segunda-feira, 8 de julho de 2024

PF aponta que associação criminosa com Bolsonaro teve como objetivo desviar presentes que somam R$ 25 milhões

 

Segundo a PF, os valores obtidos com a venda desses itens eram convertidos em dinheiro posteriormente integravam o patrimônio pessoal do ex-mandatário através de intermediários

(Foto: ABR | Reprodução)

O relatório final da Polícia Federal (PF) que resultou no indiciamento de Jair Bolsonaro (PL) aponta que foi formada uma associação criminosa durante o seu governo com o objetivo de desviar joias e presentes de alto valor recebidos em razão do cargo então ocupado pelo ex-mandatário. “Essa atuação ilícita teve a finalidade de desviar bens, cujo valor mercadológico somam o montante de US$ 4.550.015,06 ou R$ 25.298.083,73″, destaca um trecho do relatório, de acordo com a coluna do jornalista Fausto Macedo, do jornal O Estado de S. Paulo. 

No relatório, a PF aponta que os valores obtidos com a venda desses itens eram convertidos em dinheiro em espécie e posteriormente integravam o patrimônio pessoal de Jair Bolsonaro através de intermediários. Bolsonaro foi indiciado pelos crimes de associação criminosa, peculato e lavagem de dinheiro. 

A PF detalhou que os itens desviados foram periciados e que a lista de bens inclui presentes entregues por autoridades estrangeiras, cujo valor parcial soma US$ 1.227.725,12 ou R$ 6.826.151,66.

No entanto, a PF destacou que esse valor não inclui itens ainda pendentes de perícia, além de duas esculturas douradas (um barco e uma árvore) e um relógio Patek Philippe, que foram desviados e ainda não foram recuperados.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Fausto Macedo, do jornal O Estado de S. Paulo 

PF aponta que venda de joias pode ter custeado despesas de Bolsonaro nos EUA

 

Na semana passada, a Polícia Federal indiciou Bolsonaro por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

Em relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal (PF) afirmou que o suposto esquema de desvio de joias do acervo da Presidência poderia ter custeado as despesas do ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL) e família na viagem aos Estados Unidos.

"Tal fato indica a possibilidade de que os proventos obtidos por meio da venda ilícita das joias desviadas do acervo público brasileiro, que, após os atos de lavagem especificados, retornaram, em espécie, para o patrimônio do ex-presidente, possam ter sido utilizados para custear as despesas em dólar de Jair Bolsonaro e sua família, enquanto permaneceram em solo norte-americano", informa o documento.

A PF concluiu a investigação na última semana, resultando no indiciamento de Bolsonaro por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Outras 11 pessoas também foram indiciadas no caso.

No relatório, a corporação ainda cita que o general da reserva Mauro Lourena Cid "recebeu, em nome e em benefício de Jair Messias Bolsonaro, pelo menos 25 mil dólares, que teriam sido repassados em espécie para o ex-presidente". O objetivo da transferência teria sido "de forma deliberada, não passar pelos mecanismos de controle e pelo sistema financeiro formal".

Os advogados do ex-presidente não comentaram o documento. Durante a investigação, a defesa de Bolsonaro afirmou que ele havia declarado “oficialmente os bens de caráter personalíssimo recebidos em viagens”, argumentando que os itens deveriam compor o acervo privado do ex-mandatário, sendo levados por ele ao fim do governo. 

Fonte: Brasil 247 com informações de O Globo

Patrícia Abravanel rebate Lívia Andrade após alfinetada: ”Responsabilidade gigante”


Patrícia Abravanel – Foto: Reprodução

 No último domingo (7), Patrícia Abravanel chamou a atenção ao responder uma alfinetada de Lívia Andrade. Em suas redes sociais, a apresentadora afirmou que carrega com orgulho o legado de seu pai, depois de Lívia mencionar herança ao parabenizar Eliana por sua entrada na Globo.

A polêmica começou quando Lívia Andrade publicou uma foto ao lado de Eliana nos bastidores da Globo. Na legenda, ela alfinetou as filhas de Silvio Santos: “Todo sucesso e felicidade pra ela que nasceu guerreira e não herdeira! O segredo do sucesso é a batalha diária”, escreveu.

