sexta-feira, 5 de julho de 2024

Novos guardas municipais doam sangue ao Hemonúcleo



 Além de aprenderem o dia a dia da atuação nas ruas, os novos guardas municipais também estão sendo incentivados a praticar gestos de solidariedade. Um grupo de 21 aspirantes, que está participando da Escola de Formação, fez a doação de sangue ao Hemonúcleo de Apucarana nesta sexta-feira (05/07).

De acordo com o superintendente de segurança do Município, tenente-coronel da reserva Marcos José Facio, a doação é uma ação social integrando as atividades da Escola de Formação. “Historicamente, no período do inverno há uma queda nas doações de sangue ao Hemonúcleo. Escolhemos essa época para a realização desta ação social e de solidariedade, visando também incentivar as doações nesta época do ano”, pontua Facio.

O prefeito Junior da Femac  solicita para que a população continue contribuindo com o Hemonúcleo. “Uma bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas. É um gesto de amor e de solidariedade. Podem doar pessoas com idade entre 16 e 69 anos, que estejam em boas condições de saúde e tenham no mínimo 50 quilos”, informa Junior da Femac. O Hemonúcleo de Apucarana fica na Avenida Corifeu de Azevedo Marques, 501, próximo ao Samu e Complexo do Lagoão. O telefone de contato é o 3420-4200.

O comandante da Guarda Civil Municipal (GCM), Reinaldo de Andrade, lembra que a Escola de Formação iniciou em maio, sendo que a primeira fase do curso já foi concluída. “Ao todo, serão três etapas. A primeira focou mais nas aulas teóricas e agora já começaram as atividades práticas”, explica, acrescentando que curso tem a duração de quatro meses. “Após esse período, eles estarão aptos a iniciar as atividades nas ruas, reforçando a atual equipe da GCM”, completa Andrade

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Moro defende Bolsonaro mesmo após indiciamento por roubo de joias

 

Ex-juiz suspeito, hoje senador, se desmoraliza cada vez mais como combatente da corrupção

Sergio Moro e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Band)

O ex-juiz suspeito Sergio Moro, atualmente senador, defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após este ser indiciado pela Polícia Federal (PF) em um caso que investiga a venda ilegal de joias sauditas do acervo presidencial, ou seja, peculato – o que equivale a roubo.

A defesa de Bolsonaro por Moro acontece mesmo diante de múltiplas acusações e investigações que pesam contra o ex-presidente, incluindo a participação em um esquema de fraude de cartões de vacina e suposta incitação aos atos golpistas de 8 de janeiro – o que o desmoraliza cada vez mais como suposto paladino da luta contra a corrupção.

Bolsonaro e mais 11 pessoas foram formalmente indiciados no inquérito conduzido pela PF, que também aponta o ex-presidente como suspeito de ter tentado um golpe de Estado por meio de alterações em decretos. Além disso, Bolsonaro é um dos investigados no Supremo Tribunal Federal (STF) por seu possível papel como incitador dos ataques aos três poderes no dia 8 de janeiro. Suas ações durante a pandemia de Covid-19, que incluíram a incitação ao público para não usar máscaras e associações infundadas entre vacinas e o vírus da Aids, adicionam gravidade às suas controvérsias.

O ex-ministro Sergio Moro, que deixou o governo Bolsonaro alegando tentativas de interferência na Polícia Federal, agora enfrenta críticas por seu apoio a Bolsonaro, contrastando com sua imagem anterior como um rigoroso combatente da corrupção. Este apoio surge em um contexto onde Bolsonaro já enfrenta investigações por violação de sigilo funcional e interferência na PF. A posição de Moro, defendendo Bolsonaro apesar das crescentes evidências e acusações, coloca em xeque sua consistência e comprometimento com a luta contra a corrupção no Brasil.

