sábado, 6 de julho de 2024

Prefeitos correm para entregar obras antes do fim do prazo legal de inaugurações e divulgação de serviços públicos

 Eduardo Paes teve 25 ações de entrega ou divulgação de obras de 15 de junho até sexta-feira, mais de uma por dia


Prefeitos que têm o poder da máquina para as eleições municipais de outubro tiveram uma semana intensa, marcada por sucessivas entregas. A explicação está na lei eleitoral: esta sexta-feira (5) foi o último dia permitido para inauguração de obras ou divulgar a prestação de serviços públicos. Enquanto adversários apostam em outras estratégias, como a nacionalização do jogo local, candidatos à reeleição têm como principal ativo a exposição do que estão fazendo como gestores — mesmo que, em alguns casos, as entregas recentes envolvam apenas trechos de projetos em andamento.


De pequenos reparos a grandes obras de infraestrutura, os compromissos agora proibidos tomaram conta da rotina de Ricardo Nunes (MDB), em São Paulo, Eduardo Paes (PSD), no Rio de Janeiro, e João Campos (PSB), no Recife. Com exceção de Nunes, todos despontam com confortável favoritismo nas pesquisas eleitorais.


“Estão conseguindo acompanhar o meu trabalho ou estão sem fôlego?”, brincou nas redes sociais o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), que teve mais de 30 agendas em cinco dias.


Empatado tecnicamente com Guilherme Boulos (Psol) no levantamento do Datafolha divulgado sexta-feira, Nunes conta com as entregas como principal forma de se promover no momento. Nos últimos cinco dias, o emedebista inaugurou cinco unidades de saúde ou de pronto-atendimento, uma creche, duas Vilas Reencontro — casas temporárias para famílias em situação de rua —, além de novos trechos de faixas exclusivas para motos, a reforma de um terminal de ônibus e o SmartSampa, esperado desde fevereiro.


Se Boulos conta com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para angariar eleitores, Nunes ainda não sabe quão presente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será na campanha. Segundo aliados do prefeito, é difícil contar com a “imprevisibilidade” de Bolsonaro. Em contrapartida, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) deve intensificar a participação em agendas conjuntas com o prefeito.


A campanha acirrada entre Nunes e Boulos chegou a ter até uma disputa pela “paternidade” de uma obra, a extensão da Linha 5 (Lilás) do metrô. Foram feitos dois eventos diferentes para anunciar o projeto — um com Tarcísio e Nunes, outro com Boulos e Lula.


A partir da próxima semana, Nunes vai se concentrar em visitar obras em andamento e participar mais de eventos partidários, além de trabalhar de forma mais assídua na construção do programa de governo, que é coordenado pelo ex-governador tucano Rodrigo Garcia, hoje sem partido. O prefeito deve fazer um grande evento com pré-candidatos a vereadores. Também nas próximas semanas, o coronel Ricardo Mello Araújo, vice na chapa do emedebista, tende a começar a se envolver mais na campanha.


As 25 entregas de Paes


Eduardo Paes teve 25 ações de entrega ou divulgação de obras de 15 de junho até sexta-feira — mais de uma por dia. No último dia permitido, concentrou-se sobretudo em Campo Grande, bairro mais populoso do país, na Zona Oeste da cidade.


Lá, Paes inaugurou trechos de projetos rodoviários, como um mergulhão com 400 metros de extensão. Essa entrega é apenas uma das nove frentes do projeto, que inclui ainda a construção de túneis e a duplicação de várias vias. O chamado Anel Viário de Campo Grande só deve ficar totalmente pronto no fim de 2025.


Paes anunciou outros projetos, como o início da restauração da antiga Estação Leopoldina, a reforma de São Januário e a nova Bolsa de Valores a ser instalada na cidade.


Com 53% das intenções de voto no Datafolha — os demais candidatos não chegam aos dois dígitos —, o prefeito tem o apoio do presidente Lula, mas não pretende nacionalizar a eleição. Ao contrário: esta é a principal arma de Alexandre Ramagem (PL), que precisa se associar ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para crescer nas pesquisas e chegar perto de Paes.


