terça-feira, 9 de julho de 2024

Promotor de Paris abre investigação sobre financiamento de campanha de Le Pen em 2022

 

Inquérito apura suspeitas de financiamento ilegal, apropriação ilegítima de bens por pessoas em cargos públicos, fraude e falsificação de documentos

Marine Le Pen (Foto: Reuters/Sarah Meyssonnier)

A promotoria de Paris abriu uma investigação preliminar contra Marine Le Pen, líder do partido de extrema direita Reunião Nacional (RN), por suspeitas de financiamento ilegal durante a sua campanha para as eleições presidenciais francesas de 2022. A investigação foi iniciada após um relatório da Comissão Nacional de Contas de Campanha e Financiamento Político (CNCCFP) ter sido enviado ao Ministério Público de Paris, de acordo com a imprensa francesa, destaca o Euronews.

No dia 2 de julho, foi instaurado um inquérito judicial que apura suspeitas de financiamento ilegal, apropriação ilegítima de bens por pessoas em cargos públicos, fraude e falsificação de documentos. A CNCCFP, responsável por assegurar a regularidade das despesas dos candidatos, que são limitadas e parcialmente reembolsadas pelo Estado, enviou um relatório ao Ministério Público de Paris em 2023. O Ministério Público informou que a investigação está "sob a direção de um magistrado".

Em dezembro de 2022, a CNCCFP rejeitou despesas relacionadas com o aluguel de 12 veículos para a campanha de Le Pen, avaliadas em 316 mil euros, considerando que este tipo de despesa era irregular.

Marine Le Pen, que foi derrotada por Emmanuel Macron no segundo turno das eleições, investiu quase 11,5 milhões de euros na sua campanha presidencial de 2022. Em 2017, 873 mil euros das suas despesas foram reembolsadas pela Comissão.

Além disso, Le Pen deve ser julgada a partir de 30 de setembro por desvio de fundos europeus, relacionado com a remuneração de assessores dos deputados europeus entre 2004 e 2016.

Fonte: Brasil 247 com informações do Euronews

MP Eleitoral defende rejeição de ação contra Bolsonaro por uso eleitoral de benefícios sociais

 

Ex-presidente concedeu uma série de benefícios sociais nas vésperas das eleições. MP afirma que não existem provas de interferência pessoal de Bolsonaro

Braga Netto e Jair Bolsonaro (Foto: Agência Brasil)

O Ministério Público Eleitoral defendeu a rejeição de uma investigação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o candidato a vice em 2022, Braga Netto, pelo suposto uso eleitoral da concessão de benefícios sociais, informa o G1. O órgão argumenta que não existem provas de que Bolsonaro tenha interferido pessoalmente na implementação da maioria das ações, já que algumas dependiam do Congresso Nacional.

No entanto, o documento, assinado pelo vice-procurador-geral eleitoral Alexandre Espinosa Bravo Barbosa, considerou que houve uma concentração de anúncios de antecipação ou incremento de benefícios pelo governo em setembro e outubro de 2022, às vésperas das eleições. O processo deve ir a julgamento no plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas ainda não tem data para acontecer.

"É dizer, não há espaço de dúvida de que houve uma atuação concertada do governo federal para que esses benefícios de natureza variada – incremento de valores de programas sociais, aumento potencial de vagas em concursos públicos, anúncio de crédito facilitado, programas de renegociação de dívidas – fossem divulgados no período crítico da campanha, o que torna possível cogitar de uma indisfarçável intenção eleitoral", Alega Barbosa.

PT, PV e PCdoB, partidos que apoiaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições, alegam a campanha de Bolsonaro de conceder uma série de benefícios do governo para garantir mais um mandato na presidência. Entre esses benefícios, estão a renegociação de dívidas habitacionais, facilidades na compra de imóveis, antecipação de benefícios do Auxílio-Brasil, auxílio-gás e recursos para caminhoneiros e taxistas.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Desenrola Pequenos Negócios: o que fazer após negociar as dívidas da sua empresa

 

Especialista orienta próximos passos de gestão financeira após a negociação bem-sucedida das dívidas do negócio

(Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

O programa Desenrola Pequenos Negócios registrou, até o último dia 2 de julho, um volume financeiro renegociado de R$ 2.483.579.215. Ao todo, 69.635 contratos foram renegociados, beneficiando 42.216 clientes. O balanço foi divulgado no dia 8 de julho pelo Ministério do Empreendedorismo, Micro e Pequenas Empresas.

