segunda-feira, 24 de junho de 2024

Líder da bancada ruralista diz que vai trabalhar pela anistia de Bolsonaro para que ele possa concorrer às eleições de 2026

 Pedro Lupion (PP-PR) avalia que são grandes as chances de o projeto ser aprovado


O líder da bancada ruralista no Congresso, deputado Pedro Lupion (PP-PR), defende a aprovação de um projeto de anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para que ele possa concorrer às eleições de 2026, informa a colunista Andreza Matais, do portal UOL. Lupion avalia que são grandes as chances de o projeto ser aprovado, e que o presidente Lula “dá motivos todos os dias para a direita voltar ao poder”.


“Vamos trabalhar para isso. Eu não sei como os partidos do centrão vão reagir, mas os parlamentares sobre os quais eu tenho influência, vou trabalhar para que ele possa ser aprovado”, afirmou em entrevista à colunista.


À frente de uma bancada com 350 deputados (de um total de 513) e 50 senadores (de 81), Lupion disse que só esteve duas vezes em um ano e meio com o ministro Alexandre Padilha, que faz a articulação política do governo. Mas que não vê necessidade de diálogo frequente porque, na sua avaliação, é Arthur Lira (PP-AL), a quem ele chama de “primeiro-ministro”, que comanda a pauta do país e o orçamento.


Sobre a polêmica do leilão do arroz importado, que teve a primeira tentativa cancelada pelo governo por motivo de “falcatrua”, como definiu Lula, Lupion afirma que insistir no certame só tem uma explicação: “Eu acho que tem algum interesse escuso por trás disso, só pode ser. Não vejo justificativa nenhuma para isso.”


A seguir, a entrevista:


Qual a chance de sair uma CPI para apurar o leilão do arroz importado pelo governo Lula?


Existe uma resistência de vários deputados em assinar com o argumento de que o leilão foi cancelado. Acham que a CPI teria perdido o objeto. Eu discordo. O cancelamento do leilão e as demissões que ocorreram apontam que houve algum malfeito e justifica uma CPI. É um período complicado, de recesso, eleições, a gente precisaria de uma articulação política bem grande para ser instalada. Vamos ver.


Mas o senhor enxerga a necessidade de CPI?


A gente precisa descobrir o que ocorreu. Não é a demissão de um secretário do Ministério da Agricultura [refere-se ao ex-deputado Neri Geller, colega de partido de Lupion] que vai cessar o problema. A Conab nem do Ministério da Agricultura é. Não ouvi ainda uma fala do ministro Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário, a quem a Conab é vinculada) sobre isso.

Precisa entender como funciona o esquema, por que a corretagem desse jeito, por que o arroz desse jeito. Já está comprovado pela Conab que não há necessidade da compra do arroz, não há desabastecimento, não há sobrepreço. Nos parece uma intenção estritamente financeira ou política para botar o selo do governo num pacote de arroz. E, o pior de tudo, usando o dinheiro sob a justificativa da calamidade do Rio Grande do Sul para furar o teto em R$ 7 bilhões por um arroz que não é comprado do produtor gaúcho e, muito menos, distribuído exclusivamente para o RS; vai para o Brasil inteiro. Precisa investigar, sim.


Qual sua percepção sobre o motivo de o governo insistir em fazer um segundo leilão?


Eu acho que tem algum interesse escuso por trás disso, só pode ser. Não vejo justificativa nenhuma para isso.


O senhor diz que os dados não indicam sobrepreço ou desabastecimento. O presidente Lula está desinformado pelos seus assessores e ministros?


Acho que não tem nenhum bobo ali.


Se o governo fizer um segundo leilão, como a frente parlamentar do agro reagirá?


Estamos alertando. Dissemos ao ministro [Carlos] Fávaro que não deveria ser feito. Para fazer um novo leilão depois de todo o problema que teve esse, é porque tem um interesse muito grande por trás disso. Não posso enxergar outra coisa. Precisamos entender de onde vem todo esse interesse, qual a sanha para comprar esse arroz. Uma CPI pode investigar se é dinheiro para campanha.


Passado um ano e meio, já é possível avaliar se a Conab ter saído do guarda-chuva da Agricultura foi um erro?


