quarta-feira, 3 de julho de 2024

Biden confirma que será candidato: “Ninguém vai me forçar a sair”

 

Joe Biden, presidente dos EUA. Foto: Elizabeth Frantz/Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, indicou a aliados políticos que não desistirá da campanha à reeleição, contrariando uma informação do “The New York Times” de que ele estaria considerando a desistência do pleito. Segundo a NBC News, nesta quarta-feira (3), ele reafirmou seu compromisso de continuar na corrida presidencial, destacando sua determinação em vencer.

“Deixe-me dizer isso da maneira mais clara possível, da maneira mais simples e direta que eu puder: eu vou concorrer”, disse na reunião com aliados, conforme relatado por um oficial da campanha. “Ninguém vai me forçar a sair”, acrescentou o presidente. “Eu não vou sair. Estou nessa corrida até o fim, e vamos vencer”.

A Secretária de Imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, reforçou a mensagem de Biden em uma coletiva de imprensa, afirmando que o presidente “absolutamente não” está considerando desistir da candidatura. Em uma reunião virtual com governadores democratas, Biden também buscou fortalecer o apoio dentro do partido e discutir estratégias de campanha.

A chamada de toda a equipe de campanha foi organizada por Jen O’Malley Dillon, presidente da campanha de Biden, e Julie Chávez Rodriguez, gerente da campanha. A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, também participou do encontro, expressando seu apoio ao presidente: “Nós não vamos recuar. Seguiremos a liderança do nosso presidente. Vamos lutar, e vamos vencer”.

Mais cedo, fontes próximas a Biden relataram ao “The New York Times” que o presidente teria dúvidas sobre sua capacidade de se recuperar após um desempenho decepcionante no primeiro debate contra o ex-presidente Donald Trump. A Bloomberg também publicou que um grupo de deputados democratas estaria considerando redigir uma carta conjunta pedindo que Biden desista da disputa.

Uma pesquisa realizada pela Reuters/Ipsos revelou que um em cada três eleitores democratas acredita que Biden deveria desistir da candidatura. A mesma pesquisa indicou que Michelle Obama seria a única capaz de vencer Trump em um confronto hipotético, entre os nomes considerados para substituir Biden.

Mesmo diante dessas pressões, Biden enfatizou a importância da unidade do partido: “Quando os democratas se unem, nós sempre vencemos. Assim como vencemos Donald Trump em 2020, vamos vencê-lo novamente em 2024”.

O Chefe de Gabinete da Casa Branca, Jeff Zients, também incentivou a equipe a “realizar as tarefas,” “manter a cabeça erguida” e “executar a agenda do presidente,” reforçando a necessidade de disciplina e foco, independentemente das distrações externas.

Fonte: DCM

Carlos Bolsonaro pagou plano de saúde com dinheiro de rachadinha, diz MP


O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ). Foto: Renan Olaz/CMRJ

 O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) usou um plano de saúde e só pagou um boleto do serviço por conta própria após nove anos. O Laboratório de Combate à Lavagem de Dinheiro e Corrupção do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) suspeita que os valores foram pagos em espécie com dinheiro oriundo de rachadinha. A informação é da coluna de Juliana Dal Piva no ICL Notícias.

Segundo a investigação, Carlos teve contratos ativos com a Qualicorp entre 2011 e 2015 e com a Unimed, entre 2015 e 2020. O único pagamento registrado pelo vereador, em dezembro de 2014, foi de uma fatura de R$ 545,97 da primeira empresa.

Diante da suspeita de crime, peritos do MP sugeriram que o promotor responsável pela investigação notifique a Qualicorp e a Unimed e questionem se Carlos “possuiu de fato vínculo contratual de plano privado de saúde com as respectivas pessoas jurídicas”.

Os membros do órgão ainda pedem que sejam solicitadas informações como “o período contratual, as datas dos pagamentos, os valores pagos mensalmente e o banco responsável pela emissão dos boletos”.

Relatório do MP-RJ sobre despesas de Carlos Bolsonaro. Foto: Reprodução/ICL Notícias


O MP identificou que o chefe de gabinete de Carlos, Jorge Luiz Fernandes, pagava sistematicamente as despesas pessoais dele. A investigação encontrou um depósito da esposa do servidor, Regina Celia Sobral Fernandes, para a Unimed no valor de R$ 954,48 em novembro de 2018.

