quarta-feira, 3 de julho de 2024

Empresário que disse não contratar esquerdistas deve R$ 10,5 milhões em impostos

 

Empresário Tallis Gomes. Foto: Reprodução/YouTube

Duas empresas de Tallis Regence Coelho Gomes, a G4 Educação Ltda e a G40 Treinamentos e Cursos Ltda, devem R$ 5,5 milhões e R$ 5 milhões em impostos à União, respectivamente. As duas estão inscritas na Lista de Devedores da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.

Nesta terça-feira (2), viralizou uma declaração do empresário sobre os critérios de contratação de trabalhadores para suas empresas e a rotina imposta de trabalho, que pode chegar, segundo Gomes, em até 80 horas semanais.

“Eu não contrato esquerdista, essa é a base da nossa cultura”, começou Gomes. “É ‘mimizento’, não trabalha duro, fica com esses negócios de, pô, parece que todo mundo deve alguma coisa para ele”, explicou Gomes, em entrevista a um podcast, que foi ao ar no último dia 26 de junho.

Em seguida, Gomes descreve a rotina de trabalho que impõe às pessoas que são contratadas em suas empresas. “A turma que trabalha lá na G4 trabalha pra ca***, estávamos ontem até 1h da manhã trabalhando, e hoje, 8h, o escritório estava cheio. Se for lá 22h, o escritório está cheio novamente, eu vou lá domingo e tem uma galera, não tem esse negócio de home office… Cara, se você não meter 70 ou 80 horas semanais de trabalho, não vai conseguir nada na vida”, finalizou.

Além da G4 Educação Ltda e a G40 Treinamentos e Cursos Ltda, Tallis Gomes é sócio também das empresas Easy Taxi, Fala Criativa Assessoria e Eventos Ltda e G4 Participações Ltda. O empresário se associou a um grupo de empreendedores para apoiar a candidatura do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022, que acabou derrotada nas urnas pelo atual mandatário do país, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na véspera do segundo turno, Tallis Gomes divulgou uma carta aberta em que pedia o voto na extrema direita. “Poderia citar dezenas, centenas de razões para reeleger Jair Bolsonaro. Os benefícios de seu governo e time, acredite, compensam os defeitos do presidente, que não são poucos, reconheço”, afirmou.

Dívida da empresa G40 Treinamentos e Cursos Ltda com a União. Foto: PGFN
Dívida da empresa G4 Educação com a União. Foto: PGFN

Outro lado

Brasil de Fato tentou contato com o grupo G4 Educação, mas não obteve sucesso até o fechamento desta matéria. Caso haja uma comunicação com a empresa, a matéria será atualizada.

Fonte: DCM

Brasil pode expulsar embaixador argentino caso Milei faça novos ataques a Lula

 

Javier Milei de perfil, falando em microfone e gesticulando, com raivaJavier Milei, presidente da Argentina – Reprodução

No Conexão GloboNews desta terça-feira (2), Daniela Lima afirmou que aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estão perdendo a paciência com Javier Milei, chefe do governo argentino. De acordo com o noticiário, caso o estrangeiro faça ataques ao petista durante sua visita ao Brasil, o embaixador da Argentina será expulso do país.

“Se Milei vier ao Brasil para esse evento de extrema-direita e fizer ataques ao presidente brasileiro aqui, no nível que está fazendo nas redes sociais, aí deve ter consequências diplomáticas, do tipo tirar o embaixador argentino do nosso país, para fazer um sinal de retaliação clara”, explicou a jornalista.

Daniela Lima ainda destacou que, para não cortar laços com seu principal aliado na América Latina, o Brasil está buscando outros caminhos: “O Palácio do Planalto começou a trabalhar na estratégia de criar relações com os governadores da Argentina, caso azede de vez, como está sinalizando Javier Milei, essa relação”.

Membros do Palácio do Planalto ficaram incomodados com o novo ataque de Javier Milei a Lula, mas orientaram o petista a não reagir ao post no X (ex-twitter) feito nesta terça (2). O mandatário de extrema-direita chamou o brasileiro de “grande dinossauro idiota” em publicação na plataforma.

