terça-feira, 25 de junho de 2024

Ata do Copom indica que Selic será de 10,5% em 2024 e 2025

 Comitê de Política Monetária do Banco Central confirmou expectativa do mercado de manutenção da taxa básica de juros no atual percentual


A taxa básica de juros da economia, a Selic, deve se manter em 10,50% este ano e em 2025. É o que indica a aguardada ata do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, que acaba de ser divulgada, confirmando a expectativa de boa parte do mercado, informa a coluna da jornalista Míriam Leitão, no jornal O GLOBO. Na semana passada, em decisão unânime, o Copom decidiu interromper a trajetória de corte das taxas de juros. Segundo o texto a manutenção da taxa é “compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta”.


“Considerando a evolução do processo de desinflação, os cenários avaliados, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu manter a taxa básica de juros em 10,50% a.a. e entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2025. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego.”


A ata destaca que além de uma deterioração nas expectativas de inflação, com maior afastamento do centro da meta, a preocupação com o cumprimento do arcabouço.


“O Comitê reafirma que uma política fiscal crível e comprometida com a sustentabilidade da dívida contribui para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos prêmios de risco dos ativos financeiros, consequentemente impactando a política monetária. Políticas monetária e fiscal síncronas e contracíclicas contribuem para assegurar a estabilidade de preços e, sem prejuízo de seu objetivo fundamental, suavizar as flutuações do nível de atividade econômica e fomentar o pleno emprego.”


E acrescenta:


“O Comitê avalia que a redução das expectativas requer uma atuação firme da autoridade monetária, bem como o contínuo fortalecimento da credibilidade e da reputação tanto das instituições como dos arcabouços fiscal e monetário que compõem a política econômica brasileira. O Comitê não se furtará de seu compromisso com o atingimento da meta de inflação e entende o papel fundamental das expectativas na dinâmica da inflação.”


Fonte: Agenda do Poder com informações do GLOBO.

Segundo pesquisa Datafolha, 40% dos brasileiros dizem estar com “estresse financeiro”

 A pesquisa foi feita em fevereiro em 132 cidades brasileiras com 1.551 pessoas acima de 18 anos


Nada menos do que 40% dos brasileiros se dizem em estado de “estresse financeiro”, informa o colunista Lauro Jardim, do jornal O GLOBO. Os dados são de uma pesquisa inédita do Datafolha encomendada pela Zetta, uma associação criada por empresas de tecnologia com atuação no setor financeiro e de meios de pagamentos. Na outra ponta, apenas 19% se dizem sem estresse financeiro algum.


E o que é exatamente “estresse financeiro”? É a situação de insegurança e instabilidade financeiras. Exemplos disso estão na impossibilidade de guardar dinheiro ou pagar contas e quitar dívidas.


Eis como os entrevistados definiram sua situação financeira:

*40%: “Consigo pagar as contas com meu dinheiro, mas ainda não consigo guardar uma parte dele para outras coisas”.


*20%: “Sinto insegurança, pois o dinheiro está bem apertado, quase não consigo pagar as contas do mês”.


*21%: “Ganho menos do que preciso para pagar as contas e despesas e estou/estive em uma situação de dívida “.


*19%: Vida sem estresse. “Sinto segurança e estabilidade financeira, pois consigo pagar contas e guardar uma parte do dinheiro”


A pesquisa foi feita em fevereiro em 132 cidades brasileiras com 1.551 pessoas acima de 18 anos.


Fonte: Agenda do Poder com informações dojornal O Globo

Eleições em SP: Nunes e Boulos estão tecnicamente empatados e Marçal aparece em terceiro lugar, aponta Paraná Pesquisas

 

Prefeito Ricardo Nunes obtém 31,1% das intenções de voto; Boulos aparece com 27% e Marçal tem 11,9%


 

Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta terça-feira (25/6), mostra que o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), lidera a corrida eleitoral deste ano com 31,1% das intenções de voto, mas em empate técnico com o deputado federal Guilherme Boulos (PSol), que atinge 27%.

