quinta-feira, 11 de julho de 2024

Delegado da PF que atuou na segurança de Bolsonaro é alvo de operação contra 'Abin paralela'

 

Marcelo Araújo Bormevet fez parte da equipe de segurança de Jair Bolsonaro durante a campanha de 2018 e chefiou o Centro de Inteligência Nacional da Abin

Fachada da Abin (Foto: Reprodução/Abin)

Um dos alvos da Operação Última Milha, deflagrada nesta quinta-feira (11) pela Polícia Federal (PF) com o objetivo desarticular organização criminosa voltada ao monitoramento ilegal de autoridades públicas e à produção de notícias falsas, utilizando-se de sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), é o delegado da PF Marcelo Araújo Bormevet. Integrante da corporação desde 2005, Bormevet fez parte da equipe de segurança de Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha de 2018. A informação do jornal O Globo

Durante sua atuação, Bormevet conquistou a confiança de Bolsonaro e do delegado Alexandre Ramagem, então diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e foi nomeado chefe do Centro de Inteligência Nacional (CIN) da Abin. As investigações da PF apontam que essa estrutura foi usada para monitorar ilegalmente adversários e críticos do governo Bolsonaro.

No governo do presidente Lula (PT), Bormevet chegou a ocupar um cargo de confiança como assessor na Subchefia Adjunta de Infraestrutura da Casa Civil. No entanto, ele foi afastado do posto em janeiro por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Em abril, a Controladoria-Geral da União (CGU) abriu um processo administrativo disciplinar (PAD) contra ele.

Nesta fase da operação, a PF cumpre cinco mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão, expedidos pelo STF, nas cidades de Brasília, Curitiba, Juiz de Fora, Salvador e São Paulo. Além de Bormevet, os alvos incluem ex-servidores cedidos para a Abin e influenciadores digitais que atuavam no chamado "gabinete do ódio" do governo Bolsonaro.

As investigações revelaram que membros dos Três Poderes e jornalistas foram alvos de ações do grupo, que incluíam a criação de perfis falsos e a divulgação de informações falsas. A organização criminosa também acessou ilegalmente computadores, aparelhos de telefonia e infraestrutura de telecomunicações para monitorar pessoas e agentes públicos.
"Os investigados podem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de organização criminosa, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, interceptação clandestina de comunicações e invasão de dispositivo informático alheio", informou a PF em nota.

Segundo o jornalista Aguirre Talento, do UOL, entre os alvos de prisão está Mateus Sposito, ex-assessor do Ministério das Comunicações no governo Bolsonaro, suspeito de integrar o gabinete do ódio. Outro ex-assessor do Palácio do Planalto, José Matheus Sales, foi alvo de busca e apreensão.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Maduro denuncia que extrema direita venezuelana representa a violência no país

 

"Faço um apelo a todos os venezuelanos para que nos unamos para defender a paz e a estabilidade", disse o presidente Maduro

Maduro em campanha (Foto: Presidência venezuelana )

O candidato do Grande Polo Patriótico da Venezuela, Nicolás Maduro, ressaltou na última terça-feira (9) que enquanto a extrema direita busca desestabilizar o país, as forças revolucionárias trabalham para manter a estabilidade e a paz.

Diante de milhares de eleitores, o chefe de Estado venezuelano fez um resumo das atividades desestabilizadoras empreendidas pelos setores da extrema direita do país, desde o ano de 2014 até o presente.

O governante perguntou aos presentes onde estão agora esses direitistas, entre os quais mencionou Júlio Borges, Henry Ramos Allup e Juan Guaidó, e respondeu que agora são multimilionários vivendo no exterior.

Ele lembrou que foram esses setores que pediram aos Estados Unidos (EUA) as sanções que têm afetado o povo, "e agora pretendem contratar criminosos e paramilitares para trazer violência ao país".

"Faço um apelo a todos os venezuelanos para que nos unamos para defender a paz, a estabilidade e o trabalho" no país.

Fonte: Brasil 247

Entenda como funcionará o cashback, um dos principais pontos da reforma tributária

 

O mecanismos visa devolver parte dos impostos às famílias de baixa renda, em um esforço para reestruturar a economia brasileira

(Foto: Agência Brasil)

Com informações da Agência Câmara – A aprovação da reforma tributária pela Câmara dos Deputados, na noite de ontem, trouxe à tona o mecanismo de cashback para famílias de baixa renda, que agora aguarda avaliação do Senado. O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), relator do projeto (PLP 68/24), ressalta que o cashback visa devolver parte dos impostos às famílias de baixa renda, em um esforço para reestruturar a economia brasileira. Com a implementação da reforma, espera-se a criação de 12 milhões de empregos e um incremento de R$ 2 trilhões ao PIB nos próximos dez anos.