Foi um erro. A gente sempre defendeu que o Ministério da Agricultura deveria ser forte. O Ministério do Desenvolvimento Agrário [a quem a Conab ficou subordinada] só trabalha para o MST.


O ministro da Agricultura é fraco?


O ministério está fraco por esse modelo que o governo criou de centralização de poder. Qualquer que fosse o ministro seria assim. Já tivemos ministros mais fortes. Hoje estamos discutindo corrupção na venda de arroz com tantos problemas que temos no setor.


Quantas vezes o senhor esteve com o ministro Alexandre Padilha, responsável pela articulação política, desde o início do governo?


Duas.


A falta de diálogo do Planalto com a bancada é normal?


É menor a necessidade de diálogo. Quando você vê essa questão orçamentária, mudou completamente a dinâmica. Há alguns anos, o deputado precisava ir toda semana em ministério, no Palácio, pedir pelo amor de Deus para liberar emenda, pagar o prefeito. Hoje não acontece isso. O orçamento é controlado basicamente por Lira. Ele fica bravo comigo, mas eu o chamo de primeiro-ministro, porque ele efetivamente tem sido o cara que comanda toda a pauta e tem conduzido as pautas mais importantes do país. Aca diminuindo a necessidade de a gente ter proximidade com o Executivo.


Mas a falta de diálogo gera derrotas para o governo…


Não há uma gestão centralizada de governo para fazer com que as pautas sejam convergentes com o momento em que a gente vive dentro do Congresso. O ministro Fernando Haddad mandar uma MP sem falar com ninguém, eu não consigo entender que eles possam achar que isso é normal. Ninguém nem sequer foi avisado. Eu disse para o Haddad que parecia que queriam colocar um bode na sala. Jogar uma bomba para tentar recolher algum estilhaço. Não tem justificativa para fazer política desse jeito.


Na conversa que o senhor teve com Haddad, ele deu alguma sinalização de que vai tentar novamente?

O presidente Lula garantiu ao presidente da CNI que o assunto PIS/Cofins de exportação estava fora da pauta. Eu não acredito. Vejo sinais obscuros de que pode vir um projeto de lei, pode vir alguma coisa. Não sei se desse assunto, de outros temas. Existe uma justificativa de combater sonegação, somos a favor de combater, mas simplesmente dar mais uma facada em quem gera emprego no país não tem nenhuma condição.


A MP acabou abalando o ministro, se especulou até na saída dele do governo. A bancada defende a troca do Haddad?


Nunca propusemos a saída de ministro nenhum. Não cabe à frente dizer quem tem que ser ministro. Sou um deputado de oposição, um deputado de direita, não apoio esse governo, nunca apoiei nenhum governo do PT e não é agora que vou apoiar. Mas, como presidente da frente, tenho um grupo diverso e não posso falar algo a favor ou contra alguém sem consultar a minha base.


O presidente da CNA falou em desgoverno e que não conversaria com Lula. O diálogo está interrompido?


O presidente João Martins é um senhor extremamente respeitado em todas as esferas, conduz a maior entidade do país, não é muito de ter rompantes de falar. O contexto foi um pouco diverso, ele queria se referir ao debate sobre PIS/Cofins. E não tem que conversar mesmo. Não tem margem para negociação nesse assunto. A deputada Gleisi [Hoffmann, presidente do PT] foi fazer tuíte, a turma se aproveita. Mas é óbvio que o presidente da maior entidade representativa do país tem que ter o mínimo de diálogo com o Executivo. Apesar de não termos muitos motivos para agrado.


O senhor concorda com a opinião dele de que o governo Lula é um “desgoverno”?


Total. É um desgoverno no sentido em que não é possível que o presidente da República e o ministro da Economia não se conversem, que não tenha um tipo de articulação mínima dentro do governo de um ajudar o outro e tentar negociar pautas. É um monte de gente batendo cabeça.


A FPA tem um candidato à presidência da Câmara no próximo biênio (o mandato de Lira se encerra em fevereiro de 2025)?


Não. Vamos apoiar quem tiver os compromissos conosco da mesma maneira como fizemos com Lira. Não votamos em bloco nesse tema, mas vamos recomendar o voto naquele que fechar compromisso conosco na nossa agenda, mas não adianta ficar bonzinho só agora, tem que ter o mínimo de coerência nesses períodos todos junto conosco.