Fonte: Brasil 247

TC dá 5 dias para Seed explicar envio de vídeo contra greve dos professores

 


Por Karlos Kohlbach

O Tribunal de Contas do Estado do Paraná deu prazo de cinco dias para que a Secretaria de Educação do Paraná preste informações sobre a produção e envio em massa de um vídeo apócrifo contrário à greve dos professores — deflagrada no mês junho durante a votação do projeto Parceiro da Escola na Assembleia Legislativa.

 O governo terá de explicar ainda o contrato que mantém junto a Celepar que permitiu, segundo o secretário Roni Miranda, o disparo do vídeo para mais de 2 milhões de pessoas. A determinação foi do conselheiro Augustinho Zucchi e o despacho deve ser divulgado nesta sexta-feira (5).

Uma boa e informada fonte do Blog Politicamente, adiantou que o pedido de afastamento do secretário da Educação Roni Miranda não foi apreciado pelo conselheiro uma vez que a Corte de Contas não teria atribuição para afastar um secretário de Estado. O que Roni Miranda terá de explicar é como o governo dissemina um vídeo apócrifo para milhões de pessoas.

A oposição promete dissecar este assunto nas sessões plenárias da Assembleia Legislativa da próxima semana.

O despacho de Zucchi é uma resposta à provocação feita pela deputada do PT, Ana Júlia. A parlamentar alega que o material “criminaliza a paralisação dos professores” no dia 3 de junho deste ano e “tem caráter político”.

Em entrevista à RPC, Roni Miranda justificou o disparo em massa do vídeo contra a greve dos professores. “Nós temos que falar a verdade para os pais. Se o pai concorda… Ninguém impediu de enviar seus filhos para o movimento, mas a gente só queria comunicar que tenham ciência de onde os seus filhos estarão. Mas a decisão sempre é dos pais”. Mas será que o governo deveria fazer esta comunicação através de um vídeo apócrifo?

Diante do posicionamento da Corte de Contas, a tendência, diz uma fonte, é que a oposição agora acione o Tribunal de Justiça do Paraná — esse sim com plena competência para julgar o pedido da deputada Ana Júlia.

Fonte: Blog Politicamente

Marçal usa fake news sobre morte do pai de Tabata e ela rebate: "com 18 anos eu estudava, ele estava em quadrilha de roubo"

 

O coach bolsonarista usou fake news para falar da morte do pai de Tabata por suicídio, quando ela tinha 17 anos

Tabata Amaral (Foto: Reprodução/X/@tabataamaralsp)

Tabata Amaral (PSB), pré-candidata à Prefeitura de São Paulo, rebateu nesta quinta-feira (4) ofensas feitas por Pablo Marçal.
O coach bolsonarista usou fake news para falar da morte do pai de Tabata por suicídio quando ela tinha 17 anos. Em entrevista para o podcast da IstoÉ, Marçal afirmou que a deputada federal abandonou o próprio pai no Brasil para viajar aos Estados Unidos e deixou ele morrer.

Ela gravou um vídeo explicando que o pai tinha questões envolvendo o uso de álcool  e drogas por conta de uma bipolaridade que não foi tratada. Na semana em que ela viajaria para iniciar seus estudos em Harvard, o pai cometeu suicidio. "No fim, ele tava sofrendo demais. Na mesma semana que eu fui aceita em Harvard, ele cometeu suicídio. Foi o momento mais difícil da minha vida. Mas eu tava quando ele morreu, eu não tava fora. Essa baixaria sequer faz sentido".

"Com 18 anos, eu estava num país estranho, estudava o dia inteiro e trabalha à noite como babá para mandar dinheiro pra minha mãe. Pablo Marçal, com essa mesma idade, fazia parte de uma quadrilha de roubo de banco. (...) Eu listei os crimes dele e ele baixou o nível ainda mais porque não tem resposta e não sabe lidar com a verdade", afirmou.


Fonte: Brasil 247

Saiba quantos anos de cadeia Bolsonaro pode pegar pelo caso das joias sauditas

 

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: André Borges/EFE

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) poderá pegar entre 10 e 32 anos de reclusão se for condenado no caso das joias sauditas, segundo a legislação vigente.

