segunda-feira, 24 de junho de 2024

33% concordam com governo de leis religiosas sem eleições, aponta pesquisa

 

Homem reza por intervenção militar à frente do Congresso. Foto: Lucas Borges Teixeira


Um estudo conduzido pela Ipsos trouxe à tona perspectivas surpreendentes sobre o sistema político no Brasil. Conforme os resultados, 33% dos brasileiros acreditam que um sistema governamental baseado em leis religiosas, sem eleições ou partidos políticos, seria benéfico para o país.

Encomendada pelas entidades Earth4All e Global Commons Alliance, a pesquisa foi divulgada hoje, 23 de junho, coincidindo com os preparativos para as reuniões ministeriais do G20 em julho. Mil brasileiros com mais de 18 anos foram entrevistados para o estudo.

Embora 82% dos entrevistados no Brasil tenham indicado preferência pela democracia como o melhor sistema político, o apoio a um regime semelhante ao mencionado superou o suporte ao regime militar, obtendo 32% de aprovação.

A pesquisa também revelou um cenário global de baixa confiança nos governos, com apenas 39% dos entrevistados em 17 países do G20 acreditando que seus governos são capazes de tomar decisões benéficas para a maioria das pessoas. A confiança a longo prazo é ainda menor, com apenas 37% confiando que as decisões do governo beneficiarão a maioria em 20 ou 30 anos.

No Brasil, a taxa de confiança no governo é de 38%, superando países como África do Sul (25%), Canadá (33%), França (18%), Alemanha (29%) e Estados Unidos (39%).

Culto evangélico. Foto: Divulgação

O estudo destacou uma demanda significativa por reformas nos sistemas políticos e econômicos, tanto nacionalmente quanto globalmente. Nos 17 países do G20 analisados, 65% dos entrevistados acreditam que seus sistemas políticos precisam de mudanças substanciais (36%) ou reformas completas (29%).

No Brasil, 43% dos entrevistados defendem uma reforma completa do sistema político, enquanto 38% pedem mudanças significativas, percentuais que superam a média do G20.

A pesquisa também explorou as visões otimistas e pessimistas em relação ao futuro pessoal, nacional e global. Em média, 62% das pessoas nos 18 países do G20 estão otimistas em relação ao seu próprio futuro. No entanto, apenas 44% estão positivos em relação ao futuro de seu país, e 38% expressam otimismo em relação ao futuro global.

Participantes de economias emergentes como Brasil, Índia, China e Arábia Saudita apresentaram maior otimismo, enquanto países europeus e o Japão mostraram menos confiança em seus futuros.

Fonte: DCM

 

Governo Lula retoma a campanha “Fé no Brasil” com foco na educação

 

Fé no Brasil projeto do governo. Foto: Divulgação


O governo federal retoma, neste domingo (23/6), a campanha “Fé no Brasil”, lançada no início de maio, com um foco inicial nos avanços na economia, mas que foi pausada para que toda a atenção fosse dedicada à crise climática no Rio Grande do Sul. O foco da campanha agora é a educação.

Segundo o governo Lula há muito o que mostrar, com um milhão de novas matrículas de estudantes em Escolas em Tempo Integral; 2,5 milhões de estudantes beneficiados pelo programa Pé-de-Meia; alimentação escolar reforçada, chegando para mais de 39 milhões de estudantes, e o anúncio de 100 novos Institutos Federais a serem construídos em todas as regiões do país.

A segunda fase lançada agora conta com um vídeo que ressalta a alegria que toda família sente ao ver os filhos realizando seus sonhos, por meio das conquistas construídas sobre uma boa base educacional.

O vídeo destaca que os investimentos federais já são percebidos em milhares de lares e reforça que uma educação de qualidade é algo bom para todo mundo, incentivando que todos tenham fé no Brasil — e acreditem que o país caminha para um futuro melhor.