Para se qualificar ao cashback, as famílias devem estar inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e possuir uma renda mensal per capita de até meio salário mínimo. A implementação das taxas de devolução está programada para janeiro de 2027 para a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e 2029 para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).

As devoluções serão de 100% da CBS e 20% do IBS em gastos com botijões de gás de 13 Kg e serviços de luz, água, esgoto e gás natural. Para outros produtos e serviços, a devolução será de 20%, exceto nos casos de produtos com imposto seletivo, devido a seu impacto negativo na saúde e no ambiente. Leis específicas de cada ente federativo poderão definir alíquotas maiores, baseadas na renda familiar e na parcela do tributo correspondente.

Um regulamento posterior definirá o método de cálculo e de devolução, mas desde já o texto prevê que serviços ou bens com periodicidade mensal de consumo terão o valor de devolução concedido na conta, a exemplo de energia elétrica, água e esgoto e gás natural.

Quanto às alíquotas, o texto define: devolução de 100% da CBS e de 20% do IBS na compra de botijão de gás de 13 Kg; 100% de CBS e 20% de IBS em luz, água, esgoto e gás natural; e 20% nos demais casos, exceto para produtos com incidência de imposto seletivo (prejudiciais à saúde e ao meio ambiente).

Por lei específica, cada ente federativo (União, estados, Distrito Federal e municípios) poderá fixar percentuais maiores, incidentes somente sobre sua parcela do tributo e diferenciados em razão de renda familiar.

A regra, no entanto, não valerá para o botijão de gás, e qualquer aumento na devolução deverá ser considerado na fixação da alíquota de referência a fim de reequilibrar a arrecadação do ente federativo.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Câmara

VÍDEO: Policial atira em jogador do durante jogo de campeonato em Goiás


Momento em que Ramón Souza é retirado do campo de maca, perto de ambulânciaMomento em que Ramón Souza é retirado do campo de maca – Reprodução/Instagram Grêmio Anápolis

 Nesta quarta-feira (10), um incidente violento ocorreu durante o jogo entre Grêmio Anápolis e Centro Oeste, em Anápolis, onde o goleiro Ramón Souza foi atingido por uma bala de borracha disparada por um policial Em resposta, o Grêmio Anápolis, que disputava uma partida da segunda divisão do Campeonato Goiano, divulgou uma nota de repúdio oficial através das suas redes sociais.

Segundo informações do comunicado, o disparo foi realizado por um policial da Companhia de Policiamento Especializado (CPE). O atleta recebeu os primeiros socorros ainda no local, sendo atendido pelo médico da equipe na ambulância do estádio.

“Um ato horrível, inacreditável e criminoso de alguém que deveria prezar pela segurança e integridade das pessoas, que ali estavam no Estádio Jonas Duarte”, reclamou o clube, em texto divulgado pela CNN Brasil.

Fonte: DCM

Copa América: Colômbia vence Uruguai e vai à final após 23 anos

 

Colômbia eliminou o Uruguai e enfrentará a Argentina na final da Copa América. Foto: Tim Nwachukwu/Getty Images

A Colômbia assegurou sua vaga na final da Copa América ao derrotar o Uruguai por 1 a 0 na noite desta quarta-feira (10). O gol decisivo foi marcado por Lerma, após cobrança de escanteio de James Rodríguez no primeiro tempo.

Agora, a Colômbia enfrentará a Argentina em busca do título. A final da Copa América acontece no próximo domingo (14) às 21h (horário de Brasília), no Hard Rock Stadium, em Miami, nos Estados Unidos. Enquanto isso, o Uruguai disputará o terceiro lugar contra o Canadá no sábado (13), também às 21h.

Os colombianos não disputam a decisão desde 2001, quando venceram o México e conquistaram o título.