O coach e empresário Pablo Marçal (PRTB) aparece em terceiro lugar, com 11,9%, também empatado tecnicamente com a deputada federal Tabata Amaral (PSB), que obteve 11,2% das intenções. A pré-candidata do Novo, Marina Helena, alcançou 3,9% na pesquisa.

Os pré-candidatos Altino Prazeres (PSTU), Ricardo Senese (UP), João Pimenta (PCO) e Fernando Fantauzzi (DC) obtiveram menos de 1% das intenções. O total de votos em branco ou nulos seria de 7,5%, segundo a pesquisa, e 5,9% dos entrevistados não responderam.

Cenário da pesquisa estimulada:

  • Ricardo Nunes (MDB) — 31,1%
  • Guilherme Boulos (PSol) — 27%
  • Pablo Marçal (PRTB) — 11,9%
  • Tabata Amaral (PSB) — 11,2%
  • Marina Helena (Novo) — 3,9%
  • Altino (PSTU) — 0,5%
  • Ricardo Senese (UP) — 0,5%
  • João Pimenta (PCO) — 0,4%
  • Fernando Fantauzzi (DC) — 0,3%
  • Não sabe/não respondeu — 5,9%
  • Nenhum/branco/nulo — 7,5%

O Paraná Pesquisas ouviu 1.500 eleitores da capital paulista entre os dias 19 e 24 de junho. A margem de erro do levantamento é de 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-06695/2024.

Nunes e Boulos oscilaram dentro dos limites da margem de erro em relação à pesquisa anterior feita pelo instituto. Nunes havia obtido 33,1% das intenções e Boulos, 26,9%. Já Marçal teve crescimento real: no levantamento anterior, ele havia marcado 6,9%. Tabata havia obtido 11,5% e Marina Helena, 4,1%.

O instituto também testou um cenário com a participação do jornalista José Luiz Datena (PSDB) e do deputado federal Kim Kataguiri (União) — embora seu partido já tenha declarado apoio a Nunes em troca da garantia do comando da Câmara Municipal no ano que vem.

Nesse cenário, Nunes obtém 28,5% e Boulos aparece com 25,9%, mantendo o empate técnico. Marçal oscila para 10%, seguido por Tabata, com 8,7%, e Datena, com 8,3% — os três também em empate técnico. Marina Helena obtém 3,1% e Kim fica em sétimo, com 2,7%.

Os demais candidatos ficam com menos de 1%. Os votos em branco ou nulos seriam de 6,1%. Já 5,5% dos entrevistados não souberam ou não responderam.

No levantamento do Paraná Pesquisas, Nunes venceria Boulos em um eventual segundo turno. O prefeito ficaria com 49% das intenções de voto, enquanto o deputado federal do PSol teria 33,9%. Nesse caso, 9,9% dos entrevistados disseram que votariam em branco ou anulariam o voto, enquanto 7,1% responderam que não saberiam em quem votar ou não responderam.

Com informações do Metrópoles.

 

O controle da inflação não era o objetivo final, diz Pedro Malan sobre Plano Real

 

“Foram 400 dias que mudaram o Brasil", afirmou o ex-ministro da Fazenda sobre a conversão da moeda brasileira em real

Persio Arida, Pedro Malan, Gustavo Franco e Fernando Henrique Cardoso
Persio Arida, Pedro Malan, Gustavo Franco e Fernando Henrique Cardoso (Foto: Vinicius Doti/Fundação FHC)

 O ex-ministro da Fazenda e um dos criadores do Plano Real, Pedro Malan, destacou nesta segunda-feira (24) a importância da moeda, que completa 30 anos em 2024. Na ocasião, ele ressaltou que o controle da inflação não era o objetivo final da medida.

"Quando acabou o véu da inflação que impedia que o Brasil reconhecesse seus desafios e problemas fundamentais, isso permitiu descortinar a verdade. Sempre dissemos que o controle da inflação não era um objetivo que se esgotava em si mesmo", afirmou. A declaração ocorreu durante um evento na Fundação FHC para celebrar o trigésimo aniversário do Plano Real.

No discurso, Malan também lembrou que o período entre a posse de Fernando Henrique Cardoso como ministro da Fazenda e o lançamento da Unidade Real de Valor (URV) durou 280 dias, seguido por outros 120 dias antes da conversão da moeda em real. “Foram 400 dias que mudaram o Brasil", afirmou.

