Polícia Federal decidiu indiciar Jair Bolsonaro pela venda ilegal de joias e falsificação de cartões de vacinação contra a Covid-19
Fonte: Brasil 247
Fonte: Brasil 247
Objetivo é debater temas que o movimento está discutindo com a sociedade, divididos em três grandes eixos: luta pela terra, preservação ambiental e produção de alimentos saudáveis
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) vai realizar na próxima semana um encontro de pré-candidatos que fazem parte do movimento ou são apoiados por ele em 2024, informa a coluna Painel, publicada no jornal Folha de S. Paulo A ideia é organizar assentados, acampados e aliados com pretensões eleitorais de 24 estados e do Distrito Federal e alinhá-los às bandeiras dos sem-terra.
O encontro acontecerá entre 9 e 11 de julho na Escola Nacional Florestan Fernandes, em Guararema (SP), e contará com a participação de Gleisi Hoffmann, presidente do PT, Paula Coradi, presidente do PSOL, e Walter Sorrentino, vice-presidente do PCdoB.
“O povo do MST tem muito candidatos nos assentamentos. Só que acabam saindo bons candidatos e também outros que não são bons, abrindo espaço para partidos sem compromisso com a reforma agrária”, afirma João Paulo Rodrigues, dirigente nacional do MST e um dos responsáveis pela articulação política do movimento.
Segundo ele, trata-se da primeira vez que o MST faz um encontro para organização e alinhamento de suas candidaturas nesses moldes e com essa dimensão.
Rodrigues estima que, somando membros do MST e aliados da causa, o movimento terá entre 500 e 700 pré-candidatos a vereador, vice-prefeito e prefeito em 2024. Até o momento, em São Paulo serão 19 candidatos. Na Bahia, 32, e em Pernambuco, 21.
Ele afirma que esse encontro deverá mostrar aos candidatos como eles podem apresentar em suas campanhas os temas que o MST está discutindo com a sociedade, divididos em três grandes eixos: luta pela terra, preservação ambiental e alimentos saudáveis.
Uma das plataformas a serem defendidas, diz Rodrigues, é a inclusão desses últimos na merenda escolar.
O dirigente sem-terra ainda afirma que o movimento pretende reforçar em seus acampamentos e assentamentos a importância de que seus membros apoiem candidatos progressistas de todos os partidos.
“Não podemos deixar que a direita adentre os assentamentos como ela faz em outros segmentos. Para nós, a campanha tem sentido político, mais que eleitoral”, conclui Rodrigues.
Fonte: Agenda do Poder com informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo
Nesta quinta-feira (4), a PF cumpre a 2ª fase da Operação Venire, sobre a suposta fraude nos cartões de vacinação da família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no final de 2022
Investigações da Polícia Federal apontam que o suposto esquema de fraude de vacinas em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, funcionava sob encomenda e mediante pagamento por falsificação feita ou via interferência política e tráfico de influência.
Nesta quinta-feira (4), a PF cumpre a 2ª fase da Operação Venire, sobre a suposta fraude nos cartões de vacinação da família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no final de 2022.
Nesta tarde, a Polícia Federal deve pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) que desmembre o caso e abra um novo inquérito voltado especificamente às suspeitas de fraudes em cartões de vacinas em Duque de Caxias.
Os indícios colhidos apontam para um amplo esquema de venda e de facilitação de fraudes em certificados de vacinação, que internamente na PF está sendo chamado de “escritório do crime da Covid”.
Em buscas anteriores, os investigadores já identificaram pessoas que teriam recorrido à fraude nos cartões de vacina, usando o suposto esquema em Duque de Caxias, e que não tinham qualquer relação com Bolsonaro.
Ou seja: a suspeita é de que o esquema não teria sido criado exclusivamente para beneficiar Bolsonaro e aliados – talvez, eles tenham recorrido a um “mecanismo” que já existia antes.
O secretário estadual de Transportes e ex-prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis (MDB), é alvo da Polícia Federal nesta quinta. Também está na mira da operação Célia Serrano, secretária de Saúde de Caxias (ambos na foto que ilustra esta matéria).