O argentino acusou o chefe do governo brasileiro de interferência na eleição presidencial argentina no ano passado e insistiu na tese conspiratória de que a tentativa de golpe de Estado na Bolívia teria sido uma “fraude”. Ele ainda chamou o mandatário de “comunista” e disse que ele foi “preso por corrupção”.

No próximo domingo (7), Milei deverá fazer uma palestra na Conferência Política de Ação Conservadora (CPAC), em Santa Catarina, conforme foi anunciado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL).

Fonte: DCM

VÍDEO: Soldados da PM de MG marcham ao som de “cabra safado, petista, maconheiro”

 

Soldados da Polícia Militar (PM) de Minas Gerais marchando, foto no centro com bordas pretasSoldados da Polícia Militar (PM) de Minas Gerais marchando – Reprodução/Redes Sociais

Nesta terça-feira (2), um vídeo viralizou nas redes sociais mostrando soldados da Polícia Militar (PM) de Minas Gerais marchando sob o comando de um superior, que brada os gritos de: “Cabra safado, petista, maconheiro.”

A cena mostra os policiais repetindo este grito de guerra, que ofende partidários do Partido dos Trabalhadores, sigla do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e usuários de maconha, enquanto a população ao redor reage com risadas.

O vídeo gerou uma série de reações nas redes sociais. Alguns internautas expressaram indignação e criticaram a postura dos policiais, considerando a atitude desrespeitosa e inapropriada. Confira a gravação:

Fonte: DCM

VÍDEO: Carla Zambelli chama Benedita da Silva de “Chica da Silva”

 

Montagem de fotos de Carla Zambelli e Benedita da Silva, ambas sérias

As deputadas federais Carla Zambelli (PL) e Benedita da Silva (PT) – Reprodução

A deputada federal Carla Zambelli (PL) está repercutindo negativamente nas redes sociais após se referir à também deputada federal Benedita da Silva (PT) como “Chica da Silva”, em menção à escrava que inspirou um filme e uma telenovela. No vídeo, que foi compartilhado pela própria parlamentar, a bolsonarista citou uma fala da petista no encontro de Mulheres Parlamentares do P20.

Na abertura do evento, a coordenadora da Bancada Feminina da Câmara dos Deputados exaltou a existência da Secretaria da Mulher, afirmando que é uma experiência que serve de exemplo para outros países que procuram avançar nas políticas de ampliação das mulheres na política.

“Parece que já foi montado pela Secretaria da Mulher, que é a ‘Chica da Silva’, e aí não vou ter poder de fala, né?”, disparou Carla Zambelli.

 Fonte: DCM

Comissão de Educação e Cultura do Senado cria o Dia Nacional do Funk; projeto vai para sanção de Lula

 Proposta, já aprovada pela Câmara dos Deputados, institui o dia 12 de julho para a data festiva


A Comissão de Educação e Cultura do Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (2), projeto de lei que cria o Dia Nacional do Funk, a ser comemorado em 12 de julho. A proposta, já aprovada pela Câmara dos Deputados, segue agora para sanção presidencial. Durante a reunião do colegiado, a relatora, senadora Janaína Farias (PT-CE), deu voto favorável ao projeto.


O líder do Partido Liberal (PL) no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ), também defendeu a criação da data comemorativa. O senador relembrou sua experiência como DJ na adolescência:


— Posso dizer que eu fui influenciado, porque quando era garoto, depois do colégio, ligava a TV e estava lá o Furacão 2000, e eu achava impressionante a capacidade de composição e a experiência.


A escolha da data remonta ao Baile da Pesada, realizado em 12 de julho de 1970 no Canecão, uma famosa casa de shows carioca, marcando um momento significativo na história do funk no Brasil.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles.

Economistas reunidos com Lula alertam sobre possibilidade de alta da inflação caso dólar continue a disparar

 Presidente está ‘justamente indignado’ com o que seria um movimento especulativo contra seu governo e com a tentativa de fazer a corda do ajuste fiscal estourar no lado mais fraco, a população mais pobre, disse um dos presentes


O presidente Lula (PT) se reuniu recentemente com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com um grupo de economistas de dentro e de fora do governo que o alertaram sobre a possibilidade de uma alta da inflação já nos próximos meses caso o dólar siga disparando. A subida da moeda norte-americana encarece a compra de produtos e insumos importados e tem impacto direto nos preços brasileiros, segundo informações da coluna de Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo.


