domingo, 7 de julho de 2024

Faltam 3 meses para as eleições: conheça 6 oportunidades de fiscalização da urna

 Confira procedimentos que reforçam a segurança de todo o sistema eletrônico de votação


O primeiro turno das Eleições Municipais 2024 acontece no dia 6 de outubro. Ou seja: estamos a três meses do dia em que mais de 156 milhões de eleitoras e eleitores irão às urnas eletrônicas escolher novos prefeitos e vereadores para os próximos quatro anos. Confira nesta matéria seis oportunidades de auditoria e fiscalização que garantem a segurança do sistema eletrônico de votação brasileiro. 

1. Código-fonte de acesso público 🔓 

O código-fonte da urna eletrônica é um conjunto de instruções às quais os sistemas eleitorais, desenvolvidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), obedecem. É ele que determina como um programa vai funcionar. O seu computador, por exemplo, tem código-fonte próprio. 

A disponibilização do código-fonte da urna para auditoria é um procedimento obrigatório e realizado pelo TSE. A auditoria é realizada desde 2002 e está prevista na Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997). Tradicionalmente, a inspeção era feita nos seis meses antes das eleições. Entretanto, a partir do pleito de 2022, o período foi ampliado.  

O código-fonte da urna e dos sistemas eleitorais a serem utilizados nas Eleições 2024 está disponível há nove meses para inspeção por parte das instituições fiscalizadoras habilitadas. O início dessa disponibilização ocorreu durante o evento de lançamento do Ciclo de Transparência – Eleições 2024, em outubro do ano passado. Até agora, o partido União Brasil (União), a Sociedade Brasileira de Computação (SBC), o Senado Federal e a Controladoria-Geral da União (GCU) realizaram a fiscalização 

De acordo com a Resolução TSE nº 23.673/2021, 14 classes de entidades fiscalizadoras – que representam a sociedade civil – estão legitimadas a inspecionar o código-fonte da urna e os sistemas eleitorais, mediante agendamento prévio. 

O código-fonte e os sistemas eleitorais permanecem disponíveis para inspeção até a Cerimônia de Assinatura Digital e Lacração, que ocorre poucos dias antes das eleições. O Tribunal não faz nenhuma intervenção na auditoria realizada pelas entidades, que são livres para trabalhar como desejarem. 

2. Testes 👩‍💻 

Os testes representam mais uma etapa de auditoria que confirma a segurança das urnas eletrônicas e garante que o voto dado pela eleitora ou pelo eleitor é o mesmo apurado e contabilizado para a candidata ou para o candidato. Todos estão previstos na Resolução TSE nº 23.673/2021, que detalha os procedimentos de fiscalização e auditoria do sistema eletrônico de votação.  

O Teste Público de Segurança da Urna (TPS) é um evento permanente do calendário da Justiça Eleitoral, que visa aprimorar os sistemas eleitorais por meio da participação e da colaboração de toda a sociedade. Confira como foi a última edição. 

O Teste de Confirmação é a última etapa do TPS, ocasião em que os participantes da primeira fase que fizeram contribuições retornam ao Tribunal para verificar se os aprimoramentos foram feitos pela equipe da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) do TSE. Em 2024, esse teste ocorreu de 15 a 17 de maio, com a participação de duas equipes. A primeira, formada por integrantes da Polícia Federal (PF), e a segunda, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Ambas assinaram um termo de confirmação e atestaram as melhorias incorporadas pelo Tribunal.  

Realizado no dia da votação, o Teste de Autenticidade dos Sistemas Eleitorais é o evento de verificação de autenticidade dos programas instalados nas urnas. Também na data da eleição, ocorre o Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas, ocasião em que se realiza a auditoria de checagem do funcionamento desses equipamentos em condições normais de uso.   

Há ainda o Teste de Integridade com Biometria, realizado em 2022 como projeto-piloto. No ano passado, essa testagem passou a constar da Resolução nº 23.722, de 26 de setembro de 2023, que alterou a norma que trata dos procedimentos de fiscalização e auditoria do sistema eletrônico de votação. Para a realização do teste, é utilizada a biometria de eleitoras e eleitores voluntários em locais de votação designados.  