Segundo a pasta, o volume financeiro negociado registrou “crescimento expressivo” ao longo de junho. No levantamento do dia 12 de junho, o total renegociado era de R$ 1,25 bilhão. No dia 24 de junho, o valor aumentou para R$ 1,68 bilhão. Nos últimos dias do mês, o total renegociado chegou a R$ 2,48 bilhões – aumento de 70% desde o início do programa.

Dentre as regiões do país, o Sudeste acumula maior volume negociado: R$ 1.043.097.842. Em seguida estão Nordeste, com R$ 466.222.187; Sul, com R$ 340.383.388; Centro-Oeste, com R$ 237.706.948; e Norte, com R$ 104.611.156.

Segundo Rafael Caribé, CEO da Agilize Contabilidade Online, pioneira em contabilidade online no Brasil, um programa como esse é muito importante para dar alívio financeiro e também possibilitar o acesso ao crédito. “Qualquer instituição financeira que trabalha com crédito avalia para quem está emprestando o dinheiro. Se a empresa está com dívidas fiscais a avaliação cai e das duas uma: ou não consegue o crédito, ou a taxa de juros será muito alta”, lembra o CEO.

Caribé alerta ainda que depois de passar por uma renegociação bem-sucedida que resultou na eliminação ou redução significativa das dívidas, é essencial que o empreendedor faça a gestão financeira ao considerar contrair um novo empréstimo ou qualquer forma de financiamento.  Algumas dicas do CEO da Agilize:

  1. Nunca pegue dinheiro sem precisar. Antes de pegar um empréstimo, corte todos os custos que puder. Em época de crise é importante ser prudente.
  2. Calcule sua capacidade de pagamento. Certifique-se de que o negócio tem uma capacidade realista de pagar o empréstimo dentro dos prazos acordados. Isso envolve não apenas considerar o fluxo de caixa atual, mas também prever cenários adversos e como o negócio poderia lidar com eles.
  3. Comparação de opções de empréstimo. Não se limite a uma única opção de empréstimo. Compare diferentes instituições financeiras, tipos de empréstimos (como linhas de crédito, empréstimos com garantia, etc.) e condições (taxas de juros, prazos, cláusulas de pagamento antecipado, etc.). Avalie a possibilidade de empréstimos com garantia real. A taxa de juros tende a ser bem menor.
  4. Leia o contrato. Compreenda completamente todos os termos e condições do empréstimo proposto. Esteja atento a taxas ocultas, penalidades por pagamento antecipado, e outras cláusulas que possam afetar negativamente suas finanças.

 Além disso, ele diz que é preciso organizar as finanças, quitar as dívidas que tem juros mais altos e ser criativo para aumentar a receita:

“Não vai adiantar pedir um empréstimo e continuar enrolado. Defina um cronograma de pagamento das dívidas. Se está precisando de dinheiro para rodar o negócio (fluxo de caixa), garanta que colocará o dinheiro somente no lugar necessário para fazer ter retorno. Corte tudo que é supérfluo”, orienta.

Rafael Caribé ressalta que o Brasil ainda tem muita gente que empreende por necessidade e nem todos têm uma preparação adequada para gerir um negócio, principalmente a parte de finanças.

“Um negócio sem gestão vai quebrar. Tudo é uma questão de tempo. Todo negócio existe para gerar lucro. Não importa se é MEI, pequena empresa, grande empresa. Se não gerar lucro vai quebrar”, diz.

Para que isso não aconteça, Caribé diz que terceirizar a gestão pode ajudar e muito o empreendedor. A Agilize, por exemplo, possui uma gama de serviços que ajudam o empresário.

“Temos contabilidade, que ajuda na adesão desses planos como o Desenrola, além de fazer tudo que é  necessário para que a empresa esteja regular. Avisamos sobre impostos, desenquadramentos de programas especiais e muito mais. Além disso, temos um serviço de BPO financeiro ótimo para quem não entende tanto assim de finanças ou simplesmente não quer perder tempo com isso”, afirma.