Além de pagamentos como plano de saúde, Carlos também terceirizou a escola das filhas e prestações de 12 salas comerciais, quitando R$ 297 mil da compra dos imóveis sem registrar nenhum depósito em sua conta bancária.

Os dados fazem parte de um relatório do setor do MP que apura peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete do vereador. O documento foi produzido em agosto de 2023 após a 1 Vara Criminal Especializada do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) autorizar a quebra de sigilos fiscal e bancário de Carlos e seus assessores.

Fonte: DCM com informações da jornalista Julina Dal Piva, no ICL Notícias

As eleições presidenciais no Brasil de 2026: uma análise fora da mesmice

 Este artigo explora o cenário eleitoral de 2026, com um foco particular na estratégia de Bolsonaro e suas implicações para o futuro político do Brasil.



* Paulo Baía


Introdução


As eleições presidenciais no Brasil de 2026 prometem ser um evento crucial na história política do país, refletindo não apenas o estado atual das forças políticas, mas também o impacto duradouro dos últimos anos de intensa polarização. Jair Bolsonaro, ex-presidente, está no centro desse furacão político, conduzindo uma campanha frenética, apesar das controvérsias jurídicas que ameaçam sua elegibilidade. Este artigo explora o cenário eleitoral de 2026, com um foco particular na estratégia de Bolsonaro e suas implicações para o futuro político do Brasil.


A Campanha de Jair Bolsonaro: uma reprise de 2018?


Em 2026, Jair Bolsonaro parece estar repetindo a estratégia que Luiz Inácio Lula da Silva adotou em 2018, quando o ex-presidente do Partido dos Trabalhadores continuou sua campanha presidencial mesmo diante de incertezas jurídicas. Bolsonaro está em uma peregrinação pelo país, realizando ações rápidas de campanha, mesmo com a possibilidade de ser declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A comparação com Lula é inevitável, e muitos analistas políticos veem nessa estratégia uma tentativa de manter a relevância e mobilizar sua base eleitoral.


A Elite Paulista e a Grande Imprensa: Tarcísio de Freitas em Cena


Enquanto Bolsonaro luta por sua elegibilidade, a elite do Estado de São Paulo e a grande imprensa promovem Tarcísio de Freitas como o candidato dos bolsonaristas. Freitas, que atualmente é governador de São Paulo, tem sido visto como uma figura palatável para setores moderados e a mídia tradicional. No entanto, a campanha de Bolsonaro e seus aliados não parece disposta a ceder esse terreno sem luta.


Flávio Bolsonaro: o herdeiro político?


Se Jair Bolsonaro for efetivamente impedido de concorrer, muitos acreditam que ele não apoiará Tarcísio de Freitas, mas sim seu filho, Flávio Bolsonaro, senador pelo Rio de Janeiro. Flávio tem atuado discretamente como pré-candidato, defendendo enfaticamente a candidatura de seu pai e mantendo-se como uma figura-chave dentro do bolsonarismo. Em uma recente entrevista ao jornalista Ricardo Bruno no programa “Jogo do Poder” da CNT, Flávio reiterou seu apoio a Jair Bolsonaro, mas também deixou claro que está pronto para assumir o bastão se necessário.

A Estratégia dos Bolsonaro: calcificação social e polarização


A estratégia dos Bolsonaro é clara: manter a base fiel e evitar qualquer abrandamento que possa diluir a “calcificação social” que alimenta a polarização política no Brasil. Jair Bolsonaro e seus filhos são conhecidos por sua abordagem implacável e não estão interessados em candidaturas palatáveis para a grande imprensa. A escolha de Flávio como sucessor potencial é um movimento que visa manter a coesão do bolsonarismo, evitando divisões internas e garantindo que a linha dura continue a ser representada.


O Cenário Político de 2026


O cenário político para 2026 é complexo e multifacetado. De um lado, temos a continuação da polarização entre bolsonaristas e setores progressistas, representados principalmente pelo Partido dos Trabalhadores e seus aliados. De outro, há um campo de centro-direita buscando se afirmar como uma alternativa viável para eleitores moderados.


A Base Eleitoral de Bolsonaro


A base eleitoral de Jair Bolsonaro permanece significativa, composta principalmente por conservadores, evangélicos, religiosos de diferentes matrizes e setores que veem em Bolsonaro uma defesa contra a corrupção e a criminalidade. Essa base está profundamente enraizada em valores tradicionais e vê na família Bolsonaro uma continuidade desses princípios.