Após isso, Patrícia, que comanda o antigo programa de seu pai, publicou uma foto no SBT e afirmou: “Passando pra agradecer o carinho e audiência de vocês!!! No que depender de mim estarei todos os domingos honrando com muito amor o programa do meu pai. Herdar esse legado é uma responsabilidade gigante e receber esse carinho em forma de audiência me faz ainda mais forte para cumprir essa missão.” Nos comentários, ela recebeu o apoio de seus seguidores, que entenderam sua resposta como uma indireta a Lívia Andrade.


Fonte: DCM

Michelle Bolsonaro desloca mandíbula durante discurso em evento fascista

 

Michelle Bolsonaro em discurso no CPAC, em Balneário Camboriú (SC) — Foto: Reprodução

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro revelou que sofreu um deslocamento mandibular no sábado (6), após discursar no primeiro dia da Conferência de Política Ação e Conservadora (CPAC), realizada em Balneário Camboriú (SC).

Em uma publicação no Instagram, ao lado de Gilson Machado Neto, ex-ministro do Turismo do governo Bolsonaro, Michelle contou que conseguiu rapidamente realizar uma “manobra” para recolocar a mandíbula no lugar. “Fiquei bem, porém, não consegui mais sorrir para fotos”, escreveu.

Durante seu discurso, a esposa de Bolsonaro aproveitou para alfinetar a socióloga Rosângela Silva, a Janja, que a sucedeu como primeira-dama. “Umas têm vocação para trabalhar, outras para viajar, mas a gente não está aqui para discutir isso”, ironizou Michelle.

Confira:

Em post no Instagram, Michelle Bolsonaro diz que sofreu deslocamento mandibular durante o primeiro dia da CPAC — Foto: Reprodução


Fonte: DCM

Lívia Andrade alfineta Patrícia Abravanel após saída de Eliana do SBT: “Nasceu guerreira e não herdeira”

Lívia Andrade – Foto: Reprodução


 Lívia Andrade aproveitou a estreia de Eliana na TV Globo para mandar uma indireta para Patrícia Abravanel. Em uma publicação no Instagram, Lívia destacou que Eliana “nasceu guerreira e não herdeira”, o que muitos internautas interpretaram como uma crítica velada à filha de Silvio Santos.

“Ninguém calça os seus sapatos, nem caminha a sua estrada. Então, só você sabe o que é, e como é viver a sua vida. Por isso, calce os seus sapatos, caminhe a sua estrada e seja feliz. Todo sucesso e felicidade pra ela, que nasceu guerreira e não herdeira. O segredo do sucesso é a batalha diária, superar as dificuldades com sorriso no rosto porque não nos resta outra opção. Brilha!”, escreveu Lívia em apoio a Eliana.

Patrícia Abravanel não deixou a indireta passar em branco e respondeu exaltando seu próprio talento. “[Tô] passando para agradecer o carinho e audiência de vocês! No que depender de mim estarei todos os domingos honrando com muito amor o programa do meu pai. Herdar esse legado é uma responsabilidade gigante, e receber esse carinho em forma de audiência me faz ainda mais forte para cumprir essa missão. Deus abençoe a sua semana com muita alegria”, respondeu Patrícia.

Fonte: DCM

Jogadores da França celebram derrota da extrema-direita: “Vitória do povo”

 

Jogadores da Seleção Francesa na Eurocopa. Foto: Divulgação

Os jogadores da Seleção da França celebraram a derrota da extrema-direita no segundo turno das eleições legislativas do país neste domingo (7). Os atletas, que já vinham se manifestado sobre a disputa eleitoral no país, foram às redes para comemorar após a divulgação do resultado.

Jules Koundé, defensor do Barcelona, afirmou sentir “alívio” depois do partido de Marine Le Pen, o Reagrupamento Nacional (RN), não conseguir maioria no parlamento. “O alívio é igual à preocupação das últimas semanas, é imenso. Parabéns a todos os franceses que se mobilizaram para que este lindo país que é a França não se veja governado pela extrema-direita”, escreveu no X (ex-Twitter).

