sexta-feira, 28 de junho de 2024

Levantamento revela os 100 parlamentares mais influentes do Brasil; 13 são do Rio de Janeiro, veja os nomes

 PT lidera a lista com 21 nomes; relação elaborada pelo Diap tem preponderância da base governista


Um levantamento divulgado nesta sexta-feira pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), realizada periodicamente desde 1994, aponta quem são os congressistas mais influentes do país entre os 513 deputados federais e 81 senadores em mandato no mês de junho — assim, não estão incluídos na lista aqueles que se licenciaram para ocupar cargos nos Executivos federal, estaduais ou municipais, por exemplo. Na lista, há políticos de peso à direita e à esquerda, como os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Guilherme Boulos (PSOL-SP) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Entre os cem nomes elencados pelo órgão, 13 são parlamentares do Rio de Janeiro — que estão destacados na lista completa ao fim desta matéria.


O Diap considera como “cabeças” do Congresso Nacional os políticos que reúnem qualidades como “capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações”, seja “pelo saber” ou pelo “senso de oportunidade”. O órgão também destaca a capacidade de “leitura da realidade” e “facilidade para conceber ideias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando a repercussão e tomada de decisão”.


Entre os cem congressistas mais influentes, há 69 deputados federais e 31 senadores — proporcionalmente, portanto, o Senado leva vantagem. Desses, 24% são novos em relação aos “Cabeças” de 2023.


Com o PT à frente, com 21 nomes, a base governista tem o apoio de 76 “cabeças”, contra 16 vinculados à oposição. Segundo partido com mais representantes na lista (12), o PL puxa o time dos adversário do Planalto no Congresso. Outros oito são de partidos neutros ou não têm sigla.


O Sudeste é a região com mais parlamentares na relação elaborada pelo Diap, com 39 nomes. Na sequência, vêm Nordeste (38), Norte (10), Sul (8) e Centro-Oeste (5). Já no ranking por estados quem lidera é São Paulo, com 17 congressistas — todos deputados —, seguido por Rio de Janeiro (13) e Minas Gerais (9).