Quem empreende, sabe que o endividamento pode ser uma consequência natural do crédito para a construção ou ampliação de um negócio, e que isso deve ser calculado. O grande problema é quando o empreendedor não consegue honrar a dívida e isso vai virando uma bola de neve.

Daí a importância de saber renegociar as dívidas, aproveitar iniciativas que facilitam as condições para quitação e se organizar após o êxito nas negociações, seguindo conselhos de especialistas e evitando repetir erros

Fonte: Brasil 247

Desenrola Pequenos Negócios: contratos ultrapassam R$ 2,4 bilhões

 

Volume financeiro teve crescimento expressivo em junho

Cédulas de real (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Paula Laboissière, da Agência Brasil - O programa Desenrola Pequenos Negócios registrou, até o último dia 2, um volume financeiro renegociado de R$ 2.483.579.215. Ao todo, 69.635 contratos foram renegociados, beneficiando 42.216 clientes. O balanço foi divulgado nesta segunda-feira (8) pelo Ministério do Empreendedorismo, Micro e Pequenas Empresas.

Segundo a pasta, o volume financeiro negociado registrou “crescimento expressivo” ao longo de junho. No levantamento do dia 12 de junho, o total renegociado era de R$ 1,25 bilhão. No dia 24 de junho, o valor aumentou para R$ 1,68 bilhão. Nos últimos dias do mês, o total renegociado chegou a R$ 2,48 bilhões – aumento de 70% desde o início do programa.

Dentre as regiões do país, o Sudeste acumula maior volume negociado: R$ 1.043.097.842. Em seguida estão Nordeste, com R$ 466.222.187; Sul, com R$ 340.383.388; Centro-Oeste, com R$ 237.706.948; e Norte, com R$ 104.611.156.

O estado que mais renegociou dívidas, até o momento, foi São Paulo, com 11.016 clientes (26%), 20.917 contratos (30%) e volume financeiro renegociado de R$ 694.055.097 (28%). Em seguida aparece Rio de Janeiro, com 3.548 clientes (8%), 6.218 contratos (9%) e volume financeiro renegociado de R$ 203.832.168 (8%).

Com a proposta de auxiliar pequenos negócios a superarem dificuldades financeiras, o programa conta com a participação de sete bancos, que representam 73% do total da carteira de crédito de micro e pequenas empresas nacionais: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú, Santander, Sicredi e Mercantil do Brasil

Como participar

Para aderir ao Desenrola Pequenos Negócios, o microempreendedor ou pequeno empresário deve entrar em contato com a instituição financeira onde tem a dívida. As renegociações podem ser realizadas por intermédio de canais de atendimento oficiais, como agências, internet ou aplicativos móveis. Cada banco participante define suas próprias condições e prazos para a renegociação.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alerta que somente bancos cadastrados no programa podem oferecer as condições especiais de renegociação. Em caso de dúvidas ou suspeitas sobre ofertas de renegociação, os empresários são aconselhados a contatar seus bancos pelos canais oficiais e a não aceitar propostas fora dessas plataformas.

As oportunidades para renegociação de dívidas bancárias são válidas para microempreendedores individuais (MEI), micro e pequenas empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. Já as dívidas elegíveis são aquelas não pagas até 23 de janeiro de 2024, sob a proposta de permitir que os empresários obtenham recursos necessários para manter suas atividades.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Saiba o que foi a Revolução Constitucionalista de 1932 em São Paulo

 

Data que marca início de conflito armado é feriado estadual 

A Revolução Constitucionalista de 1932 completa 92 anos nesta terça-feira (9), data considerada magna no estado de São Paulo por ter marcado o conflito armado entre forças paulistas que tinham por objetivo derrubar o governo de Getúlio Vargas. O militar gaúcho havia assumido a presidência do governo provisório nacional após um golpe de Estado decorrente da Revolução de 1930, contra o presidente eleito Júlio Prestes, representante da política paulista. 

O dia tornou-se feriado estadual em 1997, com a aprovação da Lei 9.497 pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) e promulgada pelo ex-governador Mário Covas, que instituiu o 9 de julho como Data Magna de São Paulo.

Outra causa do conflito foi a ruptura da política do ‘café com leite’, a alternância de poder entre as elites de Minas Gerais e São Paulo, que caracterizou a República Velha (1889-1930). Indignados com a situação, setores da sociedade paulista passaram a promover grandes mobilizações populares contra o governo, que se estendiam para outros estados como Minas Gerais, Alagoas e Rio Grande do Sul. 