Os anúncios constantes de projetos da prefeitura, portanto, são o grande trunfo do prefeito. Nas inserções partidárias às quais o PSD teve direito há poucas semanas, o discurso de Paes se concentrou em dizer que o Rio estava longe de ser perfeito, mas caminha na direção certa.


Também favorito e pouco afeito à nacionalização da disputa, Bruno Reis promoveu 30 agendas em Salvador com entregas ou anúncios nos últimos cinco dias, numa média de seis por dia. Teve abertura de espaço para a prática de capoeira, hospital, moradias e restaurantes populares, por exemplo.


Representante do carlismo, cultura política iniciada pelo ex-governador baiano Antônio Carlos Magalhães, Reis é o sucessor de ACM Neto, herdeiro político e familiar do antigo cacique. Salvador desponta como uma fortaleza inexorável do carlismo, dado que o PT, apesar da força superlativa na Bahia, nunca conquistou a prefeitura da capital. O partido de Lula, inclusive, sequer vai lançar candidatura própria na cidade este ano. Optou por apoiar Geraldo Júnior, do MDB.


Com 75% das intenções de voto no Datafolha, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), também passou a semana anunciando entregas. Foram 21 compromissos classificados como “inauguração” ou “entrega” na agenda do prefeito.


Com a linguagem moderna que fez o prefeito de 30 anos se tornar o mais seguido do país no Instagram, ele compartilhou compromissos que vão desde a abertura de uma simples academia pública até a inauguração de uma escola, passando por um hotel.


Assim como Paes no Rio, Campos tem o apoio de Lula, mas não depende dele para consolidar o favoritismo na eleição. Por lá, a exemplo do carioca, evita ceder a vice ao PT, apesar de encaminhar a entrada do partido na aliança de reeleição.


O calendário de inaugurações também marcou a semana de prefeitos como Sarto (PDT), em Fortaleza. Já no caso de outra capital populosa, a mineira Belo Horizonte, a semana de Fuad Noman (PSD), outro que busca a reeleição, foi marcada por menor presença nas ruas e por um anúncio triste: a revelação de um câncer. O mineiro, contudo, disse que seguirá na disputa eleitoral.


Fonte: Agenda de Poder com informações de O Globo.



Balneário Camboriú se torna refúgio da direita brasileira e recebe para conferência neste fim de semana Bolsonaro e Milei

 O Conservative Political Action Conference (CPAC) Brasil, em sua quarta edição, já teve encontros em Campinas, em 2019, Brasília e Belo Horizonte


Entre os arranha-céus e a faixa de areia artificialmente alargada da Praia Central, a extrema-direita ganha força em Balneário Camboriú (SC). A cidade se tornou um refúgio para conservadores brasileiros, que se sentiam retraídos após a vitória de Lula em 2022 e as investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.


Neste fim de semana, Balneário recebe o evento Conservative Political Action Conference (CPAC) Brasil. Importado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) dos Estados Unidos, o evento contará com figuras conhecidas da extrema-direita, incluindo Jair Bolsonaro, o presidente da Argentina, Javier Milei, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o ex-candidato à presidência do Chile, José António Kast.


Desde a primeira edição nacional em 2019, em São Paulo, o CPAC já foi realizado em Campinas, Brasília e Belo Horizonte. Em 2024, é a vez de Balneário Camboriú, onde Bolsonaro obteve 74,5% dos votos válidos nas eleições de 2022 e onde seu filho, Jair Renan Bolsonaro, é pré-candidato a vereador.


Conhecido como “04”, Jair Renan deve usar o evento para impulsionar sua candidatura. Ele trabalhava como auxiliar parlamentar no gabinete do senador Jorge Seif (PL-SC). Em março deste ano, tornou-se réu por lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso. Em nota, sua defesa afirmou que ele foi vítima de um golpe e que tudo será esclarecido durante o processo.


Além do pré-candidato a vereador, o governador Jorginho Mello (PL) e o prefeito de Balneário, Fabrício Oliveira (PL), serão palestrantes no evento. Oliveira, em seu segundo mandato, deve apoiar o pré-candidato do PL na cidade, Peeter Grando.