Fonte: DCM

"Reforma tributária é uma luz de esperança para o Brasil", diz Geraldo Alckmin

 

Vice-presidente exaltou o trabalho da equipe do ministro Fernando Haddad

(Foto: Ricardo Stuckert)

O vice-presidente Geraldo Alckmin manifestou otimismo em relação à reforma tributária recentemente aprovada na Câmara dos Deputados, descrevendo-a como "uma luz de esperança para o Brasil". Em um post nas redes sociais, Alckmin elogiou a equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pela elaboração da proposta que promete simplificar o sistema tributário nacional e oferecer oportunidades futuras para os cidadãos brasileiros.


O projeto de lei, que agora segue para o Senado, propõe a criação de um imposto unificado sobre bens e serviços, conhecido como Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Este último visa substituir os tributos federais PIS e Cofins, assim como os impostos estaduais e municipais ICMS e ISS. Adicionalmente, a reforma introduz o Imposto Seletivo, destinado a desincentivar o consumo de produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

Durante a votação na Câmara, onde o texto principal foi aprovado com 336 votos a favor, 142 contrários e duas abstenções, houve debates intensos e sugestões de emendas. O relator do projeto, Reginaldo Lopes (PT-MG), incorporou várias dessas sugestões, incluindo uma trava que limita a alíquota do novo tributo a 26,5%, a menos que o governo proponha a redução de benefícios fiscais para setores específicos.

Além disso, a proposta traz inovações como um desconto maior para o setor de construção civil e benefícios para "nanoempreendedores". A regulamentação ainda contempla uma devolução ampliada de CBS para compras de produtos essenciais como energia elétrica e alimentos, visando auxiliar famílias de menor renda.

O ministro Haddad destacou o compromisso do governo em não apenas simplificar a tributação, mas também em promover justiça fiscal. Ele reforçou a importância de uma reforma que considera as necessidades dos diferentes setores da sociedade, garantindo que a carga tributária seja justa e proporcional.

Este avanço na legislação tributária representa um marco na busca por um sistema mais eficiente e equitativo, com potencial para impulsionar o desenvolvimento econômico e social do país. O vice-presidente Alckmin e o ministro Haddad enfatizam que a reforma tributária é fundamental para construir um legado de prosperidade para as futuras gerações de brasileiros.

Fonte: Brasil 247

Lira diz que sistema tributário será mais ágil e mais simples

 

"A Câmara mais uma vez consegue entregar uma reforma que não é a melhor, mas é a possível”, afirmou

Arthur Lira (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)

Por Tiago Miranda, da Agência Câmara – O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou que a aprovação da regulamentação da reforma tributária entrega para o País um sistema mais enxuto, que fez justiça social, com aprovação de cashback para a população mais carente que faz parte do CadÚnico. “Todo nosso objetivo foi, além de fazer um sistema melhor, mais ágil, mais simples, menos burocrático, que a gente possa ter alcançado níveis menores de uma tributação em uma base maior com percentual menor para todos os brasileiros”, disse Lira.

A regulamentação da reforma está prevista no Projeto de Lei Complementar 68/24, que foi aprovado no Plenário da Câmara e agora seguirá para análise do Senado.

Segundo Lira, essa era a mais complicada das complementações da emenda constitucional da reforma tributária, aprovada no ano passado. “Temos um país ainda muito desigual. Precisávamos encaixar o Brasil em uma forma mais simples de tratar todos os tributos, simplificando todas as vertentes”, disse Lira, ao classificar o atual sistema como um “manicômio” tributário.

“Terminamos um dia [hoje], que muitos não acreditavam alguns meses atrás, e a Câmara mais uma vez consegue entregar uma reforma que não é a melhor, mas é a possível”, disse o presidente da Câmara.

Previsibilidade

Lira ressaltou a trava incluída na proposta para que, quando a soma das alíquotas do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição Social sobre Bens (CBS) chegarem a mais de 26,5%, o Executivo precisará encaminhar projeto de lei complementar propondo redução de alíquotas. “Colocamos um teto, para que a alíquota mantenha-se sempre com nível estável com previsibilidade para toda população brasileira”, explicou.

Fonte: Brasil 247

Pagamentos do Bolsa Família em julho começam na próxima quinta-feira (18)

 

Os pagamentos são realizados de acordo com o último dígito do Número de Identificação Social (NIS) de cada beneficiário

(Foto: Roberta Aline/MDS)

O calendário de pagamentos do Bolsa Família para julho de 2024 começará no dia 18, informa o UOL. O valor do benefício continuará sendo de R$ 600, conforme anunciado pelo ministério.