A Influência da Mídia e da Elite Econômica


A elite econômica e a grande imprensa têm um papel crucial em moldar a percepção pública e podem influenciar consideravelmente o resultado das eleições. Tarcísio de Freitas, com sua postura mais moderada, é visto como um candidato que poderia atrair um eleitorado mais amplo, mas enfrenta o desafio de conquistar a base bolsonarista sem o apoio explícito de Jair Bolsonaro.


Conclusão


As eleições presidenciais de 2026 no Brasil serão um verdadeiro teste para a democracia brasileira, refletindo os desafios e tensões que caracterizam o cenário político atual. Jair Bolsonaro, mesmo diante de obstáculos jurídicos, continua a ser uma força central, influenciando diretamente a dinâmica eleitoral. Seja ele próprio candidato ou não, o impacto de sua figura e de sua família será indiscutível. Flávio Bolsonaro emerge como uma figura-chave, pronta para assumir o manto do bolsonarismo e continuar a luta política iniciada por seu pai.


Em suma, 2026 será um ano decisivo para o Brasil, com implicações profundas para o futuro político e social do país. As estratégias adotadas, as alianças formadas e as batalhas jurídicas travadas ao longo dos próximos meses definirão o rumo que o Brasil tomará na próxima década.


*Sociólogo, cientista político e professor da UFRJ


Fonte: Agenda do Poder

STF quer debater se responsabilidade das plataformas digitais pelos conteúdos que veiculam precisa ser ampliada

 Em Pequim, presidente do Supremo diz que a discussão hoje é se o Marco Civil prevê responsabilização “suficiente” dessas empresas


O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, afirmou na quarta (3) que pretende pautar para este semestre a ampliação da responsabilidade das plataformas digitais pelo conteúdo que veiculam no Brasil. Ele está em Pequim a convite do Supremo Tribunal Popular da China, numa visita com foco em questões de tecnologia.


Barroso disse estar só esperando o sinal verde dos relatores de dois casos, os ministros Dias Toffoli e Luiz Fux. “Assim que eles liberarem para julgamento, eu vou pautar.” São dois processos que abordam o Marco Civil da Internet, como é conhecida a lei 12.965, de 2014, que disciplinou o uso da internet no país.


“O Marco Civil prevê que as plataformas só são responsabilizáveis se, após decisão judicial, elas não removerem conteúdo”, disse Barroso. “Era uma norma que eu considero positiva, para quando ela foi editada. Mas hoje se discute se é suficiente ou se é preciso haver outras exceções em que as plataformas devam remover conteúdo. Essa é a discussão que vai ser travada.”


O presidente do Supremo acrescentou que será dada atenção também, no semestre, à “epidemia de litigiosidade” que ele identifica no país. Prevê esforços na área trabalhista, “para que o empresário tenha motivação de empregar mais gente e formalizar”, e no transporte aéreo, adiantando que “não se pensa em descartar a presença do advogado, mas torná-lo, em muitos casos, antes um negociador do que um litigante”.


Barroso foi convidado a visitar a China, com programação negociada entre Pequim e sua equipe, após receber em maio o presidente do Supremo chinês no Rio de Janeiro para o chamado J20 — que contou com delegações de todos os membros do G20, grupo que reúne países ricos e em desenvolvimento, presidido neste ano pelo Brasil.


Um dos temas do J20 foi inteligência artificial, também central agora, na viagem. O ministro participa da conferência sobre governança de IA que acontece a partir desta quinta, em Xangai. “Algum grau de regulação de inteligência artificial é imprescindível”, diz ele, acrescentando que é um debate que, no Brasil, está com o Congresso.


“Eu, para falar a verdade, estou mais preocupado em ferramentas de inteligência artificial que possam aprimorar a eficiência do Judiciário”, diz. “Temos interagido com as Big Techs, Google, Microsoft, Amazon, e viemos saber o que eles estão fazendo aqui. Pretendo ter reuniões do meu pessoal de tecnologia da informação no Brasil com os deles aqui.”

Diz estar em busca de duas ferramentas em especial. “Para já, é uma de pesquisa de precedentes. O Brasil mudou um pouco seu sistema jurídico, se aproximou do modelo anglo-saxão em que os precedentes são vinculantes. Mas nós decidimos em grande volume no Brasil, então precisamos de uma ferramenta que ajude a localizar esses precedentes.”


