sábado, 22 de junho de 2024

Paraná vai perder parte de território para Santa Catarina por erro de medição feita há mais de 100 anos

 Área é 490 hectares, equivalente a cerca de 500 campos de futebol


O Paraná vai perder 490 hectares de área para Santa Catarina a partir de 2025. O terreno pertence a um morador de Guaratuba (PR) que, após uma medição feita por ele mesmo, descobriu que o trecho está em território catarinense, diferentemente do que mostra a delimitação definida pelo Exército brasileiro entre 1918 e 1919.


O proprietário do terreno procurou o Instituto Água e Terra (IAT) do Paraná e levantou o questionamento sobre o território, que é equivalente a cerca de 500 campos de futebol, considerando as dimensões máximas estipuladas pela Fifa de 120 metros de comprimento e 90 metros de largura.


Com essas informações, o IAT, que tem um departamento específico sobre a gestão territorial do estado, realizou uma vistoria presencial nos pontos indicados pelo paranaense e fez uma avaliação de documentos antigos, confirmando a inconsistência na marcação feita pelo Exército.


“Localizamos os marcos originais e tivemos que atravessar locais onde o acesso é difícil. Encontramos os endereços corretos e tivemos que corrigir os mapas”, explicou o engenheiro florestal Amauri Simão Pampuch, da Diretoria de Gestão Territorial do IAT.

 

g1 procurou o Exército para comentar o erro na medição, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.


A linha amarela indicada no mapa abaixo mostra a divisa antiga entre o Paraná e Santa Catarina. A nova demarcação está simbolizada na linha vermelha.


A principal mudança está no limite entre os municípios de Guaratuba (PR) e Garuva (SC). Na prática, a alteração representa somente 0,002% da área do estado paranaense, mas, segundo o engenheiro florestal do IAT, pode impactar pessoas que têm terrenos na região.


“Se a divisa é ajustada, o imóvel pode vir acontecer de estar em um estado, mas, na verdade, pertencer a outro”, comentou.

 

Os limites entre os municípios foram revistos pelo IAT em 2022. Nos estados, este tipo de acontecimento é mais raro.


“A divisa hoje é justa, é o que sempre deveria ter sido feito. Mas, por mapeamentos equivocados, estava errada. Essa correção ajuda as prefeituras e os dois estados na gestão dos territórios”, disse Pampuch.

A Prefeitura de Guaratuba (PR), que perderá território, disse em nota que ainda precisa fazer uma análise para definir os impactos da mudança.


“A Secretaria Municipal de Urbanismo fará análise da revisão da área territorial para levantar os impactos territoriais, eventuais equipamentos públicos e, ainda, na arrecadação tributária”, disse.


Também em nota, a Prefeitura de Garuva (SC) informou que ainda receberá toda a documentação e novas coordenadas geográficas, para depois identificar todos os imóveis na área, informar aos proprietários, modificar o mapa territorial e avançar o zoneamento do Plano Diretor.


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que “acompanha atentamente as atualizações na divisão territorial do país, e que em caso de mudanças nos limites municipais, as devidas atualizações nos totais populacionais são implementadas em tempo hábil”.


Fonte: Agenda do Poder com informações do portal G1

Pesquisas Quaest revelam a influência de Lula e Bolsonaro na escolha do candidato em 4 das 10 maiores cidades do RJ

 No Rio, 22% dos eleitores votariam em candidato de Bolsonaro e 19% em alguém apoiado por Lula


Quatro pesquisas Quaest divulgadas neste mês mostram que, em 4 das maiores cidades do Rio de Janeiro, parcelas significativas do eleitorado votaria em um candidato apoiado por Lula (PT) ou Jair Bolsonaro (PL) mesmo que não o conhecessem.


A análise foi feita em reportagem do jornal O Globo.


Na capital, 22% dos eleitores votariam num escolhido por Bolsonaro, mesmo sem conhecê-lo; 19%, em um indicado por Lula – como a margem de erro é de três pontos percentuais, os dois padrinhos políticos estão empatados tecnicamente.


Em Duque de Caxias, a 3ª maior cidade do estado, os percentuais são ligeiramente maiores: 29% votariam num apadrinhado de Bolsonaro, mesmo desconhecido e 24%, em um de Lula (novo empate técnico.


