segunda-feira, 24 de junho de 2024

TSE acende sinal de alerta para eleições municipais com uso crescente de inteligência artificial em campanhas pelo mundo

 Corte eleitoral monitora impactos da IA no exterior


Em um ano marcado por eleições que mobilizam grandes contingentes de eleitores, em países como Índia, México e Brasil, o uso de inteligência artificial (IA) na política tem se alastrado pelo mundo. Da criação de candidatos fictícios a falsas declarações de apoio, o uso da tecnologia coleciona exemplos de tentativas de manipular a opinião do eleitor, em amostras do tipo de ação com que os brasileiros que vão às urnas em outubro poderão se deparar. Profissionais que atuam em campanhas e dirigentes partidários, por outro lado, afirmam ser possível fazer bom uso das ferramentas nas disputas municipais.


Resolução aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em fevereiro define regras para a utilização da IA nas campanhas eleitorais, como identificar o uso da tecnologia em materiais de divulgação e a proibição dos chamados “deepfakes” — técnica que permite trocar o rosto de pessoas em vídeos, por exemplo.

Deepfake foi a tecnologia utilizada na África do Sul em vídeos que indicavam um falso apoio do ex-presidente norte-americano Donald Trump a candidatos no país. A imagem de Trump, ele próprio candidato nos Estados Unidos, também foi manipulada no Paquistão para dizer que ele tiraria da prisão o ex-primeiro-ministro Imran Khan.


O risco dessas manipulações aumenta à medida que se aproxima a eleição — e diminui, portanto, o tempo para desmentir o conteúdo. Em Bangladesh, um vídeo criado com a técnica de deepfake foi usado para simular que dois candidatos haviam desistido na disputa no dia de os eleitores irem às urnas. Situação semelhante ocorreu em Taiwan, mas para falsificar o apoio de um empresário.


Na Índia, candidatos usaram vozes e imagens de pessoas mortas, incluindo uma cantora popular. O mesmo ocorreu na Indonésia, com vídeos do ex-presidente Suharto, morto em 2008.


Todos esses episódios poderiam ser enquadrados nas regras do TSE, com a possibilidade de cassação da candidatura ou até do mandato dos responsáveis pela divulgação.


Prioridade do TSE


O tribunal afirma que servidores do órgão acompanham a utilização da tecnologia ao redor do mundo, com participação em eventos e workshops internacionais. Em nota, o TSE informou ainda que este monitoramento é uma prioridade da Corte.

“O uso da inteligência artificial no processo eleitoral está entre as prioridades do TSE, que acompanha sim o tema e o modo como essa tecnologia é empregada ao redor do mundo”, diz a nota.


Mas nem sempre a IA é usada para enganar o eleitor. Na Bielorrúsia, um candidato foi criado a partir do ChatGPT, ferramenta criada pela empresa OpenIA, em uma forma da oposição de denunciar o que foi considerada uma eleição fraudulenta. “Ele é mais real do que qualquer candidato que o regime tem para oferecer. E a melhor parte? Ele não pode ser preso”, ironizou a líder opositora Sviatlana Tsikhanouskaya.


No México, a candidata Xóchitl Gálvez relatou ter utilizado uma ferramenta de IA para treinar para um debate. Os dados sobre o uso da IA em eleições estão sendo reunidos em um projeto do site Rest of World.


Enquanto isso, no Brasil, marqueteiros envolvidos em campanhas admitem utilizar a tecnologia, mas predominantemente em funções nos bastidores das campanhas. O estrategista Felipe Soutello, especialista em marketing político e responsável por diversas campanhas, ressalta que as ferramentas de IA vão auxiliar no trabalho do dia a dia, agilizando alguns processos.


— A base de uma campanha é a estruturação do discurso dos candidatos. Então, se você armazena o conjunto das falas e discursos e estrutura isso dentro de uma pasta de IA, ela vai te ajudar a ter coerência, pegar as recorrências, refinar e deixar esse discurso mais palatável para diferentes públicos. Essas ferramentas são colaboradores que somam na mesa de trabalho — afirmou Soutello, que atuou na campanha vitoriosa de Bruno Covas à Prefeitura de São Paulo, em 2020, e na da atual ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), à Presidência da República, em 2022.


O marqueteiro Paulo Vasconcellos, que assumiu a campanha do prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), e atua na pré-candidatura do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) à Prefeitura do Rio, também é a favor da utilização da tecnologia, mas “com parcimônia”.