Dubai brasileira


O turismo em Balneário Camboriú cresceu mais de 25% no último verão, impulsionado por posts nas redes sociais mostrando pontos “instagramáveis” e carros de luxo. Em janeiro, a cidade registrou o metro quadrado mais caro para venda residencial no Brasil, segundo o FipeZap. Apelidada de “Dubai brasileira”, a cidade tem uma paisagem dominada por arranha-céus, especialmente na orla da Praia Central, cuja faixa de areia foi alargada de 25 para 70 metros para mitigar a sombra dos edifícios.

As obras de alargamento começaram em março de 2021 e foram concluídas no mesmo ano. Menos de dois anos depois, um trecho foi engolido pelo mar, com erosão em uma área de cerca de 200 metros na Barra Sul. Essa parte recebeu um alargamento maior, chegando a 180 metros, mas diminuiu para 110 metros após o avanço do mar.


Apesar disso, os prédios continuam a crescer. Balneário Camboriú tem os dez edifícios mais altos do Brasil, segundo levantamento de abril pelo especialista em mercado imobiliário Renato Monteiro, na plataforma global Skyscraper Center. O Triumph Tower, ainda em lançamento, será o maior edifício da América Latina, com mais de 500 metros de altura.


A cidade também é famosa pela vida noturna agitada. Segundo a revista DJ Mag, a boate Greenvalley, em Balneário Camboriú, é a segunda melhor balada de música eletrônica do mundo. A cidade oferece diversas opções de baladas para todos os gostos musicais — eletrônico, pop, sertanejo ou rock. O Taj Bar, um dos bares mais conhecidos do Brasil, com uma filial em Assunção, no Paraguai, é um dos favoritos de turistas e moradores. O Infarta BC, outro local popular, oferece música ao vivo e comidas de boteco.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.

"Sempre que se tenta fazer política social, dizem que se gasta demais", diz Lula

 

Lula tem se recusado a fazer o ajuste sobre as pessoas mais pobres do país

Lula inaugura campus universitário (Foto: Ricardo Stuckert)

Reuters – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou nesta sexta-feira que toda vez que se tenta fazer política social no Brasil há quem alegue que o país já gasta demais, defendendo que o governo deve promover oportunidades para toda a população.

"Nesse país, toda vez que se tenta fazer política social, aparece alguém dizendo 'gasta demais'", disse Lula durante discurso em campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em Osasco.

O presidente também assegurou que o país não quebrará em seu governo pois ele tem "responsabilidade".

Nas últimas semanas, o governo tem sofrido uma pressão cada vez maior para anunciar medidas concretas de redução dos gastos públicos que permitam o cumprimento da meta de déficit zero neste ano, com o mercado na expectativa.

Lula tem se recusado a apresentar detalhes sobre como pretende cumprir a meta fiscal, dizendo apenas que não pretende fazer o ajuste sobre as pessoas mais pobres do país.

Somado às falas sobre o cenário fiscal, críticas recentes do presidente à condução da política monetária pelo Banco Central têm gerado pressão sobre os ativos brasileiros. Na terça-feira, o dólar atingiu o maior valor de fechamento desde janeiro de 2022, em 5,6665 reais.

Lula, de 78 anos, criticou comentaristas políticos que afirmar que ele "fala demais" e rejeitou comparações com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de 81 anos, que tem sido questionado sobre sua capacidade para exercer o cargo após um desempenho ruim em um debate na semana passada.

"Todos que acham que eu estou cansado, eu convido a fazer uma agenda comigo durante o meu mandato", afirmou.

Apesar do tom das declarações desta sexta-feira, Lula tem amenizado seus comentários nos últimos dias, reafirmando o compromisso fiscal do governo e deixando de criticar o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a dizer na quarta-feira que Lula exigiu o cumprimento do arcabouço fiscal a qualquer custo, anunciando que o governo pode fazer cortes de despesas obrigatórias no valor de 25,9 bilhões de reais para o próximo ano.

Também presente na cerimônia em que Lula discursou, Haddad disse, em sua fala, ter certeza que o presidente fará um ótimo terceiro mandato na Presidência ao aliar responsabilidade social, responsabilidade ambiental e responsabilidade com as contas públicas.