Lula durante o evento do Fé no Brasil. Foto: Divulgação

QUATRO TEMAS – Dividida em quatro campos temáticos de interesse da sociedade – educação, saúde, agricultura e economia –, a campanha conta com um filme-base para cada um dos eixos.

Com 60 segundos de duração, as peças apresentam nuances de discurso para conversar com diferentes faixas da população, tanto na mídia tradicional quanto no ambiente digital. Todos os vídeos terão uma versão reduzida, de 30 segundos

A campanha “Fé no Brasil” será veiculada nos seguintes meios: TV (canais abertos e pagos), revista, jornal, mídia exterior, rádio, cinema e internet (redes sociais).

Fonte: DCM

 

Ciro Gomes detona Lula e Janja e aponta ressentimento pessoal

 

Ciro Gomes. Foto: Divulgação


Em uma entrevista exclusiva ao ‘MyNews’, o ex-ministro da Fazenda e pré-candidato à presidência pelo PDT, Ciro Gomes, lançou duras críticas ao cenário político atual e apontou desafios para as eleições de 2024. Ciro não poupou palavras ao comentar sobre suas divergências com o presidente Lula e seus antigos aliados.

Durante a entrevista, Ciro Gomes destacou que suas críticas não são motivadas por ressentimento, mas sim por um sentimento de traição por parte de antigos colegas políticos. Ele lamentou o que considera uma estagnação no cenário político, especialmente no que diz respeito à gestão educacional, área em que o Ceará, sob sua liderança como governador, alcançou o posto de referência nacional.

“Estou leve. Estou livre dos pesos que eu mesmo me impus ao longo dos anos para respeitar as hipocrisias”, afirmou Ciro em relação às suas críticas a Lula e ao Partido dos Trabalhadores (PT). Ele destacou a educação como um exemplo de sua gestão bem-sucedida, ressaltando que o Ceará se mantém como um dos melhores estados em educação no Brasil.

Janja ao lado de Lula. Foto: Divulgação

Ciro Gomes não poupou críticas à política de segurança pública implementada durante os governos petistas. Para ele, a omissão do presidente Lula e do PT em relação ao avanço das facções criminosas é um dos grandes problemas enfrentados pelo país hoje.

“Os ricos, que contam com segurança privada, não têm ideia do que está acontecendo nas periferias dominadas por facções criminosas. Esta é uma questão complexa e de longa data que precisa ser enfrentada com urgência”, destacou Ciro.

Sobre as próximas eleições presidenciais, Ciro Gomes afirmou que o cenário político está polarizado e que a esquerda enfrentará desafios significativos se não houver uma renovação de lideranças e propostas. Ele criticou o que chamou de “janjismo”, referindo-se a estratégias que, segundo ele, levarão a esquerda a derrotas eleitorais.

Confira o vídeo:

Fonte: DCM

Dados no INSS de milhões de beneficiários foram expostos e acessados irregularmente

 

Milhões de dados de beneficiários do INSS ficaram expostos. Foto: Divulgação


No início de maio, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) enfrentou uma grave vulnerabilidade que expôs dados sigilosos de milhões de beneficiários. O incidente levou à suspensão do Sistema Único de Informações de Benefícios (Suibe), responsável por armazenar informações cruciais para a Previdência Social, como detalhes cadastrais, tipos de benefícios concedidos e datas de concessão.

A descoberta da falha de segurança foi confirmada pelo presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, em entrevista à Folha de S.Paulo. Segundo Stefanutto, o sistema acumulava centenas de senhas concedidas a usuários externos ao longo de décadas, sem revisão ou controle adequado desses acessos.

O Suibe, apesar de não permitir novas concessões de benefícios, mantém registros detalhados de todos os benefícios já concedidos. Isso inclui informações sensíveis que são cruciais para a produção do Boletim Estatístico da Previdência Social (Beps), um relatório mensal detalhado das atividades do INSS.