— O eleitor busca verdade no candidato. Se o eleitor perceber que há falsidade em uma conversa, a candidatura perde energia — avalia.


O marqueteiro Renato Pereira, que deve atuar em campanhas de algumas capitais, ressalta que o uso “do bem” das ferramentas de inteligência artificial é efetivo, auxiliando no processamento de informações. Ele avalia que em algumas áreas não há vantegens, como na criação. No caso de elaborar um slogan, os resultados são ruins.


— A IA interpreta pesquisas, elabora cenários políticos para o candidato.

Infográfico: impactos da inteligência artificial (IA) em campanhas eleitorais no exterior e no Brasil — Foto: Editoria de Arte
Infográfico: impactos da inteligência artificial (IA) em campanhas eleitorais no exterior e no Brasil — Foto: Editoria de Arte

Uso nocivo


No início do mês, a ministra Cármen Lúcia assumiu a presidência do TSE com um discurso contra “algoritmo do ódio”. Um dos principais desafios será o de lidar com a popularização da IA.


Reservadamente, estrategistas apontam a possibilidade de diretórios de grandes partidos utilizarem a tecnologia com o objetivo de abranger cada vez mais a segmentação. Ou seja, a tecnologia deve orientar a produção de propagandas que visem atingir eleitores que moram em um bairro determinado, ganham um certo salário, seguem certa religião.

O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), diz que a IA é uma “realidade irreversível”, mas que a regulamentação é importante. Ele defende mudanças na legislação para reforçar a vedação aos deepfakes. Já o chefe do PL, Valdemar Costa Neto, afirma que as peças de comunicação serão de responsabilidade dos diretórios municipais, sem centralização.

Veja exemplos do uso de IA pelo mundo, compilados pela reportagem de O Globo na edição de hoje:

Infográfico: impactos da inteligência artificial (IA) em campanhas eleitorais no exterior e no Brasil — Foto: Editoria de Arte

VÍDEO: Maiara rebate críticas sobre sua voz durante show no São João de Caruaru

 

Maiara durante apresentação no São João de Caruaru, em Pernambuco – Foto: Reprodução

Maiara, da dupla com Maraisa, rebateu críticas sobre sua voz durante o São João de Caruaru, em Pernambuco, na sexta-feira (21). No palco, ela desabafou com o público após receber comentários negativos no camarim sobre sua voz. “Do nada, uma pessoa chegou pra mim e falou um monte de coisa da minha voz, botando defeito na minha voz. Eu canto há 10 anos. Minha voz é feia? Ela tem defeito? Eu tenho alguma coisa que me impeça de estar cantando aqui?”, perguntou ela, recebendo um sonoro “não” do público.

Maiara expressou como se sentiu após os comentários, dizendo: “Eu me senti uma bosta no camarim. Eu não sou a pessoa mais bonita, gente boa, não tenho a voz mais linda e não sou a mais perfeita. Eu também erro, mas olha só onde tô hoje. Só quero agradecer, do fundo do coração, a cada um de vocês. Porque vocês são o motivo de que tudo que fiz na minha vida, eu fiz certo. São vocês que vão me qualificar, não é qualquer um não, desculpa o desabafo”.

Os fãs defenderam a cantora nos comentários das redes sociais. “Tá aí uma coisa que ninguém pode falar dela, essa menina canta muito”, escreveu uma fã. “Meu Deus, como ela tá aguentando tanta maldade? Simplesmente uma perseguição sem fundamento”, disse outra.

Fonte: DCM

 

MP manda polícia investigar bolsonarista Rubinho Nunes por denúncia não comprovada contra padre Julio

 

O vereador bolsonarista Rubinho Nunes (União Brasil) e o padre Júlio Lancellotti. Foto: Reprodução

A Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito para investigar um possível abuso de autoridade pelo vereador bolsonarista Rubinho Nunes (União) contra o padre Julio Lancellotti, conforme informações da Folha de S.Paulo. A solicitação para a investigação veio da 4ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital, ligada ao Ministério Público de São Paulo.

O promotor Paulo Henrique Castex explicou a necessidade da investigação: “Entendo que a narrativa apresentada deve ser mais bem esclarecida para apurar possível conduta com repercussão criminal.”

Rubinho é responsável pela proposta de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que visa investigar o padre. Inicialmente, a CPI, proposta no início deste ano, pretendia investigar a atuação das ONGs na Cracolândia, região central de São Paulo. Contudo, após acordo com líderes partidários, Nunes redirecionou a investigação para focar diretamente em Julio Lancellotti.