Os cem parlamentares mais influentes


Em ordem alfabética


  1. Deputada Adriana Ventura (Novo-SP)
  2. Deputado Aécio Neves (PSDB-MG)
  3. Deputado Afonso Motta (PDT-RS)
  4. Deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)
  5. Deputado Alencar Santana (PT-SP)
  6. Deputado Aliel Machado (PV-PR)
  7. Deputado Altineu Cortês (PL-RJ)
  8. Deputado André Figueiredo (PDT-CE)
  9. Senador Ângelo Coronel (PSD-BA)
  10. Deputado Antonio Brito (PSD-BA)
  11. Deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP)
  12. Deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP)
  13. Deputado Arthur Lira (PP-AL)
  14. Deputado Augusto Coutinho (Republicanos-PE)
  15. Deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ)
  16. Deputado Baleia Rossi (MDB-SP)
  17. Senador Beto Faro (PT-PA)
  18. Deputada Benedita da Silva (PT-RJ)
  19. Deputada Bia Kicis (PL-DF)
  20. Senador Carlos Portinho (PL-RJ)
  21. Deputado Carlos Zarattini (PT-SP)
  22. Senador Ciro Nogueira (PP-PI)
  23. Senador Confúcio Moura (MDB-RO)
  24. Deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA)
  25. Senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB)
  26. Deputado Danilo Forte (União Brasil-CE)
  27. Senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP)
  28. Deputado Doutor Luizinho (PP-RJ)
  29. Deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE)
  30. Deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP)
  31. Senador Eduardo Braga (MDB-AM)
  32. Senador Eduardo Gomes (PL-TO)
  33. Senador Efraim Filho (União Brasil-PB)
  34. Senadora Eliziane Gama (PSD-MA)
  35. Deputado Elmar Nascimento (União Brasil-BA)
  36. Deputada Erika Hilton (PSOL-SP)
  37. Deputada Erika Kokay (PT-DF)
  38. Deputado Eunício Oliveira (MDB-CE)
  39. Deputado Felipe Carreras (PSB-PE)
  40. Deputado Fernando Coelho Filho (União Brasil-PE)
  41. Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
  42. Deputado Gervásio Maia (PSB-PB)
  43. Deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR)
  44. Deputado Guilherme Boulos (PSol-SP)
  45. Deputado Hugo Leal (PSD-RJ)
  46. Deputado Hugo Motta (Republicanos-PB)
  47. Senador Humberto Costa (PT-PE)
  48. Deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL)
  49. Deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ)
  50. Senador Jaques Wagner (PT-BA)
  51. Senador Jorge Kajuru (PSB-GO)
  52. Deputado José Guimarães (PT-CE)
  53. Deputado Júlio Lopes (PP-RJ)
  54. Senador Laércio Oliveira(PP-SE)
  55. Deputado Lincoln Portela (PL-MG)
  56. Deputado Lindbergh Farias (PT-RJ)
  57. Deputada Laura Carneiro (PSD-RJ)
  58. Deputado Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR)
  59. Deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP)
  60. Deputado Luiz Gastão (PSD-CE)
  61. Deputada Luiza Erundina (PSol-SP)
  62. Deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP)
  63. Deputada Maria do Rosário (PT-RS)
  64. Senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR)
  65. Deputado Mendonça Filho (União Brasil-PE)
  66. Deputado Nikolas Ferreira (PL-MG)
  67. Deputado Odair Cunha (PT-MG)
  68. Senador Omar Aziz (PSD-AM)
  69. Deputado Orlando Silva (PCdoB-SP)
  70. Senador Otto Alencar (PSD-BA)
  71. Deputado Pastor Henrique Vieira (PSol-RJ)
  72. Deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP)
  73. Deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG)
  74. Senador Paulo Paim (PT-RS)
  75. Deputado Pedro Lupion (PP-PR)
  76. Deputado Pedro Paulo (PSD-RJ)
  77. Senadora Professora Dorinha Seabra (União Brasil -TO)
  78. Senador Randolfe Rodrigues (Sem Partido-AP)
  79. Deputado Reginaldo Lopes (PT-MG)
  80. Senador Renan Calheiros (MDB-AL)
  81. Deputada Renata Abreu (Podemos-SP)
  82. Deputado Renildo Calheiros (PCdoB-PE)
  83. Senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG)
  84. Senador Rogério Carvalho (PT-SE)
  85. Deputado Rogério Correia (PT-MG)
  86. Senador Rogério Marinho (PL-RN)
  87. Deputado Romero Rodrigues (Podemos-PB)
  88. Deputado Rubens Pereira Junior (PT-MA)
  89. Deputado Rui Falcão (PT-SP)
  90. Deputada Tabata Amaral (PSB-SP)
  91. Senadora Tereza Cristina (PP-MS)
  92. Deputado Túlio Gadêlha (Rede-PE)
  93. Senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB)
  94. Senador Wellington Fagundes (PL-MT)
  95. 95. Deputado Wellington Roberto (PL-PB)
  96. 96. Senador Weverton Rocha (PDT-MA)
  97. Deputado Zé Neto (PT-BA)
  98. Deputado Zé Silva (Solidariedade-MG)
  99. Deputado Zeca Dirceu (PT-PR)
  100. Senador Zequinha Marinho (Podemos-PA)

Fonte: Agenda do Poder com informações do GLOBO.

STF tem maioria para condenar homem que quebrou relógio histórico no 8/1

 O mecânico Antônio Cláudio Alves Ferreira danificou peça durante invasão ao Palácio do Planalto


Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) formaram maioria de votos nesta sexta-feira para condenar o mecânico Antônio Cláudio Alves Ferreira por participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), o rapaz é o responsável por danificar um relógio histórico no Palácio do Planalto.


O julgamento ocorre no plenário virtual, quando os votos são inseridos no sistema eletrônico. A maioria dos ministros seguiu o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, que propôs uma pena de 17 anos de prisão para Antônio Cláudio.


O investigado responde pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima.