Meio-campista do Real Madrid, Aurélien Tchouameni chamou a derrota do partido de Le Pen de “vitória do povo”. Ibrahima Konate, zagueiro do Liverpool, publicou uma série de emojis com a bandeira da França, uma espécie de barreira e mãos aplaudindo.

Pelo Instagram, Marcus Thuram, atacante do Inter de Milão, parabenizou os eleitores franceses por votarem contra a extrema-direita. “Parabéns a todos aqueles que responderam ao perigo que pairava sobre nosso belo país. Viva a diversidade, viva a República, viva a França. A luta continua”, escreveu.

Marcus Thuram celebra derrota da extrema-direita na França. Foto: Reprodução

Thuram foi o primeiro atleta da Seleção da França a se manifestar sobre a disputa. “Temos que dizer a todos para irem votar e que lutem diariamente para evitar uma vitória do RN”, afirmou no último dia 15. Ele foi seguido posteriormente por Kylian Mbappé, capitão do time, o ex-jogador e treinador da seleção olímpica, Thierry Henry, e o colega Ousmane Dembélé, que também celebrou o resultado.

Também por meio do Instagram, Dembéle, que é atacante do Paris Saint-Germain (PSG), não comentou a eleição diretamente, mas publicou uma foto sorrindo e, pouco tempo depois, o resultado da votação.

Sua foto acabou virando um meme entre os outros jogadores, que republicaram a imagem. Youssouf Fofana, meio-campista do AS Monaco, se inspirou em Dembélé e também publicou uma imagem sorrindo.

Youssouf Fofana após eleição na França. Foto: Reprodução

No segundo turno das eleições legislativas na França, realizadas neste domingo (7), a Nova Frente Popular, de esquerda, saiu vencedora, conquistando 182 assentos na Assembleia Nacional. O Juntos, coalizão governista, de centro, teve 168 assentos, e o RN, 132.

Os jogadores, que atualmente disputam a Eurocopa, estavam engajados na eleição do país e fizeram várias manifestações. Na última semana, Mbappé chegou a brincar com o tema durante coletiva de imprensa após um jornalista dizer que estava posicionado “à esquerda” dele. “Menos mal que não está do outro lado”, disse o atleta.

Fonte: DCM

Assessor de Carlos diz que família Bolsonaro “sempre sacava salários em espécie”


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (PL). Foto: Reprodução

 Jorge Fernandes, chefe de gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (PL), afirmou que a família do parlamentar “sempre sacava” os salários de suas contas bancárias integralmente. A declaração foi dada em depoimento ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). A informação é da coluna de Juliana Dal Piva no ICL Notícias.

“Carlos Bolsonaro sempre sacava seus proventos em espécie, porque toda a família assim o faz”, diz trecho de seu depoimento ao MP. A oitiva foi realizada no dia 26 de outubro de 2023, meses depois de um relatório do órgão mostrar que o assessor pagava contas pessoais do vereador.

Segundo a investigação do MP, Fernandes fazia os pagamentos de faturas de cartão de crédito, plano de saúde, impostos e multas de trânsito de Carlos. Ao ser questionado sobre o tema pelo MP, ele se atrapalhou ao responder.

“Nunca pagou qualquer boleto referente a Carlos Bolsonaro; que, melhor dizendo, não se recorda de ter pago boletos em nome de qualquer outra pessoa que não sejam aqueles de sua família, que nunca pagou qualquer boleto de aluguel em nome de Carlos Bolsonaro, que não tem conhecimento do pagamento de boletos do plano de saúde de Carlos Bolsonaro”, diz trecho de sua oitiva.

Carlos Bolsonaro e seu chefe de gabinete, Jorge Fernandes. Foto: Reprodução

O chefe do gabinete de Carlos é investigado como suposto operador do esquema de rachadinha do vereador. Segundo dados obtidos com quebras de sigilo, ele recebeu mais de R$ 2 milhões em sua conta de seis outros auxiliares do parlamentar na Câmara Municipal.

