quinta-feira, 11 de julho de 2024
Dossiê revela método de curso de extrema direita criado por Eduardo Bolsonaro
PF deflagra 4ª operação contra integrantes da 'Abin paralela' do governo Bolsonaro
Policiais federais cumprem cinco mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão em Brasília, Curitiba, Juiz de Fora, Salvador e São Paulo/SP
Adesões à Aliança Global contra a Fome serão abertas no Rio durante reunião ministerial do G20
Países interessados poderão se manifestar na reunião do G20
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, confirmou nessa quarta-feira (10) que a formalização dos documentos que criam a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e a abertura da adesão aos países interessados ao pacto ocorrerão no final do mês, no Rio de Janeiro, na reunião ministerial do G20.
A sede nacional da organização não governamental (ONG) Ação da Cidadania, fundada há mais de 30 anos pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, será palco do encontro.
“Agora em julho, no Rio de Janeiro, vamos ter um encontro dos ministros de estados, não só do G20, mas de outros países convidados também. Ali, com a presença dos [ministros] da área de economia, da área social, mas também, eu destaco, da área da produção de alimentos, da industrialização, de relações exteriores, devemos ter o anúncio do entendimento e a abertura para os países que queiram aderir à aliança”, disse Dias na capital paulista.
A Aliança é uma iniciativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e foi inicialmente proposta quando o Brasil participou da Cúpula do G20, em Nova Delhi, na Índia, no ano passado.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, a adesão à aliança é aberta a todos os países e busca coordenar ações, parcerias técnicas e financeiras para apoiar a implementação de programas nacionais nos países que aderirem à proposta. As ações foram escolhidas entre uma cesta de experiências exitosas em políticas de combate à fome e à pobreza.
“A carta-compromisso que o chefe de Estado de cada país tem que assinar, na verdade, é simples: retomar o compromisso de 2015, de modo destacado, o compromisso 1 e 2 dos objetivos do desenvolvimento sustentável e ainda garantir que se tenha um plano que leve em conta uma cesta de experiências do mundo, experiências que deram certo, que são eficientes”, afirmou Dias.
Os objetivos 1 e 2 de desenvolvimento sustentável são a “erradicação da pobreza”, e a “fome zero e agricultura sustentável”.
Adesões
De acordo com o ministro Wellington Dias, o número de adesões deverá ser grande. Ele disse que já recebeu o apoio de países da América Latina e do Caribe, da América do Norte, Europa, da União Africana, de países da Liga Árabe e da China.
“Eu estou animado, acho que a gente vai ter um passo novo no planeta. Eu sonho como alguém que viveu a fome, viveu a pobreza, e venci a fome, e venci a pobreza. Sou e somos de um país que tem um presidente da República que viveu a fome, venceu a pobreza e, como muitos que estão aqui, que devem ter alguém na família que, em algum momento, viveu a fome, viveu a pobreza e superou. Se nós superamos, podemos, em qualquer lugar do mundo, superar a fome e a pobreza”.
O ministro acrescentou que, a partir da próxima segunda-feira (15), vai apresentar, na Organização das Nações Unidas (ONU), os trabalhos já desenvolvidos para a criação da Aliança Global.
Fonte: Agenda do Poder com informações da Agência Brasil.
Datafolha: 26% se dizem de direita e 20% de esquerda em SP; no Rio, BH e Recife, a maioria se declara de direita
Na capital paulista, o número de pestistas supera o de bolsonaristas
A cidade de São Paulo tem uma proporção maior de eleitores que se dizem petistas do que de bolsonaristas, segundo pesquisa Datafolha. Por outro lado, 26% se declaram de direita, uma vantagem numérica em relação aos 20% que se situam à esquerda.
De acordo com o levantamento, 29% dos entrevistados se consideram mais próximos do partido do presidente Lula (PT) e 17% se apresentam mais alinhados a Jair Bolsonaro (PL). Somando os que se colocam em segmentos mais moderados de cada um dos polos, os percentuais chegam a 43% e 25%, respectivamente.
Há ainda 6% que dizem não ser nem petistas nem bolsonaristas, 25% que afirmam ser neutros e 1% que não sabe.