Acompanharam o relator pela condenação os ministros Flávio Dino, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Luiz Edson Fachin – os dois últimos defenderam uma pena menor para o réu, 15 anos de prisão.


Em seu voto, Moraes disse haver um “robusto conjunto probatório” contra o mecânico, que esteve no acampamento montado em frente ao QG Exército, em Brasília, onde pessoas defendiam uma intervenção militar. O investigado foi preso após fazer registros dentro do Palácio do Planalto.


“Está comprovado […] que Antônio Claudio Alves Ferreira, como participante e frequentador do QGEx e invasor de prédios públicos na Praça dos Três Poderes, com emprego de violência ou grave ameaça, tentou abolir o Estado Democrático de Direito, visando o impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais por meio da depredação e ocupação dos edifícios-sede do Três Poderes da República”, afirma Moraes.


A peça danificada pelo mecânico durante a invasão do Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro é o relógio Balthazar Martinot, que pertenceu a Dom João VI. Uma filmagem revelou que Antônio Carlos, vestindo uma camiseta com o rosto do ex-presidente Jair Bolsonaro, atirou o relógio no chão. O item de valor histórico precisou ser enviado para a Suíça, por onde passou por um reparo.


Fonte: Agenda do Poder com informações do GLOBO.

Junior da Femac recebe visita do deputado Nishimori


 O prefeito Junior da Femac recebeu nesta sexta-feira (28/06), em seu gabinete, a visita do deputado federal Luiz Hiloshi Nishimori, que estava acompanhado por integrantes da colônia japonesa de Apucarana. O deputado, que integra as comissões da Agricultura e do Orçamento no Congresso Nacional, assumiu o compromisso de liberar recursos para o Município, especialmente voltados ao setor do agronegócio.

Estiveram presentes na visita Keniti Ishida, presidente da Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea), que estava acompanhado de outros membros da colônia japonesa de Apucarana, como Satio Kayukawa e Eduardo Nakaguishi, além dos assessores parlamentares do deputado, Gilmar Silva e Maria Salete Fragoso Broio. Representando o Legislativo, esteve presente o vereador Rodrigo Lievore (Recife).

Nishimori fez um relato da sua atuação parlamentar, afirmando que passará também a atuar na relatoria do orçamento para a área da agricultura. “Vamos trabalhar para aumentar o orçamento da agricultura já a partir do segundo semestre deste ano”, disse Nishimori, assumindo o compromisso de liberar emendas orçamentárias nesta área para Apucarana.

O prefeito Junior da Femac afirma que Nishimori conhece profundamente o setor, pois é agricultor e empresário. “O trabalho do deputado é de grande relevância, nas comissões de Agricultura e Orçamento. É um deputado que sempre ajudou Apucarana com recursos, com sua presença, com sua amizade”, assinala Junior da Femac.

O prefeito de Apucarana também destaca o trabalho realizado pelo deputado na abertura de mercados internacionais. “Realiza um forte trabalho na abertura de mercados, como a exportação de frango do Brasil para o Japão que beneficiou diretamente o Paraná e Santa Catarina, além de outras commodities”, pontua Junior da Femac.

Junior da Femac afirma que o deputado federal Nihismori é a principal liderança no País da colônia nipo-brasileira. “Nishimori está no seu quarto mandato de deputado federal, sendo hoje a maior liderança da colônia nipo-brasileira”, ressalta Junior da Femac, lembrando que entre os cargos ocupados está o de presidente do Grupo Parlamentar Brasil/Japão. “O deputado faz o relacionamento com os consulados e a embaixada. A relação entre o Brasil e o Japão é o que é hoje por conta do trabalho de pessoas como o deputado Nishimori”, completa Junior da Femac.

O prefeito lembra ainda que uma das maiores comunidades fundadoras de Apucarana é a japonesa. “Receber o deputado aqui neste momento da florada das cerejeiras é espetacular e uma grande satisfação”, assinala Junior da Femac.