Diz que já existe um projeto com a Microsoft, no Paraná, “mas custa muito caro e, portanto, se alguém oferecer uma alternativa mais barata, vou considerar”. Em Xangai, além da conferência, deve visitar ao menos uma empresa de tecnologia.


A outra ferramenta que Barroso busca, “para o futuro”, envolve IA no preparo das decisões. “As pessoas ainda torcem um pouco o nariz, mas é inevitável você ter um primeiro rascunho da decisão, em algumas matérias, feito por inteligência artificial”, diz. “Nos casos repetitivos, pode ser uma excelente solução, sempre sob supervisão judicial.”


Já está em “teste de conceito” no Supremo uma ferramenta de IA para sintetizar processos. “Chega um com 20 volumes e você tem um programa que é capaz de ler aquele material todo, destacar o que é mais importante e fazer o resumo”, diz. Não soube precisar de qual empresa, mas respondeu que foi resultado de chamada pública com duas dezenas de participantes, inclusive as Big Techs estadunidenses.


Em sua primeira viagem à China, Barroso buscou delimitar o que busca no país: “Do ponto de vista político, são modelos muito diferentes. Portanto, aprender no sentido de aumentar meu nível de conhecimento é bom. No sentido de transplantar ideias políticas, não. É um outro mundo. E eu também não vim aqui para julgar. Vim aqui para conviver e aprender um pouco”.


Segundo relato fornecido pelo próprio órgão, o presidente do Supremo Tribunal Popular, Zhang Jun, na conversa com Barroso, defendeu “promover a integração profunda de conquistas de inovação tecnológica, como ‘big data’ e inteligência artificial, com o trabalho judicial”. E que a tecnologia já vem “servindo juízes no tratamento de casos, melhorando a qualidade e a eficiência dos julgamentos” no país.


“Esperamos aprender com o Brasil e fortalecer a cooperação prática”, encerrou Zhang.


Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S. Paulo.

Ministério Público do MS vai investigar 12 fazendeiros por incêndios no Pantanal; veja lista

 Caso seja provado que houve incêndio intencional, os proprietários podem responder por crime ambiental


Doze fazendeiros vão ser investigados pelo Ministério Público por terem sido identificadas como ponto de início do fogo no Pantanal. Segundo o órgão, as causas do fogo ainda não foram identificadas e caso seja provado que houve incêndio intencional, os proprietários podem responder por crime ambiental (veja a lista abaixo).


O fogo está consumindo o bioma, que já teve mais de 700 mil hectares destruídos, o que deixa um rastro de devastação ambiental e morte de animais. Para se ter uma dimensão, a área completamente destruída é seis vezes maior que a cidade do Rio de Janeiro.


A investigação foi feita pelo Ministério Público do Mato Grosso do Sul em um grupo criado para apoiar nas investigações sobre incêndios ilegais no Pantanal. Os promotores atuam com a ajuda de satélites que monitoram e identificam os pontos de fogo.


Os dados mapearam as chamas de maio até o dia 30 de junho. Desde então, fora identificados 20 pontos de início das chamas distribuídos pelas fazendas, uma terra indígena e outras áreas isoladas.


Entre as fazendas identificadas, quatro delas já tinham envolvimento em incêndios no Pantanal em anos anteriores.


Segundo o órgão, o fogo que começou nessas propriedades se alastrou e já atingiu mais de 177 fazendas em todo o bioma.

Alguns dos pontos, chegaram a ultrapassar as barreiras nacionais e atingir áreas do Pantanal na Bolívia — por onde também se estende.


Veja abaixo a relação de propriedades e proprietários listados pelo Ministério Público. A reportagem tenta contato com as pessoas citadas.