Bolsonaro foi indicado nesta quinta-feira (4) pela Polícia Federal (PF) por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Segundo a corporação, há indícios de que o ex-mandatário e seus aliados tentaram desviar os presentes recebidos do governo da Arábia Saudita.

A acusação mais severa é de associação criminosa (art. 288-A do Código Penal), que pode resultar em cinco a dez anos de prisão e multa.

Caso seja comprovado que Bolsonaro ocultou ou dissimulou “a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal”, o ex-presidente poderá ser condenado entre três e 10 anos de prisão, além de multa, por lavagem de dinheiro.

O crime de peculato, conforme previsto no artigo 312 do Código Penal, envolve “apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio”, com pena variando de dois a 12 anos de reclusão.

Fonte: DCM

Além de Bolsonaro, saiba quem também foi indiciado pela PF no caso das joias

 

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Agência O Globo

A Polícia Federal (PF) indiciou nesta quarta-feira (4) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid, o advogado Frederick Wassef e outros aliados no inquérito das joias sauditas.


A investigação apura se o ex-chefe do Executivo e seus assessores se apropriaram indevidamente de presentes recebidos por Bolsonaro de autoridades estrangeiras durante o seu mandato.

Além de Bolsonaro, veja quem foi indiciado pela PF:

  • Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior, ex-ministro de Minas e Energia
  • Fábio Wajngarten, advogado e ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) do governo Bolsonaro
  • Frederick Wassef, advogado de Bolsonaro
  • José Roberto Bueno Junior, ex-chefe de gabinete do Ministério de Minas e Energia
  • Julio Cesar Vieira Gomes, ex-secretário da Receita Federal
  • Marcelo Costa Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro
  • Marcelo da Silva Vieira, ex-chefe do setor de presentes durante o governo Bolsonaro
  • Marcos André dos Santos Soeiro, ex-assessor do ex-ministro de Minas e Energia
  • Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro
  • Mauro Cesar Lourena Cid, general do Exército e pai de Mauro Cid
  • Osmar Crivelatti, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro

Os indiciados são acusados de crimes diferentes. O ex-presidente, por exemplo, foi indiciado por associação criminosa, lavagem de dinheiro e peculato.

Mauro Cid e Jair Bolsonaro. Foto: Adriano Machado/Reuters

Veja a lista de indiciados por crime:

Peculato: apropriação de dinheiro ou bens públicos por agentes públicos.

  • Pena: Reclusão de 2 a 12 anos, além de multa.
  • Indiciados: Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior, Jair Messias Bolsonaro, José Roberto Bueno Junior, Julio Cesar Vieira Gomes, Marcelo da Silva Vieira, Marcos André dos Santos Soeiro.

Lavagem de dinheiro: ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens provenientes de outra infração penal.

  • Pena: Reclusão de 3 a 10 anos, e multa.
  • Indiciados: Fábio Wajngarten, Frederick Wassef, Jair Messias Bolsonaro, Marcelo Costa Câmara, Mauro Cesar Lourena Cid, Osmar Crivelatti.

Associação criminosa: quando três ou mais pessoas se associam para cometer crimes.

  • Pena: Reclusão de um a três anos.
  • Indiciados: Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior, Fábio Wajngarten, Jair Messias Bolsonaro, Frederick Wassef, José Roberto Bueno Junior, Julio Cesar Vieira Gomes, Marcelo Costa Câmara, Marcelo da Silva Vieira, Marcos André dos Santos Soeiro, Mauro Cesar Barbosa Cid, Mauro Cesar Lourena Cid, Osmar Crivelatti.

Advocacia administrativa: consiste no ato de um servidor público defender interesses particulares, junto ao órgão da administração pública onde exerce suas funções.

  • Pena: Reclusão de 1 a 3 meses, e multa.
  • Indiciado: Julio Cesar Vieira Gomes, ex-secretário da Receita Federal.
Fonte: DCM

VÍDEO – Lula cita BNDES, detona Tarcísio e pede respeito: “Não quero casar com ele”


O presidente Lula e o governador Tarcísio de Freitas – Foto: Reprodução

 Na quinta-feira (5), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que deseja “uma relação de respeito” com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sem a intenção de “casar” com ele.