Após a reunião realizada no gabinete, a comitiva percorreu o Espaço das Feiras, as dependências da Acea e o Parque Jaboti. “Vamos retomar o projeto de construção da Praça do Japão, com o apoio do deputado Nishimori, prestando uma justa homenagem aos pioneiros japoneses”, informa Junior da Femac.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Lula chama Janja de ‘minha assistente’ e pede que ela explique o site Comunica BR com informações de investimentos em todos os municípios do país

 Presidente diz que em toda cidade for, falará sobre o aplicativo


O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chamou nesta quinta-feira, 27, a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, de sua “assistente” e pediu para ela apresentar o projeto Comunica BR durante a evento no município de Contagem (MG).


Ao pegar o microfone, Lula começou o discurso dizendo que em cada cidade em que for, falará sobre o Comunica BR. Ele explica que é um aplicativo em que é possível buscar dados dos municípios, como os valores gastos pela gestão local e o quadro de funcionários públicos, além da origem dos valores utilizados.


“Muitas vezes as pessoas não são verdadeiras como deveriam ser. Às vezes você coloca dinheiro em uma cidade e a pessoa nem diz que foi o governo federal. A pessoa faz como se fosse dele, de uma forma plagiando uma obra de outro” explicou o presidente, que complementou dizendo que seria mais fácil informar a parceria entre as gestões estaduais, municipais ou federais.


Nesse momento, o petista convocou Janja a tomar a palavra para dar mais detalhes da iniciativa. “Eu vou pedir para a Janja vir aqui que ela é minha assistente”, fala o presidente.


O Comunica BR é uma plataforma da Secretaria de Comunicação Social (Secom). A primeira-dama exemplificou como navegar pelo portal, mostrando apenas alguns dados de Contagem a respeito da saúde e da educação em números. Porém, ela relatou que há informações de todos os as áreas e ministérios.


“Esse site é importante, primeiro, para você saber o que está sendo investido aqui no município e, segundo, para você fiscalizar. A gente só consegue ser um cidadão pleno quando a gente tem acesso a essas informações”, relatou Janja. Ela também disse que há um vídeo em seu perfil no Instagram explicando a iniciativa.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo

Capitão Wagner (União Brasil) lidera disputa em Fortaleza com 33% e José Sarto (PDT) com 16% e André Fernandes (PL) com 12% empatam no 2º lugar, revela Datafolha

 Foram ouvidos presencialmente 644 eleitores de Fortaleza de segunda-feira (24) até esta quarta-feira (26).


Pesquisa Datafolha para a Prefeitura de Fortaleza divulgada nesta quinta-feira (27) mostra o pré-candidato Capitão Wagner (União Brasil) na liderança da disputa com 33% das intenções de voto.


Em segundo lugar, há um empate técnico, já que a margem de erro é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos. O atual prefeito José Sarto (PDT) aparece com 16%, e André Fernandes (PL) tem 12%. Na sequência, estão Evandro Leitão (PT), com 9%, e Célio Studart (PSD), com 8%.


O senador Eduardo Girão (Novo) tem 5%, enquanto os pré-candidatos Haroldo Neto (UP) e Técio Nunes (PSOL) não atingiram 1% das intenções de voto. Brancos e nulos somam 12% dos entrevistados, enquanto 4% não sabem em quem votarão.


O Datafolha ouviu presencialmente 644 eleitores de Fortaleza de segunda-feira (24) até esta quarta-feira (26). A pesquisa foi encomendada pelo Grupo de Comunicação O Povo e está registrada na Justiça Eleitoral com número CE-01909/2024. A taxa de confiança é de 95%.


O instituto também pesquisou um segundo cenário, sem o nome de Célio Studart, cujo partido, o PSD, negocia apoio ao PT.


Nesse cenário, Capitão Wagner lidera com 32% das intenções de voto. Em seguida, aparecem José Sarto, com 19%, e André Fernandes com 14%, empatados considerando a margem de erro.


Evandro Leitão está com 8% das intenções de voto e Eduardo Girão, com 7%, nesse segundo cenário. Técio Nunes e Haroldo Neto aparecem com 1% cada. Votos em branco e nulos somam 14%, enquanto os que não sabem ou não responderam são 4%.