Em Nova Iguaçu a 4ª maior, as fatias sobem para 35% e 26%, respectivamente — na cidade, então, o ex-presidente é um padrinho mais forte que o petista — entre os 4 municípios, a cidade foi a em que Bolsonaro levou a maior vantagem sobre Lula no 2º turno eleição de 2022 (veja como foi a votação em 2022 no Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Belford Roxo).


E, em Belford Roxo, 29% dos eleitores votariam em um candidato apoiado por Lula e 28%, por Bolsonaro.


Para Felipe Nunes, diretor da Quaest, os números mostram a influência elevada que Lula e Bolsonaro devem ter nas eleições de 2024.


“Nos Estados Unidos, é o padrão ter dois polos que polarizam a disputa e são capazes de mobilizar um percentual considerável do eleitorado. Em padrões brasileiros, parece muito, porque no caso brasileiros a gente ainda não teve vetores políticos tão fortes”, diz. “É neste cabo de guerra entre os dois lados que as candidaturas locais vão tentar se apoiar para buscarem alavancagem política.”

 

Impacto é maior para candidatos menos conhecidos

O apadrinhamento nacional em eleições municipais costuma beneficiar, principalmente, candidatos que são menos conhecidos do que os que possuem nomes consolidados, segundo Nunes.

É o caso do Rio de Janeiro, onde o apoio de Bolsonaro faz o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) saltar de 11% para 29%. O atual prefeito, Eduardo Paes (MDB), por outro lado, oscila de 51% sem o apoio de Lula (PT) para 47% com ele (a variação está dentro da margem de erro, que é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos).


“Paes é um político tradicional, conhecido e reconhecido na cidade. Padrinhos políticos não são fundamentais para políticos com essa trajetória. Ramagem, ao contrário, é um político novo, desconhecido e pouco testado. Ter o apadrinhamento de uma liderança nacional o posiciona automaticamente em um campo calcificado com um terço das preferências eleitorais. Ele se beneficia disso”, diz Felipe Nunes.

 

Em Nova Iguaçu, o apoio de Lula e do deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) faz as intenções de voto do empresário e ex-vereador Tuninho da Padaria (PT) subirem de 18% para 29%, uma variação acima da margem de erro; e o apoio de Bolsonaro e do atual prefeito, Rogério Lisboa (PP), fazem o vereador Dudu Reina (PDT) sair de 13% para 38%, passando do 3º para o 1º lugar na disputa.


“As eleições municipais também são marcadas pelo apoio de lideranças locais, bem ou mal avaliadas, que podem ajudar ou atrapalhar, principalmente quando o cenário é de apresentação de novo candidato à sucessão do atual prefeito”, diz Felipe Nunes.


Em Duque de Caxias, onde os melhores colocados na disputa segundo a Quaest são o ex-prefeito, ex-deputado estadual e ex-vereador Zito (PV); e Netinho Reis (MDB), um integrante da família Reis, da qual fazem parte o atual prefeito, Wilson Reis, e o antecessor, Washington Reis (que saiu para assumir o cargo de secretário estadual de Transportes do RJ), os impactos dos apoios são menores.


Zito vai de 40% sem para 42% com o apoio de Lula; e Netinho, de 23% sem para 29% com o apoio de Bolsonaro e de Washington Reis (ambas variações dentro da margem de erro, que é de 3 pontos).


E, em Belford Roxo, o deputado estadual mais votado do RJ em 2022, Márcio Canella (União Brasil), oscila de 55% sem para 53% com o apoio de Bolsonaro.


Já o apoio de Lula tem um impacto maior na campanha de Matheus do Waguinho (Republicanos), que vai se candidatar pela primeira vez a um cargo eletivo. Com o apoio de Lula, Matheus – que é sobrinho do prefeito, Waguinho (Republicanos), vai de 27% para 36%, uma subida 1 ponto percentual acima do limite da margem de erro, que é de quatro pontos para mais ou para menos.


Pesquisa


A Quaest fez as pesquisas no mês de junho nas cidades do Rio de Janeiro, Belford Roxo, Duque de Caxias e Nova Iguaçu:


  • Rio de Janeiro: foram ouvidos 1.145 eleitores com 16 anos ou mais entre os dias 13 e 16 de junho. A margem de erro estimada é de 3 pontos percentuais e o nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada junto à Justiça Eleitoral sob o número RJ-04459/2024.