3. Auditorias não previstas 🧐

Mais uma forma de fiscalização e auditoria contempla situações não previstas (casos omissos), conforme a norma do TSE. Nesse caso, somente poderão ser realizados esses procedimentos quando previamente autorizados pela Presidência do TSE ou dos tribunais regionais eleitorais (TREs), desde que cumpram requisitos previstos, como apresentação de indícios substanciais de anomalia técnica atestados por profissionais habilitados.  

4. Acordo de cooperação técnico-científica 🤝

Desde 2021, o TSE e a Universidade de São Paulo (USP) trabalham em parceria para avaliação da segurança do sistema eletrônico de votação, nos aspectos de hardware, software e processo prático. O acordo foi renovado em maio deste ano para seguir até 2026, a fim de dar continuidade ao projeto Eleições do Futuro, que foca na ampliação da transparência, da segurança e da acessibilidade do processo eleitoral. Os pesquisadores da instituição acompanham ainda a realização do Teste da Urna 

5. Relatórios 🧾 

Dois importantes relatórios emitidos no dia da votação reforçam as ferramentas disponíveis para auditoria e fiscalização das urnas eletrônicas. O primeiro é a zerésima, emitida pela urna antes do início da votação, que comprova que não existe nenhum voto registrado no equipamento. Após a impressão, o presidente da mesa receptora, as mesárias ou os mesários e os fiscais de partidos políticos assinam o documento. Assim, é iniciada a votação na seção eleitoral.   

Já o Boletim de Urna (BU) é o documento que contém os resultados registrados na urna eletrônica, ou seja, o número de votos que cada candidata ou candidato recebeu naquela seção eleitoral. O relatório é impresso após o encerramento da votação e afixado na porta da seção para conhecimento público. Ele também possui um QR Code, que pode ser lido com a câmera do celular por meio do app Boletim na Mão. Assim, poderá ser atestada a coincidência entre os votos constantes do BU emitido ao final da apuração e o seu correspondente disponibilizado na internet.  

6. Resultados públicos 🖥️

Outra importante forma de fiscalização é a publicação dos resultados assim que termina a votação. Nas Eleições Municipais 2024, os resultados para todos os cargos, inclusive os votos em branco, os nulos e as abstenções, serão divulgados por município e liberados a partir das 17h do horário de Brasília. A divulgação será feita nos portais da Justiça Eleitoral e no aplicativo Resultados. 


Fonte: TSE

VÍDEO: Com filha recém-nascida, Neymar é visto em show durante derrota do Brasil

 


Neymar curte show de Thiaguinho em SP enquanto seleção é eliminada da Copa América. Reprodução

Enquanto a Seleção Brasileira era eliminada nos pênaltis pelo Uruguai nas quartas de final da Copa América, o atacante Neymar, que acompanhou os primeiros jogos da “Canarinho” nos EUA, estava no show do cantor Thiaguinho, realizado no Espaço Unimed, na Zona Oeste de São Paulo.

Nas redes sociais, Neymar demonstrou estar acompanhando a partida, mas o que chamou a atenção foi a presença de Bruna Biancardi, mãe de sua segunda filha, Mavie. Recentemente, eles tiveram brigas públicas devido a supostas traições cometidas por ele.

No último dia 3, aliás, nasceu Helena, terceira filha do jogador, supostamente concebida durante um affair com a modelo Amanda Kimberlly, enquanto ainda estava em um relacionamento com Bruna.

Fonte: DCM

Investigado pelo STF, sobrinho de Bolsonaro lança candidatura a vereador de Cascavel (PR)


Leo Índio tem forte conexão com a familia Bolsonaro. Foto: Reprodução

 Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro, está lançando sua pré-candidatura a vereador pelo PP em Cascavel (PR). Ele é investigado pelo Supremo Tribunal Federal por participar dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, além de ser alvo de duas operações da Polícia Federal no ano passado.

Conhecido nas redes como influenciador digital, Léo Índio adotou o nome de urna “Léo Bolsonaro” e tem marcado presença em eventos políticos em Cascavel ao lado do deputado estadual Marcio Pacheco, que concorre à prefeitura. Pacheco, ex-PDT e anteriormente aliado do PCdoB, representa uma figura que contrasta com o bolsonarismo.

Durante a tentativa de golpe de 8 de janeiro, o bolsonarista compartilhou uma foto ao lado dos invasores do Congresso Nacional. Posteriormente, ele foi alvo de operações da Polícia Federal no âmbito da Operação Lesa Pátria, em janeiro e outubro do ano passado.

