terça-feira, 2 de julho de 2024

Estelionato: MP pede a condenação de Walter Delgatti, o hacker da Vaza Jato


Walter Delgatti Neto, conhecido como hacker da Vaza Jato. Foto: reprodução

 A promotora de Justiça Ethel Cipele solicitou a condenação de Walter Delgatti Neto, o hacker da “Vaza Jato”, por estelionato, supostamente cometido em Ribeirão Preto (SP) em 2010, conforme informações do colunista Fausto Macedo, do Estadão.

Segundo a promotora, representante do Ministério Público (MP), a pena mínima deve ser de um ano de detenção em regime aberto, já que Delgatti Neto não tinha antecedentes criminais há 14 anos.

De acordo com os documentos do processo, Delgatti Neto comprou alianças pela internet no valor de R$ 2,3 mil, parcelados em sete vezes no cartão de crédito. Ele retirou o produto e depois contestou a compra, obtendo o reembolso do valor.

A loja de Ribeirão Preto, com as imagens do dia da venda, registrou uma ocorrência contra Delgatti Neto após tentar, sem sucesso, resolver a situação diretamente com ele. Em depoimento recente, Delgatti afirmou que o cancelamento da compra foi um erro da operadora do cartão e que ele não teve culpa.

Walter Delgatti Neto experimentando aliança em loja de Ribeirão Preto, em 2010 Foto: Reprodução via TJ-SP

“O réu, interrogado, assumiu a compra e retirada das alianças, e apresentou justificativa não comprovada de que o cancelamento teria feito de forma equivocada pela empresa do cartão de crédito, não se desincumbindo, portanto, do ônus da prova dos fatos alegados em sua defesa”, afirmou a promotora.

Vale destacar que, atualmente, Walter Delgatti Neto está preso em Araraquara (SP) devido aos desdobramentos de uma investigação sobre um suposto plano para invadir o sistema do Poder Judiciário.

Em 23 de abril, ele foi denunciado, junto com a deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP), pela invasão do sistema do CNJ, onde incluíram um mandado de prisão de Alexandre de Moraes, assinado pelo próprio magistrado.

Fonte: DCM com informações do Estadão

Polícia do Paraná abre investigação contra filho de Olavo de Carvalho após graves denúncias

 

Investigação analisará eventuais outros crimes cometidos no Paraná


A Polícia Civil do Paraná decidiu abrir uma investigação para apurar as denúncias feitas por Calinka Padilha de Moura, ex-esposa do empresário Tales de Carvalho, filho de Olavo Carvalho, de estupros, tortura e violência psicológica. O jornalista Guilherme Amado, em sua coluna no portal Metrópolesouviu a vítima, que relatou cenários gravíssimos envolvendo o filho do falecido guru.

“Entre as primeiras medidas em andamento, estão a busca pelo contato da mulher, que chegou a registrar um Boletim de Ocorrência Online no Estado relatando ameaça”, afirmou a polícia em nota.

“Ainda de acordo com a Polícia Civil, a investigação analisará eventuais outros crimes cometidos no Paraná e será coordenada pela delegada Luciana de Novaes, chefe da Divisão de Polícia Especializada da corporação”, informa Amado em sua coluna.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Campos Neto comanda o ataque especulativo contra o real e precisa ser investigado

 


O objetivo é provocar a desvalorização, estimular a inflação e forçar uma nova alta dos juros, para sabotar o governo de Lula, seu adversário político

Roberto Campos Neto e dólar (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado | REUTERS/Dado Ruvic)

Vamos desenhar o que Campos Neto está fazendo. Ao sinalizar para o mercado que o Banco Central não vai intervir no câmbio, utilizando as reservas acumuladas nos governos Lula e Dilma, ele diz aos especuladores que a porteira está aberta.

Como os agentes percebem que não haverá leilões de swap, a alta do dólar se torna uma profecia auto-realizável porque aquele que poderia agir, que é Campos Neto, decidiu dormir no ponto. 

Como o desemprego está caindo e a renda dos brasileiros está subindo, um câmbio estável poderia contribuir para evitar uma inflação de demanda. No entanto, Campos Neto estimula o ataque ao real num país que vem apresentando um forte superávit comercial (US$ 100 bi ao ano). 