Os pagamentos são realizados de acordo com o último dígito do Número de Identificação Social (NIS) de cada beneficiário. Veja as datas abaixo:

  • NIS final 1: 18 de julho
  • NIS final 2: 19 de julho
  • NIS final 3: 22 de julho
  • NIS final 4: 23 de julho
  • NIS final 5: 24 de julho
  • NIS final 6: 25 de julho
  • NIS final 7: 26 de julho
  • NIS final 8: 29 de julho
  • NIS final 9: 30 de julho
  • NIS final 0: 31 de julho

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Múcio diz que não admitirá conflitos ideológicos com militares na Comissão de Mortos e Desaparecidos da Ditadura

 

Múcio já declarou publicamente que as Forças Armadas irão "colaborar" com a comissão

José Múcio Monteiro (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

O Ministro da Defesa, José Múcio, está determinado a impor limites ao envolvimento de militares na Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos da Ditadura, recentemente recriada pelo presidente Lula (PT), informa Igor Gadelha, do Metrópoles. O ministro quer evitar que militares sejam arrastados para embates ideológicos com os membros do colegiado.

Múcio já declarou publicamente que as Forças Armadas irão "colaborar" com a comissão, especialmente nas buscas pelos desaparecidos políticos do período da ditadura militar. No entanto, essa colaboração deverá ser restrita, com a intenção de manter os militares fora de conflitos ideológicos.

A recriação da comissão por Lula, que ocorreu na semana passada, pegou o ministro de surpresa. Múcio soube da decisão apenas na véspera do anúncio oficial e de maneira indireta, por meio da Casa Civil. Nos bastidores, ele não esconde seu desconforto com a maneira como a situação foi conduzida.

A Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos foi inicialmente criada para investigar e esclarecer os casos de pessoas que desapareceram ou foram mortas durante o regime militar no Brasil. Sua recriação é vista como um esforço de Lula para avançar na agenda de direitos humanos.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Datena mais uma vez indica que poderia desistir de candidatura

 

O apresentador Datena é pré-candidato pelo PSDB

Datena (Foto: Reprodução/Instagram)

O apresentador Datena vem mantendo o discurso e promete iniciar sua campanha para a prefeitura de São Paulo com uma ação na avenida Paulista na próxima segunda-feira (15). Nos corredores da Band e até do PSDB, porém, a conversa é outra e o apresentador mais uma vez poderia abandonar sua candidatura antes mesmo de decolar, como já fez em diversas ocasiões. 

De acordo com reportagem assinada pelos jornalistas Daniel Castro e Luciano Guaraldo, no portal Noticias da TV, “três fatores são encarados como os principais indicadores de que Datena não seguirá até o fim da campanha: um novo contrato com a Band, a audiência do Brasil Urgente e a vaidade do apresentador. Há quem aposte que o comunicador estará de volta ao programa policial antes de dar as caras no horário eleitoral gratuito, marcado para começar em 30 de agosto”.

Os jornalistas ainda afirmam que "na Band, a certeza de que Datena voltará em breve é tanta que a emissora sequer bolou uma estratégia definitiva para cobrir a ausência do comunicador".

Fonte: Brasil 247

Confira lista de populares marcas de pão com quantidade de álcool que poderia levar motorista a flagrante no bafômetro

 

O álcool pode acabar no pão de várias maneiras, principalmente relacionadas ao processo de fermentação

(Foto: Reprodução)

Um estudo publicado pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, conhecida como Proteste, apontou que marcas populares de pão de forma têm alto teor alcóolico. Em três marcas, a quantidade de álcool poderia levar motoristas a flagrante por embriaguez em testes do bafômetro. As informações são do G1.

Pela lei, um teste do bafômetro não pode passar de 0,04 mg/l. De 0,05 mg/l a 0,33mg/l é considerada infração gravíssima e acima disso crime de trânsito. Por isso, Visconti,  Balducco e Wickbold 5 zeros, pois possuem 1,69, 0,59 e 0,45, respectivamente, em duas fatias. 