No período do governo Bolsonaro, Léo Índio ocupou cargos de confiança na liderança do PL do Senado e no gabinete do senador Chico Rodrigues, do PSB de Roraima, envolvido em um escândalo de dinheiro encontrado na cueca pela PF. Após a derrota de Bolsonaro para Lula, Índio também se envolveu em polêmica ao promover um site de jogos de azar questionável entre seus seguidores.

Fonte: DCM

VÍDEOS: Simone e Simaria voltam a cantar juntas em show em Goiânia


Simone e Simaria voltam a cantar juntas em show. Foto: Divulgação

 Simone e Simaria, uma das duplas mais famosas do chamado “sertanejo universitáro”, surpreenderam seus fãs ao se reunirem novamente no mesmo palco após quase dois anos de separação anunciada. O momento ocorreu durante um show em Goiânia na noite deste sábado, 6 de julho.

O reencontro aconteceu quando Simaria apareceu de forma inesperada durante a apresentação, ao lado de sua sobrinha Zaya, filha de Simone. Juntas, elas entoaram sucessos como “Nosso Cachorro” e “Meu Violão”, levando o público ao delírio com a energia e harmonia características da dupla.

Simone ainda compartilhou vídeos mostrando momentos em que canta ao lado da irmã e interage com o público em seu perfil no Instagram.

Confira alguns vídeos do reencontro: 


Fonte: DCM 

Com Tarcísio e Bolsonaro, saiba como foi o primeiro dia do encontro fascista em SC

 

Jair Bolsonaro durante seu discurso no CPAC, em Santa Catarina. Reprodução

O primeiro dia da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC) 2024, em Balneário Camboriú (SC), destacou-se por discursos que enalteceram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como a principal liderança da direita brasileira.

Houve críticas indiretas a governadores que se apresentam como pré-candidatos à Presidência em 2026 e pedidos para eleger políticos de direita nas eleições municipais deste ano.

Embora o evento tenha contado com a participação de várias figuras da extrema-direita nacional e internacional, a mensagem foi de que não há espaço para outros nomes como substitutos para 2026. No ano passado, Bolsonaro foi declarado inelegível por oito anos pelo Tribunal Superior Eleitoral.

O evento termina neste domingo, com a presença do presidente argentino Javier Milei.

Na sua primeira declaração pública desde que foi indiciado pela Polícia Federal, junto com outras 12 pessoas, por desvio de joias do acervo presidencial, Bolsonaro afirmou, no discurso de abertura, que está “pronto para ser sabatinado sobre qualquer assunto” pela imprensa. “Estou à disposição por duas horas para discutir sobre tudo, qualquer assunto, ao vivo, sem manipulações e sem edições”, afirmou.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) destacou que busca seguir exemplos do ex-presidente em sua gestão em São Paulo, como medidas para impedir invasões de terra, investimentos no combate ao crime organizado e a criação de escolas cívico-militares.

Em sua fala, pediu que todos os presentes se atentem para as eleições municipais de 2024, que irão definir o tom do pleito federal.

 

Fonte: DCM

Repórter é agredido após questionar Michelle sobre o caso das joias

A ex primeira-dama Michelle Bolsonaro. Imagem: reprodução.

 O repórter Pedro Augusto Figueiredo, do Estadão, foi alvo de hostilização após questionar Michelle Bolsonaro sobre o caso das joias que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi indiciado na última sexta-feira (5). O caso ocorreu na noite do último sábado (6) no CPAC, festival da direita que aconteceu no final de semana em Balneário Camboriú (SC).

“Que joias? Você tem que perguntar para quem ficou com as joias. Eu não sei de nada”, respondeu a ex-primeira dama ao ser questionada.

Segundo a UOL, o repórter foi empurrado logo após a fazer a pergunta. Em seguida, foi seguido por um grupo de homens, e um deles chegou a dar outro empurrão no ombro do repórter, que se desequilibrou. O jornalista conseguiu deixar o local em segurança.

Na última semana, a PF não encontrou elementos que envolvam Michelle no esquema criminoso e ela ficou de fora do indiciamento do caso.

Fonte: DCM com informações do UOL

VÍDEO: Milei chega a SC para evento fascista e é recebido com abraço por Bolsonaro

 


Encontro de Bolsonaro e Javier Milei em Santa Catarina – Foto: Reprodução

O presidente argentino Javier Milei, chegou a Balneário Camboriú (SC) na noite de sábado (6) para participar da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC). Na ocasião, o mandatário foi recebido com um abraço pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Também estavam presentes o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e outros políticos bolsonaristas.