A desvalorização potencializa as expectativas inflacionárias e não será surpresa se, daqui a pouco, Campos Neto e agentes do mercado começarem a falar em necessidade de subir os juros para ancorar a inflação.

Isso mostra que o Brasil não tem um Banco Central independente, pois Campos Neto não é um agente técnico e neutro. Ele é um dos líderes da oposição ao governo Lula, ou seja, uma aberração institucional.

Sei que faltam apenas seis meses, mas o caminho correto seria denunciar as ações sabotadoras de Campos Neto ao Senado Federal. Até para que ele possa ser responsabilizado pelos prejuízos que está causando ao País. 

Fonte: Brasil 247

Ex-assessor de Bolsonaro perdeu passaporte que indicava ida aos EUA, diz defesa

 

Filipe Martins de terno e gravata, falando em microfone e gesticulandoFilipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL) – Reprodução

Filipe Garcia Martins, ex-assessor especial para assuntos internacionais durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), perdeu, em 2021, o passaporte que indicaria sua entrada nos Estados Unidos em dezembro de 2022. Essa viagem é citada como motivo para sua prisão, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo um boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil do Distrito Federal, o documento foi perdido em 26 de fevereiro de 2021, provavelmente durante um deslocamento do Palácio do Planalto para a Asa Sul. De acordo com o UOL, a perda foi reportada às autoridades apenas em 6 de março do mesmo ano. Ele está detido desde 8 de fevereiro deste ano, após decisão do magistrado, que alegou risco de fuga do acusado.

O ex-assessor é investigado na Operação Tempus Veritatis da Polícia Federal, iniciada após a delação de Mauro Cid, que o acusa de ter entregue a Bolsonaro um documento sobre um suposto Golpe de Estado. Martins nega todas as acusações. Um relatório da PF indica que ele possui dois passaportes diplomáticos, mas não foi divulgado qual deles estava ativo nem se foi utilizado na viagem mencionada com o ex-chefe do governo.

Fonte: DCM

CCJ da Câmara prepara novo combo de pautas reacionárias; confira

 

Lista inclui proposta anti-MST e outros projetos de endurecimento penal

Dep. Caroline de Toni (PL - SC) (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

Brasil de Fato - A ala reacionária da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara prepara um novo combo de propostas de teor punitivista para serem apreciadas pelos parlamentares. Estão na pauta do colegiado desta terça-feira (2) pelos menos três medidas com esse perfil. Entre elas, está o Projeto de Lei (PL) 8262/2017, que permite que proprietários possam acionar a polícia para a retirada de "invasores de propriedade privada" independentemente de ordem judicial.

De autoria do ex-deputado André Amaral (PMDB-PB), a proposta não é nova no cenário político. O texto teve relatório aprovado pela Comissão de Segurança Pública em agosto de 2022 e conta com parecer favorável já apresentado pelo relator do PL na CCJ, Victor Linhalis (Podemos-ES). O projeto ainda não teve o debate finalizado por conta de um pedido de vista coletiva apresentado por seis deputados em abril. Na ocasião, a presidenta da comissão, a deputada bolsonarista Caroline de Toni (PL-SC), colocou na agenda uma série de medidas reacionárias e utilizadas na disputa de narrativa do grupo como pautas de combate ao Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST).

Nesse sentido, o PL 8262/2017 se conecta ainda a outras iniciativas já adotadas pelo grupo em diferentes momentos do jogo político, como a última Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST, ocorrida em 2023. O colegiado encerrou os trabalhos sem aprovação de relatório final, mas o assunto segue vivo na boca de parlamentares mais reacionários, que constantemente associam o MST a supostas ações criminosas. O discurso é historicamente utilizado pelo grupo para defender a linha discursiva do agronegócio e fazer agitação política com a base de eleitores do segmento.