  • Belford Roxo: foram ouvidos 614 eleitores com 16 anos ou mais entre os dias 14 e 15 de junho. A margem de erro estimada é de 4 pontos percentuais e o nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada junto à Justiça Eleitoral sob o número RJ-06957/2024.

  • Duque de Caxias: foram ouvidos 715 eleitores com 16 anos ou mais entre os dias 14 e 16 de junho. A margem de erro estimada é de 3 pontos percentuais e o nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada junto à Justiça Eleitoral sob o número RJ-09839/2024.

  • Nova Iguaçu: foram ouvidos 708 eleitores com 16 anos ou mais entre os dias 14 e 16 de junho. A margem de erro estimada é de 4 pontos percentuais e o nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada junto à Justiça Eleitoral sob o número RJ-08487/2024.

Fonte: Agenda do Poder

Chinês criador das cidades-esponja diz que Brasil pode ser referência

 

Conceito paisagístico faz enchente deixar de ser ameaça

No momento em que os brasileiros ainda acompanham, quase que incrédulos, as consequências causadas pelos temporais de abril e maio no Rio Grande do Sul, o Brasil recebeu a visita do arquiteto e paisagista chinês Kongjian Yu, criador do conceito cidade-esponja, que se utiliza da própria natureza para melhor resistir à ocorrência crescente de tempestades.

“Espero que o Brasil possa ser referência sobre como devemos construir o mundo”, diz o professor da Universidade de Pequim, que veio ao país a convite do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Ele participou, na última terça-feira (18), de um seminário na sede do banco, no Rio de Janeiro, sobre experiências nacionais e internacionais na reconstrução de cidades devastadas por tragédias ambientais.

Rio de Janeiro (RJ), 18/06/2024 – O arquiteto e paisagista da Universidade de Pequim, Kongjian Yu durante debate “Reconstrução de cidades e mudança climática: experiências internacionais e nacionais para o Rio Grande do Sul e o Brasil”, no BNDES, no centro da capital fluminense. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Arquiteto e paisagista da Universidade de Pequim, Kongjian Yu durante debate “Reconstrução de cidades e mudança climática: experiências internacionais e nacionais para o Rio Grande do Sul e o Brasil” - Tomaz Silva/Agência Brasil

O encontro foi motivado pela calamidade que atingiu o Rio Grande do Sul, classificada pelo governador gaúcho, Eduardo Leite, como o “maior desastre climático do Brasil” em termos de extensão territorial e impacto econômico. Mais de 170 mortes foram confirmadas.

Kongjian Yu ressaltou que ficou impressionado com a ênfase que o BNDES tem dado a assuntos relacionados à busca de um futuro mais verde. “Eu nunca tinha ouvido uma instituição financeira falar tanto sobre mudanças climáticas, soluções verdes e determinação para o Brasil virar referência na construção de um futuro sustentável”, disse.

“Estou orgulhoso de estar aqui para compartilhar a minha experiência de como o planeta pode ser sustentável”, completou.

Origem camponesa

Yu contou que começou a pensar no conceito de cidade-esponja ao perceber que o vilarejo em que ele morava, em Zhejiang, província no leste da China, estava sendo recorrentemente afetada por inundações.

Segundo o professor, os problemas se agravaram à medida em que avançava o que ele chama de “infraestrutura cinza”, a presença crescente de concreto nas cidades, canalizando rios e impermeabilizando grandes áreas.

Dessa forma, ele colocou em prática projetos de paisagismo que privilegiam a própria natureza para lidar com enchentes, priorizando grandes áreas alagáveis e presença de vegetação nativa. Assim, partes de cidades se tornam uma espécie de esponja, com capacidade de receberem inundação e dar “tempo” para o escoamento da água, diminuindo danos a áreas habitadas.

“A enchente passa a não ser uma inimiga, resume.

O sucesso do projeto de Yu fez com que o paisagismo cidades-esponja fosse usado em maior escala em mais de 250 cidades chinesas e replicado também fora do país.