Neste domingo (7), Milei fará o discurso de encerramento da conferência e dividirá o palco com Bolsonaro. A expectativa é que haja críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com quem Milei evitou se encontrar durante esta visita ao Brasil.

Pela manhã, o presidente argentino terá reuniões com empresários catarinenses e o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL). Milei e Bolsonaro, além de outros participantes, assistiram ao final da partida na qual o Brasil foi eliminado pelo Uruguai na Copa América.

Fonte: DCM

Condenada pelos atos de 8/1 fugiu do Brasil e ajuda outros golpistas a sair do país


 

Fátima Pleti, condenada pelos atos de 8 de janeiro, fugiu do Brasil e está na Argentina. Imagem: Reprodução.

Fátima Aparecida Pleti, uma das pessoas condenadas pelos atos golpistas de 8 de janeiro em Brasília, fugiu para a Argentina e oferece ajuda a outros condenados e réus que querem fugir para o país vizinho. Para quem precisar de hospedagem, ela disponibiliza vagas em quartos por R$ 500 a R$ 600 ao mês por pessoa.

Como noticia a UOL, a vendedora se coloca à disposição para também ajudar a fazer a travessia pela fronteira do Brasil com a Argentina em “segurança”. “Se tiver alguém aí do [inquérito número 49] 21 com risco de voltar pra prisão ou do [inquérito número 49] 22, manda falar comigo que eu ajudo a fazer a travessia com segurança e vim [sic] pra cá” – declara Fátima, em áudios para militares que a UOL teve acesso.

Ela foi condenada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a 17 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, entre outros crimes. Em março, ela quebrou a tornozeleira eletrônica e fugiu para a Argentina. Na última semana, em entrevista com a UOL por telefone, Fátima negou os crimes e disse que o relator de seu processo, o ministro do STF Alexandre de Moraes, “vai pagar”.

Fonte: DCM com informações do UOL

Mau agouro: Milei e Bolsonaro assistem jogo juntos e Brasil é eliminado na Copa América

 

Os dois principais representantes do fascismo latino-americano estiveram juntos na noite de ontem

Javier Milei e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

Na noite de ontem, um evento inesperado chamou a atenção dos fãs de futebol e dos observadores políticos: Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, e Javier Milei, líder da extrema-direita argentina, assistiram juntos ao jogo entre Brasil e Uruguai pelas quartas de final da Copa América. O resultado da partida não foi favorável para a seleção brasileira, que jogou mal e acabou eliminada nos pênaltis, após um empate sem gols no tempo regulamentar. Ou seja: os dois representantes do fascismo na América Latina foram pés-frios.

Em um jogo tenso e disputado, Brasil e Uruguai não conseguiram balançar as redes durante os 90 minutos regulamentares, uma situação que não ocorria há 38 anos em confrontos entre essas seleções. A decisão, então, foi para os pênaltis, onde a seleção uruguaia saiu vitoriosa por 4 a 2, eliminando os brasileiros da competição. A partida, marcada pela intensidade e pela falta de oportunidades claras de gol, ocorreu neste sábado.

No tempo regulamentar, ambas as equipes enfrentaram dificuldades para criar chances de gol. O primeiro tempo terminou sem alterações no placar, e a situação ficou ainda mais dramática quando o Uruguai perdeu um jogador aos 25 minutos do segundo tempo, após a expulsão de Nández por uma falta dura em Rodrygo. Mesmo com um homem a mais, o Brasil não conseguiu aproveitar a vantagem numérica e a partida seguiu para os pênaltis.

Na disputa decisiva, os uruguaios Federico Valverde e Rodrigo Bentancur converteram suas cobranças, enquanto Eder Militão errou e Douglas Luiz acertou a trave, complicando a situação para o Brasil. Giorgian De Arrascaeta e Manuel Ugarte também converteram para o Uruguai, garantindo a vitória e a passagem para a semifinal contra a Colômbia, que ocorrerá na próxima quarta-feira no Estádio Bank of America, em Charlotte, Estados Unidos. A seleção brasileira, por sua vez, retorna para casa mais cedo, refletindo sobre uma campanha que não atingiu as expectativas.