Os sistemas do Ministério da Saúde indicam que duas doses de vacinas contra a Covid foram aplicadas em Bolsonaro, que sempre negou ter sido vacinado, no Centro Municipal de Saúde de Duque de Caxias, nos dias 13 de agosto e 14 de outubro de 2022.
Essa suposta falsificação teria o objetivo de garantir a entrada de Bolsonaro, familiares e auxiliares próximos nos Estados Unidos, burlando a regra de vacinação obrigatória. O então presidente deixou o Brasil rumo aos EUA no penúltimo dia de mandato, em dezembro de 2022.
Nesta quinta, são cumpridos mandados de busca e apreensão emitidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). O objetivo é “buscar a identificação de novos beneficiários do esquema fraudulento”.
O helicóptero da TV Globo flagrou Washington Reis dentro da mansão onde mora, em Xerém, bairro de Duque de Caxias, enquanto agentes circulavam pelos corredores.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria Estadual de Transportes, com o governo do estado e com a Prefeitura de Duque de Caxias e aguarda resposta.
Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.
Polícia Federal deflagrou a segunda fase da operação Venire, que apura falsificação de certificados de vacinas; ex-presidente também é investigado por venda ilegal de joias no exterior
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que as pessoas não precisam se preocupar com ele, “escolhi esse caminho e sou um homem muito feliz.” Na manhã desta quinta-feira (4), a Polícia Federal (PF) deflagrou a segunda fase da operação Venire, que investiga a falsificação de certificados de vacinas contra a Covid-19 em torno do ex-presidente, já indiciado neste caso.
Outras investigações também evoluíram. Segundo o portal Metrópoles, a PF decidiu indiciar o ex-presidente no inquérito que apura a venda ilegal de joias no exterior. A colunista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, questionou o ex-presidente se ele tinha lido a notícia do site. Ele não respondeu diretamente à pergunta, mas enviou um vídeo à jornalista com a seguinte mensagem:
Os investigadores cumprem mandados de busca e apreensão contra agentes públicos de Duque de Caxias (RJ) que teriam viabilizado a inserção de dados falsos no SI- PNI (Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações). A PF pretende também identificar novos eventuais beneficiários.
Entre os alvos da nova operação estão Washington Reis, secretário estadual de Transportes e ex-prefeito de Duque de Caxias, e Célia Serrano, secretária de Saúde do município. As diligências foram autorizadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a pedido da PGR (Procuradoria Geral da República).
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu ao Supremo em abril o aprofundamento das investigações que envolvem Bolsonaro. Em março a PF indiciou no caso o ex-presidente, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) e outras 14 pessoas.
Bolsonaro foi alvo da primeira fase da operação em Venire. As apurações avançaram após a delação premada assinada por Cid.
Em depoimento à PF, o tenente-coronel disse que a fraude no cartão de vacinação de Bolsonaro e da filha dele, Laura, foi feita a pedido do próprio mandatário na época e que os certificados foram impressos e entregues “em mãos” ao então presidente.
Todos eles foram indiciados sob suspeita dos crimes de inserção de dados falsos em sistema público e associação criminosa. Os investigadores ainda disseram que a fraude pode ter sido realizada no escopo da tentativa de aplicar um golpe de Estado no país e impedir a posse de Lula (PT).
A pena para associação criminosa é a reclusão de 1 a 3 anos. Já a inserção de dados falsos em sistema de informações tem pena de reclusão de 2 a 12 anos e multa.
A investigação está vinculada ao inquérito das milícias digitais, que tramita em sigilo no STF sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes. No âmbito deste inquérito foi feito o acordo de delação premiada de Mauro Cid.
Para Gonet, apesar de “relevantes achados que constam do minucioso relatório final da investigação”, ainda não há uma resposta do DoJ (o Departamento de Justiça dos EUA) a pedido Polícia Federal de “esclarecimento sobre se os investigados fizeram uso dos certificados de vacinação ideologicamente falsos quando da entrada e estada no território norte-americano”.