O álcool pode acabar no pão de várias maneiras, principalmente relacionadas ao processo de fermentação e ao uso de certos ingredientes.  Aqui estão algumas das principais formas pelas quais isso pode acontecer:

Fermentação
  1. Fermento Biológico: Quando o fermento biológico (como o fermento de padeiro ou levedura) é adicionado à massa do pão, ele fermenta os açúcares presentes na farinha, produzindo dióxido de carbono e etanol (álcool). O dióxido de carbono faz a massa crescer, enquanto uma pequena quantidade de álcool é gerada como subproduto.
  2. Tempo de Fermentação: Durante a fermentação da massa, especialmente em fermentações longas ou fermentações naturais (como no caso do pão de fermentação natural ou "sourdough"), a quantidade de álcool produzida pode ser maior. No entanto, a maior parte desse álcool evapora durante o processo de coziment
Fonte: Brasil 247

Ipec indica estabilidade na aprovação e na confiança em Lula


Dados oscilaram dentro da margem de erro: 50% aprovam o trabalho do presidente e 46% confiam nele

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

A aprovação do governo do presidente Lula (PT) registrou um aumento significativo nos últimos meses, conforme revelou a pesquisa Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), divulgada nesta quinta-feira (11) pelo g1. O índice de avaliação positiva do governo subiu de 33% em março para 37% em julho, marcando um crescimento de quatro pontos percentuais. Além disso, a avaliação negativa do governo apresentou uma leve queda, passando de 32% para 31%, dentro da margem de erro da pesquisa. 

A pesquisa também explorou a opinião dos entrevistados sobre a maneira de governar de Lula, com 50% aprovando e 44% desaprovando a gestão, ambos oscilando 1% em relação ao levantamento anterior, realizado em março.

A avaliação positiva do trabalho de Lula é mais presente entre quem declarou ter votado no presidente na eleição de 2022 (83%), residentes da região Nordeste (67%), pessoas com renda familiar mensal de até um salário mínimo (61%), menos instruídos (59%) e católicos (57%).

A desaprovação ao trabalho de Lula é mais forte entre quem votou em Jair Bolsonaro na eleição de 2022 (79%), eleitores que votaram branco/nulo na eleição de 2022 (56%), aqueles com renda mensal familiar superior a cinco salários mínimos (55%), evangélicos (55%) e pessoas com ensino médio completo (50%).

Outro aspecto importante avaliado pela pesquisa é a confiança no presidente Lula. A porcentagem dos que confiam no presidente oscilou de 45% para 46%, enquanto o percentual daqueles que não confiam permaneceu estável em 51%.

A confiança em Lula é mais forte entre eleitores que consideram sua gestão ótima ou boa (91%), aqueles que votaram em Lula na eleição de 2022 (81%), moradores da região Nordeste (63%), menos instruídos (58%), pessoas com renda familiar de até um salário mínimo (58%), eleitores com 60 anos ou mais (56%) e católicos (53%).

Em contraste, a desconfiança é mais acentuada entre quem considera a administração ruim ou péssima (98%), votantes de Jair Bolsonaro na eleição de 2022 (86%), eleitores que votaram em branco/nulo na eleição de 2022 (68%), evangélicos (63%), pessoas com renda familiar superior a cinco salários mínimos (61%), residentes na região Sul (60%), aqueles com renda familiar de mais de dois a cinco salários mínimos (59%), mais instruídos (58%), pessoas com ensino médio completo (58%) e moradores da região Sudeste (57%).

A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 8 de julho, com a participação de 2 mil pessoas com 16 anos ou mais, residentes em 129 municípios de todo o país. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Fonte: Brasil 247 com informações do g1

Dossiê revela método de curso de extrema direita criado por Eduardo Bolsonaro

 

Guerra cultural, doutrinação, globalismo, família, armas e ideologia woke são alguns dos tópicos tratados no curso, apontam autores do dossiê

Eduardo Bolsonaro (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

Brasil de Fato Guerra cultural, doutrinação, globalismo, família, armas, ideologia woke são alguns dos tópicos tratados no curso Formação Conservadora, criado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os jornalistas Andrea Dip e Niklas Franzen se matricularam no curso para entender a metodologia e o público alcançado pela formação. O resultado é apresentado em um dossiê da Fundação Heinrich Böll, lançado nesta quinta-feira (11).

Estratégias como esta são parte do movimento ultradireitista que se fortalece pelo mundo e ameaça a democracia em pontos estratégicos do planeta, um deles é o Brasil.