  1. Fazenda Piuvinha
    Responsável: Fabiano Fernandes Chagas
  2. Fazenda Angical
    Responsável: ASIP & VLP Holding e Participações
  3. Fazenda Bahia Bonita
    Responsável: Décio Sandoval de Moraes
  4. Fazenda Campo Enepê
    Responsável: Rubens Vedovato de Albres
  5. Fazenda Mamoeiro
    Responsável: Felizardo do Carmo Antar Mohammed
  6. Fazenda Alegrete
    Responnsável: José Romero e José Arruda
  7. Fazenda Pantaneira
    Responsável: Agrícola, Ambiental e Florestal Geotécnica LTDA e Machetto Empreendimentos
  8. Fazenda Asturias
    Responsável: Luiz Gustavo Battaglin Maciel
  9. Fazenda Santa Tereza
    Responsável: Tereza Cristina Ribeiro Ralston e Botelho Bracher
  10. Fazenda Ypê
    Responsável: Décio Sandoval de Moraes
  11. Propriedade sem cadastro rural, em Dom Bosco, em Corumbá (MS).
    Responsável: ainda a ser investigado.
  12. Fazenda Nossa Senhora das Graças
    Responsável: Ricardo AUgusto de Souza e Silva

O que pode acontecer agora?

O órgão informou que os proprietários vão ser investigados por incêndio sem autorização ambiental. Isso porque há permissão em algumas áreas, mas na temporada seca, onde há incêndios, elas ficam suspensas.

Com a identificação, as áreas foram fiscalizadas pela Polícia Militar Ambiental, que apresenta os relatórios ao MP, que também vai ouvir os responsáveis pelas fazendas.


Em um dos casos, por exemplo, o proprietário fez um boletim de ocorrência porque alegou que o fogo em sua área começou depois que um funcionário tentou usar chamas para controlar abelhas.


Caso fique provado que o fogo foi causado de forma intencional e, portanto, criminosa, o proprietário vai responder por crime ambiental.


O MP informou que desde 2022 atua nas investigações por incêndios na região e que já aplicou mais de R$ 24 milhões em multas.


Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.

Lula diz que “responsabilidade fiscal é compromisso” e será seguida “à risca”

 Presidente procurou tranquilizar os que temem descontrole de gastos e aumento da dívida pública, o que vem influenciando a cotação do dólar


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se comprometeu nesta quarta-feira (3) a manter a responsabilidade fiscal e frisou que o governo “não joga dinheiro fora”. Ao se pronunciar durante o lançamento do Plano Safra Agricultura Familiar, Lula procurou tranquilizar os que se preocupam com o controle dos gastos para conter o aumento da dívida pública, um dos fatores que estaria influenciando a recente escalada do dólar.


“Se fizerem acontecer, ano que vem tem mais, e tendo mais, vai produzir mais, povo vai comer mais, e a gente vai ter política econômica sem causar sobressaltos a ninguém. Vai ter política econômica, [vai] fazer esse país crescer, vai continuar fazendo transferência de renda e ao mesmo tempo vai continuar com responsabilidade que sempre tivemos”, disse Lula, durante o evento no Palácio do Planalto.


“Aqui nesse governo a gente aplica dinheiro necessário, gasto com educação e saúde quando é necessário, mas a gente não joga dinheiro fora. Responsabilidade fiscal não é palavra, é compromisso desse governo desde 2003 e a gente manterá ele à risca”, completou.


Esta tarde, haverá outro evento do Plano Safra voltado aos grandes produtores do agronegócio.


Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S.Paulo

Campos Neto entra de férias e deixa “menino de ouro” de Lula como presidente interino do Banco Central

 Galípolo assumirá temporariamente a liderança da instituição até 19 de julho


O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, iniciou suas férias e designou Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e indicado por Lula, como presidente interino da instituição. Segundo o regimento interno do Banco Central, o presidente tem o direito de escolher um substituto durante suas ausências. A informação é de Valdo Cruz, no g1.


Em recente entrevista, Lula chamou Galípolo de “menino de ouro”, mas frisou que ainda é cedo para decidir quem indicará para ser o futuro presidente do BC.


Galípolo assumirá temporariamente a liderança do BC até 19 de julho, período que coincide com a ausência de Campos Neto, cujas férias começaram oficialmente nesta quarta-feira (3). No entanto, Galípolo já estava à frente do BC desde 28 de junho, quando Campos Neto viajou a Lisboa, Portugal.


Durante aproximadamente três semanas, o Banco Central estará sob a gestão de alguém indicado por Lula, criando um cenário interessante à luz das recentes críticas do ex-presidente a Campos Neto. Lula tem sido um crítico contundente do presidente do BC, acusando-o de viés político e prejudicial ao país, especialmente em relação à política de juros.


Para Lula, a economia brasileira atual, com inflação sob controle, justifica uma redução na taxa básica de juros, atualmente em 10,5%, para estimular investimentos.


Fonte: Agenda do Poder com informações do g1