O ex-ministro ainda contou que a ideia de uma moeda indexada vinha sendo debatida na academia por quase uma década e que as autoridades já tinham a experiência de seis outros planos econômicos que não haviam obtido sucesso. Para Malan, FHC teve o mérito de criar uma boa equipe e divulgar um “programa de ação” que delineava os rumos do real em apenas três semanas de exercício do cargo.

"Como dizia o Millor, acabava o salário e sobrava mês. Depois do real, o salário teve seu poder de compra preservado. Hoje a gente vê que ainda existe a importância da transferência direta de renda. Temos 15 Estados onde a população que recebe transferência de renda é maior que aquela com carteira assinada", disse.

Fonte: Brasil 247 com informações de Valor Econômico

Eleições: partidos do centrão dominam as primeiras pesquisas para capitais do Norte

 

Em seis, das sete capitais da região Norte do país já é possível ver uma fotografia da corrida eleitoral

(Foto: Agência Brasil)

Brasil de Fato - Em seis, das sete capitais da região Norte do país já é possível ver uma fotografia da corrida eleitoral. Em quatro delas, partidos do chamado "centrão" lideram as pesquisas para as prefeituras locais: Manaus (AM), Rio Branco (AC), Macapá (AP) e Porto Velho (TO). Nas outras duas, Belém (PA) e Palmas (TO), candidatos da extrema direita aparecem à frente.

Não é possível analisar o cenário eleitoral em Boa Vista (RR) porque não há pesquisas registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e divulgadas desde janeiro deste ano. As duas últimas, protocoladas por Cidades e Participações e Instituto Veritá, respectivamente em 7 e 9 de junho, não foram publicadas.

Em Manaus, o atual prefeito, David Almeida (Avante) aparece à frente, segundo pesquisa da Quaest divulgada em 11 de maio deste ano, com 30% das intenções de voto. Logo atrás está o deputado federal Amom Mandel (Cidadania), que soma 27%.

O levantamento anterior, da Paraná Pesquisas, publicado em 28 de abril deste ano, confirmou a polarização entre os dois candidatos. Nesta pesquisa, Almeida aparece com 29,5% e Mandel chega a 26,4%. Se vencer, o candidato do Cidadania pode ser o primeiro prefeito de capital diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Por enquanto, Tião Bocalom (PL) é o único prefeito de capital do Norte que não aparece à frente, com possibilidade de conseguir a reeleição. O mandatário de Rio Branco soma 34% das intenções de voto contra 39% de seu principal adversário na disputa, o ex-prefeito Marcus Alexandre (MDB), de acordo com a pesquisa da RealTime Big Data divulgada em 9 de maio deste ano.

Na outra ponta, está Dr. Furlan (MDB), prefeito de Macapá e pré-candidato com o maior índice apontado por pesquisas em todas as capitais do país. São 74,3% das intenções de voto, contra apenas 5% do ex-senador Josiel Alcolumbre (UB).

Em Belém, a pré-candidatura do atual prefeito Edmílson Rodrigues (PSOL), até aqui, não decola. Com altos índices de reprovação de sua gestão, o pessolista aparece em terceiro, no levantamento da Paraná Pesquisas de 18 de junho deste ano, com 13%.

Liderando a corrida eleitoral está o deputado federal Eder Mauro (PL), com 30%, seguido pelo deputado estadual Igor Normando (MDB), que soma 18,4%.

Em Porto Velho, o centrão volta a dominar completamente a disputa. Mariana Carvalho, ex-deputada federal do União Brasil, é quem lidera a corrida eleitoral para a prefeitura local, com 21,4% das intenções de voto, segundo levantamento da Phoenix, publicado no último domingo (23). Logo atrás, está o deputado federal Léo Moraes (Podemos), que tem 17,6%.

O jornal Correio do Povo divulgou, no último sábado (22), a mais recente pesquisa sobre as eleições em Palmas. O levantamento mostra a deputada estadual Janad Vacari (PL) à frente, com 41% das intenções de voto, seguida pelo deputado estadual Eduardo Siqueira (Podemos), que tem 26%.