Fonte: Brasil 247 com informações da Reuters

Catástrofe Milei faz consumo de carne bovina na Argentina cair abaixo dos níveis de 1914

 

Consumo retrocedeu mais de 100 anos desde que o neofascista chegou ao poder

Javier Milei e repressão policial na Argentina (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian)

O consumo de carne bovina na Argentina está projetado para atingir uma mínima histórica em 2024, com uma estimativa de 44,8 kg per capita. Esta marca é a menor desde o início dos registros em 1914, conforme relatado pela Bolsa de Comércio de Rosário em um relatório de mercado divulgado na última sexta-feira (5), de acordo com reportagem da Folha de S. Paulo. O cenário econômico desafiador na Argentina, marcado por inflação de três dígitos e recessão, tem levado a população a optar por alternativas mais acessíveis, como frango e carne de porco. Segundo o relatório, em 2024, quase 2 kg de carnes alternativas poderão ser comprados pelo preço de 1 kg de carne bovina.

A economia argentina sofre com o aumento da pobreza e do desemprego, desafios que foram exacerbados pelas medidas de austeridade implementadas pelo governo do presidente neofascista Javier Milei. Desde sua posse em dezembro, Milei revogou o congelamento dos preços da carne bovina que havia sido imposto pelo governo anterior. Esta decisão é parte de um contexto em que o consumo de carne no país deverá diminuir 9% em relação ao ano anterior, alcançando o menor nível desde 2011.

Adicionalmente, a redução no consumo interno tem impulsionado os produtores a focar mais nas exportações. Um relatório separado da Bolsa de Comércio de Rosário indica que os volumes de exportação de carne bovina de janeiro a maio deste ano cresceram 10% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Fonte: Brasil 247

Extrema direita francesa não conquistará maioria no Parlamento, aponta pesquisa

 

Resultado eleitoral poderá levar a França a um período de incerteza política

Marine Le Pen e Jordan Bardella: seu partido de extrema direita pode sair em primeiro lugar, mas sem maioria absoluta (Foto: REUTERS - CHRISTIAN HARTMANN)

Pesquisas divulgadas na sexta-feira (5) na França apontam que a extrema direita não conquistará as 289 cadeiras necessárias para formar maioria no Parlamento, informa a Reuters. 

Uma pesquisa OpinionWay para o jornal de negócios francês "Les Echos" projetou o Reunião Nacional (RN), de extrema direita, ganhando 205-230 assentos, à frente da Frente Popular de Esquerda (NFP) com 145-175 assentos, e o bloco do presidente Emmanuel Macron com 130-162 assentos.

Uma pesquisa Ipsos previu que o RN conseguiria 175-205 assentos e os pesquisadores da Ifop deram uma estimativa de 170-210.

Se obtiver a maioria absoluta, o partido Reunião Nacional (RN) indicaria Jordan Bardella para se tornar primeiro-ministro, o que obrigaria o presidente Emmanuel Macron a governar com a extrema direita, que colocaria a França numa situação chamada de "coabitação".

Especialistas são céticos com os resultados porque avaliam que nem todos os eleitores compareçam no primeiro turno, o que torna o resultado incerto. Assim, partidos de todos os espectros políticos pediram aos eleitores franceses que vão votar no segundo turno do pleito, neste domingo (7), já que as pesquisas de opinião preveem que a extrema direita seria o maior partido, mas não conseguiria a maioria absoluta. 

Muita incerteza permanece, inclusive se os eleitores apoiarão esses esforços para bloquear o RN, dizem os pesquisadores.

"O grande desconhecido é o tamanho da frente republicana.
 Um eleitor de esquerda votará em um candidato de direita ou em um candidato do campo de Macron?", questionou o pesquisador da IFOP Jerome Fourquet à rádio "RMC". "Tanto estava no ar que uma aliança de esquerda ultrapassando o RN não poderia ser completamente descartada no final", completou Fourquet. 

Se a votação estiver em linha com as últimas pesquisas, a eleição resultará em um parlamento suspenso. Com isso, as opções incluiriam tentar formar uma coalizão de governo; um partido administrando um governo minoritário; ou nomear um governo interino que tentaria fazer acordos sobre cada proposta legislativa.

Qualquer um desses cenários provavelmente significaria incerteza política e obstrução da formulação de políticas.