Em 2023, o pioneirismo e alcance do conceito renderam a Yu o Prêmio Internacional de Arquitetura Paisagística Cornelia Hahn Oberlander.

O conceito desenvolvido por Yu não se limita a criar áreas cuja única finalidade é ser um espaço alagável. Ele trabalha com a harmonização entre construções e natureza. Os exemplos mais recorrentes são parques que, durante estações de seca, são frequentados pelas pessoas. Muitos são um emaranhado de trilhas e passarelas cercadas por pequenos lagos e muito verde. “Seguros e bonitos”, descreve.

Yu atribui esse conhecimento de lidar com o ambiente sem intervenções drásticas – construção de muros de contenção e canalização de rios – à sabedoria de antepassados.

“Não é nada novo para aqueles que viviam há milhares de anos em regiões de monções”, disse, se referindo à temporada de ventos que causam tempestades no sudeste asiático.

China. Projeto de cidade-esponja do paisagista e arquiteto chinês Kongjian Yu. Jinhua Harbin Qunli Stormwater Park. Foto Divulgação escritório Turenscape
China. Projeto de cidade-esponja do paisagista e arquiteto chinês Kongjian Yu. Jinhua Harbin Qunli Stormwater Park. - Foto Divulgação escritório Turenscape

Contra infraestrutura cinza

Kongjian Yu é crítico da infraestrutura cinza.

“Gastamos bilhões de dólares canalizando rios, construindo represas, diques, tentando evitar que cidades e aldeias sejam inundadas”.

Segundo o arquiteto, essas intervenções devem ser consideradas para resolver questões imediatas no curto prazo apenas. “Não existe represa segura sempre, o que aumenta o perigo potencial de inundações”, declarou.

“Espero que o Brasil possa aprender com isso. Aprender com o que deu errado na China”, adverte, se referindo ao uso crescente de intervenções da engenharia.

Ele cita ainda que a produção de cimento é um emissor de gases do efeito estufa. Assim, diminuir a presença da infraestrutura cinza contribui diretamente para a redução do nível de poluentes liberados para a atmosfera.

O paisagista chinês defende que o conceito de cidade-esponja é uma solução sistemática para uma trajetória de resiliência, uma filosofia oposta à infraestrutura cinza, e que consiste em reter a água onde ela cai “Essa é a ideia do planeta esponja”, assinala.

O professor da Universidade de Pequim explica que parte do aumento do nível do mar - fenômeno que ameaça ilhas e países costeiros - se dá por causa do escoamento de água pluvial e, segundo Yu, caso essa água fique armazenada na região em que acontecem as chuvas, poderia ser absorvida na mesma área, diminuindo o volume levado para os oceanos.

China. Projeto de cidade-esponja do paisagista e arquiteto chinês Kongjian Yu. Jinhua Harbin Qunli Stormwater Park. Foto Divulgação escritório Turenscape
China. Projeto de cidade-esponja do paisagista e arquiteto chinês Kongjian Yu. Jinhua Harbin Qunli Stormwater Park.- Foto Divulgação escritório Turenscape

Brasil

Yu enalteceu a biodiversidade brasileira e mostrou-se entusiasmado com o papel que o Brasil pode exercer no planeta. “Vocês são uma esperança, são um país muito jovem ainda”.

Apesar do otimismo, ele criticou a forma em que a agricultura é cultivada. “Vejo quilômetros e quilômetros de soja. Não há espaço para a água. Vocês podem estar usando técnicas erradas. Uma pequena e simples solução pode mudar a situação dramaticamente: tornem a terra em uma esponja para captar mais água”, recomendou.

O arquiteto considera que um dos primeiros passos para a elaboração de cidades-esponja é a criação de um plano diretor, em que fique claro “qual espaço ceder para água e onde não construir”.

Ele orienta que as áreas alagáveis sejam preenchidas com florestas, parques e lagos. “A nossa solução é tirar o muro. Deixar a água entrar. A água irriga o parque”.

Os muros de contenção são, na visão do paisagista, uma ameaça. Ele explica que quando acontecem transbordamentos, as superfícies de concreto funcionam como barreiras que impedem a água de retornar para o leito dos rios.