Edição: Nicolau Soares

Fonte: Brasil 247

"Não há clima no Brasil para anistia pelo 8/1 ou para reverter inelegibilidade de Bolsonaro", diz Gilmar Mendes em Portugal

 

Ministro participa da 12ª edição do Fórum Jurídico do IDP (Instituto de Direito Público), em Portugal

Ministro do STF Gilmar Mendes
Ministro do STF Gilmar Mendes (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)

 Presente na 12ª edição do Fórum Jurídico do IDP (Instituto de Direito Público), em Portugal, o ministro do STF, Gilmar Mendes, declarou à imprensa do país europeu que não existe terreno para abrir guarda e flexibilizar com a extrema-direita brasileira, que provocou uma tentativa de golpe de estado culminando na invasão dos três poderes no dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília. 

"Não acredito que haja clima no Brasil para um debate sobre anistia diante da gravidade dos fatos que ocorreram", afirmou ele em entrevista à CNN Portugal.

Sobre a reversão da sentença que indica a inelegibilidade de Jair Bolsonaro por oito anos, contados a partir das eleições de 2022, Mendes não enxerga a possibilidade de reversão do caso. 

"Acho muito difícil. Vamos aguardar a deliberação do tribunal, mas tudo tende a manter a decisão que já foi tomada, essa tem sido a rotina em casos semelhantes", respondeu.

Em maio, o Tribunal Superior Eleitoral rejeitou um recurso de Jair Bolsonaro (PL) e do ex-ministro Walter Braga Netto, para reverter a condenação por abuso de poder político em 7 de Setembro de 2022, quando foi comemorado o Bicentenário da Independência.

Fonte: Brasil 247

Equipe econômica do governo avalia propor taxação de jogos de azar com 'imposto do pecado'

 

Debates sobre a regulamentação estão ocorrendo nas últimas semanas, no Congresso Nacional

Economista Bernard Appy
Economista Bernard Appy (Foto: Filipe Scotti/FIESC)

 A equipe econômica do governo federal está avaliando propor a taxação de jogos de azar com o imposto seletivo, conhecido de forma popular como "imposto do pecado". No entanto, o secretário extraordinário do Ministério da Fazenda para a reforma tributária, Bernard Appy, ressalta que o tema exige cuidado. 

"É uma demanda de alguns deputados e nós estamos avaliando se faz sentido ou não. De novo, é a mesma questão que vem no caso do cigarro. Você tem que tributar sim, faz mal para a saúde, todo mundo sabe. Mas se você errar na mão, você estimula muito contrabando [jogos irregulares]. Então, a questão é saber como e se faz sentido essa tributação e calibrar isso de forma adequada. A gente tá fazendo junto com a Secretaria de Apostas lá do Ministério [da Fazenda]", disse ele ao G1.

 "Mas, a pedido dos parlamentares, a gente tá fazendo essa avaliação sim [de taxar com o imposto do pecado]", declarou ao ressaltar que ainda não há nenhuma posição definida pelo Ministério da Fazenda.

Debates sobre a regulamentação estão ocorrendo nas últimas semanas, no Congresso Nacional. O tributo em questão já foi aprovado no âmbito da reforma tributária, mas o texto ainda precisa ser regulamentado.

A premissa do novo tributo é direcionar a tributação para bens e serviços considerados nocivos à saúde e ao meio ambiente, uma definição ampla que permite diversas interpretações, conforme destacam tributaristas. A equipe econômica enfatiza que o objetivo é regulatório, negando a possibilidade de o imposto ser utilizado para fins estritamente arrecadatórios.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1


Com recorde histórico de fogo, governo monta força-tarefa e Marina viaja ao Pantanal

 

O Pantanal brasileiro enfrenta o pior primeiro semestre da história em termos de queimadas

Marina Silva
Marina Silva (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 O Pantanal brasileiro, reconhecido por sua vasta biodiversidade e paisagens deslumbrantes, enfrenta o pior primeiro semestre da história em termos de queimadas. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram registrados 3.372 focos de incêndio até a última segunda-feira (24). Este número supera significativamente o recorde anterior de 2.534 focos, ocorrido no primeiro semestre de 2020, informa o Metrópoles.