Fonte: Brasil 247

CUT apresenta projeto estratégico para a defesa da Previdência Social

 

Sindicalistas se contrapõem à ofensiva do capital financeiro

Sindicalistas debatem sobre plano para a Previdência Social (Foto: Tiago Matias-CUT)

Os ataques do mercado financeiro que vêm sendo feitos para que o governo federal corte investimentos que beneficiam a população em geral, seja a classe média, sejam os mais pobres, como as aposentadorias, pensões e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), são um dos motivos que o trabalhador e a trabalhadora têm para defender os direitos contidos na Previdência Social.

Diante da gana dos especuladores financeiros que querem pôr as mãos no cofre previdenciário, a CUT Nacional, por meio de sua Secretaria de Pessoas Aposentadas, Pensionistas e Idosas, está debatendo o projeto “Em defesa da Previdência: estratégias para a CUT Nacional”, em parceria com o ex-ministro da Previdência Social, Ricardo Berzoini.

A apresentação reuniu dirigentes sindicais, de ramos e de confederações na quinta-feira (4), na sede da CUT Nacional em São Paulo. A ideia é realizar um processo de formação de dirigentes de modo que cada entidade de base tenha uma pessoa capacitada para debater o tema da Previdência com profundidade.

O secretário da pasta de Pessoas Aposentadas, Pensionistas e Idosas, Ari Aloraldo do Nascimento, ressaltou a importância desse debate para definir as estratégias que precisam ser tomadas pelos sindicatos e ramos filiados à CUT em defesa da Previdência Social.

“A Previdência abarca os trabalhadores inativos e os ativos, e precisamos dar um olhar mais aprofundado sobre esses direitos. Precisamos assumir o compromisso não só político, mas também o de ajudar a colocar em pé o projeto. Já iniciamos um diálogo com os vários ramos do ponto de vista do comprometimento para pôr a proposta em prática” , afirmou.

O ex-ministro da Previdência Social, Ricardo Berzoini lembrou que muitos sindicatos já têm um especialista, e os que ainda não têm, precisam ter porque no ano que vem virão novos ataques contra os direitos dos trabalhadores. Por isso ,que é importante ter um processo de mobilização de formação, ou seja, criar um coletivo de dirigentes capacitados em técnicas de mobilização.

Nosso objetivo é fortalecer a capacidade de liderança e gestão estratégica do sindicato, promover a compreensão dos direitos trabalhistas, reforçar o conhecimento e fomentar o debate sobre esse tema, afirmou o ex-ministro

A vice-presidenta da CUT Nacional, Juvandia Moreira, defendeu que este é um tema importante que precisa de um mapeamento e da atuação mais forte dos sindicatos.

“Não podemos esperar tanto tempo para começar esse trabalho. É preciso entender e pegar experiências que sejam boas para a gente também socializar os debates que têm Brasil afora. Mas, também nós podemos elaborar experiências que possam ser implementadas e acompanhadas pelos sindicatos nessa base para que eles também tenham mais uma ação com essa população”, orientou.

Fonte: Brasil 247

Multidão lota a 1ª Plenária Popular da pré-candidatura de Luciano Cartaxo a prefeito de João Pessoa

 

Ato que confirmou o nome de Cartaxo contou com a presença do ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho e de lideranças de partidos da base do governo Lula

(Foto: Divulgação)

O auditório da Asplan ficou pequeno para a multidão que foi prestigiar a 1ª Plenária Popular da pré-candidatura de Luciano Cartaxo a prefeito de João Pessoa. Ao lado do ex-governador e ex-prefeito Ricardo Coutinho, dos pré-candidatos a vereadores e vereadoras, além de representantes de vários movimentos populares da Capital, Cartaxo disse estar preparado pra voltar a cuidar do povo da Capital, esquecido pela atual gestão municipal.

“A trajetória até aqui não foi fácil. Nossa pré-candidatura é fruto da resiliência, da luta. E ver o brilho nos olhos de cada um aqui esta noite me dá a certeza que estamos no caminho certo. O caminho de voltar a cuidar do povo de João Pessoa, de voltar a investir na nossa cidade. O atual prefeito não fez uma escola na cidade de João Pessoa. Não fez nestes últimos quatro anos, não fez em nenhum dos seus outros mandatos. Não fez creche, fechou metade das escolas em tempo integral que abrimos. Não fez uma UPA, não fez um Parque, não fez um palmo de ciclovia em João Pessoa. Nossa cidade não merece isso”, destacou Cartaxo.