Tem acordo com o Lira para votar no candidato dele?


Não.


Pode vir a ter?


Pode. Com Lira temos uma parceria excepcional. Tudo o que combinou, ele cumpriu. Não há exigência de apoiar o candidato dele, mas imagino que quando ele anunciar o nome, ele vai fazer o candidato dele negociar conosco.


O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, é o candidato da direita em 2026?


Admiro, gosto, é um nome excepcional, mas acho que o [ex-]presidente Jair Bolsonaro deveria ter condições de disputar a eleição. Discordo da inelegibilidade dele.


Tem algum caminho para ele conseguir disputar?


Depende do Judiciário, não de nós.


Um projeto de anistia pode ser votado pelo Congresso…


Eu apoio totalmente.


Teria votos para aprovar?


Bastante.

Bastante a ponto de ser aprovado?


Vamos trabalhar para isso. Eu não sei como os partidos do centrão vão reagir, mas os parlamentares sobre os quais eu tenho influência, vou trabalhar para que ele possa ser aprovado.


Quem vai apresentar o projeto?


Não sei.


Neste segundo semestre?


Não sei. A eleição é só em 2026. Acho que é justo ele ter condições de disputar as eleições. Se Bolsonaro não for candidato, acho que é justo o governador Tarcísio, o governador Ronaldo Caiado [Goiás], o Ratinho Jr [Paraná], a Tereza Cristina [senadora]. Nenhum deles vai enfrentar o outro. Será tudo uma grande composição.


O senhor vê espaço para a direita voltar ao poder em 2026 mesmo derrotada pela esquerda em 2024?


Sem dúvida. O governo tem dado motivos todos os dias para a direita voltar ao poder.


Fonte: Agenda do Poder com informações da colunista Andreza Matais, do portal UOL

TSE acende sinal de alerta para eleições municipais com uso crescente de inteligência artificial em campanhas pelo mundo

 Corte eleitoral monitora impactos da IA no exterior


Em um ano marcado por eleições que mobilizam grandes contingentes de eleitores, em países como Índia, México e Brasil, o uso de inteligência artificial (IA) na política tem se alastrado pelo mundo. Da criação de candidatos fictícios a falsas declarações de apoio, o uso da tecnologia coleciona exemplos de tentativas de manipular a opinião do eleitor, em amostras do tipo de ação com que os brasileiros que vão às urnas em outubro poderão se deparar. Profissionais que atuam em campanhas e dirigentes partidários, por outro lado, afirmam ser possível fazer bom uso das ferramentas nas disputas municipais.


Resolução aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em fevereiro define regras para a utilização da IA nas campanhas eleitorais, como identificar o uso da tecnologia em materiais de divulgação e a proibição dos chamados “deepfakes” — técnica que permite trocar o rosto de pessoas em vídeos, por exemplo.

Deepfake foi a tecnologia utilizada na África do Sul em vídeos que indicavam um falso apoio do ex-presidente norte-americano Donald Trump a candidatos no país. A imagem de Trump, ele próprio candidato nos Estados Unidos, também foi manipulada no Paquistão para dizer que ele tiraria da prisão o ex-primeiro-ministro Imran Khan.


O risco dessas manipulações aumenta à medida que se aproxima a eleição — e diminui, portanto, o tempo para desmentir o conteúdo. Em Bangladesh, um vídeo criado com a técnica de deepfake foi usado para simular que dois candidatos haviam desistido na disputa no dia de os eleitores irem às urnas. Situação semelhante ocorreu em Taiwan, mas para falsificar o apoio de um empresário.


Na Índia, candidatos usaram vozes e imagens de pessoas mortas, incluindo uma cantora popular. O mesmo ocorreu na Indonésia, com vídeos do ex-presidente Suharto, morto em 2008.


Todos esses episódios poderiam ser enquadrados nas regras do TSE, com a possibilidade de cassação da candidatura ou até do mandato dos responsáveis pela divulgação.


Prioridade do TSE


O tribunal afirma que servidores do órgão acompanham a utilização da tecnologia ao redor do mundo, com participação em eventos e workshops internacionais. Em nota, o TSE informou ainda que este monitoramento é uma prioridade da Corte.