De acordo com um dos integrantes da conversa com o presidente, que reuniu expoentes do chamado desenvolvimentismo, Lula está “justamente indignado” com o que seria um movimento especulativo contra seu governo e com a tentativa de fazer a corda do ajuste fiscal estourar no lado mais fraco. Ou seja, o da população mais pobre. Por isso o presidente estaria repetindo em entrevistas que não se dobrará a essa receita. O pesidente, no entanto, foi aconselhado a baixar o tom de suas críticas ao mercado e ao Banco Central.


Melhor do que falar, aconselharam os economistas, seria fazer de forma mais discreta o que ele tem repetido: preservar o salário mínimo, as aposentadorias e benefícios e a área da saúde e da educação de cortes e alterações de cálculos que diminuam seus reajustes.


O grupo, de acordo ainda com convidados, não vincula a subida do dólar apenas às falas de Lula, mas, sim, a fatores fora do controle dele, como a alta dos juros norte-americanos, por exemplo.


Os economistas ponderam, no entanto, que um tom muito agressivo do presidente impulsiona a crise de forma desnecessária. E teria o efeito contrário ao pretendido por ele: a alta expressiva da inflação minaria a sua capacidade de Lula de justamente proteger a população mais vulnerável. O petista ficaria encurralado, com popularidade em queda e margem reduzida para atuar.


O presidente ouviu do grupo que, ao fim e ao cabo, o que mais interessa de forma imediata para a população é o preço dos produtos na gôndola do supermercado.


Sem estabilidade na inflação, todas as outras realizações do governo, que Lula defende com entusiasmo nos encontros, não seriam mais valorizadas.


Fonte: agenda do Poder com informações da Folha de S. Paulo

Ex-juíza bolsonarista ataca STF em congresso conservador nos EUA e diz que ação contra golpistas é ‘migué jurídico’

 Magistrada foi punida com aposentadoria compulsória em maio do ano passado após uma série de manifestações de cunho político


A ex-juíza bolsonarista Ludmila Lins Grilo chamou o crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito de “migué jurídico” durante discurso crítico ao Supremo Tribunal Federal (STF) realizado no Congresso Conservador Brasileiro, realizado no fim de semana em Massachusetts, nos Estados Unidos. A magistrada foi punida com aposentadoria compulsória em maio do ano passado após uma série de manifestações de cunho político.


Durante sua participação no evento, Grilo sugeriu que novas manifestações não sejam realizadas em Brasília, mas na Avenida Paulista, em São Paulo, onde “não há Praça dos Três Poderes para você ser acusado de golpe de Estado”.


— Na Avenida Paulista é infinitamente mais seguro fazer uma manifestação política do que em Brasília. Temos que fazer na Paulista mesmo. Lá não tem STF, não tem Palácio do Planalto. Lá ninguém vai poder te acusar de golpe de Estado, de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, que é um ‘migué jurídico’, né — disse Grilo.


A ex-juíza também criticou o ministro do STF Gilmar Mendes, a quem definiu como “cínico”.


— Eles sabem que isso é um migué jurídico e o próprio Gilmar Mendes falou isso em entrevista lá em Portugal e achou que ninguém ia saber. Mas hoje em dia todo mundo tem iPhone e todo mundo viu. Todo mundo sabe que você é um cínico — completou.


A juíza aposentada tornou-se conhecida por seu amplo apoio a Jair Bolsonaro (PL), pelos ataques a decisões de Cortes superiores e pelo estímulo à desobediência de medidas sanitárias durante a pandemia da Covid-19. Além disso, ela chegou a participar, ainda como juíza do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), de atos de cunho político-partidário.