“É relevante saber se algum certificado de vacinação foi apresentado por Bolsonaro e pelos demais integrantes da comitiva presidencial, quando da entrada e permanência no território norte-americano”, diz o chefe da PGR.
Durante a pandemia, Bolsonaro destacou-se pelo negacionismo. Ele falou e agiu em confronto com as medidas de proteção, em especial a política de isolamento da população. O então presidente usou as palavras histeria e fantasia para classificar a reação da população e da imprensa à pandemia.
Bolsonaro também distribuiu remédios ineficazes contra a doença, incentivou aglomerações, atuou contra a compra de vacinas, espalhou informações falsas sobre a Covid-19 e fez campanhas de desobediência a medidas de proteção, como o uso de máscaras.
À época do indiciamento, a defesa de Bolsonaro reclamou do que chamou de vazamento da investigação, criticou o indiciamento e disse que o relatório da PF era precipitado. No seu depoimento à PF, o ex-presidente admitiu que não foi vacinado, mas negou ter dado ordem para a falsificação.
O ex-presidente já foi condenado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por ataques e mentiras sobre o sistema eleitoral. Neste momento, ele está inelegível ao menos até 2030.
Caso seja processado e condenado pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e associação criminosa, Bolsonaro poderá pegar uma pena de até 23 anos de prisão e ficar inelegível por mais de 30 anos.
No caso das joias e no da trama golpista, as próximas etapas são a finalização da investigação pela PF, análise da PGR e definição por parte do STF se Bolsonaro se transforma em réu para ser julgado em seguida pelo plenário. Caso não se justifique uma preventiva até lá, a eventual prisão dele ocorreria somente após essa última etapa, caso condenado.
Fonte: Agenda do Poder com informações da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
Fonte: Brasil 247
Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles
Fonte: Brasil 247 com Reuters
A Aviv Construtora, de Londrina, vai investir na construção de 77 unidades habitacionais em Apucarana. As moradias, no padrão Programa Minha Casa, Minha Vida, serão edificadas em terrenos de 360 metros quadrados junto ao Jardim Texas, com acesso via Rua Deolindo Massambani, próximo à área central. O investimento inicial estimado é na ordem de R$16 milhões.
Detalhes do empreendimento imobiliário foram apresentados ao prefeito Júnior da Femac pelo CEO Felipe Rosseto, nesta quarta-feira (03/07), em encontro com o prefeito Júnior da Femac realizado no gabinete municipal. “Muito feliz com esta confirmação. Serão casas no padrão do Programa Minha Casa, Minha Vida com possibilidade de financiamento pela Caixa Econômica Federal. A construtora já tem aprovada a viabilidade do empreendimento e o projeto está em fase final de aprovação junto à Secretaria de Obras. Somente agradecer ao CEO Felipe, da Aviv Construtora, por escolher Apucarana para investir, contribuindo para o nosso desenvolvimento e gerando empregos”, disse o prefeito Júnior da Femac, ressaltando que a cidade tem em construção 1.252 unidades do Programa Minha Casa, Minha Vida.
Segundo explica Felipe Rosseto, CEO da Aviv Construtora, além da localização privilegiada, próximo à área central, o empreendimento tem como diferencial o tamanho dos terrenos. “São lotes de 360 metros quadrados, o que é certamente inédito na modalidade “Minha Casa, Minha Vida” em Apucarana”, assinala Rosseto. O início das obras é previsto ainda para este ano.
Participaram ainda da agenda a secretária Municipal de Obras, engenheira civil Caroline Moreira Souza e o médico Odarlone Orente, que intermediou a reunião. Pela construtora estiveram ainda Gabriel Paladino, diretor de Operações, Vandalucy Pereira, gerente de Incorporações e João Monteiro, gerente de Projetos. Pela imobiliária, que irá comercializar as unidades, estiveram Mariana Sanches e Tais Rafaela Bueno.
Fonte: Prefeitura de Apucarana