A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa foi realizada com 1.092 eleitores de São Paulo nos dias 2 a 4 de julho. O trabalho foi contratado pelo jornal Folha de S. Paulo e está registrado na Justiça Eleitoral sob o número SP-01178/2024.
Quando se olha o espectro ideológico dos eleitores de São Paulo, há 24% que se dizem de centro. Considerando os que se declaram em matizes mais próximas, a soma da direta com a centro-direita totaliza 36%, enquanto a da esquerda com a da centro-esquerda, 31%. Outros 9% não sabem responder.
O espectro ideológico foi auferido em uma escala de 1, a pontuação mais à esquerda, a 7, a mais à direita.
Já a escala de identificação entre os polos predominantes na cena política vai de 1, mais próximo do bolsonarismo, a 5, mais ligado ao petismo.
Em relação aos dois temas, o cenário na capital paulista é de estabilidade dentro da margem de erro.
No levantamento anterior, realizado em maio, 28% se declaravam de direita, e 21%, de esquerda. Somando os eleitores em espectros mais moderados desses segmentos, eram 40% a 31%. Havia ainda 22% de centro, e 8% que não sabiam.
A pesquisa mostrava ainda que 31% se diziam petistas, e 19%, bolsonaristas.
Em 2022, Lula venceu Bolsonaro na capital paulista por 53,54% a 46,46% no segundo turno.
Nas outras três cidades pesquisadas pelo Datafolha, a parcela de eleitores que se dizem de direita supera a dos que se veem à esquerda.
São 26% ante 19% no Rio de Janeiro, 28% ante 18% em Belo Horizonte e 35% ante 22% no Recife.
Somando-se os espectros mais ao centro, veem-se como de alguma forma à direita 36% no Rio, 42% em Belo Horizonte e 45% no Recife.
Já a parcela mais à esquerda vai a 19% dos cariocas, 18% entre os eleitores da capital mineira e 22% dos habitantes da capital pernambucana. Dizem-se no centro 20% no Recife, 23% em Belo Horizonte e 24% do Rio de Janeiro.
A parcela dos que se consideram bolsonaristas, por outro lado vai de 18% no Recife a 24% em Belo Horizonte, e fica em 22% no Rio de Janeiro.
Ela é bem menor que a de petistas na capital pernambucana (43%) e tem empate técnico com a de bolsonaristas nas duas cidades do Sudeste.
Somando-se os que se declaram próximos aos dois polos, são 52% os de alguma forma petistas no Recife, 37% em Belo Horizonte e 39% entre os cariocas. Do outro lado, 29% tanto na capital fluminense quanto na pernambucana afirmam ser de alguma forma bolsonaristas, seguidos por 23% no Recife.
Recife foi a única dessas três cidades que registrou vitória de Lula sobre Bolsonaro em 2022, por 56,3% a 43,7%.
As pesquisas Datafolha foram realizadas presencialmente. No Rio de Janeiro, foram ouvidas 840 pessoas; em Belo Horizonte, 616 pessoas, e no Recife, 616 pessoas, todas de terça (2) a quinta-feira (4) da semana passada; as margens de erro são de três pontos percentuais no Rio, e de quatro em Belo Horizonte e no Recife, para mais ou para menos.
Os levantamentos foram registrados na Justiça Eleitoral sob os protocolos RJ-06701/2024, MG-06755/2024 e PE-09910/2024.
Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S. Paulo.
Voto vencido, Lira alerta que inclusão de carnes na cesta básica terá ‘impacto grande’ sobre alíquota da Reforma Tributária
Além das carnes, queijos e sal entraram na cesta
Contrário a inclusão das carnes na cesta básica, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse, após a aprovação da medida, que o impacto na alíquota padrão será grande.
Essa alíquota será criada com a Reforma Tributária e foi estimada em 26,5%, tendo sido introduzida no texto final da proposta uma trava para não superr esse valor. Lira disse que isso dá conforto porque, se as mudanças resultaram em uma taxa maior, o governo terá que enviar um projeto ao Congresso em busca de uma calibragem
— A inclusão da carne na cesta básica vai dar um impacto grande na alíquota e vamos ver como isso se comporta. O que deu mais conforto foi essa trava de 26,5% que foi colocada o texto e aí, se bater, vai ter que ser rever — disse Lira.