“O uso da inteligência artificial no processo eleitoral está entre as prioridades do TSE, que acompanha sim o tema e o modo como essa tecnologia é empregada ao redor do mundo”, diz a nota.


Mas nem sempre a IA é usada para enganar o eleitor. Na Bielorrúsia, um candidato foi criado a partir do ChatGPT, ferramenta criada pela empresa OpenIA, em uma forma da oposição de denunciar o que foi considerada uma eleição fraudulenta. “Ele é mais real do que qualquer candidato que o regime tem para oferecer. E a melhor parte? Ele não pode ser preso”, ironizou a líder opositora Sviatlana Tsikhanouskaya.


No México, a candidata Xóchitl Gálvez relatou ter utilizado uma ferramenta de IA para treinar para um debate. Os dados sobre o uso da IA em eleições estão sendo reunidos em um projeto do site Rest of World.


Enquanto isso, no Brasil, marqueteiros envolvidos em campanhas admitem utilizar a tecnologia, mas predominantemente em funções nos bastidores das campanhas. O estrategista Felipe Soutello, especialista em marketing político e responsável por diversas campanhas, ressalta que as ferramentas de IA vão auxiliar no trabalho do dia a dia, agilizando alguns processos.


— A base de uma campanha é a estruturação do discurso dos candidatos. Então, se você armazena o conjunto das falas e discursos e estrutura isso dentro de uma pasta de IA, ela vai te ajudar a ter coerência, pegar as recorrências, refinar e deixar esse discurso mais palatável para diferentes públicos. Essas ferramentas são colaboradores que somam na mesa de trabalho — afirmou Soutello, que atuou na campanha vitoriosa de Bruno Covas à Prefeitura de São Paulo, em 2020, e na da atual ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), à Presidência da República, em 2022.


O marqueteiro Paulo Vasconcellos, que assumiu a campanha do prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), e atua na pré-candidatura do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) à Prefeitura do Rio, também é a favor da utilização da tecnologia, mas “com parcimônia”.


— O eleitor busca verdade no candidato. Se o eleitor perceber que há falsidade em uma conversa, a candidatura perde energia — avalia.


O marqueteiro Renato Pereira, que deve atuar em campanhas de algumas capitais, ressalta que o uso “do bem” das ferramentas de inteligência artificial é efetivo, auxiliando no processamento de informações. Ele avalia que em algumas áreas não há vantegens, como na criação. No caso de elaborar um slogan, os resultados são ruins.


— A IA interpreta pesquisas, elabora cenários políticos para o candidato.

Infográfico: impactos da inteligência artificial (IA) em campanhas eleitorais no exterior e no Brasil — Foto: Editoria de Arte
Infográfico: impactos da inteligência artificial (IA) em campanhas eleitorais no exterior e no Brasil — Foto: Editoria de Arte

Uso nocivo


No início do mês, a ministra Cármen Lúcia assumiu a presidência do TSE com um discurso contra “algoritmo do ódio”. Um dos principais desafios será o de lidar com a popularização da IA.


Reservadamente, estrategistas apontam a possibilidade de diretórios de grandes partidos utilizarem a tecnologia com o objetivo de abranger cada vez mais a segmentação. Ou seja, a tecnologia deve orientar a produção de propagandas que visem atingir eleitores que moram em um bairro determinado, ganham um certo salário, seguem certa religião.

O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), diz que a IA é uma “realidade irreversível”, mas que a regulamentação é importante. Ele defende mudanças na legislação para reforçar a vedação aos deepfakes. Já o chefe do PL, Valdemar Costa Neto, afirma que as peças de comunicação serão de responsabilidade dos diretórios municipais, sem centralização.

Veja exemplos do uso de IA pelo mundo, compilados pela reportagem de O Globo na edição de hoje:

Infográfico: impactos da inteligência artificial (IA) em campanhas eleitorais no exterior e no Brasil — Foto: Editoria de Arte

VÍDEO: Maiara rebate críticas sobre sua voz durante show no São João de Caruaru

 

Maiara durante apresentação no São João de Caruaru, em Pernambuco – Foto: Reprodução

Maiara, da dupla com Maraisa, rebateu críticas sobre sua voz durante o São João de Caruaru, em Pernambuco, na sexta-feira (21). No palco, ela desabafou com o público após receber comentários negativos no camarim sobre sua voz. “Do nada, uma pessoa chegou pra mim e falou um monte de coisa da minha voz, botando defeito na minha voz. Eu canto há 10 anos. Minha voz é feia? Ela tem defeito? Eu tenho alguma coisa que me impeça de estar cantando aqui?”, perguntou ela, recebendo um sonoro “não” do público.

Maiara expressou como se sentiu após os comentários, dizendo: “Eu me senti uma bosta no camarim. Eu não sou a pessoa mais bonita, gente boa, não tenho a voz mais linda e não sou a mais perfeita. Eu também erro, mas olha só onde tô hoje. Só quero agradecer, do fundo do coração, a cada um de vocês. Porque vocês são o motivo de que tudo que fiz na minha vida, eu fiz certo. São vocês que vão me qualificar, não é qualquer um não, desculpa o desabafo”.

Os fãs defenderam a cantora nos comentários das redes sociais. “Tá aí uma coisa que ninguém pode falar dela, essa menina canta muito”, escreveu uma fã. “Meu Deus, como ela tá aguentando tanta maldade? Simplesmente uma perseguição sem fundamento”, disse outra.

Fonte: DCM

 

MP manda polícia investigar bolsonarista Rubinho Nunes por denúncia não comprovada contra padre Julio

 

O vereador bolsonarista Rubinho Nunes (União Brasil) e o padre Júlio Lancellotti. Foto: Reprodução

A Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito para investigar um possível abuso de autoridade pelo vereador bolsonarista Rubinho Nunes (União) contra o padre Julio Lancellotti, conforme informações da Folha de S.Paulo. A solicitação para a investigação veio da 4ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital, ligada ao Ministério Público de São Paulo.

O promotor Paulo Henrique Castex explicou a necessidade da investigação: “Entendo que a narrativa apresentada deve ser mais bem esclarecida para apurar possível conduta com repercussão criminal.”

Rubinho é responsável pela proposta de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que visa investigar o padre. Inicialmente, a CPI, proposta no início deste ano, pretendia investigar a atuação das ONGs na Cracolândia, região central de São Paulo. Contudo, após acordo com líderes partidários, Nunes redirecionou a investigação para focar diretamente em Julio Lancellotti.

A denúncia foi feita pelo Instituto Padre Ticão, que alega que a CPI foi instaurada sem evidências de conduta criminosa por parte do padre. Segundo a organização social, Rubinho utilizou sua posição de vereador para fazer acusações caluniosas contra Lancellotti, tanto à Arquidiocese de São Paulo quanto ao Vaticano, com o objetivo de prejudicar o padre e imputar-lhe crimes sexuais.

Padre Julio Lancellotti: Solidariedade é uma luta de semear esperança | Paginas-Azuis | OPOVO+Padre Júlio Lancellotti. Foto: Reprodução

Na notícia-crime, o instituto também acusa o simpatizante do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de disseminar notícias falsas sobre Lancellotti e de cometer aporofobia, que é a aversão aos pobres, ao tentar deslegitimar políticas voltadas à população vulnerável.

O inquérito contra Rubinho Nunes está sendo conduzido no 1º Distrito Policial da Sé, sob a responsabilidade da delegada Ana Paula Monteiro Pinto. Vale destacar que o Instituto Padre Ticão atua de forma independente e não representa o padre Julio Lancellotti.

Rubinho Nunes, por sua vez, afirma que a investigação é uma tentativa de intimidação. Ele argumenta que a organização social e o Ministério Público deveriam concentrar-se em investigar o pároco, e não ele, e anunciou que está considerando uma representação criminal contra o Instituto Padre Ticão.

“Isso é absurdo em várias camadas”, afirma o parlamentar, em nota. “Ao invés deste instituto e do MP se preocuparem em investigar as gravíssimas denúncias de abuso sexual contra o Julio Lancellotti, vão investigar um denunciante?”, questiona.

Fonte: DCM

 

VÍDEO: professora ensina como crentes devem agir para curtir Festas Juninas

 

Momento em que a professora diz que cristãos devem ‘fugir’ de festas juninas – Foto: Reprodução


Um vídeo viralizou nas redes sociais mostrando uma professora explicando como os cristãos devem agir durante as Festas Juninas.

No material, ela responde a um rapaz que pergunta se há problema para cristãos participarem dessas comemorações típicas de junho, também conhecidas como festas de São João.

A professora afirma que se a festa for trabalhada de forma cultural, sem a idolatria aos santos, não há problema.

“A questão é que, a partir do momento que o cristão se introduz ali no meio [das festas], ele está participando de algo.” Ela explica que, como professora, é obrigada a trabalhar no dia, mas prefere trabalhar na parte da manhã para não se envolver na festividade. “Cristão não deve, em momento algum, participar. Então, ele deve fugir, fugir da aparência do mal é a melhor coisa que o cristão pode fazer.”

O vídeo gerou diversas reações entre os internautas. “É tanta baboseira”, escreveu uma usuária do X, antigo Twitter. “Insuportável e ignorante”, comentou outra.

Fonte: DCM

VÍDEO: Patrícia Abravanel pede perdão na despedida de Eliana do SBT

 

Eliana e Patrícia Abravanel. Foto: reprodução

Em meio à homenagem feita para Eliana, que está deixando o SBT após 15 anos, Patrícia Abravanel aproveitou para pedir perdão à apresentadora, porém, sem deixar claro o motivo.

Durante o programa, Eliana desabafou sobre uma lembrança com Silvio Santos e justificou sua saída. “E eu não tenho dúvida nenhuma que é necessário esse encerramento de meu ciclo porque, às vezes, precisamos sair do pai e da mãe para crescer e ser visto”, disse.

Patrícia, então, pediu desculpas à apresentadora, dizendo que aquilo não precisaria ir ao ar. “Eu não sei o que aconteceu aqui no SBT, mas em nome do SBT e da família eu quero te pedir perdão“, ressaltou. “Se alguém fez alguma coisa, falou alguma coisa que fez você se sentir desrespeitada, desmerecida, eu quero em nome da família Abravanel e de todo o grupo Silvio Santos e o SBT pedir que você nos perdoe”.

Assista abaixo:

Fonte: DCM

Imposto sobre grandes fortunas: proposta tem apoio de 70% dos brasileiros, diz pesquisa

 

G20 no Brasil: Contexto e principais debates – IREE
Bandeira dos países do G20. Foto: reprodução


Sete em cada dez brasileiros apoiam a implementação de uma taxa sobre grandes fortunas, conforme revelou uma pesquisa realizada pela Ipsos. O estudo indica que, nas principais economias globais, mais de dois terços da população acreditam que os ricos deveriam pagar mais impostos.

Encomendado pelas organizações Earth4All e Global Commons Alliance, o levantamento é divulgado enquanto o G20 se prepara para a reunião de ministros de Finanças em julho, conforme informações do colunista Jamil Chade, do UOL.

O objetivo do encontro é consolidar a proposta do Brasil de aumentar a taxação sobre grandes fortunas como uma medida para combater as desigualdades globais.

Segundo a pesquisa, 68% dos entrevistados nos países do G20 são a favor de impostos maiores sobre grandes fortunas para financiar mudanças significativas na economia e nos padrões de vida, com apenas 11% se opondo. Além disso, 70% apoiam taxas de imposto de renda mais altas para os ricos e 69% são favoráveis a maiores impostos sobre grandes corporações.

No Brasil, o apoio a impostos sobre grandes fortunas supera a média global, alcançando 70%. Baseado em entrevistas com mil brasileiros maiores de 18 anos, o estudo mostrou que 53% defendem a ideia de uma renda básica universal, acima dos 52% registrados no G20. Na Índia, a taxa de apoio é de 71%.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Foto: reprodução

Vale destacar que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é um forte defensor dessa proposta, ressaltando a necessidade urgente de implementar impostos sobre grandes fortunas para captar recursos destinados ao combate à fome global e ações contra as mudanças climáticas.

O maior apoio ao imposto sobre a fortuna é observado na Indonésia (86%), Turquia (78%), Reino Unido (77%) e Índia (74%). Já na Arábia Saudita e Argentina, ambos com 54%, o apoio é menor, mas ainda significativo. Nos Estados Unidos, França e Alemanha, aproximadamente dois terços dos entrevistados apoiam a taxação das grandes fortunas (67%, 67% e 68%, respectivamente).