O pré-candidato Zé Batista (PSTU) não consta na pesquisa Datafolha porque sua pré-candidatura foi anunciada apenas na última segunda-feira.


  • CENÁRIO 1 – PESQUISA ESTIMULADA
    Capitão Wagner (União Brasil) – 33%
    José Sarto (PDT) – 16%
    André Fernandes (PL) – 12%
    Evandro Leitão (PT) – 9%
    Célio Studart (PSD) – 8%
    Eduardo Girão (Novo) – 5%
    Brancos e nulos – 12%
    Não sabem ou não responderam – 4%

  • CENÁRIO 2 – PESQUISA ESTIMULADA
    Capitão Wagner (União Brasil) – 32%
    José Sarto (PDT) – 19%
    André Fernandes (PL) – 14%
    Evandro Leitão (PT) – 8%
    Eduardo Girão (Novo) – 7%
    Técio Nunes (PSOL) – 1%
    Haroldo Neto (UP) – 1%
    Brancos e nulos – 14%
    Não sabem ou não responderam – 4%

No cenário espontâneo, no qual os nomes dos possíveis candidatos não são apresentador ao eleitor, André Fernandes, Capitão Wagner e José Sarto são mencionados, cada um, por 6% dos entrevistados. Evandro Leitão é citado por 3%, enquanto outros 2% disseram que votariam no PT ou no “candidato do PT”.

Disseram não saber em quem votariam 64%, enquanto brancos e nulos ou nenhum somam 8%. Os que não votam são 1%.


Capitão Wagner será candidato a prefeito de Fortaleza pela terceira vez seguida. Em 2016 e 2020, foi derrotado no segundo turno. Na última vez, perdeu para o atual prefeito, José Sarto Nogueira.


Em 2022, Wagner foi candidato a governador do Ceará. Agora, busca expandir sua base no eleitorado para além da direita. Ele disputa os votos da direita com o deputado federal André Fernandes, que tem o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).


Setores da direita no Ceará tentaram unificar o campo em uma candidatura, o que não aconteceu até o momento. As sinalizações dos dois lados são de que não haverá concessões ao outro.


Outro pré-candidato a prefeito no campo da direita é o senador Eduardo Girão. A expectativa, no PL e na União Brasil, é que Girão retire a postulação, a fim de evitar uma fragmentação maior do espectro político.


As candidaturas só serão oficializadas em convenções a partir do dia 20 de julho.


O atual prefeito Sarto enfrentará uma reeleição com três palanques competitivos como adversário. Apoiado pelo ex-presidenciável Ciro Gomes, Sarto tenta manter o principal bastião de poder ligado atualmente ao ex-ministro, que está rompido politicamente com o irmão, o senador Cid Gomes (PSB), e com o PT, desde 2022.


O principal partido aliado a Sarto atualmente é o PSDB, comandado no Ceará pelo grupo ligado ao ex-senador Tasso Jereissati, que fez as pazes políticas recentemente com Ciro.


Os petistas têm como pré-candidato Evandro Leitão, atual presidente da Assembleia Legislativa. O deputado estadual deixou o PDT e filiou-se ao PT em dezembro com o aval do governador Elmano de Freitas (PT) e do ministro da Educação, o senador licenciado Camilo Santana (PT-CE).


Leitão disputou as prévias internas do PT em Fortaleza e venceu nomes como a ex-prefeita Luizianne Lins, que governou o município de 2005 a 2012. A ala do partido próxima a Evandro Leitão busca uma unidade interna no partido e acredita na possibilidade do engajamento de Luizianne na campanha eleitoral.


Ele tem um arco amplo de alianças, que inclui os partidos MDB, PP, Republicanos, PSB, além da federação PT/PV/PC do B. Ele também articula o apoio do PSD.


Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de São Paulo

Cientista da Embrapa diz que incêndios no Pantanal “são todos por ação humana”

 Walfrido Moraes Tomas diz que a cultura pantaneira tem sido erodida, o que põe em risco a preservação do bioma


As queimadas deste ano no Pantanal preocupam, mas ainda há tempo e condições para evitar danos maiores à principal vitrine da biodiversidade do Brasil. Quem afirma é Walfrido Moraes Tomas, cientista da Embrapa-Pantanal, em Corumbá (MS), um dos maiores especialistas na biodiversidade pantaneira, terra de onças-pintadas e araras-azuis.