Ele explicou que a trava for superar, ou seja, se as mudanças resultarem em uma alíquota de referência acima de26,5%, o governo terá que enviar ao Congresso um projeto para calibrar o percentual.
Ao ser indagado se mudou de posição em relação às carnes na cesta básica, respondeu que não, mas que houve um acordo no plenário, antes mesmo da votação dos destaques.
— Acho que a oposição é errada na alíquota, mas é certa em relação ao que eles pensam como um item de cesta básica — destacou Lira.
Entraram na cesta básica ainda, na votação, sal e queijos tipo muçarela, minas, prato, coalho, ricota, requeijão, provolone, parmesão, do reino e fresco não maturado.
Farinhas de todos os tipos, aveia e óleo de milho também foram incluídos na cesta básica com alíquota zero. Além desses produtos, estão na cesta: manteiga, margarina, feijão, raízes e tubérculos, cocos, café, óleo de soja, açúcar e alguns tipos de massa.
Antes da votação, a Câmara havia incluído os medicamentos mais populares, como antigripais, analgésicos e remédios para diabetes, na alíquota reduzida de 60%. Aqueles que já estavam na alíquota zero, para tratamentos mais graves, permanecem.
A inclusão dos medicamentos entre os itens com alíquota menor foi uma reivindicação do setor farmacêutico. Um levantamento de associações farmacêuticas apontou que mais da metade dos medicamentos mais consumidos no país estaria fora das alíquotas reduzidas.
Fonte: Agenda do Poder
Gonet recusa incluir petistas em inquérito que investiga as milícias digitais no STF
PGR não viu “provas razoáveis” para atender o pedido
O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet Branco, se manifestou contra o pedido para incluir petistas e influencers no inquérito que investiga a atuação de milícias digitais no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF). A solicitação foi feita por deputados de oposição a Lula (PT), que alegaram a existência de uma “organização criminosa instalada na estrutura da Presidência da República, voltada a promover desinformação e atacar opositores do atual governo”.
Esse entendimento, no entanto, não foi sustentado por provas razoáveis, segundo o PGR. A representação no órgão é dos deputados federais Filipe Barros (PL-PR) e Bia Kicis (PL-DF), contra figuras da base do governo, como Paulo Pimenta, atual titular da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Laércio Portela, secretário de Comunicação Social da Presidência da República, e Jilmar Tatto, deputado federal e secretário nacional de Comunicação do PT.
Os parlamentares afirmaram que a suposta organização criminosa seria composta por servidores da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, integrantes da equipe de comunicação do PT, funcionários do Instituto Lula, agências de comunicação prestadoras de serviços ao partido, representantes das lideranças do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, além de influenciadores digitais.
Entre os influencers, Thiago dos Reis Pereira foi citado pela representação da oposição.
O indeferimento do pedido pela PGR cita, no entanto, que a realização de reuniões diárias para alinhamento da comunicação do governo federal, procedimento apontado pelos parlamentares como modus operandi da organização, “é compatível com a rotina ordinária de trabalho de uma pasta dedicada à comunicação social do governo, como é a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República”.
“A representação sob análise não aponta fato minimamente individualizado que justifique a adoção de providências penais”, escreve Gonet. Ele também ressalta que a suposta divulgação e propagação de conteúdos depreciativos, ofensivos e falsos contra quem é contra o governo Lula “não está minimamente demonstrada”.
Fonte: agenda do Poder com informações do portal Metrópoles
Austrália investiga matança de 65 cangurus mortos a tiros e atropelados
Alguns foram encontrados com vida mas foram sacrificados devidos aos ferimentos
Autoridades australianas disseram nesta quinta-feira que estão investigando a matança de pelo menos 65 cangurus aparentemente alvejados e atropelados por um veículo.
Um abrigo local de vida selvagem alertou as autoridades do estado de Victoria após encontrar os marsupiais em alguns campos a cerca de 120 quilômetros da cidade de Melbourne.