O encontro entre Bolsonaro e Milei durante a partida foi visto por muitos como um símbolo do alinhamento ideológico entre os dois políticos, que têm em comum a defesa ditaduras e de submissão de seus países a interesses privados e internacionais. Confira:


Fonte: Brasil 247

Bolsonaro desafia a Justiça e afirma que 'não vai recuar' diante de investigações da PF por roubo de joias

 

Em evento conservador, ex-presidente, inelegível até 2030, participou de evento conservador em Balneário Camboriú; esta semana, ele foi indiciado por suposto desvio de joias

Jair Bolsonaro e joias em site de leilão (Foto: Reuters | Reprodução)

Durante a Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC) Brasil em Balneário Camboriú, o ex-presidente Jair Bolsonaro declarou que não pretende recuar perante as investigações da Polícia Federal contra ele. Inelegível por oito anos, Bolsonaro foi recentemente indiciado por suposto desvio de joias do acervo presidencial.

Bolsonaro encerrou o primeiro dia do evento reafirmando sua confiança de que "as coisas vão mudar". Ele mencionou as recentes mudanças no TSE, incluindo a substituição de Alexandre de Moraes por André Mendonça na presidência.
Bolsonaro aproveitou a oportunidade para falar sobre o indiciamento no inquérito que investiga o desvio de joias do acervo presidencial, no qual é acusado de peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Referindo-se aos eventos de 8 de janeiro de 2023, Bolsonaro disse que estava fora do país na época e afirmou que "pressentia que algo de errado estava por vir". Ele desafiou a "grande mídia" a sabatiná-lo ao vivo sobre qualquer assunto, incluindo os recentes escândalos.

"Imaginem vocês se no dia 30 de dezembro de 2022 eu não tivesse saído do Brasil? Com o feriado de 8 de janeiro, quando seria uma hora dessas? Não sabia que ia acontecer, mas pressentia que algo de errado estava por vir”, finalizou.

Fonte: Brasil 247

Bolsonaro confessa que pressentia que algo iria acontecer no dia 8 de janeiro de 2023

 

Líder da tentativa de golpe de estado, ele confessou que fugiu do Brasil porque "pressentia" que algo iria ocorrer

Jair Bolsonaro e atos golpistas de 8 de Janeiro (Foto: REUTERS)

O ex-presidente Jair Bolsonaro, que foi indiciado nesta semana como ladrão de joias pela Polícia Federal e como falsificador do cartão de vacina contra a Covid-19, praticamente confessou sua participação na tentativa de golpe de estado de 8 de janeiro de 2023, quando uma horda de extrema-direita depredou a Praça dos Três Poderes.

Ao participar de um encontro de lideranças fascistas em Balneário Camboriú, Bolsonaro disse que se exilou durante três meses nos Estados Unidos, logo após sua derrota para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, porque "pressentia" que algo iria ocorrer. Na realidade, Bolsonaro está prestes a ser indiciado como líder da gangue que tentou destruir a democracia brasileira. Confira o momento da confissão, apontado pelo professor João Cezar de Castro Rocha:


Fonte: Brasil 247

Carlos Bolsonaro expõe guerra no clã familiar – e Michelle reage

 

Jair posou com a filha de Nikolas Ferreira, recebeu reclamações de Carlos e Michelle entrou na briga

Jair e Michelle Bolsonaro com a familia de Nikolas Ferreira (Foto: Reprodução Instagram)

Neste sábado, uma fotografia postada nas redes sociais pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) causou polêmica dentro da família Bolsonaro. Na imagem, o ex-presidente Jair Bolsonaro aparece segurando Aurora Ferreira, filha do deputado, enquanto posa ao lado de Nikolas, Lívia Orletti e Michelle Bolsonaro.

O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, expressou sua insatisfação nos comentários da publicação, criticando a atitude do pai. “Legal o cara fazer isso com sua filha e com a minha não”, escreveu Carlos, referindo-se à sua própria filha.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também se manifestou na postagem, respondendo ao comentário do enteado. “Que Deus livre e guarde a nossa Aurora de toda inveja e maldade”, disse Michelle, evidenciando o clima tenso e a desavença familiar.

A imagem, que inicialmente tinha como objetivo promover um momento de união e camaradagem entre os políticos presentes, rapidamente se tornou motivo de desentendimento familiar quando Carlos compartilhou seu comentário em suas redes sociais. Ele também repostou a foto no X (ex-Twitter), aumentando ainda mais a visibilidade da sua reclamação.