A pesquisa também destacou que 71% das pessoas nos países do G20 consideram necessário adotar medidas na próxima década para reduzir as emissões de carbono. Além disso, 68% dos entrevistados concordam que a economia deve priorizar a saúde e o bem-estar das pessoas e do meio ambiente, ao invés de focar apenas no lucro e no aumento da riqueza.

Esse percentual chega a 91% no México, 83% na África do Sul e 81% no Brasil, sendo menor na Arábia Saudita (52%) e nos Estados Unidos (62%).

Fonte: DCM

Estadão erra e admite que diária em hotel de Lula na Itália custa R$ 2,5 mil e não R$ 71 mil

 


O Estadão admitiu um erro sobre o custo das diárias do hotel em que o presidente Lula e sua esposa, Janja, estiveram hospedados na Itália durante a cúpula do G-7. Contrariando informações anteriores, o casal não se hospedou no luxuoso Borgo Egnazia, onde os custos podem alcançar até 3.520 euros (cerca de R$ 20.443,00) por noite. Em vez disso, optaram pelo Sole in Me, um resort cinco estrelas em Ostuni, na região da Puglia.

Durante os dias 14 e 15 de junho, Lula participou ativamente da agenda do G-7, realizando reuniões estratégicas com diversas lideranças internacionais. Segundo a Secretaria de Comunicação Social (Secom) do governo federal, a escolha pelo Sole in Me foi estratégica para garantir conforto e privacidade durante a estadia na cidade italiana.

A diária mais cara no Sole in Me, verificada pelo Comprova, foi de 432 euros (aproximadamente R$ 2.483,98), o que contrasta significativamente com os valores inicialmente divulgados.

Hotel sole in me. Foto: Divulgação

O Ministério das Relações Exteriores fez pagamentos totalizando 60.500 euros (R$ 336.997,10) ao hotel em maio e junho, cobrindo hospedagem para parte da equipe de apoio de Lula no evento do G-7. No entanto, não foram fornecidos detalhes sobre quantas pessoas foram hospedadas nem a duração exata das estadias.

Além dos custos com hospedagem, um terceiro pagamento de R$ 27.338,52 foi realizado para aluguel de equipamentos e serviços de cerimonial durante a estadia do presidente brasileiro na Itália.

Antes da viagem, a Folha de S.Paulo havia informado que a cúpula do G-7 ocorreria no Borgo Egnazia, escolha da primeira-ministra italiana Giorgia Meloni para receber líderes como Joe Biden, Emmanuel Macron, Olaf Scholz, Rishi Sunak, Fumio Kishida e Justin Trudeau. Apesar da sede do encontro, Lula e sua equipe optaram por uma hospedagem alternativa no Sole in Me.

Fonte: DCM

 

Homem com 98% do corpo coberto por vitiligo recupera pigmentação após divórcio

 

Homem com vitiligo. Foto: Divulgação


Um industriário brasileiro, cujo nome foi mantido em sigilo, experimentou uma reviravolta surpreendente em sua condição de vitiligo ao longo de sua vida, revelando como fatores emocionais podem influenciar diretamente a saúde física. Com quase todo o corpo afetado pela despigmentação, ele viu sua condição melhorar drasticamente após um divórcio, recuperando 93% de seu pigmento original.

As primeiras manchas de vitiligo surgiram para o industriário em 2007, durante seu casamento de sete anos. Após dois anos em busca do tratamento adequado, o industriário finalmente encontrou alívio em uma consulta com o Dr. Paulo Luzio, que identificou o fator psicológico como determinante para a progressão da doença.

O ponto de virada ocorreu em 2022, quando o industriário tomou a decisão de se divorciar. Um mês após o divórcio, quase todas as manchas de vitiligo haviam desaparecido. O que antes cobria 98% de seu corpo agora se limitava a apenas 5%. Para o Dr. Paulo Luzio, além do tratamento clínico, o acompanhamento psicológico é essencial no manejo do vitiligo e de outras doenças psicossomáticas.

O vitiligo afeta cerca de 1% da população mundial, com mais de 1 milhão de brasileiros convivendo com a doença, segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia. A pesquisa continua a explorar novos tratamentos e abordagens para melhorar a vida dos pacientes e aumentar a conscientização sobre o impacto das condições dermatológicas na saúde mental.

Fonte: DCM