A ex-juíza do TJ-MG passou a ser investigada em setembro de 2022 por “conduta nas redes sociais incompatível com seus deveres funcionais”. Em uma de suas manifestações, escreveu que “ato autoritário é juiz abrir inquérito e figurar como vítima, investigador e julgador ao mesmo tempo”, fazendo referência ao inquérito das fake news, em andamento no STF.


Em sua conta no Twitter, que era seguida por mais de 300 mil pessoas quando foi suspensa, Grilo também compartilhou uma postagem com o título “Os perseguidores-gerais da República do Brasil” e uma montagem com fotos dos ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, ambos do STF. Também pesa sobre ela a “aparente tentativa de auxiliar” Allan dos Santos, alvo de inquéritos por disseminar desinformação e atacar integrantes da Corte. Em outro momento, a juíza chamou de “uma das maiores bizarrices da legislação eleitoral” o motivo que levou a uma busca e apreensão realizada na casa do ex-juiz Sergio Moro quando ele disputava uma vaga ao Senado.

Entre as postagens que motivaram a decisão de afastamento e abertura de processos administrativos, estão críticas de Ludmila Lins Grilo a ministros do Supremo e a uma decisão da Justiça Eleitoral, e a divulgação de um canal do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, atualmente foragido nos Estados Unidos.


O relator do caso foi o corregedor-nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, que afirmou, na ocasião, que as publicações em redes sociais eram “incompatíveis” com a posição de juíza e que Grilo “não cumpria seus deveres básicos” e agia com “total desleixo” ao não trabalhar presencialmente.


Grilo afirmou que não trabalhava presencialmente devido a ameaças de morte, que teriam sido confirmadas pelo Gabinete de Segurança Institucional do TJ-MG. Além disso, negou que as publicações citadas tivessem teor político.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.

Mega-Sena acumula mais uma vez e prêmio vai a R$ 170 milhões

 

Dezenas sorteadas foram 10 - 25 - 26 - 33 - 34 - 38

O concurso 2744 da Mega-Sena, realizado na noite desta terça-feira (2), no Espaço da Sorte, em São Paulo, não teve ganhador na faixa principal. Com isso, o prêmio acumulou e é estimado em R$ 170 milhões para o próximo sorteio, na quinta-feira (4).  

As seis dezenas sorteadas foram: 10 - 25 - 26 - 33 - 34 - 38.

A quina teve 102 bilhetes premiados, e cada um receberá R$ 54.826,38. Os 8.310 acertadores da quadra terão o prêmio de R$ 961,37 cada.

Para o próximo concurso da Mega-Sena, as apostas podem ser feitas até às 19h (horário de Brasília) pelo aplicativo Loterias Caixa e no portal Loterias Caixa. O jogo também pode ser feito nas casas lotéricas de todo o país. A aposta simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 2 de julho de 2024

Jaques Wagner critica postura de presidente do BC: "Não dá para o cara ficar se enfiando na questão política"

 

Em discurso, o senador ressaltou que as tensões entre Lula e o BC devem terminar com o fim do mandato de Campos Neto

Jaques Wagner (Foto: Saulo Cruz/Agência Senado)

 O líder do governo no Senado, senador Jaques Wagner (PT-BA), criticou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmando que ele tem posturas que não “são condizentes com a figura” da autarquia. Nas declarações, feitas durante o cortejo do 2 de Julho, o parlamentar também defendeu o direito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de reagir às decisões do BC.

"Eu acho que tem posturas dele que não são condizentes com a figura do Banco Central. Em geral, um presidente de Banco Central, e é só olhar para fora do país, é um cabra gelado, que não tem reações. Não dá para o cara ficar se enfiando na questão política", afirmou.  Em discurso, o senador ressaltou que as tensões entre Lula e o BC devem terminar com o fim do mandato de Campos Neto, em 31 de dezembro.

Também presente no evento, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, destacou a importância da retomada da trajetória de queda de juros no Brasil, mas evitou criticar o presidente do Banco Central.

As declarações dos aliados de Lula ecoam a posição do presidente, que afirmou nesta terça-feira (2) que o BC não pode estar a serviço do sistema financeiro. 