Outro fator negativo é que rios canalizados - geralmente mais retilíneos e com menos curvas que traçados naturais - aumentam a velocidade do fluxo d’água, em vez de retardá-la.

Segundo Yu, é preciso planejamento para que rios canalizados sejam transformados em rios-esponja, com vegetação, pequenas ilhas verdes que absorvam parte da água. “Nós temos que pensar grande”, incentiva.

Ele entende que, em vez de quilômetros e mais quilômetros de muros de contenção, é preferível criar uma “parede belíssima que respira, com vegetação nativa, um corredor verde, bem no meio da cidade”.

Kongjian Yu considera que iniciativas individuais também podem contribuir para que as cidades exerçam melhor a função de esponjas. Ele dá o exemplo de prédios e apartamentos que podem absorver a água da chuva. “É possível coletar e levar para a varanda, irrigando hortas”, detalha.

“Nós precisamos repensar a maneira com que reconstruímos nossas cidades. Buscar uma solução baseada na natureza”, finaliza.

Fonte: Agência Brasil

Brasil perde para Japão e buscará bronze na Liga das Nações Feminina

 

Até então invicta, seleção de vôlei é superada por 3 sets a 2

Após 13 jogos de invencibilidade na Ligas das Nações de Vôlei Feminino (LNV), a seleção brasileira, atual líder do ranking mundial, sofreu o primeiro revés na semifinal contra o Japão, equipe que já fora derrotada pelo país na primeira fase desta edição do torneio. No entanto, no duelo deste sábado (22), em Bangacoc (Tailândia), quem levou a melhor foram as asiáticas, que chegaram pela primeira vez na história a uma final de LNV. Hoje, as brasileiras saíram atrás no placar, arrancaram o empate por duas vezes ao longo do jogo, mas sucumbiram no tie-break por 3 sets a 2 (6-24, 21-25, 25-22, e 12-15).

Neste domingo (23), a partir das 7h (horário de Brasília), a seleção comandada por José Roberto Guimarães volta à quadra contra a Polônia – derrotada pela Itália, na outra semi – para brigar pela medalha do bronze. A decisão do título da LNV ocorrerá na sequência, às 10h, entre Japão e Itália (campeã em 2022 ao derrotar o Brasil na final).

"Claro, é difícil falar agora. É sempre difícil jogar contra o Japão. Eles defendem muito. Nós também fazemos, mas hoje acho que nosso contra-ataque não foi tão bom. Nem foi o nosso saque. Elas colocaram muita velocidade em seus sets e chutes, então estávamos lutando um pouco com as posições certas”, disse Carol à VBTV, da  Federação Internacional de Voleibol (FIVB). “Foi um jogo difícil e agora é importante descansar, porque amanhã temos outro jogo e temos que estar prontos para voltar a lutar. Claro que é muito frustrante, porque queríamos vencer o torneio, mas o Japão fez um excelente trabalho", analisou a ponteira. 

A sequência de 13 vitórias seguidas do Brasil na LNV alçou a seleção feminina à liderança do ranking mundial da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Ao assumir o topo da lista, o Brasil assegurou a posição número 1 (cabeça de chave) do Grupo B na Olimpíada de Paris. Na mesma chave da seleção está Polônia, Japão e Quênia. O torneio de vôlei em Paris 2024 está programado para o período de 27 de julho a 11 de agosto. 

Brasil encara França na LNV masculina

Após duas derrotas seguidas – contra Estados Unidos e Canadá – a seleção masculina de vôlei faz jogo decisivo contra a França, atual campeã olímpica, às 4h deste domingo (24), em Manila (Filipinas) para avançar às quartas de final. Sétimo colocado na classsificação geral, com 20 pontos, o Brasil precisa, no mínimo, ganhar dois sets na partida contra os franceses para garantir a classificação. A Franca ocupa a sétima posição, com 21 pontos. Apenas as sete seleções mais bem colocadas ao fim da primeira fase classificatória, mais a Polônia (por ser país-sede da fase final do torneio), avançam às quartas. A LNV reúne as 16 seleções mais bem ranqueadas do mundo.

No embate deste domingo (23) os brasileiros contarão com o reforço do levantador Bernardinho, já recuperado de lesão na panturrilha, que o tirou de quadra por mais de 15 dias.