“Se o governador não gosta de mim, não tem problema, eu não quero casar com o governador, eu já tô casado. Eu só quero que tenha uma relação de respeito, uma relação civilizada. É por isso que eu vim aqui. Para o povo de Campinas saber que essas obras que foram anunciadas hoje têm dinheiro do governo federal, da Caixa [Econômica Federal] e do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]“, disse.

Durante um evento para entregar lotes do BRT Campinas (SP) e anunciar obras de drenagem na cidade, o mandatário destacou a importância de reconhecer os agentes públicos responsáveis pelas melhorias realizadas.

Segundo o presidente, o governo do Estado de São Paulo só conseguiu financiamento junto ao banco de fomento federal por sua causa, pois ele é “republicano e não persegue ninguém”.

“Eu duvido que o governador de São Paulo teria conseguido aprovar R$ 12 bilhões no BNDES com outro governo. Ele conquistou esse empréstimo por minha causa, porque eu sou republicano, porque eu não persigo ninguém, porque eu respeito todo mundo”, afirmou Lula.

Em outro evento no interior de São Paulo, Lula já havia mencionado que convida Tarcísio para participar de eventos, mas o governador “não vai em nenhum lugar”.

“É uma obra que tem investimentos da Caixa Econômica e do BNDES. Ele [Tarcísio] está convidado para vir, mas ele não vem. Ele não vem porque ele diz: ‘O dinheiro é do BNDES, não é do Lula. Eu tomei emprestado e eu vou pagar’. O que ele tem que saber: o BNDES empresta dinheiro para governador no meu governo, porque no governo deles [em referência ao governo Bolsonaro] não emprestava 1 centavo”, disse.

Fonte: DCM


Com patrimônio de R$ 4,8 bilhões, Neymar dá calote em hospital, acumula dívidas e atrasa boletos

 

Neymar Jr. – Foto: Reprodução

Protestos em cartório e boletos atrasados têm sido a realidade recente da família de Neymar. Apesar de um patrimônio estimado em R$ 4,8 bilhões, o atleta e seus parentes enfrentam diversas dívidas, desde atrasos no pagamento de prestações de eletrodomésticos até problemas com contas de hospital.

Neymar da Silva Santos, conhecido como “Neymar Pai”, é empresário e sócio do filho em vários empreendimentos. Seu nome foi protestado por dívidas no Rio e em Santos, conforme registros nos serviços de proteção ao crédito. A situação mais notável é em Balneário Camboriú, SC.

Na região, Neymar Pai deixou de pagar uma empresa que instalou o sistema de ar-condicionado na cobertura de quatro andares comprada por Neymar. As duplicatas em atraso, incluindo uma de quase R$ 5 mil, estão sendo cobradas desde abril.

Rafaella Santos, irmã de Neymar, também acumula dívidas. Ela está devendo um hospital e um laboratório de análises clínicas em São Paulo. As parcelas de R$ 250 e exames que custaram cerca de R$ 6,5 mil não foram pagos entre 2020 e 2022.

Nadine Gonçalves, mãe do jogador, também está inadimplente. Conhecida como “Neymãe”, ela deve R$ 2,6 mil referentes a duas faturas de condomínio de fevereiro e março deste ano. Seu nome também foi levado ao cartório, assim como o do ex-marido e da filha.

Nadine Gonçalves, Neymar Júnior, Neymar da Silva Santos e Rafaella Santos – Foto: Reprodução

No total, as dívidas da família somam aproximadamente R$ 21 mil. Para efeito de comparação, Neymar recebe cerca de R$ 40 milhões por mês do Al-Hilal, seu atual clube, o que equivale a cerca de R$ 55 mil por hora, apenas em salários.

Vale ressaltar que além do protesto público da inadimplência, quem tem o nome registrado em cartório pode ter dificuldades futuras. Ter o CPF negativado no Serasa impede novos parcelamentos e dificulta a obtenção de crédito.