Tomas é um dos autores do estudo sobre o impacto das queimadas em 2020 na fauna que estimou em 17 milhões o número de vertebrados mortos. Ele chama a atenção da ação humana nos incêndios, também apontada pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Segundo Marina, 85% dos focos de fogo no Pantanal neste ano surgiram em áreas privadas.


Qual o impacto até agora do fogo no Pantanal neste ano?


São incêndios muito grandes, mas o Pantanal é imenso. Porém, animais, principalmente os menores, morrem em qualquer incêndio. Por ora, a escala de impacto sobre a fauna nativa é menor do que em 2020. Todo cuidado é pouco e é preciso agir. Não dá para estimar com sobrevoos de avião. Esse é um trabalho para ser feito em solo.


Este ano as condições climáticas favorecem o fogo. Mas qual o peso da ação humana?


Nessa época, mais seca, os incêndios são todos causados por ação humana. Pode estar a condição mais favorável do mundo para o fogo, que ele só vai existir se alguém começar. É só ver que, inclusive, quase a totalidade das áreas incendiadas está fora das unidades de conservação e das terras indígenas.


E o que se pode dizer da tese do “boi bombeiro”, que voltou a ser mencionada?


A história do boi bombeiro é uma tolice. Se atearem fogo, vai queimar com ou sem boi. Queima mais onde não tem boi porque são áreas que não servem para pasto e não têm gado algum nelas. E não porque o boi, ao pisar, saia apagando incêndio e a falta dele permita ao fogo se espalhar. Isso é uma invenção que contam para justificar queima injustificável. São as pessoas que começam os incêndios, muitas vezes por práticas antigas para queimar lixo e limpar o campo, e isso tem muito a ver com a erosão da cultura pantaneira.

O que chama de erosão cultural no Pantanal?


O Pantanal é uma grande savana úmida inundável, tem uma história moldada pelo fogo e a água. Mas tudo tem um limite e um momento certo. O Pantanal tem passado por muitas transformações. E não apenas climáticas e ambientais, como o desmatamento. Uma delas é que as pessoas desaprenderam a interpretar a paisagem. A cultura pantaneira tem sido erodida. Como resultado, queimam lixo e campo no momento errado.


E antes, como era?


Havia mais gente que sabia escolher quando queimar ao observar o solo e a vegetação, avaliar a umidade e saber quando era seguro. Os peões pantaneiros verdadeiros estão se tornando mais escassos. Tudo isso impacta.


Quais outros fatores que provocam impacto?


Há várias outras causas. Há o desmatamento. As pessoas continuam a pôr fogo depois de tudo o que aconteceu em 2020. Mesmo, por vezes, sendo prejudicadas por isso. Mas existe uma coisa fundamental, que faz toda a diferença.


O que é?


Educação. O Pantanal, e não apenas ele, precisa de educação, muita educação, muito esforço nesse sentido. É preciso compreender que tudo está ligado e um pequeno ato pode se tornar um grande desastre.


Como ocorre agora?


Sim. Há uma grande sinergia. O Pantanal é filhote da Amazônia, depende da umidade que vem dela para existir. É cria do Cerrado, é lá que nascem os rios que o formam. Ele sofre com a seca na Amazônia, com o desmatamento e o assoreamento das nascentes do Cerrado. Há o impacto das mudanças climáticas, que reduzem a chuva e aumentam o calor. E das barragens, que seguram a água que deveria escoar pela planície. É nesse cenário que chega uma pessoa que decide pôr fogo, para limpar seu campo. E o incêndio, um fogo nascido pequeno, se espalha e devasta imensas áreas. No momento, a sinergia ambiental é ruim. Não podemos mudar o tempo, mas podemos mudar as pessoas.


Fonte: Agenda do Poder com informações do GLOBO.