O ex-prefeito defendeu um novo tempo de investimentos no desenvolvimento da Capital. “João Pessoa não aguenta mais esse governo que não tem entregas. Já mostramos que sabemos fazer por João Pessoa. Com o apoio do companheiro Ricardo, que fez muito por João Pessoa, e com o apoio do presidente Lula vamos vencer as eleições e voltar a colocar o povo na prioridade dos investimentos da gestão municipal”.

Ricardo Coutinho defendeu que João Pessoa precisa voltar a investir na qualidade de vida do povo e referendou o nome de Luciano Cartaxo para a retomada dos investimentos na Capital. “Luciano é o mais preparado pra governar João Pessoa novamente. Ele conhece nossa cidade, tem experiência pública. E sabe que é possível fazer ainda mais. Luciano vai fazer mais e melhor. Porque vai fazer com o povo, ao lado do povo. Essa eleição é uma retomada. Para voltarmos a olhar para a saúde, voltar olhar pra cultura, pra educação. Voltar com o Terminal de Integração, que Cícero fechou. Voltar a olhar para o povo de João Pessoa, que está esquecido”, disse.

O ex-governador reforçou que o time de Lula vai vencer as eleições municipais, com a força do povo e da militância que desejam dias melhores para João Pessoa. “Estou reencontrando aqui nesta noite a esperança. Fazia tempo que a gente não vibrava tanto porque sentimos que João Pessoa vai deixar de ser refém do atraso na administração pública. O que estamos dizendo esta noite é que vamos vencer as eleições e voltar a governar pelo povo desta cidade, que está sofrida por conta de uma gestão que deu as costas a sua gente. O PT vai voltar a governar João Pessoa e o companheiro Luciano vai voltar a olhar para nosso povo”, disse Ricardo.

Fonte: Brasil 247

Santos derrota Ceará para assumir liderança da Série B do Brasileiro

 

Brusque e Ponte Preta não passam do 0 a 0 na tela da TV Brasil

O Santos foi até o Castelão e derrotou o Ceará por 1 a 0, na noite desta sexta-feira (5), para assumir a liderança da Série B do Campeonato Brasileiro. Com o triunfo fora de casa o Peixe chegou aos 25 pontos e ultrapassou o Avaí, que ainda entra em campo pela 14ª rodada da competição para medir forças com o Novorizontino.

A vitória do Santos foi garantida graças ao venezuelano Otero, que acertou uma bela cobrança de falta aos 23 minutos do primeiro tempo. Já para o Ceará o revés representou permanecer com 19 pontos, agora na 10ª colocação da classificação.

Empate sem gols

Na outra partida da 14ª rodada da Série B desta sexta-feira, Brusque e Ponte Preta não passaram do 0 a 0 no Gigantão das Avenidas. Com a igualdade na partida transmitida pela TV Brasil a Macaca chega aos 17 pontos, assumindo a 12ª posição. Já o Quadricolor permanece na 18ª colocação, mas agora com 13 pontos.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil

Copa América: Brasil enfrenta Uruguai em busca de vaga nas semifinais

 

Partida será disputada a partir das 22h deste sábado (6)

O Brasil enfrenta o Uruguai em uma partida decisiva em busca de uma vaga nas semifinais da Copa América. O confronto entre a seleção brasileira e a Celeste será realizado a partir das 22h (horário de Brasília) deste sábado (6) no estádio Allegiant, em Las Vegas (Estados Unidos).

Após um frustrante empate por 1 a 1 com a Colômbia em seu último compromisso na competição, ainda pela fase de grupos, a equipe comandada pelo técnico Dorival Júnior sabe que precisa encontrar seu melhor futebol para superar um adversário que chega à partida com 100% de aproveitamento.