A apresentação do curso destaca o objetivo de formar líderes conservadores para a chamada “guerra cultural”. O lema do projeto é: "Há uma guerra em andamento, e o Brasil precisa de você". O curso é 100% online, com conteúdos de áudio e vídeo e custa R$ 598,80. A meta, segundo a plataforma, é “retomar todo o espaço que foi ocupado pela esquerda: política, universidades, escolas, comunidades locais”. Entre os participantes, muitos membros parecem ter mais de 50 anos, além de serem mais homens do que mulheres.

“O curso captura e deturpa a História desde a criação do universo até a ditadura militar no Brasil, passa por um revisionismo da geopolítica, da ciência e das teorias de gênero e feministas, tenta tornar o racismo uma pauta menor, aponta a comunidade LGBT+ como ameaça, entende a cultura e a arte como ferramentas apropriadas pela esquerda para doutrinação de mentes e a educação formal como uma ameaça à família”, analisam os jornalistas autores do dossiê.

Eduardo apresenta-se como alguém articulado com a direita mundial, próximo do primeiro-ministro da Hungria Viktor Orbán; de Marine Le Pen (França); de Javier Milei (Argentina) e de Donald Trump (EUA). “Os conceitos e valores disseminados pelo curso de Eduardo Bolsonaro reverberam e tornam palatáveis ao público brasileiro o pensamento da extrema direita mundial. Não à toa, ele é convidado a falar em congressos internacionais importantes como o CPAC [Conservative Political Action Conference],” destaca o relatório.

Ideologia woke - Guerra cultural é um dos conceitos centrais do curso, inclusive com menções às ideias sobre hegemonia cultural de Antonio Gramsci, marxista, escritor e um dos co-fundadores do Partido Comunista Italiano. O dossiê destaca, no entanto, que as referências ao pensador italiano se fazem por meio de Olavo de Carvalho, filósofo autodeclarado, considerado líder do pensamento da extrema direita no Brasil. “A esquerda largou as armas e foi para cima dos livros”, diz Eduardo.

O deputado define a esquerda como “muito bem articulada”, que usa “estruturas poderosas” para manipular a população. Em alguns momentos, o curso joga com a ideia de que as pessoas podem se tornar socialistas sem perceber, por influência cultural. Para Eduardo, essa é “uma guerra de longo prazo”. Um dos convidados deste módulo é Mário Frias, que foi secretário da Cultura do governo de Jair Bolsonaro. “Ele diz: ‘O que eles [da esquerda] construíram ao longo dos 30 anos foi no coração. Foram corações e mentes que eles dominaram, não é algo simples para virar’”.

Os jornalistas destacam que esta é uma narrativa central da propaganda ultradireitista no mundo: a ideia de que a ideologia woke “domina grande parte das sociedades ocidentais e isso torna a resistência conservadora necessária”. O termo em inglês “tornou-se sinônimo de políticas liberais ou de esquerda, que defendem temas como igualdade racial e social, feminismo, o movimento LGBTQIA+, o uso de pronomes de gênero neutro, o multiculturalismo, a vacinação, o ativismo ecológico e o direito ao aborto.”

Fundamentos e reação - No tópico globalismo, o influenciador de direita Fernando Conrado é o convidado. Segundo o dossiê, ele oferece cursos sobre temas como capitalismo e crescimento pessoal em sua plataforma paga. O pressuposto básico neste tema é que “existe uma pequena elite ‘globalista’ que deseja impor seu modo de vida e pensamento à maioria da população. Segundo Conrado, o ‘globalismo’ é a implantação de políticas no nível internacional ‘com o fim de acabar com as peculiaridades de cada povo’”.

O relatório também mostra que a defesa da família, de características “heteronormativa, biologizante, composta por mãe biológica, pai biológico e seus filhos”, é central nos módulos do curso, “em conformidade com os valores da extrema direita internacional”. A senadora Damares Alves é a convidada deste bloco. A fala da ex-ministra de Direitos Humanos demonstra que “a campanha de desinformação” em torno da “ideologia de gênero que perseguiu professores, pesquisadores e ativistas” segue forte.

As redes sociais são apontadas como principal canal para reação contracultural da direita brasileira, com a participação do youtuber bolsonarista Fernando Lisboa. “É literalmente uma aula bastante didática sobre como utilizar e polemizar nas principais plataformas, passando por cada uma delas.” O deputado, de acordo com o dossiê, menciona repetidamente o “Brasil Paralelo” - plataforma de streaming, também chamada de “Netflix da direita”.