O monitoramento do bioma pelo Inpe, iniciado em junho de 1998, revelou que o dia 14 de junho de 2024 foi particularmente devastador, com 387 ocorrências registradas apenas nesse dia. A situação é alarmante, considerando que, em 2020, um terço da área do Pantanal foi consumida pelas chamas, um evento catastrófico que ainda repercute na fauna e na flora local.

Diante dessa situação crítica, o governo federal intensificou seus esforços. A segunda reunião da Sala de Situação Interministerial, liderada pela Casa Civil, ocorreu na mesma segunda-feira, com o objetivo de monitorar os incêndios no Pantanal e a seca na Amazônia, relata Ricardo Noblat, do Metrópoles. Esta reunião sublinhou a necessidade de ações rápidas e coordenadas, especialmente com a antecipação do pico das queimadas, que tradicionalmente ocorre em setembro.

O Ministério do Meio Ambiente, sob a liderança da ministra Marina Silva, declarou estado de emergência ambiental em abril devido ao risco de incêndios. "O MMA vem trabalhando desde outubro de 2023 e, mesmo com a antecipação do pico de incêndios, já estamos operando em plenas condições de ação", afirmou Marina, destacando a gravidade da situação.

Em resposta à crise, cerca de 500 combatentes foram destacados para o Pantanal, apoiados por duas bases de operações das Forças Armadas. Além disso, seis helicópteros e duas aeronaves, incluindo o KC 390, com capacidade para transportar 10 mil litros de água por voo, estão em plena atividade. O governo também considera a instalação de uma base avançada na estrada Transpantaneira para melhorar a logística e a resposta rápida aos focos de fogo.

Para reforçar a ação conjunta, as ministras Marina Silva e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) planejam visitar Corumbá, um dos municípios mais afetados pelos incêndios, na próxima sexta-feira (28). Corumbá é não só um epicentro de queimadas, mas também lidera em desmatamento na região. Tebet enfatizou a importância de uma resposta robusta e coordenada: "Nosso trabalho está integrado aos governos locais, e vamos ver de perto a situação que já estamos acompanhando diuturnamente. Não faltarão recursos, com responsabilidade, para salvarmos a maior planície alagável do mundo".

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

 

Lula se reúne com ministros para discutir novo Plano Safra, que pode passar de R$ 510 bilhões

 

Presidente se reúne com os ministros da Fazenda, Agricultura e Desenvolvimento Agrário nesta terça-feira. Plano deverá ser lançado nesta semana

Lula
Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Paulo Whitaker/Reuters)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne nesta terça-feira (25) com os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Carlo Fávaro (Agricultura) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) para decidir o valor final do Plano Safra 2024/25. Integrantes do governo ouvidos pela CNN Brasil teriam dito que o valor final do Plano Safra deve ultrapassar os R$ 510 bilhões, ante aos R$ 435,8 bilhões disponibilizados no ano passado.

Ainda conforme a reportagem, entidades representativas do agronegócio sugeriram ao governo um valor total de R$ 570 bilhões, sendo R$ 470 bilhões destinados a médios e grandes produtores e R$ 100 bilhões para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). As solicitações das pastas de Agricultura e Desenvolvimento Agrário foram de R$ 452 bilhões e R$ 80 bilhões, respectivamente. No entanto, membros da equipe econômica indicaram que as demandas poderão não ser atendidas na totalidade.

O novo plano deve manter requisitos para práticas de produção ambientalmente sustentáveis, incluindo a redução das taxas de juros para projetos de recuperação de pastagens e incentivos para produtores que adotem práticas agropecuárias mais sustentáveis. A discussão sobre o seguro rural também está em pauta, especialmente após a recente tragédia ambiental que afetou o Rio Grande do Sul.