Ao MP, Fernandes alegou que “como chefe de gabinete não tinha responsabilidade de controlar o ponto dos funcionários” e que essa fiscalização seria feita pelo próprio gabinete. Ele ainda informou ao órgão que “seu cunhado trabalhava” com o ex-presidente e ex-deputado federal Jair Bolsonaro.

A suspeita do MP é de que Carlos entregasse os valores para o pai, em um esquema mais amplo que também incluída seu irmão mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Fonte: DCM

Moraes retira sigilo do inquérito das joias de Bolsonaro


O ex-presidente Jair Bolsonaro e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Foto: Antonio Augusto/TSE

 Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o sigilo do inquérito das joias nesta segunda (8) e determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) analise o documento em até 15 dias. A investigação apura se o ex-presidente Jair Bolsonaro e ex-assessores se apropriaram indevidamente de joias recebidas de presente no exterior durante seu governo.

Bolsonaro e outras 11 pessoas foram indiciadas no caso. Moraes avalia que, com a conclusão do inquérito e os indiciamentos, não há mais motivos para manter os documentos sob sigilo. Agora, a PGR terá que decidir se pede um aprofundamento nas investigações, se apresenta denúncia contra os citados no relatório final ou se arquiva o caso.

Com a decisão do ministro, os advogados poderão acessar os autos da investigação integralmente. Os documentos que pedem o indiciamento do ex-presidente e seus aliados foram protocolados pela Polícia Federal (PF) na última sexta (5). Os autos ainda não foram disponibilizados no sistema da Corte.

A apuração da PF apontou que Bolsonaro e seus aliados agiram para desviar presentes oficiais recebidas em viagens ao exterior, itens pertencentes ao patrimônio público que deveriam fazer parte do acervo nacional da Presidência.

O ex-presidente Jair Bolsonaro e seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid. Foto: Isac Nóbrega/PR

O ex-presidente foi indiciado por peculato (apropriação de bens públicos), associação criminosa e lavagem de dinheiro. Todos os nomes na lista foram indiciados por associação criminosa, sete por peculato, nove por lavagem de dinheiro e um por advocacia administrativa (o ex-chefe da Receita Federal Julio Cesar Vieira Gomes). Veja a lista:

  • Bento Albuquerque, ex-ministro de Minas e Energia de Bolsonaro (peculato e associação criminosa);
  • José Roberto Bueno Júnior, ex-chefe de gabinete do Ministério de Minas e Energia (peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro);
  • Julio César Vieira Gomes, auditor-fiscal e ex-secretário da Receita peculato, associação criminosa, lavagem de dinheiro e advocacia administrativa);
  • Marcelo da Silva Vieira, chefe do gabinete de Documentação Histórica da Presidência da República no mandato de Bolsonaro (peculato e associação criminosa);
  • Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Bolsonaro (lavagem de dinheiro);
  • Marcos André dos Santos Soeiro, ex-assessor de Bento Albuquerque (peculato e associação criminosa);
  • Mauro Cesar Barbosa Cid, tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro (peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro);
  • Fabio Wajngarten, advogado de Bolsonaro e ex-secretário de Comunicação (lavagem de dinheiro e associação criminosa);
  • Frederick Wassef, advogado do ex-presidente (lavagem de dinheiro e associação criminosa);
  • Mauro Cesar Lourena Cid, general da reserva do Exército (lavagem de dinheiro e associação criminosa);
  • Osmar Crivelatti, assessor de Bolsonaro (lavagem de dinheiro e associação criminosa).
Fonte: DCM

CGU lança projeto para criar novo índice internacional de corrupção

 Objetivo é buscar alternativa ao Índice de Percepção da Corrupção (IPC) da Transparência Internacional, alvo de críticas por sua imprecisão


A Controladoria-Geral da União (CGU) publicou um edital para selecionar pesquisadores com o objetivo de desenvolver um novo índice internacional de corrupção. Esta iniciativa visa a produzir um relatório no formato de “proposta de política” (policy paper) sobre os principais indicadores internacionais que medem corrupção, integridade pública, boa governança e transparência pública.