“A gente não vai ter sucesso no curto prazo, nosso maior sucesso vai ser no meio, longo prazo e sempre começando pelas nossas casas, educar nossos filhos, olhando o que eles estão aprendendo na escola, lendo o livro dele”, diz Eduardo.

Fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato

PF deflagra 4ª operação contra integrantes da 'Abin paralela' do governo Bolsonaro

 

Policiais federais cumprem cinco mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão em Brasília, Curitiba, Juiz de Fora, Salvador e São Paulo/SP

(Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

Nota da Polícia Federal - A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (11/7) a 4ª fase da Operação Última Milha. O objetivo é desarticular organização criminosa voltada ao monitoramento ilegal de autoridades públicas e à produção de notícias falsas, utilizando-se de sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Policiais federais cumprem cinco mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, nas cidades de Brasília/DF, Curitiba/PR, Juiz de Fora/MG, Salvador/BA e São Paulo/SP.

Nesta fase, as investigações revelaram que membros dos três poderes e jornalistas foram alvos de ações do grupo, incluindo a criação de perfis falsos e a divulgação de informações sabidamente falsas. A organização criminosa também acessou ilegalmente computadores, aparelhos de telefonia e infraestrutura de telecomunicações para monitorar pessoas e agentes públicos.

Os investigados podem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de organização criminosa, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, interceptação clandestina de comunicações e invasão de dispositivo informático alheio.

Fonte: Brasil 247 com Nota da PF

Adesões à Aliança Global contra a Fome serão abertas no Rio durante reunião ministerial do G20

 Países interessados poderão se manifestar na reunião do G20

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, confirmou nessa quarta-feira (10) que a formalização dos documentos que criam a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e a abertura da adesão aos países interessados ao pacto ocorrerão no final do mês, no Rio de Janeiro, na reunião ministerial do G20.


A sede nacional da organização não governamental (ONG) Ação da Cidadania, fundada há mais de 30 anos pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, será palco do encontro.


“Agora em julho, no Rio de Janeiro, vamos ter um encontro dos ministros de estados, não só do G20, mas de outros países convidados também. Ali, com a presença dos [ministros] da área de economia, da área social, mas também, eu destaco, da área da produção de alimentos, da industrialização, de relações exteriores, devemos ter o anúncio do entendimento e a abertura para os países que queiram aderir à aliança”, disse Dias na capital paulista.


A Aliança é uma iniciativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e foi inicialmente proposta quando o Brasil participou da Cúpula do G20, em Nova Delhi, na Índia, no ano passado. 


De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, a adesão à aliança é aberta a todos os países e busca coordenar ações, parcerias técnicas e financeiras para apoiar a implementação de programas nacionais nos países que aderirem à proposta. As ações foram escolhidas entre uma cesta de experiências exitosas em políticas de combate à fome e à pobreza.


“A carta-compromisso que o chefe de Estado de cada país tem que assinar, na verdade, é simples: retomar o compromisso de 2015, de modo destacado, o compromisso 1 e 2 dos objetivos do desenvolvimento sustentável e ainda garantir que se tenha um plano que leve em conta uma cesta de experiências do mundo, experiências que deram certo, que são eficientes”, afirmou Dias.


Os objetivos 1 e 2 de desenvolvimento sustentável são a “erradicação da pobreza”, e a “fome zero e agricultura sustentável”.


Adesões


De acordo com o ministro Wellington Dias, o número de adesões deverá ser grande. Ele disse que já recebeu o apoio de países da América Latina e do Caribe, da América do Norte, Europa, da União Africana, de países da Liga Árabe e da China.

“Eu estou animado, acho que a gente vai ter um passo novo no planeta. Eu sonho como alguém que viveu a fome, viveu a pobreza,  e venci a fome, e venci a pobreza. Sou e somos de um país que tem um presidente da República que viveu a fome, venceu a pobreza e, como muitos que estão aqui, que devem ter alguém na família que, em algum momento, viveu a fome, viveu a pobreza e superou. Se nós superamos, podemos, em qualquer lugar do mundo, superar a fome e a pobreza”.


O ministro acrescentou que, a partir da próxima segunda-feira (15), vai apresentar, na Organização das Nações Unidas (ONU), os trabalhos já desenvolvidos para a criação da Aliança Global.


Fonte: Agenda do Poder com informações da Agência Brasil.