Fonte: Brasil 247 com informações de Folha

Renan defende que Lula antecipe o nome do sucessor de Campos Neto

 

De acordo com o senador, o Banco Central "é autônomo, seu presidente atual não". "A inércia diante da especulação óbvia é a prova cabal disso"

Montagem (da esq. para a dir.): Roberto Campos Neto, Lula e Renan Calheiros (Foto: Adriano Machado - Reuters / Geraldo Magela - Agência Senado / Ricardo Stuckert / PR)

O senador Renan Calheiros (MBD-AL) afirmou nesta terça-feira (2) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveria antecipar o nome de quem será a pessoa indicada para a presidência do Banco Central

"Antecipar o nome do BC só traz benefícios: diminui tensões, esvazia a emenda perdulária da independência e mostra o perfil do futuro presidente para a qualificação do Banco. O BC é autônomo, seu presidente atual não. A inércia diante da especulação óbvia é a prova cabal disso", escreveu o parlamentar na rede social X. 

O mandato de Roberto Campos Neto no BC termina em dezembro e aliados do governo federal vêm fazendo sucessivos apelos para que a autoridade monetária diminua com mais velocidade a taxa de juros, atualmente em 10,50%. Quando o percentual fica alto, as pessoas têm mais dificuldades de acesso ao crédito, diminui o poder de compras, e o crescimento econômico.

Outro motivo de insatisfação é o aumento do dólar. O presidente do BC tem dito que não vai interferir no câmbio e, ao citar risco de inflação, também estimula as especulações em relação ao real. Por consequência, existe a tendência de a moeda brasileira perder valor devido a meros ataques especulativos de agentes do mercado financeiro - um deles é Campos Neto.

A indignação contra o dirigente do BC também ocorre após o presidente da autoridade monetária sinalizar que pode ser ministro da Fazenda em uma eventual gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) caso o governador de São Paulo seja candidato a presidente da República em 2026 e vença a eleição. 

Fonte: Brasil 247

“Se tem uma coisa respeitada no mundo é a agricultura brasileira”, diz Lula

 

O Plano Safra teve R$ 364,22 bilhões em recursos na temporada 2023/2024, o maior já apresentado no Brasil, segundo o governo

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou nesta terça-feira (2) a força do agronegócio nacional. “Se tem uma coisa respeitada no mundo é a agricultura brasileira”, afirmou Lula.
O Plano Safra oferece linhas de crédito, incentivos e políticas para produtores, desde os familiares até os do agronegócio em escala industrial e para exportação. O programa, lançado em junho passado, teve R$ 364,22 bilhões em recursos na temporada 2023/2024, o maior já apresentado no Brasil, com crescimento de 26,8% na comparação com o ano anterior.

No bate-papo com a jornalista Silvana Oliveira, pensados também para melhorar a capacidade de escoamento dos produtos agrícolas, Lula citou investimentos em rodovias baianas anunciados nesta segunda. “Publicamos o aviso de licitação do trecho Leste do RodoAnel, considerado um dos maiores gargalos da Bahia. E estamos pensando na querida Leste-Oeste, a ferrovia da integração definitiva. Da nossa parte não faltará dinheiro ou incentivo para que a gente entregue ao povo baiano essa via de escoamento da capacidade produtiva.
Vai servir para minério, para produtos industriais mas, sobretudo, para a agricultura vigorosa que a Bahia tem”, afirmou.

Outro ponto ressaltado pelo presidente foi o suporte à agricultura de modo amplo. “Não faço diferença entre agricultura empresarial e agricultura familiar do pequeno e médio proprietário. O Brasil tem quase 4 milhões e 600 mil proprietários de até 100 hectares. Um cidadão que tem 100 hectares em Santa Catarina, em região produtiva, ganha um bom dinheiro. E está produzindo coisas de qualidade. Os Sem Terra são os maiores produtores de arroz orgânico da América Latina, lá no Rio Grande do Sul. Essa gente se organizou, aumentou a produtividade. Criamos um programa de financiamento, o Pronaf, que aumentou muito. Amanhã volto a Brasília e vamos anunciar o Pronaf para pequenas e médias propriedades rurais da agricultura familiar e investimentos no agronegócio”, explicou.

Fonte: Brasil 247