Classificada para os Jogos de Paris, a seleção masculina busca o bicampeonato na LNV – o primeiro título foi obtido em 2021. A fase final da LNV masculina (a partir das quartas) ocorrerá de 27 a 30 de junho, em Lodz (Polônia).

Fonte: Ag~encia Brasil

Com doses próximas do vencimento, Saúde amplia vacinação contra dengue

 

Crianças e adolescentes de 6 a 16 anos poderão ser imunizadas

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Agência Brasil - O Ministério da Saúde voltou a ampliar o público-alvo da vacinação contra a dengue para evitar perdas de estoques de vacinas que estão próximas do vencimento. Doses com validade até 30 de junho e 31 de julho poderão ser aplicadas, preferencialmente, em crianças e adolescentes de 6 a 16 anos e não apenas de 10 a 14 anos.

Em nota técnica, a pasta orienta que estados com municípios que ainda não foram contemplados com a vacina da dengue realizem, preferencialmente, o remanejamento das doses com vencimento próximo para essas localidades. Já nos estados onde todos os municípios foram contemplados, as doses poderão ser aplicadas na faixa etária de 6 a 16 anos.

No documento, o ministério destaca ainda que, em casos onde os dois procedimentos forem comprovadamente insuficientes para esgotar as doses próximas do vencimento, a critério dos gestores municipais, a vacinação contra a dengue poderá ser estendida a pessoas de 4 a 59 anos, limite etário especificado na bula do imunizante Qdenga.

Para garantir a segunda dose, aplicada com intervalo de 90 dias, às pessoas que forem vacinadas com vacinas remanejadas dentro das recomendações feitas pela pasta, estados e municípios devem oficializar a estratégia escolhida por meio dos e-mails : dengue.cgici@saude.gov.br; pni@saude.gov.br; cgici@saude.gov.br.

“O Ministério da Saúde reforça que esta é uma estratégia temporária e excepcional, aplicada apenas para as vacinas que possuem prazo de validade até 30 de junho e 31 de julho de 2024”.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Governador Elmano anuncia medidas de combate ao crime organizado e cogita uso de forças federais

 

De acordo com o governador, a onda de violência se intensificou após operações de combate ao crime no estado

(Foto: Helene Santos/Governo do Ceará)

 O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), em vídeo publicado nas redes sociais, disse estar acompanhando “com imensa indignação ações de criminosos contra nossa população".

De acordo com o governador, a onda de violência se intensificou após operações de combate ao crime no estado.

“Com tempo em que me solidarizo com as famílias dessas vítimas, com o sofrimento pela qual passam neste momento, afirmo que esses ataques não intimidarão as forças de segurança do Ceará e as nossas instituições”, declarou o governador. “Se necessário, não hesitarei em solicitar apoio federal nessa missão”, acrescentou.

Elmano disse que conversou com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, na manhã deste sábado (22).

O governador anunciou cinco medidas de combate ao crime organizado, entre elas, a ampliação das equipes de inteligência das forças de segurança, assim como o fortalecimento estrutural e de pessoal.

O estado já registrou quatro chacinas nos municípios de Aracoiaba, Cascavel, Caucaia e Viçosa desde o início do ano.

Na quinta (20), oito pessoas morreram durante ataque em uma praça em Viçosa, interior do estado. Segundo o secretário da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, Roberto Sá, as autoridades acreditam que o crime está ligado ao tráfico de drogas.

Fonte: Brasil 247

Rússia destrói centrais elétricas da Ucrânia e depósito de armas em ataque massivo

 

Defesa russa diz que ofensiva foi resposta às tentativas de Kiev de danificar as instalações energéticas do país

Ataque russo atinge infraestrutura elétrica da Ucrânia
Ataque russo atinge infraestrutura elétrica da Ucrânia (Foto: Sofiia Gatilova/REUTERS)

Brasil de Fato - As Forças Armadas Russas atacaram centrais elétricas e um depósito de armas da Ucrânia numa ação realizada entre sexta-feira (21) e sábado (22). O Ministério da Defesa da Rússia disse que a ofensiva foi massiva e feita em resposta às tentativas de Kiev de danificar instalações energéticas do país. 