Após a repercussão, Carlos Bolsonaro voltou às redes sociais para esclarecer que sua filha reside em Brasília, contradizendo as alegações de que ela estaria morando nos Estados Unidos. Em sua defesa, ele ainda afirmou que “Nikolas é uma pessoa nota 10.000”, sugerindo que sua insatisfação não era com o deputado, mas sim com a postura do pai.

O ex-presidente Jair Bolsonaro e Nikolas Ferreira estavam em Balneário Camboriú (SC) para participar da abertura da Conferência Anual de Ação Política Conservadora (Cpac), um evento que reúne figuras influentes do fascismo brasileiro.


Fonte: Brasil 247

Bolsonaro é o pior cabo eleitoral nas eleições municipais

 

Pesquisa Datafolha mostra que 65% dos paulistanos não votariam num candidato apoiado pelo ex-presidente indiciado por roubo de joias

Joias e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli | REUTERS/Joe Skipper)

Uma nova pesquisa do Datafolha revela que a rejeição a um padrinho político pode ser um fator decisivo nas eleições municipais de outubro em São Paulo (SP). De acordo com o levantamento, 56% dos eleitores da cidade afirmam que podem mudar seu voto para a prefeitura caso o candidato seja apoiado por um político que eles rejeitam. Desses, 37% garantem que mudariam com certeza, enquanto 19% dizem que talvez o fizessem. Por outro lado, 41% dos entrevistados não mudariam o voto, e 2% não souberam responder, de acordo com reportagem do Globo.

A pesquisa avaliou a influência de quatro figuras políticas: o presidente Lula (PT), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Entre eles, Bolsonaro é o que mais afasta eleitores, com 65% afirmando que não votariam de jeito nenhum em um candidato apoiado por ele, um aumento de 4% em relação à pesquisa anterior de maio.
Apenas 16% disseram que votariam com certeza no candidato de Bolsonaro, e outros 16% considerariam o apoio na hora de decidir o voto. Além disso, 41% dos eleitores não sabem que Bolsonaro apoia a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

Tarcísio de Freitas tem seu apoio rejeitado por 48% e valorizado por 47% dos eleitores, sendo considerado um dos principais cabos eleitorais de Nunes. Já o endosso de Lula, que apoia Guilherme Boulos (PSOL), afasta 45% dos eleitores, enquanto 23% votariam com certeza em um candidato apoiado pelo presidente e 28% considerariam o voto. Alckmin, que apoia Tabata Amaral (PSB), tem sua influência rejeitada por 47% e valorizada por 49% dos eleitores, mas apenas 7% dos entrevistados sabem desse apoio.

A pesquisa foi realizada entre terça-feira (2) e quinta-feira (4) com 1.092 eleitores em toda a cidade de São Paulo, e a margem de erro é de três pontos percentuais.

Rejeição em Outras Capitais

No Rio de Janeiro, o governador Cláudio Castro lidera o índice de rejeição, com 61% dos eleitores afirmando que não votariam em um candidato apoiado por ele. Bolsonaro e Lula afastam 57% e 46% dos eleitores, respectivamente. Além disso, 54% dos cariocas não sabem qual candidato contará com o apoio de Castro e Bolsonaro. O apoio de Lula ao prefeito Eduardo Paes (PSD) é reconhecido por 42% dos entrevistados.

Em Belo Horizonte (MG), 60% dos eleitores não votariam no candidato de Bolsonaro, enquanto Lula e o governador Romeu Zema (Novo) afastam 53% e 48% dos votos, respectivamente.

A rejeição a Bolsonaro é ainda maior no Recife. Na capital pernambucana, 67% dos eleitores não votariam em um candidato apoiado pelo ex-presidente. Já 58% dos eleitores admitiriam votar em um candidato endossado por Lula, e 59% rejeitam um nome ligado à governadora Raquel Lyra (PSDB).

Fonte: Brasil 247 com reportagem do jornal O Globo

Paradoxo em São Paulo: Boulos lidera entre os ricos e Nunes entre os mais pobres

 

Embora ligado aos movimentos sociais de luta por moradia, Boulos se sai melhor entre os de maior renda

Guilherme Boulos e Ricardo Nunes (Foto: Brasil 247/Wikimedia)

A mais recente pesquisa do Datafolha, divulgada nesta sexta-feira, revela um cenário inesperado na corrida eleitoral para a Prefeitura de São Paulo. Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL-SP) lideram a disputa, mas com preferências surpreendentes quando analisados os segmentos de renda dos eleitores, como aponta reportagem da Folha de S. Paulo.