A denúncia foi feita pelo Instituto Padre Ticão, que alega que a CPI foi instaurada sem evidências de conduta criminosa por parte do padre. Segundo a organização social, Rubinho utilizou sua posição de vereador para fazer acusações caluniosas contra Lancellotti, tanto à Arquidiocese de São Paulo quanto ao Vaticano, com o objetivo de prejudicar o padre e imputar-lhe crimes sexuais.

Padre Julio Lancellotti: Solidariedade é uma luta de semear esperança | Paginas-Azuis | OPOVO+Padre Júlio Lancellotti. Foto: Reprodução

Na notícia-crime, o instituto também acusa o simpatizante do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de disseminar notícias falsas sobre Lancellotti e de cometer aporofobia, que é a aversão aos pobres, ao tentar deslegitimar políticas voltadas à população vulnerável.

O inquérito contra Rubinho Nunes está sendo conduzido no 1º Distrito Policial da Sé, sob a responsabilidade da delegada Ana Paula Monteiro Pinto. Vale destacar que o Instituto Padre Ticão atua de forma independente e não representa o padre Julio Lancellotti.

Rubinho Nunes, por sua vez, afirma que a investigação é uma tentativa de intimidação. Ele argumenta que a organização social e o Ministério Público deveriam concentrar-se em investigar o pároco, e não ele, e anunciou que está considerando uma representação criminal contra o Instituto Padre Ticão.

“Isso é absurdo em várias camadas”, afirma o parlamentar, em nota. “Ao invés deste instituto e do MP se preocuparem em investigar as gravíssimas denúncias de abuso sexual contra o Julio Lancellotti, vão investigar um denunciante?”, questiona.

Fonte: DCM

 

VÍDEO: professora ensina como crentes devem agir para curtir Festas Juninas

 

Momento em que a professora diz que cristãos devem ‘fugir’ de festas juninas – Foto: Reprodução


Um vídeo viralizou nas redes sociais mostrando uma professora explicando como os cristãos devem agir durante as Festas Juninas.

No material, ela responde a um rapaz que pergunta se há problema para cristãos participarem dessas comemorações típicas de junho, também conhecidas como festas de São João.

A professora afirma que se a festa for trabalhada de forma cultural, sem a idolatria aos santos, não há problema.

“A questão é que, a partir do momento que o cristão se introduz ali no meio [das festas], ele está participando de algo.” Ela explica que, como professora, é obrigada a trabalhar no dia, mas prefere trabalhar na parte da manhã para não se envolver na festividade. “Cristão não deve, em momento algum, participar. Então, ele deve fugir, fugir da aparência do mal é a melhor coisa que o cristão pode fazer.”

O vídeo gerou diversas reações entre os internautas. “É tanta baboseira”, escreveu uma usuária do X, antigo Twitter. “Insuportável e ignorante”, comentou outra.

Fonte: DCM

VÍDEO: Patrícia Abravanel pede perdão na despedida de Eliana do SBT

 

Eliana e Patrícia Abravanel. Foto: reprodução

Em meio à homenagem feita para Eliana, que está deixando o SBT após 15 anos, Patrícia Abravanel aproveitou para pedir perdão à apresentadora, porém, sem deixar claro o motivo.

Durante o programa, Eliana desabafou sobre uma lembrança com Silvio Santos e justificou sua saída. “E eu não tenho dúvida nenhuma que é necessário esse encerramento de meu ciclo porque, às vezes, precisamos sair do pai e da mãe para crescer e ser visto”, disse.

Patrícia, então, pediu desculpas à apresentadora, dizendo que aquilo não precisaria ir ao ar. “Eu não sei o que aconteceu aqui no SBT, mas em nome do SBT e da família eu quero te pedir perdão“, ressaltou. “Se alguém fez alguma coisa, falou alguma coisa que fez você se sentir desrespeitada, desmerecida, eu quero em nome da família Abravanel e de todo o grupo Silvio Santos e o SBT pedir que você nos perdoe”.

Assista abaixo:

Fonte: DCM

Imposto sobre grandes fortunas: proposta tem apoio de 70% dos brasileiros, diz pesquisa

 

G20 no Brasil: Contexto e principais debates – IREE
Bandeira dos países do G20. Foto: reprodução


Sete em cada dez brasileiros apoiam a implementação de uma taxa sobre grandes fortunas, conforme revelou uma pesquisa realizada pela Ipsos. O estudo indica que, nas principais economias globais, mais de dois terços da população acreditam que os ricos deveriam pagar mais impostos.

Encomendado pelas organizações Earth4All e Global Commons Alliance, o levantamento é divulgado enquanto o G20 se prepara para a reunião de ministros de Finanças em julho, conforme informações do colunista Jamil Chade, do UOL.

O objetivo do encontro é consolidar a proposta do Brasil de aumentar a taxação sobre grandes fortunas como uma medida para combater as desigualdades globais.

Segundo a pesquisa, 68% dos entrevistados nos países do G20 são a favor de impostos maiores sobre grandes fortunas para financiar mudanças significativas na economia e nos padrões de vida, com apenas 11% se opondo. Além disso, 70% apoiam taxas de imposto de renda mais altas para os ricos e 69% são favoráveis a maiores impostos sobre grandes corporações.

No Brasil, o apoio a impostos sobre grandes fortunas supera a média global, alcançando 70%. Baseado em entrevistas com mil brasileiros maiores de 18 anos, o estudo mostrou que 53% defendem a ideia de uma renda básica universal, acima dos 52% registrados no G20. Na Índia, a taxa de apoio é de 71%.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Foto: reprodução

Vale destacar que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é um forte defensor dessa proposta, ressaltando a necessidade urgente de implementar impostos sobre grandes fortunas para captar recursos destinados ao combate à fome global e ações contra as mudanças climáticas.

O maior apoio ao imposto sobre a fortuna é observado na Indonésia (86%), Turquia (78%), Reino Unido (77%) e Índia (74%). Já na Arábia Saudita e Argentina, ambos com 54%, o apoio é menor, mas ainda significativo. Nos Estados Unidos, França e Alemanha, aproximadamente dois terços dos entrevistados apoiam a taxação das grandes fortunas (67%, 67% e 68%, respectivamente).

A pesquisa também destacou que 71% das pessoas nos países do G20 consideram necessário adotar medidas na próxima década para reduzir as emissões de carbono. Além disso, 68% dos entrevistados concordam que a economia deve priorizar a saúde e o bem-estar das pessoas e do meio ambiente, ao invés de focar apenas no lucro e no aumento da riqueza.

Esse percentual chega a 91% no México, 83% na África do Sul e 81% no Brasil, sendo menor na Arábia Saudita (52%) e nos Estados Unidos (62%).

Fonte: DCM

Estadão erra e admite que diária em hotel de Lula na Itália custa R$ 2,5 mil e não R$ 71 mil

 


O Estadão admitiu um erro sobre o custo das diárias do hotel em que o presidente Lula e sua esposa, Janja, estiveram hospedados na Itália durante a cúpula do G-7. Contrariando informações anteriores, o casal não se hospedou no luxuoso Borgo Egnazia, onde os custos podem alcançar até 3.520 euros (cerca de R$ 20.443,00) por noite. Em vez disso, optaram pelo Sole in Me, um resort cinco estrelas em Ostuni, na região da Puglia.

Durante os dias 14 e 15 de junho, Lula participou ativamente da agenda do G-7, realizando reuniões estratégicas com diversas lideranças internacionais. Segundo a Secretaria de Comunicação Social (Secom) do governo federal, a escolha pelo Sole in Me foi estratégica para garantir conforto e privacidade durante a estadia na cidade italiana.

A diária mais cara no Sole in Me, verificada pelo Comprova, foi de 432 euros (aproximadamente R$ 2.483,98), o que contrasta significativamente com os valores inicialmente divulgados.

Hotel sole in me. Foto: Divulgação

O Ministério das Relações Exteriores fez pagamentos totalizando 60.500 euros (R$ 336.997,10) ao hotel em maio e junho, cobrindo hospedagem para parte da equipe de apoio de Lula no evento do G-7. No entanto, não foram fornecidos detalhes sobre quantas pessoas foram hospedadas nem a duração exata das estadias.

Além dos custos com hospedagem, um terceiro pagamento de R$ 27.338,52 foi realizado para aluguel de equipamentos e serviços de cerimonial durante a estadia do presidente brasileiro na Itália.

Antes da viagem, a Folha de S.Paulo havia informado que a cúpula do G-7 ocorreria no Borgo Egnazia, escolha da primeira-ministra italiana Giorgia Meloni para receber líderes como Joe Biden, Emmanuel Macron, Olaf Scholz, Rishi Sunak, Fumio Kishida e Justin Trudeau. Apesar da sede do encontro, Lula e sua equipe optaram por uma hospedagem alternativa no Sole in Me.

Fonte: DCM

 

Homem com 98% do corpo coberto por vitiligo recupera pigmentação após divórcio

 

Homem com vitiligo. Foto: Divulgação


Um industriário brasileiro, cujo nome foi mantido em sigilo, experimentou uma reviravolta surpreendente em sua condição de vitiligo ao longo de sua vida, revelando como fatores emocionais podem influenciar diretamente a saúde física. Com quase todo o corpo afetado pela despigmentação, ele viu sua condição melhorar drasticamente após um divórcio, recuperando 93% de seu pigmento original.

As primeiras manchas de vitiligo surgiram para o industriário em 2007, durante seu casamento de sete anos. Após dois anos em busca do tratamento adequado, o industriário finalmente encontrou alívio em uma consulta com o Dr. Paulo Luzio, que identificou o fator psicológico como determinante para a progressão da doença.

O ponto de virada ocorreu em 2022, quando o industriário tomou a decisão de se divorciar. Um mês após o divórcio, quase todas as manchas de vitiligo haviam desaparecido. O que antes cobria 98% de seu corpo agora se limitava a apenas 5%. Para o Dr. Paulo Luzio, além do tratamento clínico, o acompanhamento psicológico é essencial no manejo do vitiligo e de outras doenças psicossomáticas.

O vitiligo afeta cerca de 1% da população mundial, com mais de 1 milhão de brasileiros convivendo com a doença, segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia. A pesquisa continua a explorar novos tratamentos e abordagens para melhorar a vida dos pacientes e aumentar a conscientização sobre o impacto das condições dermatológicas na saúde mental.

Fonte: DCM

33% concordam com governo de leis religiosas sem eleições, aponta pesquisa

 

Homem reza por intervenção militar à frente do Congresso. Foto: Lucas Borges Teixeira


Um estudo conduzido pela Ipsos trouxe à tona perspectivas surpreendentes sobre o sistema político no Brasil. Conforme os resultados, 33% dos brasileiros acreditam que um sistema governamental baseado em leis religiosas, sem eleições ou partidos políticos, seria benéfico para o país.

Encomendada pelas entidades Earth4All e Global Commons Alliance, a pesquisa foi divulgada hoje, 23 de junho, coincidindo com os preparativos para as reuniões ministeriais do G20 em julho. Mil brasileiros com mais de 18 anos foram entrevistados para o estudo.

Embora 82% dos entrevistados no Brasil tenham indicado preferência pela democracia como o melhor sistema político, o apoio a um regime semelhante ao mencionado superou o suporte ao regime militar, obtendo 32% de aprovação.

A pesquisa também revelou um cenário global de baixa confiança nos governos, com apenas 39% dos entrevistados em 17 países do G20 acreditando que seus governos são capazes de tomar decisões benéficas para a maioria das pessoas. A confiança a longo prazo é ainda menor, com apenas 37% confiando que as decisões do governo beneficiarão a maioria em 20 ou 30 anos.

No Brasil, a taxa de confiança no governo é de 38%, superando países como África do Sul (25%), Canadá (33%), França (18%), Alemanha (29%) e Estados Unidos (39%).

Culto evangélico. Foto: Divulgação

O estudo destacou uma demanda significativa por reformas nos sistemas políticos e econômicos, tanto nacionalmente quanto globalmente. Nos 17 países do G20 analisados, 65% dos entrevistados acreditam que seus sistemas políticos precisam de mudanças substanciais (36%) ou reformas completas (29%).

No Brasil, 43% dos entrevistados defendem uma reforma completa do sistema político, enquanto 38% pedem mudanças significativas, percentuais que superam a média do G20.

A pesquisa também explorou as visões otimistas e pessimistas em relação ao futuro pessoal, nacional e global. Em média, 62% das pessoas nos 18 países do G20 estão otimistas em relação ao seu próprio futuro. No entanto, apenas 44% estão positivos em relação ao futuro de seu país, e 38% expressam otimismo em relação ao futuro global.

Participantes de economias emergentes como Brasil, Índia, China e Arábia Saudita apresentaram maior otimismo, enquanto países europeus e o Japão mostraram menos confiança em seus futuros.

Fonte: DCM