No entanto, o Brasil não poderá contar neste jogo com uma de suas referências técnicas, o atacante Vinicius Júnior, suspenso por acúmulo de cartões amarelos. E para substituir o jogador do Real Madrid (Espanha) o técnico Dorival Júnior escolheu o jovem Endrick, de 18 anos.

“Perdemos um jogador importante, mas ganhamos um jogador que vem despontando, buscando uma oportunidade. Quem sabe seja aí o momento do Endrick”, declarou Dorival Júnior em entrevista coletiva na última sexta-feira (5).

Outra mudança certa para a partida será a entrada de Guilherme Arana no lugar de Wendell na lateral esquerda. Desta forma a seleção brasileira inicia o confronto com: Alisson; Danilo, Éder Militão, Marquinhos e Guilherme Arana; João Gomes, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá; Raphinha, Rodrygo e Endrick.

“É um grande clássico sul-americano. Um jogo importante para o Brasil e para o Uruguai. É uma equipe [o Uruguai] que merece todo respeito, vem em um processo de evolução, assim como o Brasil, que vem encontrando seus caminhos. Não tenho dúvidas de que o Uruguai terá problemas contra a nossa equipe. São times que se conhecem, se respeitam, e teremos tudo para ter uma grande partida”, afirmou Dorival sobre a partida deste sábado.

O Brasil terá pela frente um Uruguai que mostrou muita força na primeira fase da competição, com 100% de aproveitamento em três partidas, nas quais marcou nove gols e sofreu apenas um. A equipe comandada pelo argentino Marcelo Bielsa conta com bons valores do futebol atual, como os meio-campistas Nicolás de la Cruz, Giorgian De Arrascaeta e Federico Valverde e o atacante Darwin Núñez.

Uma possível escalação do Uruguai para a partida é: Rochet; Nández, Ronald Araujo, Olivera e Viña; Ugarte, Valverde, Pellistri, De La Cruz e Maximiliano Araújo; Darwin Núñez.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil

Eleições municipais: restrições entram em vigor a partir deste sábado

 

Proibições valem para candidatos que ocupam cargos públicos

A exatos três meses para o primeiro turno das eleições municipais 2024, começa a valer uma série de proibições aos candidatos – sobretudo aos que ocupam cargos públicos. A maioria das vedações está prevista na Lei nº 9.504/1997, que estabelece normas para o pleito. De acordo com o calendário eleitoral, a partir deste sábado (6), entram em vigor as seguintes restrições:

- contratação de shows artísticos: fica proibida a contratação de shows artísticos pagos com recursos públicos na realização de inaugurações de obras públicas ou divulgação de prestação de serviços públicos.

- presença em inaugurações: candidatos não podem comparecer a inaugurações de obras públicas.

- veiculação de nomes, slogans e símbolos: sites, canais e outros meios de informação oficial não podem conter nomes, slogans, símbolos, expressões, imagens ou outros elementos que permitam identificar autoridades, governos ou administrações, cujos cargos estejam em disputa na campanha eleitoral.

- transferência de recursos: servidores e agentes públicos ficam proibidos de realizar transferência voluntária de recursos da União aos estados e municípios e dos estados aos municípios, sob pena de nulidade absoluta. A lei abre exceção para situações de emergência e de calamidade pública e quando há obrigação formal preexistente para a execução de obra ou serviço em andamento e com cronograma prefixado.

- publicidade institucional e pronunciamento: fica vedado o pronunciamento em cadeia de rádio e televisão fora do horário eleitoral gratuito, salvo quando, a critério da Justiça Eleitoral, tratar-se de matéria urgente. Além disso, passa a ser proibida a publicidade institucional de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública.

- nomeação ou exoneração: até a posse dos eleitos, fica vedado nomear, contratar, remover, transferir ou exonerar servidor público. A exceção fica por conta de cargos comissionados e funções de confiança. No caso de concursos públicos, é permitida a nomeação dos aprovados nos certames homologados até 6 de julho.

Cessão de funcionários

Também a partir deste sábado, órgãos e as entidades da administração pública direta e indireta podem ceder funcionários à Justiça Eleitoral, em casos específicos e de forma motivada, quando solicitado pelos tribunais eleitorais.