Para o professor e pesquisador Thiago Trindade, do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (Ipol/UnB), a recorrência constante ao nome do movimento como alvo político remete à disputa de classes sociais. "É uma prática já bem consolidada no sentido de tentar imputar, mais no debate público do que no campo judicial propriamente dito, um estigma sobre o MST. Mas não é apenas sobre o MST. É sobre qualquer movimento que tenha algum tipo de questionamento dos privilégios de uma determinada classe, que, nesse caso aqui, é a classe mais ligada ao latifúndio, às grandes propriedades rurais."

Também coordenador do núcleo Brasília do Observatório das Metrópoles, Trindade vê ligação direta entre essa e outras disputas. "Se você pega as ações específicas desse grupo politico político contra o MST, você percebe que isso é articulado com vários outros movimentos [do segmento] que vêm sendo feitos. É o que vimos com a disputa em torno do PL do Estupro, que deu uma sacudida no debate público por conta da reação dos grupos feministas a essa agenda. E por que isso não foi feito no governo Bolsonaro, quando, teoricamente, se tinha um alinhamento político muito mais favorável no Executivo para se aprovar um projeto como esse? Porque, em tese, agora, se esse PL fosse aprovado, o Lula provavelmente vetaria, e isso inflamaria todo um debate no país. É uma tentativa de desgastar o governo."

Cenário

O cientista político insere a questão também dentro do cenário de profunda mudança pela qual vem passando, na última década, a relação entre os Poderes Executivo e Legislativo no país. "As condições nas quais um presidente da República governa hoje no Brasil são muito diferentes daquilo que o Lula tinha cerca de 20 anos atrás, no primeiro mandato dele. Há uma reconfiguração quase completa. Tem o centrão, tem o orçamento secreto", exemplifica.

"Só que a grande questão agora é que há um grupo político que pretende mostrar a todo momento pro governo que ele não vai poder governar, que ele não vai ter paz. Na legislatura atual, o perfil mais conservador do Congresso, principalmente da Câmara, é mais inclinado ao conflito. Não é um Congresso que esteja disposto a negociar e a conversar nos termos da política tradicional. É um grupo que quer buscar um tensionamento constante."

Populismo penal

Nesse sentido, a CCJ inseriu ainda na pauta desta semana o projeto de Caroline de Toni, presidente do colegiado, que altera a Lei de Execuções Penais para condicionar uma série de direitos de detentos à coleta de material biológico para obtenção do perfil genético do preso. Se aprovada, a proposta valeria para medidas como a progressão de regime, a saída temporária, a substituição de pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos e a suspensão condicional da pena, que ficariam condicionadas a essa coleta. Também figura na agenda o PL 6831/2010, que amplia as penalidades para estupradores.

Crítica das medidas, a Rede de Justiça Criminal vê a opção por essas agendas como mais uma iniciativa voltada ao favorecimento de discussões que dialogam com o reacionarismo e ofuscam a busca por soluções estruturais para os problemas que afligem o país. "O punitivismo é fácil de traduzir porque ele é falso, superficial. Ele lida com falsas simetrias. É basicamente [a lógica] do 'se você fez isso, eu preciso te punir na mesma medida', e aí você dá soluções que ficam sempre na superfície [dos problemas]. Quase nunca você tem propostas que vão na raiz do problema. Quando a gente chega em ano eleitoral, em que as pessoas precisam do voto para se eleger, isso se acirra ainda mais porque é fácil vender um discurso como esse. Eles não explicam que prender mais é algo que não tem resolvido o problema", analisa a secretária-executiva da organização, Janine Carvalho.

"É fácil, por exemplo, num caso de estupro, falar em castrar a pessoa. Isso é fácil de traduzir para a população numa linguagem não de justiça, mas de vingança. E aí se faz um jogo muito desonesto, que é mexer com o medo da população, que é um medo legítimo. Todo mundo quer se sentir seguro. O problema é que, quando você vai traduzir isso em propostas, quase nenhuma delas vai resolver o problema. Com isso, a gente fica sempre enxugando esse gelo e fica difícil até de traduzir pra população que isso não está funcionando, se a gente não consegue dar uma vazão pra sociedade sobre quais são os problemas realmente estruturais do país."

A especialista destaca que o atual perfil dos parlamentares ajuda a garantir o terreno fértil para a proliferação do populismo penal na agenda do Legislativo. "Temos uma maioria conservadora no Senado e na Câmara e alguns assuntos encontram mais facilidade para deslanchar. Se você junta essa falta de entendimento da população sobre o que é o crime, a falta de conhecimento sobre como combater isso de uma maneira eficaz e que aborde as nossas reais dificuldades e um Congresso conservador que se vale do medo das pessoas pra vender pautas rasas, temos aí um combo explosivo para que essa agenda ande. O ano eleitoral explica muito por que essas coisas estão andando tão rápido e a galope."

Edição: Nicolau Soares

Fonte: Brasil 247 com informações do Brasil de Fato

"Campos Neto deu carta livre para o terrorismo do mercado contra Lula", diz Thiago dos Reis

 

Comunicador avisa: daqui a pouco ele vai cobrar novo aumento dos juros

Lula e Roberto Campos Neto (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Adriano Machado/Reuters)

 Em uma publicação contundente nas redes sociais, o comunicador Thiago dos Reis acusou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, de permitir um "terrorismo econômico" contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Thiago, Campos Neto informou aos banqueiros que não irá intervir no mercado cambial, abrindo caminho para uma especulação desenfreada que enfraquece o real e fortalece o dólar.

"Campos Neto avisou banqueiros que NÃO VAI INTERVIR no dólar, dando carta livre pra que terrorismo econômico seja feito com o Lula, subindo o dólar sem parar e com apoio do GABINETE DO ÓDIO DO CAMPOS NETO (Globo, Estadão, etc) que vai culpar O LULA pela alta do dólar!!", escreveu Thiago dos Reis.

A moeda norte-americana fechou em R$ 5,6538 na venda nesta segunda-feira (1), marcando o maior valor em dois anos e meio. Este cenário alarmante decorre da decisão de Campos Neto de não realizar leilões de reservas, uma prática que poderia conter a desvalorização do real. O presidente Lula tem se posicionado a favor do fortalecimento do real, enquanto Campos Neto parece seguir o caminho oposto. A falta de intervenção no câmbio é vista como uma resposta direta às críticas de Lula à política monetária contracionista promovida pelo Banco Central. Segundo informações do jornal O Globo, esta postura de Campos Neto intensifica a especulação cambial e o ataque ao real, prejudicando a economia brasileira.

Com a alta do dólar, a inflação tende a aumentar, o que, por sua vez, serviria de justificativa para a elevação das taxas de juros. Thiago dos Reis alerta que esse movimento beneficiará os banqueiros, maiores patrocinadores da imprensa. Ele também sugere que a atitude de Campos Neto é uma forma de sabotar o governo Lula, ao invés de atuar de maneira técnica e imparcial.

"Quando o dólar subir a inflação vai subir e vão cobrar por AUMENTO DOS JUROS, para aumentar a mamata de R$ 800 bilhões por ano dos banqueiros, que são os maiores patrocinadores da imprensa. É hora de FORA CAMPOS NETO", concluiu Thiago dos Reis em sua postagem.

O relatório Focus divulgado nesta manhã mostrou que as projeções para o câmbio no fim de 2024 subiram de R$ 5,15 para R$ 5,20, refletindo a desconfiança do mercado em relação à política cambial do Banco Central. Durante o governo de Jair Bolsonaro, Campos Neto adotava uma postura diferente, afirmando que o BC poderia utilizar as reservas internacionais acumuladas nos governos petistas, que somam mais de US$ 350 bilhões, para estabilizar o mercado cambial.

Fonte: Brasil 247

Mais de 160 candidatos anunciam desistência do 2º turno para criar 'cordão sanitário' contra a extrema direita na França

 

Uma estratégica movimentação política ocorre na França após a possibilidade real da extrema direita chegar ao poder.

Marine Le Pen e Jordan Bardella (Foto: REUTERS - CHRISTIAN HARTMANN)

 Uma  estratégica movimentação política ocorre na França após a possibilidade real da extrema direita chegar ao poder. De acordo com jornal Le Monde, 167 candidatos da coalizão Renascimento, do presidente Emmanuel Macron, e da Nova Frente Popular, de esquerda, começaram a anunciar suas desistências de disputas envolvendo três ou mais candidatos. O sistema político francês divide o país em 577 círculos eleitorais, cada um deles representado por apenas um deputado. Para ser eleito, o deputado precisa conquistar maioria simples (50% + 1 voto) no 1º turno ou ser o mais votado (proporcionalmente) em um 2º turno disputado não apenas por dois, mas pelo número de postulantes que alcançar um mínimo de 12,5% dos votos. Essa peculiaridade da política francesa cria a possibilidade das chamadas disputas triangulares — quando há três candidatos no 2º turno.

Reportagem do jornal O Globo explica que o sistema eleitoral francês é peculiar: O sistema político francês divide o país em 577 círculos eleitorais, cada um deles representado por apenas um deputado. Para ser eleito, o deputado precisa conquistar maioria simples (50% + 1 voto) no 1º turno ou ser o mais votado (proporcionalmente) em um 2º turno disputado não apenas por dois, mas pelo número de postulantes que alcançar um mínimo de 12,5% dos votos. Essa peculiaridade da política francesa cria a possibilidade das chamadas disputas triangulares — quando há três candidatos no 2º turno.

Nas ruas de Paris, a movimentação contra a possibilidade de vitória da extrema direita também é vista, quando milhares de franceses saíram às ruas neste domingo, logo após o resultado do primeiro turno, aos gritos de “não passarão”. 

Fonte: Brasil 247 com ifnromações do jornal O Globo

"Aumento do emprego formal retrata o crescimento do País", diz Luiz Marinho

 

De janeiro a maio deste ano, foram criados mais de um milhão de empregos formais

Lula e o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, no Palácio do Planalto (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

 O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, destacou em entrevista ao programa A Voz do Brasil o aumento significativo no emprego formal no Brasil. De janeiro a maio deste ano, foram criados mais de um milhão de empregos formais, refletindo, segundo ele, o crescimento do país. Essa expansão é evidenciada pela taxa de desocupação de 7,1%, a menor registrada desde 2014, informa a Agência Gov.

Durante a entrevista, Marinho ressaltou a qualidade dos empregos gerados, especialmente na indústria, onde a criação de vagas foi 69% superior ao ano anterior. Ele associou esse aumento à confiabilidade e previsibilidade das ações do governo federal, além da contribuição de programas como o Novo PAC e o Minha Casa, Minha Vida. O ministro também mencionou o apoio emergencial a trabalhadores do Rio Grande do Sul através de um programa que oferece assistência financeira em municípios afetados por calamidades.

Além dos esforços para aumentar o emprego, Marinho abordou a necessidade de atualização cadastral dos sindicatos. Ele alertou que entidades que não realizarem a atualização até setembro terão seus registros sindicais cancelados. Segundo a Secretaria de Relações do Trabalho, são 1.353 entidades entre trabalhadores e empregadores que precisam realizar essa atualização.

Por fim, a entrevista serviu para reforçar as medidas que o Ministério do Trabalho e Emprego está adotando para manter a estrutura sindical do país alinhada às diretrizes constitucionais, garantindo a unicidade sindical e a transparência nos processos eleitorais das entidades. Assista:

Fonte: Brasil 247

Lula deve liberar R$ 100 milhões para combate aos incêndios no Pantanal

 

Verba deve ser repassada ao Ibama e ao ICMBio, que lideram as ações de combate ao fogo

Incêndios no Pantanal já atingem mais de 600 mil hectares em 2024 (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

 O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve liberar cerca de R$ 100 milhões para combater os incêndios que atingem o Pantanal, em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, informa o Metrópoles. A verba será liberada via Medida Provisória do Ministério do Planejamento, assinada pela ministra Simone Tebet (MDB), que visitou a região na semana passada.

O dinheiro será repassado ao Instituto Braisleiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), entidades que controlam as ações de combate ao fogo. Já são cerca de 600 profissionais trabalhando na área com o auxílio da Força Nacional e do Corpo de Bombeiros de outros estados.

As queimadas deste ano no Pantanal já atingiram 517 mil hectares e, segundo especialistas, são piores que as de 2020, quando o fogo consumiu cerca de 26% do bioma. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) foram detectados 3.262 focos de queimadas até 23 de junho, 22 vezes mais que no mesmo período do ano passado.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Lesa Pátria: operação da PF contra golpistas do 8 de janeiro é prorrogada até 2025

 

Expectativa é que mais duas fases da operação Lesa Pátria sejam realizadas ainda neste ano

(Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil)

A Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal (PF) para investigar os atos golpistas do dia 8 de janeiro do ano passado, quando manifestantes bolsonaristas e de extrema direita invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, continuará em andamento até janeiro de 2025, informa a CNN Brasil. A prorrogação do prazo, inicialmente previsto para encerrar em janeiro deste ano e posteriormente estendido até o mês passado, foi oficializada por meio de uma portaria da PF devido às demandas ainda não finalizadas.

Até o momento, 28 fases da operação foram deflagradas, mas ainda restam pendentes as análises de pelo menos 90 celulares apreendidos durante as buscas. Os aparelhos estão sendo periciados no Instituto Nacional de Criminalística (INC) da PF e na sede da instituição.

Os investigadores afirmam que todos os executores dos atos já foram identificados e os respectivos casos relatados ao Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, ainda falta concluir a lista de incitadores e eventuais financiadores das ações golpistas e antidemocráticas.

A fase mais recente da operação ocorreu há duas semanas, com o cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão, sendo 11 contra empresários de Santa Catarina suspeitos de financiar os ataques.

Há uma expectativa de que mais duas fases da operação Lesa Pátria sejam realizadas ainda neste ano. A previsão é que sejam 30 ações até o início do próximo ano, quando encerra o prazo determinado pela nova portaria.

Desde o início das investigações, em janeiro do ano passado, até janeiro deste ano, a PF cumpriu 97 mandados de prisão preventiva, 313 de busca e apreensão, além de apreender R$ 11,6 milhões em bens e valores dos executores, incitadores e financiadores dos atos golpistas.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Ministério da Agricultura anuncia várias marcas de café impróprias para consumo; confira a lista

 

Segundo o governo, os produtos foram desclassificados após o Ministério detectar a presença de matérias e elementos estranhos e impurezas

Colheita de café (Foto: Nacho Doce / Reuters)

 O Ministéro da agricultura divulgou uma lista de lotes de marcas de café torrado que foram considerados impróprios para consumo, após análise do Departamento de Inspeção do órgão e por isso foram recohidas.

Os lotes podem conter matérias estranhas como grãos ou sementes de outras espécies vegetais, além de areia, pedras, torrões e outras sujeiras, elementos estranhos de outros gêneros, corantes, açúcar, caramelo e borra de café solúvel ou de infusão ou impurezas, que são cascas, paus e outros detritos provenientes do próprio pé de café.

Segundo o governo, os produtos foram desclassificados após o Ministério detectar a presença de matérias e elementos estranhos e impurezas acima dos limites permitidos pela legislação vigente, a Portaria nº 570.

ALADDIN

AROMA PREMIUM

BULE NOBRE

CAFÉ DE MINAS

CAFÉ DO NORTE

CAFÉ DO POVO

CASTR0

CASÃO

CÓRREGO DO OURO

LAGOBOM

MADE IN BRAZIL

MEU CAFÉ

MILA

OURO MINAS

PARANAENSE

QUITADA

Fonte: Brasil 247

Ex-comandante da Rota ajuda Boulos a desenvolver plano de segurança para São Paulo

 

A violência é percebida pelos paulistanos como o maior problema da cidade, conforme revelou uma pesquisa eleitoral recente

Guilherme Boulos (Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados)

 O ex-comandante da Rota coronel Alexandre Gasparian uniu-se à equipe do pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (Psol), para ajudar na construção de um plano de segurança pública. A confirmação veio da própria campanha do deputado federal, que busca oferecer uma alternativa robusta para um dos problemas mais críticos da capital paulista, informa o UOL.

Gasparian, que liderou a Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) em 2015, está agora empenhado em formular propostas que prometem tratar a segurança pública com seriedade, mas sem se render ao que a campanha chama de “demagogia”. A Rota, conhecida por ser uma das tropas de elite da Polícia Militar de São Paulo, também carrega a reputação de ser a que mais mata no estado, segundo dados do Ministério Público obtidos pelo site Ponte Jornalismo, cobrindo o período de 2017 até março deste ano.

A violência é percebida pelos paulistanos como o maior problema da cidade, conforme revelou uma pesquisa eleitoral recente. Essa percepção coloca a segurança pública no centro dos debates da campanha eleitoral. “Ele dará uma contribuição fundamental para a construção do plano de governo de Boulos para a segurança pública. São Paulo precisa ter políticas públicas sérias e sem demagogia nessa área”, afirmou a equipe do pré-candidato em nota oficial. “Nosso programa de governo vai demonstrar que é possível tratar com seriedade do tema de segurança pública sem ficar refém do bolsonarismo".

A decisão de Boulos de incluir um ex-comandante da Rota em sua equipe vem em um momento em que seu principal adversário, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), também se associou a um ex-comandante da mesma unidade. Há pouco mais de uma semana, Nunes anunciou Ricardo Mello Araújo (PL) como seu candidato a vice-prefeito. A indicação foi feita por Jair Bolsonaro (PL), apesar de resistências internas na campanha de Nunes e dentro do PL.

Boulos não perdeu tempo em criticar a escolha de Nunes. Durante uma agenda pública no último sábado (29), o deputado federal afirmou que a nomeação de Mello Araújo evidencia um "projeto autoritário" na tentativa de reeleição de Nunes.

Fonte: Brasil 247 com ifnormações do UOL

Pacheco se reúne com governadores nesta terça para discutir dívida bilionária dos estados com a União

 

Expectativa é de que, após o encontro, o presidente do Senado divulgue um projeto de lei complementar com alternativas para regularizar esses débitos

Rodrigo Pacheco (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

 O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), receberá na tarde desta terça-feira (2), em Brasília, governadores de diversos estados para tratar da dívida de R$ 740 bilhões dos estados com a União. A expectativa é de que, após o encontro, Pacheco divulgue um projeto de lei complementar com alternativas para regularizar esses débitos.

Segundo a CNN Brasil, a reunião contará com a participação dos governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), de Goiás, Ronaldo Caiado (União), do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL), e o governador em exercício de São Paulo, Felício Ramuth (PSD). Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul, não confirmou presença no encontro. 

Minas Gerais é o estado com a situação mais crítica, acumulando uma dívida de R$ 160 bilhões com a União. O estado é o único que não aderiu a um Regime de Recuperação Fiscal, e o prazo para aprovar uma solução expira em 20 de julho, conforme prorrogação concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em abril deste ano.

Caso não se encontre uma solução até essa data, Minas Gerais deverá pagar parcelas integrais da dívida. Na última semana, Gustavo Valadares, secretário de governo de Minas Gerais, afirmou que o estado espera uma nova prorrogação do prazo pelo STF, enquanto aposta na tramitação acelerada do projeto a ser apresentado por Pacheco.

O projeto de lei complementar sobre a dívida dos estados com a União, assinado por Pacheco, deve ser votado em regime de urgência pelo Senado, sem passar por comissões temáticas. O senador Davi Alcolumbre (União-AP) é cotado para a relatoria da proposta. A expectativa é que o texto seja aprovado antes do recesso parlamentar, que começa em 18 de julho.

Ainda conforme a reportagem, entre as propostas apresentadas por Pacheco estão a entrega de ativos dos estados para amortização do pagamento da dívida e a redução do indexador de juros, com conversão dos valores em investimentos no próprio estado nas áreas de educação, infraestrutura e segurança pública.

Após uma reunião com líderes do Executivo e secretários do Ministério da Fazenda na última terça-feira (25), Pacheco afirmou que o governo demonstrou satisfação com as soluções propostas para o pagamento da dívida.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

O que se sabe sobre caso de brasileira presa após ser filmada mantendo relações com detento em Londres

 

Na audiência desta segunda, Linda foi acusada de má conduta em cargo público, pagou fiança e foi liberada

     (Foto: Reprodução)

 A agente penitenciária brasileira Linda de Sousa Abreu, de 30 anos, foi presa no sábado (29) após ser filmada enquanto mantinha relações sexuais com um detento em um presídio em Londres, na Inglaterra. A grave acusação se deu depois de um vídeo viralizar, em que ela aparece vestindo o uniforme profissional enquanto mantém relações com o preso no interior de uma cela da prisão de HMP.

A funcionária passou por audiência de custódia no Tribunal de Uxbridge nesta segunda-feira (1°) —ela foi libertada sob condição de comparecer em audiência dia 29.

Na audiência desta segunda, Linda foi acusada de má conduta em cargo público, pagou fiança e foi liberada.

Nascida no Brasil, Linda tem 31 anos e participou do programa de televisão “Open House: The Great Sex Experiment”. Além disso, Linda possuía atividades comerciais na internet, vendendo conteúdo adulto em plataformas digitais.

Fonte: Brasil 247

Mega-Sena sorteia nesta terça-feira prêmio estimado em R$ 120 milhões

 

Sorteio será realizado às 20h, horário de Brasília, em São Paulo


As seis dezenas do concurso 2.744 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.

O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio está acumulado em R$ 120 milhões.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas Casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

Fonte: agência Brasil

Copa América: Brasil encara Colômbia de olho na liderança do Grupo D

 

Seleção joga às 22h desta terça e depende de empate para ir às quartas


A seleção brasileira de futebol entra em campo contra a Colômbia, na noite desta terça-feira (23), de olho na classificação às quartas de final da Copa América, nos Estados Unidos. O Brasil depende apenas de um empate no último duelo da fase de grupos para avançar na competição. Em caso de vitória, a seleção vira líder da chave D e terá o Panamá (segundo lugar no grupo C) como adversário nas quartas, escapando do Uruguai, primeiro colocado..Brasileiros e colombianos se enfrentam a partir das 22h (horário de Brasília), no Levi’s Stadium, na cidade de Santa Clara, na Califórnia.

Se por um lado a equipe comandada pelo técnico Dorival Júnior chega embalada para a terceira partida da Copa América, após desencantar com placar de 4 a 1 sobre o Paraguai na última sexta (28), do outro lado do campo estará a Colômbia, que ostenta uma invencibilidade de 25 jogos. Atual líder do Grupo D, a Colômbia tem seis pontos, obtidos com vitórias sobre o Paraguai (2 a 1 ) e Costa Rica (3 a 0). Já o Brasil soma quatro pontos (um empate sem gols contra a Costa Rica e a goleada contra o Paraguai).

O embate de hoje pode ter clima de revanche, após o revés brasileiro (2 a 1), em partida das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026, em novembro do ano passado..Na ocasião, a seleção estava sob comando do técnico interino Fernando Diniz. 

Ciente do desafio que tem pela frente, o técnico Dorival Júnior fez suspense sobre os relacionados para o jogo desta noite, mas adiantou que não descartada mudanças no time.

“Tem alterações dentro da necessidade da partida. Nós estamos estudando bastante a equipe colombiana, aliás uma excelente equipe, vem tendo uma regularidade muito boa e alcançando resultados muito interessantes”, elogiou Dorival, durante coletiva de imprensa na segunda-feira (1º).

Quatro jogadores da seleção – Wendell, Éder Militão, Vinicius Júnior e Lucas Paquetá - não podem correr o risco de receber o segundo cartão amarelo na partida de hoje, caso contrário ficarão fora da partida das quartas de final.

“Não serão levados em conta [os cartões], vamos entrar com melhor formação possível para essa partida, independente da situação de cada um, queremos fazer nosso melhor e conquistar o melhor resultado possível”, garantiu o técnico.

Na última sexta (28),  Dorival levou a campo  Alisson; Danilo, Éder Militão (Gabriel Magalhães), Marquinhos e Wendell; João Gomes, Bruno Guimarães (Douglas Luiz) e Lucas Paquetá (Andreas Pereira); Vinicius Júnior., Savinho (Raphinha) e Rodrygo (Endrick).

Edição: Cláudia Soares Rodrigues

Fonte: Agência Brasil