No Rio de Janeiro, em 1931, o Partido Comunista Brasileiro (PCB) organizou uma manifestação contra a carestia, violentamente reprimida. O estopim da fase armada do levante foi uma manifestação no dia 23 de maio de 1932, na Praça da República, onde ficava a sede do governo do interventor nomeado por Vargas.

Foi nessa ocasião em que um conflito após uma invasão a um escritório do Partido Popular Paulista deixou mortos quatro estudantes: Mario Martins de Almeida, Euclydes Bueno Miragaia, Dráusio Marcondes de Souza e Antônio Américo de Camargo Andrade, que passaram a ser mártires do movimento, que adotou a sigla MMDC, com as iniciais dos nomes dos estudantes. Um quinto manifestante morreu dias depois no hospital.

A rebelião armada estourou no dia 9 de julho e voluntários começaram a se apresentar para engrossar o exército a favor da causa paulista. As operações militares começaram no dia 12 de julho com frentes de batalha nas divisas com o Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e no litoral, com pelo menos 50 mil homens. Entretanto, o exército federal era bem maior e melhor equipado, com cerca de 100 mil pessoas, e São Paulo acabou perdendo o apoio dos outros estados, exceto do Mato Grosso.

A batalha durou três meses e acabou com a rendição dos paulistas no dia 2 de outubro. Em maio de 1933, foram realizadas eleições para a Assembleia Constituinte e, em novembro, foi elaborada a Constituição brasileira, promulgada pelo presidente Getúlio Vargas, em 1934.

Polêmicas

Segundo o historiador Francisco Quartim de Moraes, as causas para que São Paulo se levantasse em uma guerra civil contra o resto do país são, além de complexas, motivo de polêmica. Moraes explicou que parte da oligarquia paulista, sobretudo aqueles que estavam ligados ao Partido Republicano Paulista, buscavam a retomada do poder, quase hegemônico, que exerceram durante toda a Primeira República.

“Esse poder foi colocado em cheque pela Revolução de 1930. Também lhes motivava o medo de uma Revolução Social mais radical. Outro grupo político, o Partido Democrático, havia apoiado o movimento de 30, mas se sentia alijado dos rumos que o Governo Provisório tomava. Durante a interventoria de João Alberto, nomeado para o cargo por Getúlio Vargas, a crise se agudizou exponencialmente’, disse o historiador.

De acordo com Moraes, o novo interventor, socialista e revolucionário, ex-comandante de um destacamento da Coluna Miguel Costa-Luis Carlos Prestes, tomou uma série de medidas que assustaram o poder político e econômico paulista. Entre elas, houve a promulgação de leis trabalhistas e a tentativa de legalização do Partido Comunista do Brasil no estado de São Paulo. 

“Se no início a campanha paulista se centrou no pedido da nomeação de um interventor ‘paulista e civil’ em oposição a João Alberto, que era pernambucano e militar, depois que Vargas nomeou interventores paulistas e civis, como o próprio Pedro de Toledo, que seguiu como governador de São Paulo mesmo durante o movimento armado iniciado em 09 de julho, essa campanha perdeu o seu sentido”, diz o historiador. 

Segundo ele, o mesmo ocorreu com a campanha que dá nome oficial ao movimento, quando paulistas (e também outras figuras de todo o país) clamavam pela reconstitucionalização do país. Se em um primeiro momento essa campanha teve força e encontrou eco no pensamento de muitos brasileiros, depois que Vargas promulgou o Código Eleitoral em 24 de fevereiro de 1932, com medidas como o voto feminino, a justiça eleitoral e o voto secreto, e depois marcou oficialmente, em 14 de maio de 1932, a data para que ocorresse a constituinte de 1933-1934, essa argumentação perdeu a maior parte de sua força.

“Ambas as datas são anteriores ao levante de 9 de julho e, portanto, não podem ter sido resultado da guerra civil. São Paulo buscava retornar à federalização garantida pela constituição de 1891. Isso era explícito nos discursos e manifestos do movimento paulista. Enquanto a Revolução de 30 havia tido um caráter centralizador”, explicou.