Inicialmente, o ministro Carlo Fávaro havia anunciado, via rede social, que o lançamento do Plano Safra ocorreria em Rondonópolis, Mato Grosso, com o objetivo de aproximar o presidente Lula do setor do agronegócio em uma região onde Jair Bolsonaro (PL) possui alta aprovação. Contudo, o evento foi cancelado e o lançamento será realizado em Brasília, no Palácio do Planalto, ainda nesta semana.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

 

Gleisi sobre Assange: 'vitória importante de todos que se uniram a ele em defesa da liberdade de informação' (vídeo)

 

Se fosse extraditado do Reino Unido para os EUA, o ativista australiano poderia ser condenado a até 175 anos de prisão. 'Sofreu perseguição descabida', afirmou a parlamentar

Gleisi Hoffmann
Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

 A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), defendeu nesta segunda-feira (24) o acordo entre o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, e a Justiça dos Estados Unidos. Se fosse extraditado do Reino Unido para os EUA, o ativista australiano poderia ser condenado a até 175 anos de prisão.

"Julian Assange finalmente está livre, informa o Wikileaks! Vitória importante de todos que se uniram a ele em defesa da liberdade de informação e contra uma perseguição descabida e injusta", escreveu a parlamentar na rede social X. 

Autoridades norte-americanas acusaram o jornalista de vazar 700 mil documentos confidenciais desde 2010 após ele apontar irregularidades e violações de direitos humanos em atividades diplomático-militares norte-americanas, principalmente no Iraque e Afeganistão. 

O WikiLeaks é uma organização sem fins lucrativos que fica na Suécia. De acordo com a instituição, o australiano Julian Assange passou mais de cinco anos em uma cela de 2x3 metros e isolado 23 horas por dia no Reino Unido. 

julian-assangeJulian Assange. Foto: Reprodução/X

 

Fonte: Brasil 247

 

Boulos anuncia equipe de plano de governo com grandes nomes

 

Confira os nomes anunciados por Boulos para seu plano de governo

Guilherme Boulos
Guilherme Boulos (Foto: Reprodução/Facebook)

 O candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (Psol), divulgou nesta segunda-feira (25) importantes nomes de figuras públicas que irão compor o seu plano de governo.

Confira os nomes anunciados por Boulos:

Raquel Rolnik, Urbanismo;

Daniel Cara, Educação;

Cida Perez, Educação;

Joselicio Junior, Cultura;

Benedito Mariano, Segurança Pública;

Celso Carvalho, Meio Ambiente;

Marianne Pinotti, Saúde

Gonzalo Vecina, Saúde;

Andreia Batista, Igualdade Racial;

Aldaíza Sposati, Assistência Social;

Nathalia Oliveira, Direitos Humanos;

Rafael Calabria, Transporte Público;

Ana Camila Miguel, Orçamento Público

Ramatis Facino, Igualdade Racial;

Marco Antonio Rocha, Desenvolvimento Local;

Daniel Annenberg, Gestão e Inovação;

Ana Odila, Transporte Público; 

Eduardo Silva, Meio Ambiente.

Saiba mais - Pesquisa AtlasIntel/CNN sobre a corrida pela Prefeitura de São Paulo, divulgada nesta quarta-feira (19), mostra Guilherme Boulos (Psol) na liderança, com 35,7% das intenções de voto. A pesquisa, registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-00609/2024, entrevistou 2.220 eleitores paulistanos entre os dias 10 e 11 de junho, com uma margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos e um nível de confiança de 95%.

O levantamento posiciona o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), na segunda colocação, com 23,4%. Desde a pesquisa anterior, realizada em 28 de maio, Nunes teve um crescimento significativo, subindo 2,9 pontos percentuais em relação aos 20,5% que detinha anteriormente.

Pablo Marçal (PRTB) vem em terceiro lugar com 12,6%, seguido por Tabata Amaral (PSB) com 10,7%. Marçal também apresentou um aumento acima da margem de erro, ganhando 2,2 pontos percentuais em comparação com o levantamento de maio.

  • Guilherme Boulos (Psol): 35,7%;
  • Ricardo Nunes (MDB): 23,4%;
  • Pablo Marçal (PRTB): 12,6%;
  • Tabata Amaral (PSB): 10,7%;
  • Kim Kataguiri (União): 6,9%;
  • José Luiz Datena (PSDB): 5,8%;
  • Marina Helena (Novo): 2%;
  • Altino Prazeres Júnior (PSTU): 0%.

 

Fonte: Brasil 247