O estudo, que deverá ser concluído em 90 dias, informa Fernando Teixeira, no Consultor Jurídico. Buscará apresentar uma cesta de índices internacionais sobre corrupção, em contraste com o controverso Índice de Percepção da Corrupção (IPC) da Transparência Internacional (TI). O IPC tem sido alvo de críticas de especialistas por sua imprecisão e inconstância, além da falta de transparência na metodologia utilizada pela TI. A CGU destaca que essas falhas podem levar a manipulações políticas e oportunismos.


Seis meses atrás, uma polêmica eclodiu entre a CGU e a Transparência Internacional após a divulgação do IPC de 2023, que indicou uma queda de dez posições para o Brasil no ranking global da corrupção. Membros da TI sugeriram que o governo federal estava “falhando” no controle da corrupção, citando interferências nas indicações para o Supremo Tribunal Federal e a Procuradoria-Geral da República, além de criticar decisões do STF que limitaram acordos de leniência da Operação Lava Jato.


Posteriormente, essas alegações foram desmentidas, revelando que a TI usava o IPC para manipular a opinião pública. A entidade está sob investigação por supostas ligações entre seus dirigentes e membros da Lava Jato, em um possível conluio para desvio de recursos dos acordos de leniência.


O IPC baseia-se em pesquisas de opinião com empresários, usando dados antigos e sem refletir eventos recentes. O ministro da CGU, Vinícius de Carvalho, criticou publicamente essas falhas, apontando a necessidade de cuidado ao comparar as notas do IPC.


Outros indicadores mais sofisticados mostram uma posição melhor para o Brasil no combate à corrupção. O Índice de Previsão de Risco de Corrupção (Corruption Risk Forecast), criado em 2015, avalia critérios como organização estatal, acesso à informação, transparência orçamentária, governo eletrônico e modelo de licitações.


Neste índice, o Brasil se destaca em transparência orçamentária e governo eletrônico, estando próximo dos dez primeiros colocados globais, e em transparência administrativa, ocupando a segunda posição entre 119 países, com uma pontuação de 8,88 em dez possíveis. No ranking geral de integridade pública, o Brasil está em 34º lugar e, em transparência, na 30ª posição.


A iniciativa da CGU visa a criar um índice mais preciso e confiável, que reflita melhor a realidade do combate à corrupção no Brasil, proporcionando uma ferramenta eficaz para políticas públicas e maior transparência.


Fonte: Agenda do Poder 

Polícia Federal investiga se venda de joias financiou despesas de Bolsonaro nos EUA

 Ex-presidente foi indiciado por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro


A Polícia Federal (PF) enviou relatório ao Supremo Tribunal Federal (STF) alegando que o suposto esquema de venda de joias recebidas pela Presidência pode ter custeado as despesas do ex-presidente Jair Bolsonaro e sua família nos Estados Unidos.


O relatório aponta que “os proventos obtidos por meio da venda ilícita das joias desviadas do acervo público brasileiro, que, após atos de lavagem, retornaram, em espécie, para o patrimônio do ex-presidente, possam ter sido utilizados para custear as despesas em dólar de Jair Bolsonaro e sua família, enquanto permaneceram em solo norte-americano”.


A investigação, concluída na semana passada, resultou no indiciamento de Bolsonaro por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Outras 11 pessoas também foram indiciadas.


Outro trecho do documento menciona que o general da reserva Mauro Lourena Cid “recebeu, em nome e em benefício de Jair Messias Bolsonaro, pelo menos 25 mil dólares, que teriam sido repassados em espécie para o ex-presidente”. Segundo a PF, o objetivo era “de forma deliberada, não passar pelos mecanismos de controle e pelo sistema financeiro formal”.


A defesa de Bolsonaro não comentou o relatório. No entanto, durante a apuração da PF, os advogados do ex-presidente alegaram que ele agiu dentro da lei e declarou oficialmente os bens de caráter personalíssimo recebidos em viagens. Na visão da defesa, esses itens deveriam compor seu acervo privado e poderiam ser levados por ele ao fim de seu mandato.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo