O jornalista Reinaldo Azevedo, da BandNews FM. Reprodução
O nome do jornalista Reinaldo Azevedo esteve nos Trending Topics do X (ranking de assuntos mais comentados do antigo Twitter) neste sábado (29) devido a uma sequência de postagens nas quais ironiza a má vontade de setores da imprensa com o governo Lula.
Usando simulações de títulos jornalísticos absurdos, ele mostra como se forçam argumentos para criticar o atual mandatário: “Lula diz que a Terra é redonda, e dólar dispara”, escreveu ele, com a “explicação”:
“Para Maria das Couves, da Bet of Beast Asset, ‘Lula não cumpre a promessa de pacificar o país e deixa claro que recusa o diálogo com o contraditório'”. Nesse caso, a hipotética analista diz que a falta de diálogo de Lula com os terraplanistas, pessoas que se recusam a aceitar as evidências científicas, prejudica a economia.
O detalhe curioso são os nomes escolhidos pelo âncora do “É da Coisa” para as empresas ouvidas e seus “especialistas”: as corretoras “Gossip & Shits” (Fofocas & Merdas, em português), “Bob Fields rides again” (em alusão ao apelido do avô do presidente do Banco Central, o economista Roberto Campos, conhecido por suas ideias liberais), ou ainda a menção a Lucius Antonius Ruffus Apius, nome de um juiz do Império Romano que assinava como L.A.R. Apius e ficou conhecido por sua desonestidade.
A Prefeitura de Santana do Ipanema, no interior de Alagoas, contratou o bolsonarista Gusttavo Lima para se apresentar na tradicional Festa da Juventude, que ocorre entre os dias 12 e 14 de julho. Principal atração dos três dias de festa, o sertanejo recebeu R$ 1,1 milhão de cachê.
O evento, que celebra sua 60ª edição, também vai contar com apresentações dos cantores Léo Santana e Mari Fernandez. Cada uma delas vai custar R$ 450 mil aos cofres municipais.
Santana do Ipanema, governada por Christiane Bulhões (MDB) — irmã do deputado federal Isnaldo Bulhões (MDB-AL) — tem 46,2 mil habitantes, segundo o Censo 2022. Segundo dados do Portal de Transparência da cidade, já foram gastos R$ 2.550.000 na realização do festival, considerado a “maior festa jovem do estado de Alagoas”.
Eduardo Cunha durante culto evangélico no Rio de Janeiro – Foto: Reprodução
Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, foi vaiado durante um culto evangélico no Rio de Janeiro na noite de sábado (29).
As vaias aconteceram quando Cunha foi chamado ao palco durante o culto que comemorava o centenário das igrejas Assembleias de Deus no estado. O evento, realizado no ginásio do Maracanãzinho, reuniu milhares de fiéis.
Os organizadores do culto explicaram que o político havia ajudado a arrecadar recursos junto ao governo do estado e à prefeitura da capital fluminense para custear a celebração.
O senador, entretanto, já convenceu as duplas Bruno e Marrone, Chitãozinho & Xororó e o cantor Eduardo Costa
O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) abriu diálogo com cantores sertanejos para um almoço de relacionamento com Lula, visando aproximação com o público que gosta deste gênero musical e que é majoritariamente bolsonarista.
Segundo informa o colunista Lauro Jardim, do jornal O GLOBO, Kajuru está em linha direta com Leonardo, e já convenceu as duplas Bruno e Marrone, Chitãozinho & Xororó e o cantor Eduardo Costa a participarem do encontro.
Gusttavo Lima, bolsonarista até a medula, segue resistente à proposta. O cantor, autodenominado “embaixador do agronegócio”, costuma fazer críticas à esquerda e, especialmente, à Lei Rouanet — que libera captação de recusos para a cultura, vindos da iniciativa privada sob contrapartida de desconto nos impostos — enquanto ganha cachês milionários de prefeituras pagos com dinheiro público.
Fonte: Agenda do Poder com informações do jornal O Globo
Ao defender a proibição de apostas, a bancada religiosa apela para a moral cristã, cara ao eleitor evangélico
A oposição ferrenha da bancada evangélica à legalização dos jogos de azar no Brasil rachou a relação da direita e do centrão no Congresso.
Sempre alinhados em temas morais, como drogas e aborto, deputados evangélicos e do centrão se dividiram sobre a liberação dos jogos de azar. Enquanto os evangélicos votaram contra, o centrão votou com governistas e aprovou o texto na CCJ (Comissão de Justiça e Cidadania) do Senado depois de já tê-lo aprovado na Câmara.
Ao defender a proibição de apostas, a bancada apela para a moral cristã, cara ao eleitor evangélico. “Mesmo que a Bíblia não proíba os jogos de azar e bebida alcoólica, os fiéis são instruídos a se afastarem de ambientes assim”, explica Raquel Sant’Ana, antropóloga e pesquisadora evangélica na Universidade Federal do Rio de Janeiro.
“É uma questão profundamente moral”, disse à reportagem o senador Eduardo Girão (Novo-CE), membro da Frente Parlamentar Evangélica. “Leva pessoas ao vício, que por sua vez leva muitos ao suicídio, destruindo famílias”, diz.
Não se trata de medo de perder evangélicos, diz o senador Magno Malta (PL-ES), também da Frente Evangélica. “A questão é que a igreja é um ‘hospital, e teremos mais doentes para tratar”, disse à reportagem. “Mas o receio é que o Brasil se torne um paraíso para a contravenção.”
Em ano eleitoral, a bancada evangélica não vai apoiar a liberação de cassinos. “Sempre será bom para a bancada se posicionar sobre o que seus eleitores consideram a defesa da moral cristã”, diz o cientista político da USP Vinicius do Valle, diretor do Observatório Evangélico. “Se votasse pela legalização, opositores ou pastores poderiam explorar essa contradição, impactando a opinião dos fiéis sobre esses políticos.”
Eleitores evangélicos já respondem a esse apelo em suas redes de contato. “Esta semana circularam muito as notícias sobre pessoas viciadas em aposta, como a enfermeira que desapareceu porque estava viciada no jogo do tigrinho”, diz a antropóloga, que monitora grupos evangélicos no WhatsApp e Telegram. “Eles compartilham a informação sempre com alguma frase, como ‘precisamos ficar atentos’.”
“Reverberou muito a ideia de que é preciso temer os danos dos jogos de azar. Isso move a pauta da família, gera coesão”, diz a pesquisadora Raquel Sant’Ana. E completa:
“Muitos religiosos se identificam mais com a moral cristã do que com a teologia. Muito do que faz a igreja é construir um jeito ‘certo’ de viver.”
Bancada ganha até quando perde
O plano do bloco é manter o tema em debate pelo máximo tempo possível. Depois de passar na CCJ, o projeto estava pronto para votação no plenário do Senado, mas uma manobra da bancada evangélica obrigou o texto a passar por nova rodada de discussões.
A ideia é levar o projeto para debate em outros colegiados. O senador Eduardo Girão (Novo-CE) quer que a proposta passe por três comissões: a de Assuntos Econômicos, a de Direitos Humanos e a de Segurança Pública. Já o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, senador Carlos Viana (Podemos-MG), pediu uma audiência pública.
“A nossa estratégia é que a população tenha conhecimento do que está sendo proposto”, afirmou Viana à reportagem. “Quem defende quer aprovar rapidamente, sem alarde, porque sabe que gera impacto. Nós queremos mais discussão.”
Manter o assunto em debate nacional deve ajudar candidaturas evangélicas nas eleições municipais. As lideranças evangélicas no Congresso serão cabos eleitorais de candidatos a prefeito e vereadores na eleição de outubro. “Essa é uma pauta fácil de vocalizar e conquistar apoio de uma base eleitoral”, diz a especialista.
A bancada também surfa em outros temas de costumes também em evidência. As recentes discussões sobre a PEC do Aborto por Estupro e a descriminalização do porte de maconha também foram explorados pela direita, especialmente a evangélica.
Até as derrotas nas discussões sobre a PEC do Aborto e do PL dos jogos de azar podem significar vitória nas urnas. “Eles não perderam [a disputa] porque conseguiram pautar a sociedade, levar essa discussão para fora da igreja”, diz o diretor do Observatório Evangélico.
“Perderam no macro, mas se colocaram com o eleitorado deles como uma referência no combate a esses temas”, conclui o cientista político.
Furando a bolha
Após o racha, a bancada quer avançar sobre o eleitorado conservador que votou pelas legalização das apostas. “Não é só por princípios religiosos que a bancada é contra os jogos de azar”, diz Viana. “É uma questão de segurança pública: cassinos também trabalham com dinheiro vivo, o meio mais fácil do crime organizado lavar dinheiro.”
Viana nega que o posicionamento da bancada mire as eleições de outubro. “Os assuntos [drogas, aborto e apostas] se acumularam por coincidência. A bancada sempre foi uma frente de princípios: compromisso pela vida, pela não liberação das drogas e agora pela não liberação do jogo.”
Sobrou até para bolsonaristas. Embora não seja político, o pastor Silas Malafaia acompanhou presencialmente a votação do projeto na CCJ do Senado. Antes, passou nos gabinetes dos senadores para convencê-los a barrar a proposta.
Depois do resultado, ele disparou contra conservadores que votaram pela liberação dos jogos. “Aquela direita vagabunda que se vende. Uma direita que se vende por cargos não é direita”, afirmou Malafaia à colunista Letícia Casado, do portal UOL.
Uma das vítimas foi a ex-ministra de Bolsonaro Tereza Cristina (PP-MS). “A senhora foi eleita com o voto do povo que apoia Bolsonaro e agora está fazendo o jogo do governo Lula (…) não merece o voto do povo de Mato Grosso do Sul”, disse em uma rede social. Tereza precisou se defender: “Nunca compactuarei com a exploração da boa fé dos brasileiros e sou contrária a misturar política com religião”, disse.
Outro alvo foi o senador Márcio Bittar (União Brasil-AC). O pastor disse que viu o senador prometendo votar contra o projeto em uma ligação no viva voz com Bolsonaro. “Prometeu votar contra o texto e não compareceu à sessão”, afirmou. Bittar respondeu que votará no plenário e que Malafaia “exagerou na patrulha ideológica”. “Eu achava que a patrulha era uma arma apenas da esquerda”, provocou.
“Essas acusações geram engajamento. Os portais de notícias evangélicos e redes de WhatsApp compartilham essas declarações”, diz a pesquisadora da UFRJ Raquel Sant’Ana.
Bancada conhece seu eleitor
Dependentes de drogas e jogos são socorridos pelas igrejas nas comunidades. “São as igrejas evangélicas que estão com as famílias de baixa renda, resgatando de vícios, criminalidade e desenvolvendo a disciplina”, diz Vinicius do Valle. “Eles ajudam no cuidado de crianças e são rede de apoio para conseguir emprego. Cumprem um papel de motivação, assistência emocional, simbólica e até material.”
“Junto com os jogos vêm outras atividades ilícitas que afetam principalmente os mais pobres: vício e dívida geram violência dentro de casa e problemas familiares. Isso mobiliza os evangélicos”, continua o cientista político.
“Cuidar dessas pessoas é a coisa mais comum em nossas igrejas. Tem muita gente que perde patrimônio em apostas mesmo antes da legalização”, afirma o senador Carlos Viana.
Brasil vai arrecadar R$ 22 bi’
O relator do projeto, senador Irajá (PSD-TO), defende ganhos financeiros para o Brasil. Ele disse na CCJ que os jogos hoje ilegais movimentaram até R$ 31,5 bilhões em 2023. Os investimentos depois da aprovação poderiam chegar a R$ 100 bilhões, gerar 1,5 milhão de empregos e elevar a arrecadação anual em R$ 22 bilhões para estados, municípios e União, segundo o projeto.
O governo vê o projeto com bom olhos. O PL chegou a ser listado como uma das medidas para compensar a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia. A possibilidade acabou descartada pelo líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), para quem a arrecadação com jogos só aparecerá no médio e longo prazo.
Lula disse que vai sancionar se o projeto passar no Senado. “Eu não acredito no discurso de que ‘se tiver cassino, o pobre vai gastar tudo que tem’. O pobre não vai ao cassino, o pobre vai trabalhar no cassino”, disse ele à rádio Meio Norte, no Piauí.
Jaques Wagner votou a favor na CCJ. “O governo não firmou posição. Eu votei a favor porque não acredito em nada proibido como solução de nada”, comentou.
“Poucos magnatas gananciosos ganham rios de dinheiro e favorecem a lavagem do dinheiro do crime organizado enquanto milhões de pessoas perdem muito”, diz Eduardo Girão, senador.
Presidente retorna ao RJ para inauguração de unidades habitacionais ao lado do prefeito
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cumpriu agenda em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na manhã deste domingo (29). Ao lado do prefeito Eduardo Paes (PSD), em dia chuvoso, o chefe do Executivo entregou as primeiras unidades habitacionais do programa Morar Carioca na Comunidade do Aço.
Sem citar o ex-presidente Jair Bolsonaro, para quem perdeu na região na eleição passada, Lula criticou o governo anterior.
— Lamentavelmente, houve um período conturbado e tivemos um governo que esqueceu de fazer coisas para o povo e começou a contar mentira — disse Lula em discurso, em que citou obras e ações não continuadas no governo Bolsonaro. — Esse país foi abandonado. Governar não é mentir, não é falar. Governar é fazer.
Ainda em referência ao ex-presidente, Lula disse que “poderia estar passeando de barco”.
— Eu não sou o pai do pobre. Eu sou um de vocês. Eu sei que tem gente que não gosta de mim. Eu poderia estar jogando golfe ou passeando de barco, mas vim aqui pela dignidade do trabalho que esse moço (Paes) faz — disse Lula. — Esse moço aqui é o melhor gerente de prefeitura que esse país já teve. Eu ajudo o Rio, porque o Rio de Janeiro é a cara do Brasil.
Dias após visitar o Rio para a posse de Magda Chambriard na presidência da Petrobras e para participar de evento do Dia do Cinema Brasileiro ao lado da ministra Margareth Menezes, Lula retorna à capital em que mais vezes esteve no ano — foram dez eventos desde janeiro.
O prefeito valorizou a “quedinha especial” de Lula pelo Rio.
— Esse cara (Lula) que tá aqui é o cara que viabilizou a reconstrução do BRT, que viabilizou a compra de ônibus, que devolveu o funcionamento da saúde municipal. Eu só sei que esse homem é o cara que permite que a gente possa sonhar e fazer coisa grande pro nosso povo mais pobre. E estou agradecendo para pedir mais um cheque — brincou o prefeito.
Antes de subir ao palco acompanhado da primeira dama Janja da Silva, Lula visitou um dos complexos finalizados na companhia de Paes.
O evento contou com a presença de beneficiados pelo programa, moradores da comunidade e autoridades. Compareceram José Múcio, ministro da Defesa, Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil, Renan Ferreirinha, secretário municipal de educação, Gustavo Freure, secretário municipal de habitação, Daniel Soranz, secretário municipal de saúde, Eduardo Cavaliere, Guilherme Schleder, Armando Queiroga e a deputada Laura Carneiro.
Nomes polêmicos da política carioca também marcaram presença, como o vereador Júnior da Lucinha, filho da deputada estadual Lucinha, investigada pelas autoridades por suspeitas de ligação com a milícia da região de Santa Cruz. O político foi festejado pela população presente, mas não subiu ao palco.
A agenda em Santa Cruz ocorreu ainda sob indefinição do candidato a vice-prefeito na chapa de Eduardo Paes, candidato à reeleição. Apesar das tentativas de Lula de emplacar um nome do PT, a tendência mais recente é por uma chapa “puro-sangue” do PSD. O deputado federal Pedro Paulo, do mesmo partido de Paes, é apontado como favorito a ocupar o posto, mas não esteve presente em Santa Cruz. Os ex-secretários Eduardo Cavaliere e Guilherme Schleder, também apontados como opções, dividiram o palco com o prefeito.
O novo encontro reforça a parceria entre Lula e Paes. Os políticos têm mantido uma relação de proximidade, com direitos a elogios e agradecimentos públicos. Além do pleito de outubro, Lula reencontra o prefeito também pensando na eleição de 2026, quando Paes é cotado para a corrida de governador do Rio, enquanto o presidente deve concorrer à reeleição.
O conjunto habitacional inaugurado conta com 704 unidades residenciais e deve beneficiar cerca de quatro mil pessoas.
Destes postos de trabalho, 1,5 milhão foram com carteira assinada
Lula e o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, no Palácio do Planalto (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
Agência Gov – De maio de 2023 a maio deste ano, a população ocupada no Brasil aumentou em 2,93 milhões de pessoas, sendo 1,5 milhão delas com carteira assinada. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira (28).
Durante o governo Lula, o mercado de trabalho tem mostrado sinais consistentes de recuperação. Desde maio do ano passado, foram criadas 2.931.000 vagas de trabalho, entre formais e informais. Mais da metade dessas novas vagas são com carteira assinada: 1.500.000.
A pesquisa analisou o trimestre móvel entre março e maio, revelando um aumento significativo na população ocupada. No mesmo período do ano passado, o número de trabalhadores no Brasil era de 98,4 milhões. Em 2024, esse número subiu para 101,3 milhões. Além disso, a taxa de desemprego para pessoas de 14 anos ou mais atingiu o menor nível desde maio de 2014, com 7,1%.
Outro dado relevante é o rendimento médio real dos trabalhadores, que no trimestre encerrado em maio foi de R$ 3.181. Apesar de não haver variação significativa no trimestre, houve um aumento de 5,6% em comparação ao ano anterior. Com a elevação tanto no rendimento quanto na ocupação, a massa de rendimentos, que soma todas as remunerações dos trabalhadores no país, alcançou R$ 317,9 bilhões, um novo recorde da série histórica iniciada em 2012. Isso representa um aumento de 2,2% (mais R$ 6,8 bilhões) em relação ao trimestre anterior e de 9,0% (mais R$ 26,1 bilhões) em 12 meses.
Expansão em Diversos Setores
Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, o crescimento contínuo da população ocupada tem sido impulsionado pela expansão dos empregados tanto no setor formal quanto no informal. "Isso demonstra que diversas atividades econômicas estão registrando um aumento em seus contingentes de trabalhadores", afirma Adriana.
A pesquisa também revelou que o número de empregados com carteira assinada no setor privado (excluindo trabalhadores domésticos) atingiu 38,326 milhões, um novo recorde da série histórica da Pnad Contínua. Houve um aumento de 0,9% (330 mil pessoas) no trimestre e de 4,1% (1,5 milhão de pessoas) no ano.
O número de empregados sem carteira assinada no setor privado também atingiu um novo recorde, com 13,7 milhões de pessoas, representando aumentos de 2,9% (383 mil pessoas) no trimestre e de 5,7% (741 mil pessoas) no ano.
Setor Público e Trabalhadores Autônomos
O número de trabalhadores por conta própria manteve-se estável, assim como o número de empregadores e trabalhadores domésticos. O setor público, entretanto, registrou crescimento, com 12,5 milhões de empregados, representando um aumento de 4,3% (517 mil pessoas) no trimestre e de 3,9% (469 mil pessoas) no ano.
A taxa de informalidade ficou em 38,6% da população ocupada, ligeiramente abaixo dos 38,7% do trimestre móvel anterior e dos 38,9% do mesmo trimestre em 2023.