Ricardo Nunes, atual prefeito e apontado como o candidato da direita, aparece com 24% das intenções de voto na amostra total. Ele mostra um desempenho superior entre os eleitores de menor renda, atingindo 26% entre aqueles que ganham até dois salários mínimos. Por outro lado, Guilherme Boulos, associado a movimentos sociais de moradia como o MTST e com forte identificação à esquerda, possui apenas 15% das intenções de voto nessa faixa, empatando com José Luiz Datena (PSDB).

O que chama atenção é que Boulos, deputado federal e aliado do presidente Lula (PT), tem sua melhor performance entre os eleitores com maior poder aquisitivo. Ele alcança 37% das intenções de voto entre os que recebem entre cinco a dez salários mínimos, o estrato mais alto dentre os eleitores entrevistados nesta rodada da pesquisa. Já Nunes, neste grupo, fica com 21%.

A análise por faixa de renda mostra que a vantagem de um sobre o outro varia conforme o segmento econômico. Entre os eleitores mais vulneráveis, a margem de erro é de cinco pontos percentuais, enquanto entre os mais ricos, é de sete pontos.

Na pesquisa Datafolha anterior, realizada em maio, Boulos tinha 42% das intenções de voto entre aqueles que ganham acima de dez salários mínimos, em comparação aos 14% de Nunes. Entre os eleitores com renda de cinco a dez salários mínimos, Boulos tinha 37% contra 26% do atual prefeito. Já entre os que recebem até dois salários mínimos, Nunes liderava com 25% contra 17% de Boulos.

Vale destacar que, ao segmentar o eleitorado por renda, as margens de erro são ajustadas para refletir a divisão da amostra. A pesquisa Datafolha foi realizada entre os dias 2 e 4 de julho com 1.092 eleitores da capital paulista. O levantamento foi contratado pela Folha e está registrado na Justiça Eleitoral sob o número SP-01178/2024.

Fonte: Brasil 247

Datafolha São Paulo: Nunes lidera entre os evangélicos e empata tecnicamente com Boulos entre os católicos

 

Entre o eleitorado evangélico, Nunes mantém uma liderança expressiva, registrando 27% das intenções de voto, enquanto Boulos aparece com 13%

Guilherme Boulos e Ricardo Nunes (Foto: Brasil 247/Wikimedia)

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) estão tecnicamente empatados nas intenções de voto para a Prefeitura de São Paulo, de acordo com a última pesquisa Datafolha. Nunes lidera com 24%, seguido de perto por Boulos, com 23%. No entanto, uma análise segmentada revela diferenças significativas entre eleitores católicos e evangélicos.

Entre o eleitorado evangélico, Nunes mantém uma liderança expressiva, registrando 27% das intenções de voto, enquanto Boulos aparece com 13%. O coach Pablo Marçal (PRTB) surge com 14%, superando numericamente o deputado do PSOL.

Esses números representam uma leve oscilação em relação ao levantamento anterior, realizado em maio, quando Nunes tinha 28%, Boulos 12%, e Marçal 13% entre os evangélicos.

A margem de erro entre os evangélicos é de seis pontos percentuais para mais ou para menos, o que consolida a liderança de Nunes nesse segmento.

Entre os eleitores católicos, a disputa é mais acirrada. Nunes possui 30% das intenções de voto, enquanto Boulos tem 23%, configurando um empate técnico dentro da margem de erro de cinco pontos percentuais. Comparado a maio, Nunes teve um crescimento positivo, subindo de 26% para 30% neste grupo.
José Luiz Datena (PSDB) e Tabata Amaral (PSB) aparecem em terceiro e quarto lugar entre os católicos, com 11% e 9%, respectivamente.

É importante notar que as margens de erro variam conforme a segmentação do eleitorado, devido à divisão da amostra da pesquisa. O levantamento foi conduzido entre os dias 2 e 4 de julho, com 1.092 participantes da capital paulista. O estudo foi contratado pela Folha e está registrado na Justiça Eleitoral sob o número SP-01178/2024.

Fonte: Brasil 247