nos atendimentos presenciais, excluindo as perícias médicas, e no processo de pente-fino nos auxílios, medida proposta pelo governo Lula para reduzir despesas obrigatórias em R$ 25,9 bilhões.


O SINSSP-BR, sindicato nacional dos servidores do seguro social, reportou que aproximadamente 50% dos trabalhadores estão em regime remoto e aderiram à greve.


O INSS, por sua vez, declarou que até o momento não há informações sobre o fechamento de agências em relação ao atendimento ao segurado, garantindo que todos os canais remotos, como o aplicativo Meu INSS, o site institucional e a Central Telefônica 135, estão operacionais das 7h às 22h para atender à população.


O SINSSP e a Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal) afirmaram ter enviado ofícios ao governo federal para notificar sobre a greve dos servidores da carreira do seguro social. Está agendada uma reunião do comando de greve para esta sexta-feira (12), às 18h.


Os funcionários já estavam em “operação apagão”, reduzindo sua produção em 20%, conforme orientação sindical para não realizarem horas extras nem trabalho adicional no home office, afetando as metas de produtividade e os esforços para reduzir as filas de espera. As principais reivindicações incluem um reajuste salarial de 33% até 2026 e melhorias na valorização da carreira de técnico do seguro social.


Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S.Paulo