“Três dos cangurus foram encontrados com vida, mas tiveram que ser sacrificados devido à gravidade de seus ferimentos”, disse o órgão encarregado da conservação da vida selvagem do estado.
“Duas crias foram resgatadas e estão sendo cuidadas em um abrigo de vida selvagem”, afirmou em um comunicado.
Os marsupiais sofreram ferimentos fatais de bala e “ferimentos traumáticos consistentes com terem sido atropelados por um veículo”, acrescentou.
Embora os cangurus sejam protegidos na Austrália, as espécies mais comuns não estão em perigo de extinção. Isso significa que podem ser caçados na maioria dos lugares com permissão governamental.
De fato, os cangurus são frequentemente sacrificados para manter o controle de sua população, que flutua entre 30 e 60 milhões de indivíduos.
A cada ano, cerca de cinco milhões de cangurus são caçados para exploração de sua carne e sua pele, seja para consumo ou para ração animal.
Fonte: agenda do Poder
Valdemar quer voltar a falar com Bolsonaro e pede socorro a Temer que nomeou Moraes para o STF
Ministro do STF deve receber o presidente do PL em agosto
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, recorreu ao ex-presidente Michel Temer (MDB) para ter o direito de voltar a falar com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em ano eleitoral, Valdemar e Bolsonaro estão proibidos de conversar desde fevereiro por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da investigação sobre uma tentativa de golpe de Estado no País.
Valdemar pediu a Temer para interceder sobre o assunto junto a Moraes. O ex-presidente da República é próximo ao magistrado, que foi seu ministro da Justiça e indicado por ele à Suprema Corte. Segundo apurou a Coluna do Estadão, Temer avisou ao dirigente partidário que Moraes deve recebê-lo no STF em agosto, após o recesso do Judiciário.
Para o presidente do PL, a proibição de conversar com Bolsonaro, atrapalha o partido nas eleições municipais. O ex-presidente é o principal cabo eleitoral da sigla.
A investida de Valdemar sobre Alexandre de Moraes se arrasta há meses. Como revelou a Coluna do Estadão, o ex-deputado também procurou o ministro do STF Gilmar Mendes em busca de uma conversa com o magistrado. Ainda assim, nos bastidores do PL, as principais lideranças descartam um recuo de Moraes antes das eleições.
Fonte: Agenda do Poder com informações da Coluna do Estadão, do jornal Estado de São Paulo
Disputa pela presidência do Senado vai ter uma candidata mulher em busca de aumentar representatividade na Mesa
Eliziane Gama, Soraya Thronicke e Leila Barros (foto) articulam candidatura
As senadoras Eliziane Gama (PSD-MA) e Soraya Thronicke (Podemos-MS) procuraram a líder da bancada feminina no Senado Federal, Leila Barros (PDT-DF) nesta quarta-feira, 10, para discutir sobre a próxima eleição interna pra a presidência da Casa, que ocorrerão em 2025.
Ao Estadão, uma fonte próxima às parlamentares confirmou que elas planejam lançar uma candidata mulher para correr ao pleito.
A reunião tinha como objetivo discutir o protagonismo feminino na mesa do Senado. Ao final do encontro, as três firmaram um acordo pessoal para quebrar o ciclo de mais de 200 anos sem uma mulher a frente do Parlamento.
Atualmente, Soraya Thronicke e Eliziane Gama são os nomes favoritos para a candidatura. A ideia ainda é embrionária e precisa passar por protocolos partidários e por grupos políticos a fim de eventualmente definir pela escolha de um dos dois nomes.
Sem revelar informações detalhadas, Eliziane escreve em sua conta na rede social X (antigo Twiter) que um acordo foi “fechado para um grande projeto que mudará para sempre a história das mulheres no Senado”. A parlamentar anuncia que em breve haverá mais novidades.
Até o momento o ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), é o favorito para a disputa. Ele conta com o apoio do atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que assumiu o posto após ganhar nas eleições de 2021, no qual Simone Tebet (MDB) também concorria. Na época, o placar foi de 57 votos contra 21. No ano passado, Pacheco foi reeleito com 49 votos, contra 32 do senador Rogério Marinho (PL-RN).
Fonte: Agenda do Poder com informações do jornal Estado de São Paulo, Estadão