A exposição dos dados colocou em risco a segurança de 39,5 milhões de beneficiários, potencialmente facilitando ações fraudulentas por parte de criminosos. O presidente do INSS destacou que, embora não haja evidências concretas de vazamento, o histórico de reclamações e o aumento de casos relacionados a empréstimos consignados indicam possíveis usos indevidos das informações.

Alessandro Stefanutto. Foto: Divulgação

Stefanutto tomou medidas imediatas para conter o problema, suspendendo todos os acessos externos ao Suibe e implementando novos protocolos de segurança. Agora, o acesso ao sistema requer uso de VPN e certificado digital emitido pelo Serpro, além de um controle mais rigoroso sobre as senhas de usuários externos.

Com as novas regras, apenas 11 acessos foram autorizados para cinco órgãos específicos do governo, incluindo a Polícia Federal e o Tribunal de Contas da União. Essas autorizações agora estão sujeitas a procedimentos formais e monitoramento contínuo para garantir a segurança dos dados.

Stefanutto reconheceu a gravidade da situação e afirmou que o INSS está comprometido em manter um controle mais rígido sobre suas informações digitais, corrigindo vulnerabilidades e protegendo os beneficiários contra potenciais violações de segurança no futuro.

Fonte: DCM

 

Governo federal desmente Sebatisão Melo: "Já foram pagos mais de R$ 3 milhões para desabrigados só em Porto Alegre"

 

Em entrevista à VEJA, o prefeito de Porto Alegre disse que o 'Lula não colocou um centavo nos abrigos'

Sebastião Melo
Sebastião Melo (Foto: Alex Rocha/PMPA)

 Com o futuro político cada vez mais nebuloso, o prefeito de Porto Alegre, capital gaúcha, Sebastião Melo (MDB), submerso na lama da sua omissão e incompetência diantes das provas da responsabilidade por não fazer a manutenção no sistema contra inundações da cidade, resolve atacar o governo Lula.

Em entrevista à Veja, o prefeito bolsonarista disse que é necessário união entre os governos federal, estadual e municipal para enfrentar a crise, mas concentra suas críticas na demora do governo petista em adquirir imóveis para os desabrigados ou em anunciar medidas para a recuperação das receitas do estado e dos municípios.

“A coisa mais fácil do mundo é ser contra sem apresentar opções. Eu defendo moradias acolhedoras, não provisórias. Tivemos cerca de 15 000 pessoas em 160 abrigos, comandados por voluntários da cidade que merecem de nós um monumento. Hoje são cerca de 3 000, sem contar as pessoas em casas de parentes. O governo federal diz que vai resolver o problema. Porto Alegre hoje dispõe de 1 000 imóveis entre novos e usados que chegam na faixa dos 170 000 a 200 000 reais. Para ser contra a cidade acolhedora, acho que o presidente Lula já deveria ter comprado esse lote. Mas não. Não compra imóvel, não apresenta alternativa e ainda não coloca um centavo nos abrigos. Não pode ser assim (nota da redação: somente nos últimos dias o ministro Pimenta anunciou a intenção do governo federal de comprar 2 000 imóveis na região metropolitana)”, disse.

O governo federal rebateu: "A respeito de informação publicada na revista Veja, em entrevista com o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, o Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate a Fome (MDS) esclarece que já efetuou o pagamento de R$ 3.119.000,00 para a Prefeitura de Porto Alegre para auxiliar no abrigamento de pessoas afetadas pelas enchentes na capital gaúcha".

Ainda de acordo com o governo federal, em todo o estado, o valor pago para auxiliar os desabrigados chega a R$ 28.870.733,11. "No estado do Rio Grande do Sul, 97 municípios já receberam recursos para essa finalidade, proporcionando o acolhimento de 154.573 pessoas", enfatiza a nota.

E acrescenta: "O Ministério do Desenvolvimento Social já adquiriu 97 mil cestas de alimentos (mais de 2 mil toneladas de alimentos), sendo 52 mil cestas (1.100 toneladas de alimentos) adquiridas diretamente pelo MDS e 45 mil cestas (967,5 toneladas de alimentos) a partir de crédito extraordinário descentralizado pelo MDS para a Conab".

Pesquisas

Uma pesquisa divulgada pela Atlas/Intel mostra que o presidente Lula é a liderança política com a melhor avaliação em Porto Alegre após as enchentes. O desempenho de Lula supera o do prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), e do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).

Mas o que está tirando o sono de Melo é a pesquisa para a disputa à Prefeitura de Porto Alegre. A deputada federal Maria do Rosário (PT) desponta como a favorita de acordo com a pesquisa AltasIntel divulgada pela CNN Brasil. Com 30,2% de preferência entre os eleitores, Maria do Rosário se destaca à frente do atual prefeito, Sebastião Melo (MDB), que conta com 24,8% das intenções de voto.

Fonte: Brasil 247

Fim da greve nas universidades: acordo com governo será assinado na quarta e atividades voltarão ao normal até 3 de julho

 

A decisão foi tomada após a conclusão de assembleias estaduais, que reuniram maioria de votos a favor da proposta de reajuste enviada pelo governo do presidente Lula

Professores das universidades do Ceará em votação de greve
Professores das universidades do Ceará em votação de greve (Foto: ADUFC/Divulgação)

 Os professores das universidades federais decidiram neste domingo (23) encerrar a greve nacional dos docentes, deflagrada em abril deste ano em instituições de ensino superior de todo o país. Entre os pontos dos acordos aceitos pelos servidores dos institutos federais, um dos principais é o reajuste na remuneração tanto para técnicos-administrativos quanto para docentes.

A decisão foi tomada após a conclusão de assembleias estaduais, que reuniram maioria de votos a favor da proposta de reajuste enviada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no início deste mês, que será de 9% a partir de 2025, seguido por outro reajuste em 2026.

Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), o comando nacional da greve decidiu encerrar as paralisações a partir desta quarta-feira (26) — quando a entidade deve assinar um acordo junto ao Ministério da Gestão e Inovação a fim de consolidar os termos da proposta.

As paralisações deverão ser completamente finalizadas até o próximo dia 3 de julho, informou o G1

A plenária que votou o fim da greve iniciada em abril deste ano, foi a de maior participação na história do Sindicato. De acordo com a entidade, participaram das deliberações 402 sindicalizados de 70 seções sindicais, o maior número em 35 anos desde o surgimento do Sinasefe.

Os grevistas argumentam que o segmento precisa de uma forte recuperação de orçamento. O setor educacional viveu forte expansão nos governos petistas, seguida de redução orçamentária prolongada, especialmente nas gestões pós-golpe de 2016. Eles dizem que suas reivindicações são "muito menos que os bilhões entregues no orçamento de 2024 a rentistas e banqueiros".

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

 

Mulheres queimam boneco de Arthur Lira em protesto contra PL antiaborto (vídeo)

 

A revolta nas ruas contra o projeto que equipara o aborto ao homicídio teve como um dos alvos o presidente da Câmara

Boneco de Arthur Lira é queimado durante protesto contra o PL do Estupro
Boneco de Arthur Lira é queimado durante protesto contra o PL do Estupro (Foto: Reprodução/X)

 O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), foi um dos principais alvos das manifestações deste domingo (23) realizadas por mulheres em diversas cidades do Brasil contra o PL antiaborto. O projeto, que equipara o aborto realizado após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio, gerou indignação e revolta, culminando em protestos significativos.

A aprovação da urgência para a tramitação do projeto, conduzida de forma relâmpago na Câmara dos Deputados, trouxe Lira para o centro das críticas. Ele teria feito um acordo com a bancada evangélica, principal apoiadora do projeto, para acelerar o processo. Esse movimento foi visto como um desrespeito aos direitos das mulheres.

Em São Paulo e em Belo Horizonte, as manifestações alcançaram um ápice quando um boneco representando Arthur Lira foi queimado pelas mulheres. O vídeo do evento rapidamente se espalhou pelas redes sociais, ampliando a pressão sobre o presidente da Câmara. Elas carregavam cartazes e gritavam palavras de ordem exigindo respeito aos seus direitos e a retirada do projeto.

RECUO - Diante da avalanche de críticas, Arthur Lira tem tentado adotar um tom conciliador. Em uma tentativa de acalmar os ânimos, ele afirmou que não há pressa para votar o projeto, sugerindo uma abertura para mais debates e discussões.

Mas as manifestantes não se deixaram enganar: querem a retirada completa do projeto e a garantia de que seus direitos não serão mais tratados como moeda de troca em acordos políticos obscuros.

ENTENDA - O projeto, de autoria do deputado Sóstenes Cavalcate (PL-RJ), propõe mudanças drásticas, aplicando suas regras inclusive para casos em que o aborto é atualmente autorizado pela legislação brasileira, como gravidez decorrente de estupro. Hoje, o aborto é proibido com penas de 1 a 3 anos de prisão, exceto nos casos de estupro, risco à vida da mãe e feto anencéfalo, onde a interrupção é permitida a qualquer momento sem prejuízos legais para a mulher.

Uma pesquisa recente do instituto Datafolha revelou que 66% dos brasileiros não apoiam o projeto de lei que equipara o aborto ao crime de homicídio simples. Apenas 29% dos entrevistados são favoráveis ao projeto. Outros 2% se mostraram indiferentes e 4% não souberam opinar.

O levantamento também mostrou que 52% dos evangélicos apoiam a ampliação do acesso ao procedimento de interrupção de gravidez para além das situações previstas em lei.

Fonte: Brasil 247


Porte de maconha para consumo próprio volta à pauta do Supremo esta semana

 

O tribunal deve definir se é crime uma pessoa ter consigo drogas para seu próprio consumo

(Foto: Freepik)

 O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma, nesta terça-feira (25), o julgamento que se arrasta desde 2015 que vai definir se o porte de maconha para consumo próprio pode ou não ser considerado crime. As informações são do G1.

O tribunal deve definir se é crime uma pessoa ter consigo drogas para seu próprio consumo. A questão envolve saber se ele será considerado um ato ilícito de natureza penal (um crime) ou administrativa e a a quantidade que pode ser considerada como de uso individual.

O Placar está em 5 a 3 para considerar que não é crime o porte de maconha para consumo próprio. Faltam os votos de Cármen Lúcia e Luiz Fux.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Pentágono não tem 'nada a dizer' sobre ataque à Crimeia com armas fornecidas pelos EUA

 

Moscou culpa Washington por habilitar o "ataque terrorista premeditado com mísseis"

Vista aérea do Pentágono
Vista aérea do Pentágono (Foto: REUTERS/Jason Reed)

RT - O Pentágono se recusou a comentar sobre o ataque mortal de munição de fragmentação ucraniana em uma praia lotada em Sebastopol, Rússia, no domingo, informou a RIA Novosti. O ataque ucraniano, realizado com mísseis ATACMS fornecidos pelos EUA, matou pelo menos quatro pessoas, entre elas duas crianças, e feriu 151, segundo autoridades locais.

Quatro mísseis foram interceptados pelas defesas aéreas, enquanto um quinto desviou de sua trajetória e detonou sua carga de fragmentação sobre a movimentada praia do Mar Negro, disse o Ministério da Defesa da Rússia em um comunicado no domingo.

Quando a RIA perguntou ao Pentágono sobre o uso de armas fornecidas pelos EUA no ataque de domingo, um funcionário respondeu: "vimos os relatos e não temos nada a dizer".

Moscou culpou principalmente Washington, acusando-o de habilitar o "ataque terrorista premeditado com mísseis". Os alvos desses mísseis fornecidos pelos EUA são atribuídos às tropas ucranianas por especialistas americanos, com base em seus próprios dados de inteligência, afirmou o Ministério da Defesa.

De acordo com dados do rastreador de voos Flightradar, um drone de reconhecimento americano RQ-4B Global Hawk estava patrulhando no Mar Negro ao sul da Crimeia durante o ataque com mísseis ucranianos.

O número de pessoas feridas no ataque era de 151 até a noite de domingo, segundo o governador de Sebastopol, Mikhail Razvozhaev. Uma equipe conjunta de especialistas do Centro Federal de Medicina de Desastres do Ministério da Saúde chegou à cidade para trabalhar com as vítimas, escreveu ele na manhã de segunda-feira.

Kiev escolhe deliberadamente grandes concentrações de pessoas como alvos, tanto por ódio quanto para semear pânico, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, após o ataque. Ela afirmou que o dia do feriado da Santíssima Trindade foi escolhido deliberadamente.

A Ucrânia já havia alvejado a Península da Crimeia com mísseis ATACMS fornecidos pelos EUA. Em maio, dez ATACMS foram abatidos em uma trajetória destinada à Ponte da Crimeia, disse na época o Ministro da Defesa da Rússia, Andrey Belousov.

Fonte: Brasil 247 com RT

 

Rússia convoca embaixadora dos EUA após ataque a civis russos com armas americanas

 

Lynne Tracy recebeu um protesto formal em relação ao "novo crime sangrento do regime de Kiev, patrocinado e armado por Washington"

Lynne Tracy
Lynne Tracy (Foto: Russian Foreign Ministry/Handout via REUTERS)

RT O Ministério das Relações Exteriores da Rússia convocou a embaixadora dos EUA em Moscou após a Ucrânia ter usado mísseis ATACMS fornecidos pelos americanos em um ataque à península da Crimeia, resultando em numerosas baixas civis.

Em um comunicado nesta segunda-feira, o ministério afirmou que a embaixadora Lynne Tracy recebeu um protesto formal em relação ao que chamaram de "um novo crime sangrento do regime de Kiev, patrocinado e armado por Washington," referindo-se ao bombardeio ucraniano de Sebastopol no dia anterior.

De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, o ataque ucraniano ocorreu por volta do meio-dia, horário local, no domingo, envolvendo cinco mísseis ATACMS armados com munições de fragmentação, que são proibidas em mais de 100 países. As autoridades informaram que quatro foguetes foram destruídos no ar, enquanto um quinto foi danificado pelas defesas aéreas, desviou de sua trajetória e detonou sobre Sebastopol. As autoridades locais dizem que o ataque matou quatro pessoas, incluindo duas crianças, e feriu mais de 150.

Fonte: Brasil 247 com informações da RT

Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 6

 

Com adicionais, valor médio do benefício está em R$ 683,75

A Caixa Econômica Federal paga nesta segunda-feira (24) a parcela de junho do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 6.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 683,75. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 20,84 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,23 bilhões.

Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

A partir deste ano, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Cadastro

Desde julho do ano passado, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, cerca de 170 mil famílias foram canceladas do programa neste mês por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.

Em compensação, outras 200 mil famílias foram incluídas no programa neste mês. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício.

Regra de proteção

Cerca de 2,58 milhões de famílias estão na regra de proteção em junho. Em vigor desde junho do ano passado, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 370,54.

Brasília (DF) 19/11/2024 - Arte calendário Bolsa Família Junho 2024
Arte Agência Brasil
Calendário Bolsa Família Junho 2024 - Arte Agência Brasil

Auxílio Gás

O Auxílio Gás também será pago nesta segunda-feira às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 6. O valor foi mantido em R$ 102, por causa das reduções recentes no preço do botijão.

Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia cerca de 5,8 milhões de famílias. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, no fim de 2022, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Fonte: Agência Brasil

Ortopedistas alertam para risco de queda de idosos; saiba como evitar

 

Dia Mundial de Prevenção de Quedas em Idosos é lembrado nesta segunda

O dia 24 de junho foi escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o Dia Mundial de Prevenção de Quedas em Idosos. Na data, também inclusa no Calendário da Saúde do Ministério da Saúde para alertar sobre os riscos dos acidentes nessa faixa etária, a Sociedade Brasileira do Trauma Ortopédico alerta para esse perigo comum no ambiente doméstico e ensina como evitar essas ocorrências.

De acordo com informações do Datasus, no primeiro bimestre de 2024, foram registrados 17.136 atendimentos hospitalares e 9.658 atendimentos ambulatoriais, envolvendo idosos, na faixa etária de 60 a 110 anos. Em 2023, por exemplo, houve 106.401 atendimentos hospitalares e 45.684 ambulatoriais.

“Diversos fatores podem causar o aumento de quedas entre os idosos, como a fraqueza e perda muscular do corpo, efeitos colaterais de alguns remédios, perda de sensibilidade por distúrbios neurológicos, além de doenças ortopédicas ou prejuízo dos sentidos de visão e audição”, explicou o presidente da Sociedade Brasileira do Trauma Ortopédico, Marcelo Tadeu Caiero.

Apesar de os acidentes domésticos serem comuns e poderem afetar pessoas de qualquer idade, a Sociedade Brasileira do Trauma Ortopédico ressaltou que, durante o período de envelhecimento, as quedas, principalmente, as que acontecem dentro de casa, são mais regulares e perigosas e podem causar sequelas dolorosas e permanentes.

“A recuperação de idosos não é simples. Uma fratura geralmente precisa de intervenção cirúrgica ou de períodos prolongados de imobilizações, isso porque, os ossos não são tão saudáveis quanto ossos jovens, além da falta de força muscular nessa idade. Fraturas no fêmur, coluna vertebral e bacia podem diminuir a mobilidade de um idoso, além de necessitar de fisioterapia intensa para a recuperação”, disse o ortopedista.

Para prevenir as quedas, o médico recomenda uma abordagem multidisciplinar, partindo da avaliação clínica do idoso e de acompanhamento médico para identificar possíveis condições de saúde que aumentem o risco de queda. Entre essas condições estão problemas cardiovasculares, neurológicos e musculoesqueléticos. É importante ainda que o idoso faça atividade física regular, com exercícios específicos para melhorar a força muscular, fortalecer e trazer mais equilíbrio, reduzindo o risco de quedas. Além disso, recomenda-se uma dieta balanceada para manter a saúde óssea e muscular, prevenindo fraquezas, que podem ocasionar as quedas.

A remoção de obstáculos, instalação de barras de apoio em banheiros e melhorias na iluminação também são úteis para evitar acidentes domésticos. “Os idosos têm que se adaptar às limitações da idade. Eles devem, além de modificar suas casas, evitar roupas que podem enroscar em seus pés e aderir ao uso de sapatos bem ajustados, de preferência fechados e com solados antiderrapantes e de borracha. Há diversas recomendações para que familiares auxiliem a pensar uma casa e rotina mais segura para o idoso”, aconselhou Caieiro.

É preciso ainda evitar tapetes soltos pela casa; ter corrimão dos dois lados das escadas e corredores; colocar tapete antiderrapante nos banheiros; evitar andar em áreas com piso molhado; evitar encerar a casa; evitar móveis e objetos espalhados pela casa ou em corredores de circulação; e deixar uma luz acesa à noite para o caso de precisar levantar da cama. Também é importante o idoso esperar que o ônibus pare completamente antes de subir no veículo ou descer; utilizar sempre a faixa de pedestres ao atravessar as ruas; e, se necessário, usar bengalas, muletas ou instrumentos de apoio.

Fonte: Agência Brasil