Neste caso, o prazo vale até 6 de janeiro de 2025 para as unidades da Federação que realizarem apenas o primeiro turno das eleições municipais e até 27 de janeiro para os locais onde houver segundo turno.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: Agência Brasil

Lula defende parceria com prefeitos e cobra projetos para obras

 

Presidente inaugurou centro educacional em Diadema

Ao encerrar uma semana de agendas em diferentes regiões do país, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou nesta sexta-feira (5) as obras do primeiro Centro Educacional Unificado de Diadema (CEU), cidade de 400 mil habitantes na região metropolitana de São Paulo. O equipamento reúne educação, cultura e lazer, e recebeu investimentos de R$ 90 milhões do governo federal.

"A gente faz isso porque não é possível você governar de Brasília. É importante que a gente saiba que os problemas estão na cidade, as pessoas moram na cidade, a rua é na cidade, a educação é na cidade, o transporte é na cidade, tudo é na cidade. Então, temos que trabalhar em parceria com os prefeitos e ajudá-los a fazer as coisas", afirmou Lula durante discurso. 

A cidade paulistana é governada por José de Filippi Jr., do PT, e aliado do presidente. Em sua fala, Lula pediu que os gestores apresentem projetos bem elaborados para o governo federal.

"Uma coisa que os prefeitos têm que aprender é que não adianta fazer discurso que a prefeitura precisa de R$ 300 milhões para fazer isso ou aquilo. Isso não traz dinheiro. O que traz dinheiro é a substância do projeto", recomendou. 

Além do CEU, em Diadema, o governo federal aportou R$ 290 milhões para a construção do novo hospital municipal, além da implantação de um campus do Instituto Federal de Educação, o primeiro da cidade.

O périplo de Lula nas últimas semanas incluiu viagens a cidades na Bahia, em Pernambuco, em Minas Gerais, no Ceará, Maranhão, Piauí e no Rio de Janeiro, anunciando entregas e  novas obras em parceria com as prefeituras. 

O término dos compromissos coincide também com as restrições da Justiça Eleitoral que começam neste sábado (6), para agendas oficiais com gestores municipais, no período de 3 meses antes das eleições para as prefeituras de todo o país.

Edição: Fernando Fraga

Jantar com Bolsonaro em SC tem ingresso a R$ 5 mil

 

Auditório reservado para congresso tem capacidade para 3.000 pessoas

Jair Bolsonaro (à esq.) e Javier Milei (Foto: Reuters)

Ingressos para o jantar custaram R$ 5 mil cada um (mesas serão de seis lugares) no CPAC Brasil, evento de lideranças conservadoras que vai acontecer neste final de semana em Balneário Camboriú (SC). Auditório reservado para congresso tem capacidade para 3.000 pessoas.

De acordo com informações publicadas nesta sexta-feira (5) no Portal Uol, a palestra de Jair Bolsonaro (PL) foi marcada para acontecer neste sábado (6), mesmo dia em que os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), vão dar suas palestras. O presidente argentino, Javier Milei, deve palestrar no domingo (7). 

Conservadores de outros países da América Latina também confirmaram presença - o ministro da Justiça e Segurança Pública de El Salvador, Gustavo Villatoro, o presidente do Partido Republicano do Chile, José Antonio Kast e o cantor que tenta o pleito de presidente do México, Eduardo Verástegui.

Veja a lista de políticos confirmados pelo evento:

  • Ana Campagnolo, deputada estadual (PL-SC);
  • Bruno Engler, deputado estadual (PL-MG) e pré-candidato à Prefeitura de Belo Horizonte;
  • Caroline de Toni, deputada federal (PL-SC);
  • Eduardo Bolsonaro, deputado federal (PL-SP);
  • Filipe Barros, deputado federal (PL-PR);
  • Gustavo Gayer, deputado federal (PL-GO);
  • Júlia Zanatta, deputada federal (PL-SC);
  • Lucas Bove, deputado estadual (PL-SP);
  • Luiz Phellippe de Orléans e Bragança, deputado federal (PL-SP);
  • Magno Malta, senador (PL-ES);
  • Mário Frias, deputado federal (PL-SP)
  • Nikolas Ferreira, deputado federal (PL-MG);
  • Ricardo Salles, deputado federal (PL-SP);
  • Zucco, deputado federal

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL