domingo, 23 de junho de 2024

Foragidos do 8/1 usam travessia de barco e a pé para fugir até Argentina e Paraguai

 

Vândalos diante do Congresso invadido e depredado. Foto: Cristiano Mariz


Em um esforço desesperado para escapar da Justiça brasileira, investigados e condenados pelo ataque golpista de 8 de Janeiro utilizaram rotas fluviais e terrestres, incluindo longos deslocamentos a pé, para buscar abrigo em países vizinhos, especialmente na Argentina. A Polícia Federal estima que cerca de 180 pessoas envolvidas na ação antidemocrática ainda estão foragidas.

Rosana Maciel Gomes, empresária de 51 anos, percorreu quase três mil quilômetros em busca de refúgio. Presa dentro do Palácio do Planalto na tarde da invasão às sedes dos três Poderes, em Brasília, Rosana foi encontrada com diversas fotos da depredação no celular, indicando sua intenção de promover um golpe de Estado.

Condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a mais de 13 anos de prisão por crimes como dano qualificado e associação criminosa, ela danificou a tornozeleira eletrônica e fugiu de Goiânia com sua família. Rosana se deslocou até Santana do Livramento (RS), na fronteira com o Uruguai, cruzou para Montevidéu e depois, via Rio da Prata, chegou a Buenos Aires.

Na Argentina, ela solicitou refúgio à Comissão Nacional para os Refugiados (Conare), buscando garantir permanência provisória, com autorização para moradia, trabalho, estudo e acesso a serviços públicos. Além da Argentina, Uruguai, Paraguai e Peru também foram destinos dos investigados. Pelo menos 61 pessoas seguiram o exemplo de Rosana e acionaram o Conare.

Atos golpistas de bolsonaristas. Foto: Divulgação

A Argentina, sob a presidência de Javier Milei, aliado de Jair Bolsonaro, passou a ser vista como um país mais seguro para a permanência desses indivíduos. Parlamentares bolsonaristas, como Eduardo Bolsonaro e Hamilton Mourão, já se manifestaram a favor de “asilo político” para os fugitivos.

A cabeleireira Alethea Verusca Soares, de 49 anos, também utilizou um barco para sair do Uruguai e chegar à Argentina. Condenada a 16 anos de prisão por depredações nas sedes dos três Poderes, Alethea teve um pedido de inclusão na lista da Interpol encaminhado pela PGR ao STF. Apesar das medidas cautelares impostas, ela descumpriu as regras e fugiu do país, alegando perseguição política.

Entre as rotas utilizadas pelos foragidos, a travessia de ferry boat entre Montevidéu e Buenos Aires é uma das mais comuns. Passagens para esse trajeto estão disponíveis na internet por cerca de R$ 500. Outros, como Letícia Santos Lima, de 31 anos, fugiram via Taubaté para o Paraguai, utilizando balsas para atravessar rios e chegar à Argentina.

Atualmente, a Polícia Federal compila informações coletadas por meio de cooperação internacional para identificar o destino dos foragidos e solicitar sua prisão para extradição. No entanto, a análise dos pedidos de refúgio pelo governo Milei pode dificultar a extradição, especialmente se for configurado que se tratam de perseguidos políticos.

Fonte: DCM

 

VÍDEO: Valadão aparece com filhos em Harvard após mandar fieis vender picolé no lugar de faculdade

 

André Valadão em Harvard. Foto: Reprodução

No último domingo (23), o pastor André Valadão gerou controvérsia ao postar um vídeo em suas redes sociais enquanto passeava pela Universidade de Harvard com seus filhos. Conhecido por suas declarações polêmicas, o líder religioso recentemente orientou seus fiéis a não incentivarem seus filhos a fazer faculdade.

No vídeo, Valadão aparece em frente a um dos prédios de Harvard e comenta: “Olha aqui na localização onde estou hoje passeando com meus filhos”, em um tom debochado.

A publicação veio dias após ele sugerir que a educação superior não é essencial e aconselhar os pais a incentivarem seus filhos a trabalharem desde cedo, vendendo picolé, em vez de investirem em um diploma universitário.

Confira o vídeo:

Fonte: DCM

VÍDEO: Feliciano diz que igrejas evangélicas devem abafar escândalos sexuais de pastores

 

O pastor deputado Marco Feliciano no podcast gospel Positivamente


O pastor e deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) participou do podcast gospel Positivamente e defendeu que evangélicos abafem os escândalos sexuais de pastores. O episódio foi ao ar no sábado, 22.

Ele foi “entrevistado” pela modelo e neocrente Lizi Benites, nome artístico da gaúcha Elisiane Santa Helena Benitez. Quando era do elenco do “Pânico na TV”, Elisiane era conhecida como Piu-Piu. A seu lado estava o marido Wanderson Cardoso, o “Galego”, professor de artes marciais e dono de uma academia de muay thai.

“O que é um escândalo? É algo que aconteceu entre duas pessoas ou em um ambiente, e alguém foi culpado de pegar esse escândalo e propagá-lo. A Igreja Católica tem escândalos, ou não? Sim. Mas onde estão os escândalos na Igreja Católica? Os escândalos são terríveis. O que a Igreja faz? Ela abafa os casos. Não dá voz. Não é que não trate os casos. Os padres sofrem represálias, eles são levados de um lugar e enviados para o outro. Mas eles não são antropófagos (sic). Eles não ficam comendo a carniça”, disse Feliciano.

“Isso também não pode ser silenciado, porque o que é um crime, tem que ser tratado como crime, o que é pecado tem que ser tratado como pecado. Ele é um falso pastor”, ponderou o “Galego”.

Feliciano rebateu: “Não, não fale isso. Deixe-me dizer-lhe uma palavra como pastor agora. São seres humanos. Todo humano erra, todo humano falha na vida, todo humano cai com a boca na poeira. Vamos orar pela vida dele. Oxalá que, agora, depois do que ele passou, Deus levante-o, Deus cure-o, trate dele por dentro. Agora, não vamos chamá-lo de ‘falso pastor’. Você não pode invalidar uma vida inteira de uma pessoa por causa de um ato falho. Isso é desumano. Nós temos o diabo para fazer isso. Não podemos fazer isso. A alma do crente precisa ser curada”.

Fonte: DCM

 

Professores de Universidades federais encerram greve após 69 dias

 

Paralelamente à greve dos técnico-administrativos em educação, os docentes da rede federal de ensino superior também paralisaram as atividades. Foto: Reprodução

O Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) deliberou, em assembleia, que aceitará as propostas do governo federal para os docentes e técnico-administrativos da educação superior.

A decisão que implicará no fim da greve, no entanto, deve ser oficializada com a assinatura dos termos de acordos fechados com o governo.

O fim da greve não implica diretamente no retorno às aulas. O comando nacional também analisará como se dará o retorno e a reposição das atividades ao longo das consultas. Cada instituição de ensino tem a autonomia necessária para decidir quando termina o primeiro semestre letivo e quando inicia o segundo. Algumas pretendem voltar já nesta semana. Outras, no início de julho.

Elenira Vilela, docente do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e coordenadora-geral licenciada do Sinasefe explica que a plenária da organização decidiu que irá encerrar a greve depois que os termos de negociação forem assinados.

“Todas as sessões sindicais fizeram suas assembleias e tiraram sua posição. E a grande maioria de sessões tirou posição pela assinatura dos acordos, tanto de técnicos quanto de docentes, e depois vai encerrar a greve. E aí inicia o debate sobre readequação do calendário letivo”, explica.

A avaliação do movimento dos profissionais é que, apesar de vitoriosa, a greve não resultou no atendimento de todas as demandas. Uma delas é o aumento real do salário para 2024. O que ficou acordado com o governo federal é apenas uma recuperação do salário pelas perdas inflacionárias.

“A avaliação geral é que havia muito mais coisa. Tem uma frustração pelo fato de o governo ter dito, em dezembro, que se houvesse aumento de arrecadação, a gente poderia usar esse aumento para dar reajuste em 2024. Lembrando que a gente não está pedindo aumento real, a gente está pedindo recuperação da capacidade pelas perdas inflacionárias. Mas infelizmente o governo prometeu, mas frustrou essa promessa, e a gente sai com uma certa frustração em relação a esse ponto”, avalia Vilela.

“Por outro lado, houve um reconhecimento que o movimento foi vitorioso, porque conseguiu conquistar vários avanços, tanto na proposta de reajuste, quanto na reestruturação das carreiras para técnicos e docentes. E isso melhora para aposentadorias futuras de quem está no regime que vai ter média de 100% das contribuições para cálculo da aposentadoria.”

Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). Foto: Divulgação

Andes e Fasubra 

Além do Sinasefe, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e a Federação de Sindicatos de trabalhadores técnico-administrativos em educação das instituições de ensino superior públicas do Brasil (Fasubra) também deliberaram sobre os rumos da greve na educação federal.

O comando nacional da greve dos professores, ligado ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), está fazendo uma consulta às seções sindicais, secretarias regionais e aos comandos locais de greve pelo fim ou continuação da paralisação, após uma das mesas de negociação com o governo federal. Na prática, professores de algumas instituições já estão voltando às atividades de forma autônoma.

Os técnico-administrativos em educação das instituições de ensino superior federal, representados pela Fasubra, decidiram manter a greve. Em um documento enviado ao Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) e ao Ministério da Educação, na última sexta-feira (21), a Fasubra, que representa a maior parcela dos profissionais, pediu uma nova rodada de negociação.

Na próxima quarta-feira (26), uma nova região será feita com os dirigentes para acertar as propostas e contrapropostas. No documento enviado ao governo federal, a entidade afirma que “a partir do retorno de consulta feita à base, solicita melhorias na proposta apresentada pelo governo, continuidade do diálogo e agendamento de novas reuniões, para definição dos pontos apresentados”.

Fonte: DCM

Sentiu: Arthur Lira reclama de ação de Sâmia Bomfim contra PL antiaborto

 

Arthur Lira ao lado de Sâmia Bomfim. Foto: Divulgação


O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, manifestou seu descontentamento com a deputada Sâmia Bomfim devido à sua atuação contra o Projeto de Lei Antiaborto. A parlamentar do PSOL iniciou um abaixo-assinado intitulado “Arquiva Lira”, que já conta com mais de 175 mil assinaturas, utilizando uma imagem sombria do presidente da Câmara com a inscrição “Arquiva Lira” sobre sua boca.

Durante uma reunião de líderes na última segunda-feira em sua residência oficial, Lira expressou sua irritação com a campanha e mencionou diretamente Sâmia Bomfim, criticando a abordagem da deputada sobre o assunto.

Sâmia tentou participar da reunião na qualidade de coordenadora-adjunta da bancada feminina, representando Benedita da Silva. No entanto, foi informada de que o encontro era exclusivo para líderes, com a presença de vice-líderes substituindo aqueles que não puderam comparecer.

Fonte: DCM

Barroso vê mundo à beira do abismo sem regulamentação de redes sociais: ‘Incentivo perverso’

 

Luís Roberto Barroso. Foto: Divulgação


Em um evento organizado por estudantes brasileiros da Universidade de Oxford, no Reino Unido, neste domingo (23), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, Luís Roberto Barroso destacou que sem uma regulamentação eficaz, o mundo corre o risco de “desabar em um abismo de ódio”.

Barroso abordou os desafios que as transformações tecnológicas impõem, especialmente no que se refere ao controle de conteúdos prejudiciais nas redes sociais.

Ele argumentou que o modelo de negócios das plataformas digitais atualmente incentiva a disseminação de ódio, desinformação, sensacionalismo e agressividade, pois esses conteúdos geram mais engajamento e, consequentemente, mais receita.

“O modelo de negócio das plataformas é que o ódio, a desinformação, o sensacionalismo, a agressividade, a ofensa, geram mais engajamento do que a fala moderada. E o modelo vive do engajamento. Portanto, há um certo incentivo perverso a disseminar o que não é bom porque o que é bom traz menos receita. Por isso, tem que regular”, afirmou Barroso.

Universidade de Oxford. Foto: Divulgação

Durante o evento, que se estendeu por dois dias, Barroso enfatizou a complexidade de estabelecer limites para a liberdade de expressão, que, embora seja essencial, muitas vezes é usada como escudo por modelos de negócios que lucram com a propagação de ódio.

“O mundo vive a dificuldade de estabelecer essa fronteira. Por trás do biombo da liberdade de expressão, que é muito importante, muitas vezes, viceja um modelo de negócio que ganha dinheiro com o ódio. Tem que ter um desincentivo”, completou.

O presidente do STF ainda ressaltou que é crucial implementar contra incentivos para modificar o atual cenário, onde o conteúdo nocivo é favorecido pelas plataformas. Sem essas medidas, há um risco iminente de intensificação de desinformação e discursos de ódio, comprometendo a integridade das sociedades democráticas.

Fonte: DCM

 

71% dos brasileiros são contra equiparação do aborto após 22 semanas a homicídio, aponta pesquisa

 

Após forte reação contrária da opinião pública, mídia e representantes de direitos humanos, o projeto de lei foi colocado em banho-maria

Manifestação contra o PL 1.904/24
Manifestação contra o PL 1.904/24 (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Pesquisa Atlas/CNN mostra que 70,8% dos entrevistados não acreditam que uma mulher que interrompa a gravidez após o período deva ser criminalizada.

Do total, 39,9% afirmam que não haja a equiparação do aborto ao homicídio em casos de vítimas de estupro ou de risco de vida, enquanto 30,9% acreditam que não haja a equiparação em nenhuma circunstância.

São 29,1% aqueles que entendem que a pessoa deva responder por homicídio mesmo ao tratar-se de uma vítima de estupro ou correr risco de morte.

A pesquisa Atlas/CNN ouviu 2.690 brasileiros entre 17 e 19 de junho de 2024, utilizando a ARD, metodologia em que os entrevistados são recrutados de forma orgânica durante a navegação na internet.

Saiba mais - Após forte repercussão negativa, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou nesta terça-feira que o polêmico projeto que equipara o aborto ao homicídio em termos legais será debatido por uma comissão representativa, em agosto.

Na semana passada, deputados aprovaram um regime de urgência para a proposta, permitindo com isso a omissão de prazos e a simplificação de requisitos regimentais, levando a matéria diretamente ao plenário, sem a necessidade de discussão nas comissões temáticas da Casa.

Agora, após forte reação contrária da opinião pública, mídia e representantes de direitos humanos, o projeto de lei foi colocado em banho-maria, para ser debatido apenas em agosto. Com a proximidade das eleições municipais, a Câmara tende a reduzir o ritmo de trabalhos no segundo semestre.

"O colégio de líderes aqui presentes deliberou também debater esse tema de maneira ampla no segundo semestre com a formação de uma comissão representativa", anunciou o presidente da Câmara, que patrocinou a votação da urgência da proposta. "Nós só iremos tratar disso após o recesso na formação desta comissão para tratar esse tema", acrescentou.

Fonte: Brasil 247

 

Juros altos são herança maldita do Plano Real, diz ex-ministro Bresser-Pereira

 

Ele ainda aponta que a equipe que fez o plano e depois ajudou a compor o governo Fernando Henrique Cardoso adotou completamente a ortodoxia liberal.

Luiz Carlos Bresser-Pereira
Luiz Carlos Bresser-Pereira (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

Luiz Carlos Bresser-Pereira, que foi ministro da Fazenda (1987) e ministro da Administração Federal e Reforma do Estado (1995-98), avalia que ter domado a inflação descontrolada que castigava o Brasil antes do lançamento do real é, sem dúvida, o grande mérito do plano econômico que em 2024 chega aos 30 anos.  Ele ainda aponta que a equipe que fez o plano e depois ajudou a compor o governo Fernando Henrique Cardoso adotou completamente a ortodoxia liberal.

"As pessoas esquecem, porque ficam só no oba-oba: Sim, o Plano Real foi uma maravilha, mas junto com ele foi feita uma elevação de juros absolutamente alta", disse o economista ao jornal Folha de S.Paulo.

Bresser ainda avalia que o país caiu em uma armadilha de juros e câmbio.

"A partir do Plano Real, o mercado financeiro e os rentistas (e os economistas que trabalham para os rentistas e os financistas) passaram a capturar o patrimônio público. Eles estão, no ano da graça de 2024, portanto 30 anos depois do real, capturando 7% do PIB [Produto Interno Bruto]", acrescentou.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

 

“É muita cara de pau”, diz Gleisi sobre editoriais de jornais que culpam Lula pela manutenção da taxa de juros

 

“O Brasil é muito maior do que a ganância dessa gente”, disse a presidente do PT

Gleisi Hoffmann
Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, criticou nas suas redes sociais os editoriais dos grandes veículos de comunicação do Brasil e seus colunistas, que culpam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela manutenção da taxa de juros. 

“O presidente bolsonarista do BC, os especuladores e a mídia passaram semanas pressionando pela manutenção da maior taxa de juros do planeta, inventando uma crise fiscal e um risco inflacionário que não existem. Aí o Copom faz o que que eles queriam e os editoriais e colunistas põem a culpa... nas declarações de @LulaOficial. É muita cara de pau”, escreveu Gleisi em seu perfil no X, antigo Twitter.

A presidente do PT também questionou onde a mídia estava quando o Banco Central ignorou a especulação gerada pelo mercado que resultou na alta do dólar. “Aliás, onde estavam os sábios da mídia quando o BC cruzou os braços diante da especulação com o dólar? Contando os ganhos? Onde estavam quando o presidente do BC fez convescotes políticos com a oposição?! Continue falando as verdades que precisam ser ditas, presidente Lula. O Brasil é muito maior do que a ganância dessa gente que não quer pagar impostos e exige cortes no orçamento dos pobres. A verdade vai vencer, e o país também”, disse.

Na última quarta-feira (19), o Banco Central decidiu manter a taxa Selic em 10,50% ao ano, em decisão unânime de sua diretoria para interromper o ciclo de afrouxamento monetário iniciado em agosto do ano passado. Alguns jornais como a Folha de S. Paulo e o Estado de S. Paulo culparam o presidente Lula pela de cisão do Banco Central.

 

Fonte: Brasil 247

 

CBB demite preparador físico após post a favor da ‘PL do Estupro’

 

“Inaceitável que um profissional que trabalha com o feminino demonstre esse tipo de posicionamento nas redes sociais", escreveu a jogadora Damiris Dantas

(Foto: Divulgação)

 A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) informou as jogadoras da Seleção feminina de que o preparador físico Diego Falcão não faz mais parte da comissão técnica.

Falcão foi demitido após fazer uma postagem em suas redes sociais a favor da chamada “PL do Estupro“, o que provocou uma reação das jogadoras.

Nas redes, o preparador físico disse que "qualquer país que aceite o aborto não está ensinando o seu povo a amar, mas a usar qualquer violência para conseguir o que deseja".

“Inaceitável que um profissional que trabalha com o feminino demonstre esse tipo de posicionamento nas redes sociais. O estupro é um crime grave e é fundamental que as mulheres tenham o direito de decidir e expressar a sua opinião sobre isso. É essencial que nossa confederação se posicione de forma clara e adequada em relação a este assunto tão sério”, escreveu Damiris Dantas, ala da Seleção Brasileira e do Indiana Fever em seu perfil do Instagram.

Fonte: Brasil 247

 

Ataque terrorista contra sinagoga e igrejas na Rússia deixa deixa 10 mortos

 

Quatro suspeitos dos ataques foram mortos pelas forças de segurança russas

Ataque terrorista no Daguestão, na Rússia
Ataque terrorista no Daguestão, na Rússia (Foto: Sputnik / POOL)

Sputinik - Dez pessoas morreram e pelo menos 25 ficaram feridas em atentados terroristas contra sinagoga e igrejas no Daguestão, na Rússia, neste domingo (23). Quatro suspeitos dos ataques foram mortos pelas forças de segurança russas.

Ataques armados foram realizados contra duas igrejas ortodoxas, uma sinagoga e um posto da polícia de trânsito em Derbent e Makhachkala, de acordo com o Comitê Nacional Antiterrorismo da Federação da Rússia. O Comitê de Investigação Russo para o Daguestão abriu processos criminais sob o artigo "ataque terrorista".

"Todas as autoridades executivas do Daguestão, em nome do chefe da república, Sergei Alimovich Melikov, foram mobilizadas e foram dadas instruções apropriadas ao chefe de cada ministério e departamento. Os feridos estão internados nas instituições médicas da república e recebem todos os cuidados médicos necessários", afirma o comunicado oficial.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Mulheres protestam contra ‘PL do estupro’ em várias capitais do país com o lema 'criança não é mãe' (vídeos)

 

Mulheres seguravam cartazes pedindo a saída do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL)

Manifestação de protesto contra o PL 1904/24
Manifestação de protesto contra o PL 1904/24 (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

 Manifestantes se reuníram neste domingo (23) em diversas capitais do Brasil para protestar contra o ‘PL do estupro’, projeto de lei que equipara o aborto ao crime de homícídio. Em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo, mulheres empunhavam cartazes pedindo a saída do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e gritavam frases como “estuprador não é pai” e "criança não é mãe”.

Em São Paulo, a manifestação ocupou duas faixas em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp) e começou por volta das 15h. O protesto ocorre pela segunda semana consecutiva na Avenida Paulista.

No Rio de Janeiro, os manifestantes se reuniram em Copacabana. “Hoje foi um dia histórico em Copacabana! As mulheres se uniram nas ruas para dizer NÃO ao PL-1904. A manifestação foi um verdadeiro mar de força e resistência, mostrando que mais uma vez as mulheres estão mobilizadas e prontas para lutar pelos seus direitos”, escreveu a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) em suas redes sociais.

Em Belo Horizonte, as participantes caminharam até a Praça Sete na manhã deste domingo (23). Um princípio de tumulto foi registrado após bolsonaristas infiltrados serem expulsos do protesto.



 

 

Fonte: Brasil 247

 

STJ penhora ações, imóveis e veículos de Maluf em ação milionária

 

Paulo Maluf em 2017. Foto: reprodução


Aos 92 anos, Paulo Maluf continua enfrentando uma disputa judicial relacionada à Paulipetro, estatal criada nos anos 1970 durante seu mandato como governador de São Paulo. No dia 6 de junho, um pedido de penhora de R$ 111,8 milhões em honorários advocatícios contra Maluf foi submetido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Segundo Lauro Jardim no jornal O Globo, o valor é reivindicado pelo desembargador federal aposentado Walter do Amaral, que atuou em uma ação popular responsabilizando Maluf pelos prejuízos causados aos cofres paulistas pela Paulipetro. A ministra Regina Costa, da 1ª Seção do STJ, é a relatora do caso. Em 2022, ela determinou que o ex-governador pagasse R$ 95,2 milhões a Amaral, mas o pagamento não foi realizado, aumentando o débito desde então.

Entre os bens listados para leilão estão R$ 6 milhões em ações da Eucatex, empresa de revestimentos fundada pela família Maluf, da qual o BTG Pactual tornou-se sócio em 2023. Além disso, 16 imóveis e veículos, incluindo parte do espólio de Maria Maluf, mãe do ex-governador, são citados como possíveis alvos de penhora.

O patrimônio de Sylvia Maluf, esposa de Paulo Maluf, também está sob consideração judicial devido à união estável do casal. A ministra Regina Helena ainda não se pronunciou sobre o pedido de penhora. Em paralelo, Maluf e seus advogados contestam o valor da cobrança em outras frentes processuais, buscando reverter a decisão ou reduzir o montante devido.

Fonte: DCM

Atlas da Violência: mais de 48 mil mulheres foram mortas no país em 10 anos

 

Mulheres negras são as maiores vítimas da violência doméstica. Reprodução BdF

Entre 2012 e 2022, o Brasil registrou 48.289 mulheres assassinadas, conforme dados do Atlas da Violência divulgado na última terça-feira (18/6). Apenas em 2022, 3.806 mulheres foram mortas, representando uma taxa de 3,5 homicídios por 100 mil mulheres.

Esses números se tornam ainda mais preocupantes ao analisar a localização dos crimes e as desigualdades raciais entre as vítimas. Segundo o estudo, uma característica chave para entender a violência letal contra mulheres é o local onde ocorrem as mortes. A maioria dos homicídios acontece em residências e são cometidos por conhecidos das vítimas.

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública indica que cerca de 70% dos feminicídios foram cometidos em casa. Em 2022, 34,5% dos homicídios de mulheres ocorreram em domicílios, totalizando 1.313 vítimas. Para homens, a maioria dos homicídios ocorre na rua ou estrada, com apenas 12,7% dentro no interior de suas residências em 2022.

Esse percentual é próximo ao dos feminicídios, que atingiu 36,6%. O estudo utiliza o termo “homicídios de mulheres” em vez de feminicídio, pois os dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) não distinguem entre os dois.

Mulheres protestam contra a violência doméstica no país. Foto: Reprodução

A análise regional mostra variações significativas entre estados. Em 2022, 13 estados reduziram suas taxas de homicídio feminino, com Tocantins (-24,5%), Distrito Federal (-24,1%) e Acre (-20,3%) liderando.

Em contrapartida, 12 estados tiveram aumentos alarmantes, como Roraima (52,9%), Mato Grosso (31,9%) e Paraná (20,6%). Roraima (10,4), Rondônia (7,2) e Mato Grosso (6,2) tiveram as piores taxas de homicídios femininos em 2022, por 100 mil habitantes.

A Amazônia Legal registra índices de violência 54% superiores à média nacional. Em 2022, mulheres negras representaram 66,4% das vítimas de homicídios femininos, totalizando 2.526 mortes.

A taxa de homicídio para mulheres negras foi de 4,2 por 100 mil habitantes, comparada a 2,5 para mulheres não negras. A probabilidade de homicídio é 1,7 vezes maior para mulheres afrodescendentes.

No Nordeste, essa probabilidade pode ser até duas vezes maior; em Alagoas, é 7,1 vezes maior. Outros estados com altas chances incluem Ceará (72,2% maior), Rio Grande do Norte (64%), Sergipe (62,9%) e Maranhão (61,5%).

Fonte: DCM