Fonte: DCM

Bolsonaro arrasta 9 militares com ele ao ser indiciado por surrupiar joias. Por Leonardo Sakamoto

 

Bolsonaro e joias sauditas. Foto: reprodução

Por Leonardo Sakamoto

A Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro por organização criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bem público no caso das joias dadas ao Brasil por governos árabes que ele embolsou e tentou vender. Ainda não é réu, o que depende de uma denúncia da Procuradoria-Geral da República ser aceita pelo Supremo Tribunal Federal.

Junto com ele, outras 11 pessoas também foram indiciadas, das quais nove usam ou já usaram farda: o tenente-coronel Mauro Cid, seu pai, o general Mauro Lourena Cid, o almirante Bento Albuquerque, o contra-almirante José Roberto Bueno Júnior, capitão de corveta Marcelo Vieira, o coronel Marcelo Costa Câmara, capitão-tenente Marcos André do Santos Soeiro e o primeiro-tenente Osmar Crivelatti. Júlio Cesar Vieira Gomes, ex-chefe da Receita Federal, também entrou na lista porque é ex-oficial da Marinha.

Desses nove, seis foram indiciados especificamente por se associarem a Jair em uma grande lavanderia de ouro e diamantes.

Acusado de desviar grana pública via rachadinha de salários dos funcionários fantasmas de seu gabinete na Câmara dos Deputados por anos, Bolsonaro teria levado o mesmo comportamento para a Presidência da República, usando assessores no desvio e venda de joias dadas ao Estado.

E a farta presença de militares apenas comprova o que o campo democrático está cansado de repetir: militares podem ser tão corruptos como qualquer outra categoria.

Os diálogos entre o tenente-coronel Mauro Cid e sua turma revelaram que, a mando do capitão Jair, militares fizeram um verdadeiro “Família Vende Tudo” para transformar patrimônio público em cascalho a fim de tilintar o bolso do presidente.

Por exemplo, em um áudio, o coronel Marcelo Câmara, assessor de Bolsonaro, explicou para o ajudante de ordens o tenente-coronel Mauro Cid que o capitão de corveta Marcelo da Silva Vieira, chefe do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica, disse que era necessário aviso prévio para a venda de bens destinados ao acervo privado do ex-presidente.

Delator de Bolsonaro, Cid cumpre rotina restrita à espera de investigaçõesMauro Cid e Bolsonaro. Foto: reprodução

Cid aceita, mas indaga: “Só dá pena pq estamos falando de 120 mil dólares / Hahaaahaahah”. Câmara concorda e ironiza: “O problema é depois justificar e para onde foi. De eu informar para a comissão da verdade. Rapidamente vai vazar”. O que mostra que sabiam que estavam fazendo algo ilegal.

Em outra situação, que mostra o clima de feirão fardado, Mauro Cid enviou para outro investigado no caso, o seu próprio pai, Mauro Lourena Cid, endereços de lojinhas de ouro na Flórida para ele cotar a muamba, quer dizer, os presentes dados pela ditadura saudita ao Brasil. Os locais eram semelhantes a duvidosos comércios “Compro Ouro” presentes em grandes cidades brasileiras. Faltou apenas o homem-placa.

E por que a Flórida? O general, amigo de Bolsonaro e seu colega na Academia Militar das Agulhas Negras, morava no Estado norte-americano por ter ganho do ex-presidente a chefia do escritório brasileiro da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) em Miami. Sim, o Brasil estava pagando o salário de um graduado militar agora indiciado por lavagem de dinheiro.

Aliás, em uma troca de mensagens de 18 de janeiro do ano passado, Cidinho disse a outro auxiliar de Jair que Cidão estava com cascalho para entregar ao presidente. E que seguindo a melhor tradição de Bolsonaro, que tem horror ao sistema bancário, o melhor era evitar contas.

“Tem 25 mil dólares com meu pai. Eu estava vendo o que, que era melhor fazer com esse dinheiro levar em ‘cash’ (dinheiro vivo) aí. Meu pai estava querendo inclusive ir aí falar com o presidente (…) E aí ele poderia levar. Entregaria em mãos. Mas também pode depositar na conta (…). Eu acho que quanto menos movimentação em conta, melhor né? (…)”, disse.

Vale lembrar que Bolsonaro estava passando uma temporada em Orlando nessa época. Viajou preventivamente para evitar ser envolvido nos atos golpistas que ocorreriam sete dias após a posse de Lula.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, na decisão que autorizou busca e apreensão em endereços de suspeitos de intermediar a venda de joias surrupiadas do patrimônio do povo brasileiro, já afirmara que havia evidência de que o esquema tenha partido de “determinação de Jair Bolsonaro”.

O trambique da venda de joias surrupiadas não complica apenas a vida dos militares e civis envolvidos, mas também mancha a imagem das Forças Armadas – que demora em depurar suas fileiras. E coloca Bolsonaro em uma situação difícil, não apenas pelos desdobramentos criminais, mas pela imagem que ele vendeu a seus eleitores

A Polícia Federal caminha para indiciá-lo por um pacotão de crimes – do caso das joias, passando por fraude no cartão de vacina até tentativa de golpe de Estado. Para ele, contudo, que está se preparando para tentar transferir sua popularidade nas eleições municipais de 2024 a candidatos do PL e do bolsonarismo, a imagem de réu por roubo será pior que a de golpista.

Vamos dividir seu eleitorado em dois: o bolsonarismo-raiz radical e o restante. O primeiro grupo continua com ele independente do que faça, pois vai acreditar em qualquer explicação, mesmo que bisonha. Por exemplo, se ele arrancasse em um comício a cabeça de um morcego com a boca, emulando Ozzy Osbourne, essa massa diria que ele estava fazendo isso para salvar uma criança prestes a ser mordida pelo mamífero ou que o bicho estava possuído pelo Tinhoso.

Conheça o privilégio que o pai de Mauro Cid conseguiu de Bolsonaro nos EUAMauro Lourena Cid e Bolsonaro. Foto: reprodução

O segundo grupo votou em Jair, mas não empunha a bandeira do bolsonarismo. Sim, nem todo mundo que votou nele é bolsonarista, da mesma forma que nem todo mundo que votou em Lula é lulista ou petista. Há uma série de razões para votar em alguém, da ojeriza ao outro candidato, passando por simpatia por uma ideia, por esperança de vantagem em um governo ou pelo continuísmo. Ser acusado de “ladrão de joias” é bem mais palpável do que “golpista” para uma parcela da população que votou nele, mas não é fã. Aquela parcela que acreditou na narrativa de que Jair era um homem “honesto” e estava acima da corrupção.

Ser pego surrupiando não precisa de muita explicação. Qualquer cristão conhece bem o “não furtarás” dos Dez Mandamentos no livro de Êxodo, capítulo 20, tanto quanto a história de adorar um bezerro feito de ouro e joias contada em Êxodo 32.

Durante as campanhas eleitorais de 2018 e de 2022, e também nos quatro anos de seu mandato, Bolsonaro se vendeu como um “homem comum” que representaria os interesses do povo mais do que os políticos profissionais. Claro que era uma construção, uma vez que ele, um político profissional, especializou-se em ficar rico dando à luz funcionários fantasmas nos gabinetes da família e ficando com parte de seu salário.

Agora, esse personagem deve ser acusado em um esquema que envolveu almirante, tenente, coronel e até general para importar ilegalmente joias dadas de presente ao Brasil, depois usar todo o peso do governo fim de pressionar auditores da Receita Federal a liberarem a carga, daí mandar para fora e vendê-la.

Como já disse aqui mais de uma vez, para azar do ex-presidente e seu desejo de parecer um homem simples, o eleitorado tem mais facilidade de gravar na memória escândalos com produtos considerados de luxo, como diamantes e ouro. Neles reside não apenas o absurdo do desvio da coisa pública, mas a utilização desses recursos para fazer do governante uma pessoa que desfruta de luxos a que a maioria da população nem sonha em ter acesso.