Para Moraes, embora muitos autores indiquem que a reconstitucionalização seja um legado do movimento paulista de 1932, isso não condiz com a ordem dos fatos. “A reconstitucionalização do país já estava completamente estruturada, nos moldes em que ocorreu meses antes do início da guerra civil. O legado concreto de 1932 é a criação de um sentimento de identidade no povo paulista, o que hoje podemos chamar de paulistaneidade. Realçada todo 9 de julho e que teve no quarto centenário da cidade, em 1954, um momento chave com a criação do Obelisco do Ibirapuera”, finalizou o historiador.

Edição: Sabrina Craide

Fonte: Agência Brasil

Com participações de Alckmin e ministros, Sebrae promove evento voltado a gestores públicos

 

Décio Lima, Geraldo Alckmin, Celso Sabino e Luiz Marinho estão confirmados no Transformar Juntos

Décio Lima, presidente do Sebrae (Foto: Erivelton Viana/Sebrae)

Agência Sebrae - Mais de 2 mil gestores públicos estarão em Brasília, de 9 a 11 de julho, para construir caminhos de desenvolvimento econômico e social nos seus municípios.
Realizado pelo Sebrae, o evento de capacitação Transformar Juntos tem o objetivo de fazer com que esses atores se engajem na pauta a partir do compartilhamento de experiências, palestras e oficinas. A abertura ocorre 9h de terça-feira (9) no Centro de Convenções do Brasil XXI, em Brasília, e contará com as presenças do presidente em exercício da República, Geraldo Alckmin, dos ministros do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, do Turismo, Celso Sabino, e do presidente do Sebrae, Décio Lima.

"Os gestores públicos são atores indispensáveis na transformação que o país precisa. Se a vida acontece nas cidades, é com quem está nesta ponta que precisamos contar para mudar a realidade. Esse novo modelo de desenvolvimento social e econômico que a gente almeja, mirando na inclusão que passa pelo fomento aos pequenos negócios, só é possível se trabalharmos juntos. E é o que o Sebrae está propondo com esse evento", afirmou Décio Lima.

Para isso, a instituição vai abordar temas como Compras Públicas de micro e pequenas empresas; Simplificação do ambiente de negócios; Estímulo às economias portadoras de futuro com ações de Turismo: Sustentabilidade: Economia Criativa: Inovação e Energia; além da necessidade de expansão da Educação Empreendedora no país. Serão mais de 50 atividades ao longo dos três dias de evento.

Serviço – Transformar Juntos
Data: 9 a 11 de julho
Local: Centro de Convenções Brasil 21 – SHS Quadra 06, Lote 01, Conjunto A, Asa Sul, Brasília/DF
Programação

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Sebrae


Filho do cantor Zé Vaqueiro morre aos 11 meses

 

Arthur, que lutava contra a síndrome de Patau, teve sua morte anunciada pelos pais nas redes sociais: "Deus sabe de todas as coisas"

(Foto: Reprodução/Instagram )

Morreu na madrugada desta terça-feira (9), Arthur, filho de 11 meses do cantor Zé Vaqueiro e Ingra Soares. O bebê, nascido em julho de 2023, estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) devido a uma malformação congênita provocada pela síndrome da trissomia do cromossomo 13, conhecida como síndrome de Patau.

Arthur era o terceiro filho do casal, que também são pais de Daniel e Nicole. Após 10 meses internado, Arthur recebeu alta em 16 de maio, mas precisou retornar ao hospital após sofrer uma parada cardíaca.

A notícia foi confirmada pelos pais através de uma publicação nas redes sociais. "Deus sabe de todas as coisas, e decidiu que era hora do nosso Arthur se juntar a Ele e descansar. Agradecemos do fundo de nossos corações o amor e as orações que nosso menino recebeu enquanto estava entre nós", escreveram Zé Vaqueiro e Ingra Soares.

A morte do pequeno Arthur gerou uma onda de comoção entre os fãs e seguidores do cantor.

Fonte: Brasil 247

Governo nomeia ex-deputado federal como novo secretário de Política Agrícola

 

Guilherme Campos assume o cargo após a saída de Neri Geller, afastado após polêmicas no leilão de arroz

Guilherme Campos (Foto: Paulo Emílio)

O governo federal nomeou nesta terça-feira (9) o ex-deputado federal Guilherme Campos (PSD-SP) como secretário de Política Agrícola do Ministério de Agricultura e Pecuária, informa o G1. Ele assume o lugar de Neri Geller, afastado após suspeitas de irregularidades nos leilões do governo para a compra de arroz importado.