"Em resposta às tentativas do regime de Kiev de danificar as instalações energéticas russas, as Forças Armadas da Federação Russa realizaram um ataque coletivo esta noite com armas de precisão de longo alcance aéreas e marítimas, bem como veículos aéreos não tripulados”, informou o ministério.

“Os objetivos do ataque foram alcançados. Todos os alvos designados foram atingidos", diz o comunicado.

Ainda segundo o governo russo, um depósito de armas da Ucrânia também foi destruído. Além disso, os ataques também atingiram veículos de combate produzidos no Reino Unidos, Estados Unidos e Canadá, os quais foram cedidos à Ucrânia.

O Ministério da Energia da Ucrânia confirmou que plantas de transmissão de energia foram atingidas. Revelou que dois funcionários ficaram feridos e foram levados a hospitais.

Maxime Timchenko, presidente de uma empresa ucraniana de energia, a DTEK, afirmou que o país sofrerá com uma grave crise no inverno por conta dos ataques. O presidente Volodymyr Zelensky pediu ajuda a aliados para reconstrução da rede elétrica do país.

Zelensky também pediu a instalação de painéis solares em escolas e hospitais da Ucrânia.

Longe do fim 

No último dia 14 de junho, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou que se a Ucrânia retirar as suas tropas das regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporozhye, anexadas pela Rússia durante a guerra, e recusar os planos de entrar na Otan, Moscou adotará "imediatamente um cessar-fogo" e iniciará negociações sobre a guerra da Ucrânia. Kiev, no entanto, rejeitou prontamente a proposta.

Putin fez a proposta às vésperas da Conferência pela Paz na Ucrânia, que reuniu representantes de 90 países na Suiça. O encontro terminou com uma declaração conjunta com apelo à segurança do trânsito nuclear e marítimo. A carta, no entanto, não foi unânime. Treze países, incluindo o Brasil, não assinaram o documento por apresentarem opiniões divergentes sobre os caminhos para um acordo de paz. 

Fonte: Brasil 247

 

Ataque israelense mata pelo menos 42 pessoas em Gaza, diz governo do enclave

 

Ataque israelense contra casas em Al-Shati, um dos oito campos de refugiados históricos da Faixa de Gaza, matou 24 pessoas

Destruição em Gaza devido a ataques israelenses
Destruição em Gaza devido a ataques israelenses (Foto: Twitter-reprodução-Lazzarinio-UNRWA)

Reuters - Pelo menos 42 pessoas foram mortas neste sábado em ataques israelenses contra distritos da Cidade de Gaza, no norte do enclave palestino, afirmou o diretor da assessoria de imprensa do governo, controlado pelo Hamas. 

Ataque israelense contra casas em Al-Shati, um dos oito campos de refugiados históricos da Faixa de Gaza, matou 24 pessoas, disse Ismail Al-Thawabta à Reuters. Outros 18 palestinos foram mortos em ataque contra casas no bairro de Al-Tuffah. 

O Exército israelense publicou um breve comunicado dizendo: “Agora há pouco, caças do IDF atingiram dois locais de infraestrutura militar do Hamas na região da Cidade de Gaza”. 

Também afirmou que mais detalhes serão divulgados em breve. 

O Hamas não comentou a alegação israelense de que atingiu sua infraestrutura militar. Em um comunicado, afirmou que os ataques tinham como alvo a população civil e prometeu que "a ocupação e seus líderes nazistas pagarão o preço por suas violações contra nosso povo".

Imagens obtidas pela Reuters mostraram dezenas de palestinos correndo em busca de vítimas entre as casas destruídas, paredes explodidas, destroços e poeira nas ruas do campo de refugiados Shati.

A campanha militar em Gaza foi desencadeada quando militantes liderados pelo Hamas invadiram o sul de Israel em 7 de outubro, mataram 1.200 pessoas e tomaram mais de 250 como reféns, segundo contagens israelenses. 

A ofensiva deixou Gaza em ruínas, matou mais de 37.400 pessoas -- 101 nas últimas 24 horas -- segundo autoridades de Saúde palestinas, e deixou quase toda a população desabrigada e desamparada. 

(Reportagem de Nidal al-Mughrabi; Reportagem adicional de Jaida Taha e Ari Rabinovitch)