Como Jair Bolsonaro, que se apresentava como um “homem comum”, um “homem do povo”, pode surrupiar joias de luxo que pertenciam ao governo brasileiro, vender para os ricos e ficar com o dinheiro? Isso pega mal com uma parte do eleitorado evangélico. Aquela que acha que toda família pode vender muita coisa na necessidade, menos os seus princípios.

Fonte: DCM

Falta de saneamento, coleta de esgoto e fornecimento de água afetam 75% dos brasileiros que ganham até um salário mínimo

 Marco legal do setor prevê 2033 para o Brasil todo ter saneamento básico

A Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon-Sindcon) divulgou, nesta quinta-feira (4), um levantamento que mostra que os mais pobres são os mais afetados pela falta de saneamento básico no país.


Segundo o Panorama da Participação Privada no Saneamento, 75,3% das pessoas que não estão conectadas à rede de água vivem com até um salário mínimo. O levantamento mostra que 74,5% das pessoas que não estão conectadas à rede de coleta de esgoto também têm rendimento mensal abaixo de um salário mínimo.


Tanto a coleta de esgoto quanto o fornecimento de água atingem níveis superiores a 90% para as pessoas que recebem mais de cinco salários mínimos. Já a universalização do saneamento no país é prevista para 2033, segundo o marco legal do setor.


“Após quatro anos em vigor, o Marco Legal do Saneamento já conseguiu incrementar investimentos e promover avanços importantes, mas ainda temos grandes desafios pela frente até a universalização dos serviços de água e esgoto até 2033. O saneamento precisa ser considerado uma prioridade nacional, inclusive no âmbito da reforma tributária”, disse a diretora executiva da Abcon Sindcon, Christianne Dias.


Fonte: Agenda do Poder com informações da Agência Brasil

Lula diz não querer supremacia branca ou negra no Brasil. mas um país civilizado e respeitoso

 Segundo o presidente, Brasil demorou a desenvolver políticas educacionais,


O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse nesta quinta-feira, 4, não querer supremacia branca ou negra no Brasil. A fala ocorreu durante o lançamento da pedra fundamental Orion em Campinas (SP).


“Eu não quero tirar o direito de ninguém. Não quero supremacia branca nesse País, também não quero supremacia negra. Eu quero um País de forma civilizada, um País que tenha diversidade, mas um País que saiba conviver de forma respeitosa”, afirma o petista.


Lula discursava sobre a educação, argumentava que comparativamente com outras nações, como a Argentina, o Brasil demorou para desenvolver políticas educacionais, o que reflete atualmente no cenário nacional. Ele apontou que historicamente apenas pessoas com recursos tinham acesso ao ensino, pois conseguiam ir para outros locais para estudar, como em Paris ou Londres, por exemplo.


“A nossa educação foi tratada de forma premeditada para que o povo pobre, indígena e negro não estudasse”, conta, acrescentando que, no passado, a população pobre tinha apenas as opções de tornar-se garimpeiro, cortador de cana ou trabalhar limpando dejetos humanos dos hotéis.


“Isso é o que aconteceu conosco até pouco tempo atrás. Em 1930 não podia dançar capoeira no centro do Rio de Janeiro porque era considerada perigosa, não podia fazer batuque”, pois eram práticas vistas como exercidas por pessoas sem recursos financeiros, explica.


O presidente relembrou a sua trajetória política e disse se orgulhar de ser o gestor que ampliou o acesso à universidade no País. Lula também fala que por nunca ter conseguido se formar, essa era uma questão muito importante para ele.


“Como eu fiquei muito magoado a vida inteira de não ter tido a oportunidade de entrar na universidade, eu resolvi que nós teríamos que garantir que os filhos das pessoas humildes poderiam entrar na universidade”, ressaltou.


Fonte: Agenda do Poder com informações do jornal Estado de São Paulo, Estadão