A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União e é assinada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). Campos vai responder diretamente ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que também é do PSD. Ele já atuava anteriormente no ministério como superintendente de Agricultura e Pecuária no estado de São Paulo.

Guilherme Campos foi vice-prefeito de Campinas (SP), deputado federal entre 2007 e 2014, e presidente dos Correios durante o governo Michel Temer (MDB). É considerado um quadro tradicional do PSD, e figura ao lado do presidente do partido, Gilberto Kassab, em diversas publicações nas redes sociais. 

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Na Bolívia, Lula demonstra apoio a Arce e destaca interesse do Brasil em ajudar o país andino


"Estamos interessados em ajudar na exploração de minerais, em benefício da Bolívia, no gás, em construir hidrovias", afirmou o presidente Lula

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a chegada a Santa Cruz de la Sierra, no Aeroporto Internacional Viru Viru. Santa Cruz de la Sierra - Bolívia (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou na segunda-feira (8) a Santa Cruz de La Sierra para se reunir com o presidente boliviano, Luis Arce, nesta terça-feira (9). A visita tem como objetivo reforçar a cooperação entre os dois países em áreas como tecnologia, agricultura e exploração de minerais.

Em entrevista ao canal de televisão boliviano 'Red Uno', Lula destacou o interesse do Brasil em apoiar a Bolívia. "O Brasil pode ajudar a Bolívia na transferência de tecnologia, ajudar na agricultura. Estamos interessados em ajudar na exploração de minerais, em benefício da Bolívia, no gás, em construir hidrovias", afirmou Lula, de acordo com o IG

Os dois líderes participaram, na segunda-feira, da cúpula do Mercosul em Assunção, Paraguai, onde a Bolívia formalizou sua adesão ao bloco regional. Após a cúpula, ambos seguiram para Santa Cruz de La Sierra, a capital econômica da Bolívia, onde Lula foi acompanhado por cerca de 100 empresários brasileiros. 

"Estamos propondo uma diplomacia econômica, porque é algo diferente que um presidente venha apenas para falar em termos econômicos, do que ele vir com toda uma missão empresarial", afirmou o vice-chanceler boliviano, Elmer Catarina.

Catarina ressaltou que o encontro será uma oportunidade para a Bolívia apresentar seus avanços na industrialização do lítio e as oportunidades que se abrem para o Brasil nesse mercado. A Bolívia possui enormes reservas de lítio no Salar de Uyuni, no sudoeste do país, e está trabalhando na industrialização desse recurso.

Além das questões econômicas, a reunião presidencial também abordará temas políticos, especialmente em função da recente tentativa de golpe militar em La Paz. "Lula está chegando ao país para oferecer seu apoio político ao presidente Lucho [Arce] e à nossa Bolívia soberana, digna e industrializada", destacou o governo boliviano, de acordo com a reportagem. 

Lula também se encontrará com representantes de sindicatos indígenas e de camponeses, reforçando sua aliança política com Arce e o ex-presidente Evo Morales. Esta é a primeira visita de Lula à Bolívia desde que reassumiu a Presidência em janeiro de 2023. Sua última visita ao país andino foi em 2009, durante o governo de Morales.

Fonte: Brasil 247 com informações do portal IG

Mãe de Eduardo, Carlos e Flávio, ex-de Bolsonaro ganha cargo no governo do RJ

Rogéria Nantes com o filho Flávio Bolsonaro, senador pelo Rio de Janeiro, ambos sorrindo lado a ladoRogéria Nantes com o filho Flávio Bolsonaro, senador pelo Rio de Janeiro – Reprodução/Redes Sociais

 A mãe dos deputados Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro, Rogéria Nantes Bolsonaro, foi recentemente nomeada para um cargo no governo do estado do Rio de Janeiro, sob a administração de Cláudio Castro (PL).

De acordo com informações divulgadas pelo UOL, a nomeação ocorreu em 1º de julho deste ano, quando ela assumiu a posição de assessora na Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Filiada ao Partido Liberal (PL) desde 2022, mesmo partido de Cláudio Castro e do seu ex-marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro, Rogéria tentou se eleger vereadora pelo Rio de Janeiro em 2020 pelo Republicanos, mas não obteve sucesso.

Rogéria Nantes com um dos filhos, Carlos Bolsonaro, ambos deitados e sorrindoRogéria Nantes com um dos filhos, Carlos Bolsonaro – Reprodução/Redes Sociais

Antes de sua atual nomeação, ela trabalhou na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), no gabinete do deputado estadual Bruno Boaretto (PL).

Rogéria possui uma vasta experiência política, tendo já atuado como assessora parlamentar e sido vereadora do Rio de Janeiro por dois mandatos. Em 2022, ela tentou se inserir na campanha eleitoral como suplente do senador Romário (PL-RJ), porém foi vetada pela equipe do então presidente Jair Bolsonaro.

Fonte: DCM

Caso Marielle: Conselho de Ética da Câmara deve retomar nesta terça processo de Chiquinho Brazão com audiência de testemunhas

 Deputado acusado de ter mandado matar vereadora do PSol pode perder seu mandato

O Conselho de Ética retoma nesta terça-feira (9) o processo que pode levar à cassação do mandato de Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). A previsão é de ouvir testemunhas nesta terça.


O processo foi instalado há quase três meses.


Chiquinho Brazão é investigado por suposta quebra de decoro parlamentar. Ele foi apontado pela Polícia Federal, junto com seu irmão Domingos Brazão, como mandante da execução da vereadora Marielle Franco (PSol) e do motorista Anderson Gomes em 2018.


A primeira testemunha confirmada é o deputado federal Tarcísio Motta (PSOL-RJ), indicado pela relatora do processo, deputada Jack Rocha (PT-ES).


A relatora e a defesa de Chiquinho Brazão listaram várias pessoas para serem ouvidas pelo Conselho. No entanto, algumas declinaram do convite e outras não confirmaram presença para a sessão desta terça-feira.


As testemunhas em processos no Conselho de Ética não são obrigadas a prestar depoimento, pois o órgão não possui o poder coercitivo de autoridades judiciais, como as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs). Assim, o comparecimento se dá por convite.


Tarcísio Motta afirmou à GloboNews que espera colaborar fornecendo informações sobre o contexto do assassinato de Marielle Franco. Ele pretende destacar como Marielle representava um obstáculo para os interesses políticos e econômicos da milícia no Rio de Janeiro, conforme apontado pelas investigações da Polícia Federal.


Além de Tarcísio Motta, Jack Rocha demonstrou interesse em ouvir os delegados da Polícia Federal responsáveis pela investigação, a ex-procuradora-geral da República Raquel Dodge e o atual procurador-geral Paulo Gonet. Inicialmente, a oitiva estava agendada para o fim de junho, mas foi cancelada.


Entre as testemunhas listadas pela defesa de Chiquinho Brazão estão:


  • Eduardo Paes (PSD), prefeito do Rio de Janeiro
  • Jorge Felippe (PP), vereador do Rio
  • Willian Coelho (DC), vereador do Rio
  • Ronald Paulo de Alves Pereira, o Major Ronald, preso e apontado como um dos responsáveis por monitorar a rotina de Marielle (declinou do convite)
  • Élcio de Queiroz, ex-PM acusado de ser um dos executores de Marielle
  • Reimont (PT-RJ), deputado federal (declinou do convite)
  • Marcos Rodrigues Martins, assessor da Câmara de Vereadores do Rio
  • Thiago Kwiatkowski Ribeiro, vice-presidente do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro

No início de junho, Jack Rocha apresentou seu plano de trabalho para a apuração do caso. Desde então, não houve avanços significativos e nenhuma testemunha foi ouvida.


O processo contra Chiquinho Brazão foi aberto em abril. Pelas regras, o período de produção de provas pode durar até 40 dias úteis. Nessa fase, a relatora pode solicitar documentos e complementar o plano de trabalho, além de solicitar novas provas.


Após a coleta de provas, a relatora terá dez dias úteis para elaborar seu parecer, que poderá recomendar o arquivamento do processo ou a aplicação de penalidades. Os membros do Conselho de Ética podem aprovar ou rejeitar o parecer.


Se o colegiado aprovar a cassação ou suspensão temporária do mandato, caberá ao plenário principal da Câmara referendar ou não a medida.


Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.

Entrada da Bolívia no Mercosul vai beneficiar faixa oeste do Brasil e facilitar acesso ao lítio


“A incorporação da Bolívia é, também, a entrada ao bloco, da faixa oeste do Brasil”, diz economista

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e presidente da Bolívia, Luis Arce. (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

O presidente da Bolívia, Luis Arce, entregou na última segunda-feira (8), durante Cúpula do Mercosul, a ata de ratificação da adesão plena do país ao bloco econômico.
Segundo informa O Globo, a incorporação do país vizinho como quinto sócio do Mercosul pode beneficiar Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai em diferentes áreas, desde o acesso a minérios, como o lítio, até a melhoria na qualidade de vida de cidadãos dos países que vivem em território boliviano.

No caso do Brasil, a relação bilateral com a Bolívia possui um grande potencial, conforme mostra um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado na semana passada. Os estados de Mato Grosso, Rondônia e Acre serão os mais beneficiados, ganhando acesso ao oceano pacífico através do país vizinho e de acordos já estabelecidos com Chile e Perú.
Os portos de Arica, no Chile, e de Ilo e Matari, no Perú, são usados atualmente pela Bolívia e entrarão na rota das exportações brasileiras.

“Os portos deverão ser adaptados aos tipos de cargas brasileiras. Também será necessário melhorar as estradas, muitos trechos na Bolívia precisam ser pavimentados” explica Pedro Silva Barros, coordenador do estudo do Ipea, em entrevista ao O Globo.

O economista também aponta que a entrada da Bolívia no Mercosul pode trazer melhorias para as cidades brasileiras que estão mais próximas do oceano Pacífico do que do Atlântico, como a capital de Rondônia, Porto Velho. “Fora do Sul e do Sudeste, outras regiões do Brasil não se sentem tão parte do Mercosul. A incorporação da Bolívia é, também, a entrada ao bloco do Mato Grosso, Rondônia e Acre, a faixa oeste do Brasil”, afirma Silva Barros.

Além disso, a Bolívia conta com grandes reservas de insumos que o Brasil precisa para produzir fertilizantes, como potássio, fosfato e uréia. Atualmente, esses insumos são importados de países como Bielorrússia, Egito, Marrocos e Rússia. Portanto, essa nova dinâmica tende a favorecer o complexo agroindustrial brasileiro.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

PT planeja tour eleitoral com Lula para conter expansão bolsonarista em São Paulo

 

A presença de Lula é vista como crucial para recuperar espaços perdidos e reviver o "cinturão vermelho" na Grande São Paulo

(Foto: Ricardo Stuckert)

O Partido dos Trabalhadores (PT) está organizando uma ofensiva estratégica em São Paulo, visando conter a crescente influência bolsonarista no estado. O objetivo é frear o avanço de partidos como PL, PP e Republicanos, que planejam campanhas alinhadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o PT está apostando em Lula como seu principal cabo eleitoral.

De acordo com reportagem do Metrópoles, em resolução a ser apresentada na convenção estadual do partido, marcada para o dia 20 de julho, os dirigentes paulistas propõem destinar uma parte do fundo eleitoral para financiar viagens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a São Paulo. A presença de Lula é vista como crucial para recuperar espaços perdidos e reviver o "cinturão vermelho" na Grande São Paulo.

Ainda de acordo com a reportagem, sem poder usar recursos da Presidência para viagens de campanha, o PT está buscando alternativas financeiras para garantir a presença de Lula nas cidades-chave do cenário político paulista. O partido vê viabilidade em candidaturas em 140 dos 645 municípios de São Paulo, com a meta de aumentar de quatro para doze o número de prefeituras sob seu comando.

Entre as cidades estratégicas, destacam-se São Bernardo, Santo André, Osasco e Guarulhos, onde o partido busca retomar prefeituras e aumentar a presença de vereadores. O PT também pretende manter o controle em Mauá e Diadema, reconstituindo o tradicional "cinturão vermelho" ao redor da capital paulista. Além disso, o partido apoiará campanhas como vice em outras cidades, incluindo Guarujá, Itapeva, Cubatão e Bauru, e na capital paulista, onde apoiará Guilherme Boulos (PSol) com Marta Suplicy como vice.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles