A crise no PRTB em São Paulo pode prejudicar o coach
bolsonarista Pablo Marçal na disputa pela prefeitura de São Paulo
O marqueteiro Michel
Winter denunciou em suas redes sociais que foi vítima de uma ameaça de morte
por parte do presidente do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB),
Leonardo Avalanche, informa o Globo. “Me aguarde. Vou mostrar tudo que tenho,
inclusive ameaça de morte. Agora quero ver se você é bandido mesmo! E se mata
mesmo”, escreveu Winter, que afirma ter registrado a denúncia na
Superintendência Regional de Polícia Federal em Minas Gerais na manhã de
sexta-feira (21).
Winter também acusa Avalanche de ter “feito falcatrua” e
vendido os 27 diretórios estaduais do partido em São Paulo. Segundo
registros do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o PRTB não tem diretório
estadual ativo no estado, e os dez membros que integravam o órgão foram
retirados do cargo em março. Joaquim Pereira de Paulo Neto assumiu a função de
presidente no dia 22 daquele mês, mas seu cadastro passou a constar como
“inativo” nesta semana.
Joaquim Pereira e Michel Winter gravaram um vídeo juntos fazendo
acusações contra Leonardo Avalanche e prometeram removê-lo da direção do
partido. Eles também aparecem em um vídeo ao lado de Tarcísio Escobar,
ex-presidente do diretório paulista, em que afirmam que Avalanche propagou
várias mentiras para “enganar o partido”.
A crise no PRTB em São Paulo pode prejudicar o coach
bolsonarista Pablo Marçal na disputa pela prefeitura de São Paulo. Segundo o
último Datafolha, ele tem entre 7% e 9% das intenções de voto nas eleições de
outubro.
"Ninguém autorizou na minha família", disse Daniel
Gonzaga, neto de Luiz Gonzaga. Em nota, Juliette disse que 'a Universal
Publishing garantiu que a família havia autorizado"
Em um vídeo que circula nas
redes sociais, o neto de Luiz Gonzaga, Daniel Gonzaga, publicou um vídeo nas
redes sociais dizendo que Juliette não recebeu autorização da família para
adaptar as músicas do avô. Recentemente, a cantora lançou "Galopar",
música que viralizou nas redes sociais e que é uma releitura do clássico
"Pagode Russo", do Rei do Baião.
"Ninguém autorizou na minha família. Essa música é de
propriedade da Universal e eles lançaram porque quiseram. Anteriormente, havia
sido pleiteada para ser gravada pela Anitta. E nem autorização eles pediram.
Então não há uma autorização formal da família Gonzaga. A autorização é deles e
eles fazem o que eles quiserem", disse.
Daniel disse que é contra "as gravadoras fazerem o que
querem". "É claro que o direito é delas, mas há um direito moral. E
mudar a música de João Silva, pelo que eu vi, eu achei um pouco de falta de
respeito. Então vocês façam o que vocês quiserem, só não digam que a família
autorizou", enfatizou.
De acordo com a assessoria de Juliette, a cantora e ex-BBB
"respeita, exalta e difunde a obra de Luiz Gonzaga e João Silva, solicitou
à Universal Publishing (editora) que as famílias de Gonzaga e Silva
autorizassem o lançamento da música, independentemente se a editora fosse
detentora dos direitos".
"A Publishing garantiu à Juliette
que a família de Luiz Gonzaga e João Silva havia autorizado o lançamento da
música, não havendo qualquer restrição quanto a isso. A editora também afirmou
à cantora que familiares ouviram o resultado e que gostaram da versão. Juliette
afirma que não é ela a responsável pelos trâmites legais que envolvem a
liberação de fonogramas. Com absoluto respeito aos familiares e à obra de Luiz
Gonzaga e João Silva, a cantora lamenta e se coloca à disposição para entender
e dialogar com todos os envolvidos", destaca a nota.
A queda foi impulsionada por uma inflação de quase 300% e uma
economia estagnada, além das duras medidas de austeridade do presidente
libertário Javier Milei
Reuters - Famosos pelas
churrascarias, vastas fazendas de gado, churrascos e "parrilla", os
argentinos estão consumindo menos carne do que nunca, forçados a apertar os
cintos pela inflação de três dígitos e por uma recessão.
O consumo de carne caiu quase 16% neste ano até agora no
país sul-americano, onde sempre foi uma parte essencial do tecido social, ao
lado do futebol e do mate.
Muitas casas argentinas têm churrasqueiras em torno das quais as
famílias se reúnem. Churrascarias estão espalhadas por Buenos Aires e as
pessoas se juntam em churrasqueiras improvisadas para saborear a carne, mesmo
em canteiros de obras ou protestos.
“Carne é uma parte integral da dieta argentina, é como se
a massa desaparecesse para os italianos”, disse a aposentada Claudia San
Martín, de 66 anos, à Reuters, na fila de um açougue.
Ela disse estar disposta a fazer cortes em outras compras, como
produtos de limpeza, mas a carne é sagrada.
“Os argentinos podem eliminar qualquer coisa, eu acho, em
momentos de dificuldade como este. Mas não podemos ficar sem carne”,
afirmou.
Mesmo assim, dados mais recentes mostram que os argentinos neste
ano estão comendo carne em uma taxa de cerca de 44 kg por ano, uma queda brusca
de mais de 52 kg no ano passado e até 100 kg por ano na década de 1950.
Parte do declínio ao longo das décadas resulta de uma
mudança de longo prazo para outras carnes, como porco e frango, além de
produtos básicos mais baratos, como massas. Mas a queda deste ano foi
impulsionada por uma inflação de quase 300% e uma economia estagnada, além das
duras medidas de austeridade do presidente libertário Javier Milei.
A pobreza cresce, mais pessoas estão desabrigadas em grandes
cidades e as filas aumentaram em refeitórios. Muitas famílias reduziram o
consumo de produtos como carne, leite e vegetais. E dizem que ainda não
conseguiram sentir os benefícios da desaceleração da inflação mensal.
“A situação neste momento é crítica. O consumidor está
tomando decisões pensando apenas em seus bolsos”, disse Miguel Schiariti,
presidente da câmara local de carnes, CICCRA, cuja expectativa é que o consumo
de carne continue deprimido.
“O poder de compra das pessoas está enfraquecendo mês a mês.”
Menos carne, mais
massa - Nas terras agrícolas da
província de Buenos Aires, criadores de gado estão sentindo o impacto.
“A queda em consumo é preocupante”, afirmou Luis Marchi, de 48
anos, engenheiro agrícola e terceira geração no comando do negócio da família,
que produz grãos e gado.
“O consumo de carne está caindo bastante recentemente”,
acrescentou, culpando a inflação e a crise econômica.
“Os consumidores tentam substituir bifes com alimentos
mais baratos, outros tipos de carne ou massa.”
Com a queda do consumo local, as exportações cresceram,
mas preços globais menores reduziram esse benefício aos agricultores. De longe,
a principal compradora de carne argentina é a China, embora importe cortes mais
baratos que não são utilizados domesticamente.
“O setor de exportação está passando por um momento muito
difícil, embora continue exportando em grandes volumes. Os preços do mercado
internacional caíram muito”, disse Schiariti.
Cortes mais
baratos - Em seu açougue em Buenos Aires,
onde trabalha há 40 anos, Gerardo Tomsin, de 61 anos, disse que as pessoas
ainda compram carne bovina, mas estão sempre em busca de ofertas mais baratas.
"As pessoas continuam vindo, o problema é que elas
consomem menos. Há pessoas que recorrem a outros produtos. É uma busca
permanente por preços", disse ele.
Outro açougueiro, Dario Barrandeguy, de 76 anos, disse que
as pessoas estão comprando os cortes mais baratos de carne bovina ou outras
carnes mais baratas.
"O consumo de frango e carne de porco aumentou muito
recentemente", disse.
Milei, um economista de livre mercado que se autodenomina
anarcocapitalista, pôs fim ao congelamento dos preços da carne bovina pelo
governo peronista anterior.
"As coisas se tornaram muito caras e, quando são tão
caras, simplesmente não compramos", disse Facundo Reinal, professor de 41
anos, acrescentando que isso significa passar menos tempo socializando ao redor
da churrasqueira
"Estamos vendo que, em geral, as pessoas estão
fazendo menos churrascos, o que é uma parte fundamental da cultura aqui na
Argentina."
O Exército de Israel disse que a "conduta das forças no
vídeo do incidente não está de acordo com os valores" dos militares
israelenses
(Reuters) - Forças do
Exército israelense amarraram um homem palestino ferido ao capô de um jipe
militar neste sábado (22) durante uma operação de prisão na cidade de Jenin, na
Cisjordânia ocupada.
Vídeo que circula nas mídias sociais verificado pela
Reuters mostra um palestino residente de Jenin -- Mujahed Azmi -- no jipe, que
passa por duas ambulâncias.
Em comunicado, o Exército afirmou que as forças israelenses
foram alvejadas e trocaram tiros, ferindo um suspeito e prendendo-o.
Os soldados então violaram o protocolo militar, disse o
comunicado.
"O suspeito foi levado pelas forças enquanto estava
amarrado em cima de um veículo", disse o comunicado.
O Exército disse que a "conduta das forças no vídeo
do incidente não está de acordo com os valores" dos militares israelenses
e que o incidente será investigado e tratado.
O indivíduo foi encaminhado para tratamento médico, disse o
Exército.
A Reuters conseguiu identificar o local a partir de
imagens de confirmação e verificadas das mídias sociais, que mostram um veículo
transportando o indivíduo amarrado em cima de um veículo, em Jenin. A data foi
confirmada por uma testemunha ocular entrevistada pela Reuters.
De acordo com a família de Azmi, houve uma batida policial e ele
foi ferido. Quando a família pediu uma ambulância, o Exército pegou Mujahed,
amarrou-o no capô e partiu.
A violência na Cisjordânia, que já estava em alta antes da
guerra em Gaza, intensificou-se desde então, com frequentes ataques do Exército
a grupos militantes, ataques de colonos judeus em vilarejos palestinos e
ataques palestinos mortais nas ruas.
Agência Brasil -
Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego publicada esta semana fixa regras
para que empresas de municípios gaúchos em situação de calamidade possam
aderir, até a próxima quarta-feira (26), ao Programa Emergencial de Apoio
Financeiro para trabalhadores do estado.
O programa, que consiste no pagamento de duas parcelas de
R$ 1.412 cada por empregado em julho e agosto, foi instituído por Medida Provisória nº 1.230. Em nota, o
ministério informou que o pagamento da primeira parcela será dia 8 de julho e a
segunda está programada para 5 de agosto.
Pescadores profissionais artesanais, segundo a pasta, recebem
nos mesmos dias dos formais. Já para empregados domésticos, a adesão ocorre
entre os dias 29 de junho e 26 de julho, com pagamento da primeira parcela
escalonada conforme data de adesão, a ser liberada nos dias 8, 15 e 22 de
julho, com a segunda parcela paga em 5 de agosto.
“Assim que a empresa aderir e forem atendidos os critérios
de elegibilidade, serão processados os pagamentos de Apoio Financeiro aos
empregados, inclusive os estagiários e os aprendizes ativos e com remuneração
enviada ao eSocial em pelo menos uma folha de pagamento entre as competências
de março e maio de 2024.”
Entenda - A adesão e a declaração de redução do faturamento e da
capacidade de operação do estabelecimento em decorrência dos eventos climáticos
que causaram enchentes no estado, de acordo com o ministério, devem ser
realizadas via Portal Emprega Brasil - Empregador.
Já o requerimento do empregado doméstico deve ser realizado no
aplicativo da Carteira de Trabalho Digital ou no
Portal Emprega Brasil - Trabalhador. Pescadores artesanais não precisam
realizar a adesão, feita de forma automática no sistema do Seguro Desemprego
dos Pescadores Artesanais.
Empresas públicas e sociedades de economia mista,
incluídas as suas subsidiárias, não podem aderir ao Apoio Financeiro.
O auxílio está condicionado à localização dos estabelecimentos
dos empregadores em áreas efetivamente atingidas, na mancha de inundação
delimitada por georreferenciamento, em municípios em situação de calamidade ou
de emergência reconhecido pelo governo federal.
“Os beneficiários não precisam se preocupar em abrir
contas para o recebimento do valor. A Caixa identifica se o trabalhador já
possui conta corrente ou poupança no banco e efetua o crédito automaticamente,
sem que seja necessário comparecer a uma agência. Caso o beneficiário não tenha
conta, a Caixa se encarrega de abrir, também de forma automática, uma Poupança
Caixa Tem, que poderá ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem”, concluiu a
pasta.
Presidente da Venezuela também fez uma convocação: "o povo
deve garantir a paz em cada rua, em cada comunidade, em cada município"
RT -O
presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, voltou a acusar a oposição de tramar
um golpe de Estado e conspirar contra ele antes das eleições presidenciais
marcadas para 28 de julho.
Apontando que oito dos 10 candidatos assinaram um pacto
para se comprometerem a respeitar os resultados dos pleitos, o mandatário
afirmou que dois candidatos opositores não subscreveram o documento para depois
"gritarem fraude".
Referindo-se a Edmundo González Urrutia, candidato da Plataforma
Unitaria Democrática (PUD), e Enrique Márquez, do partido Centrados en la
Gente, Maduro declarou que "os dois fantoches da oligarquia" não
assinaram o acordo porque pretendem rejeitar os resultados em caso de derrota e
trazer "a violência e um golpe de Estado".
"Para que se inscreveram nas eleições? Para quê? Se
inscreveram para tentar desestabilizar o país, para prejudicar novamente a
Venezuela e, acreditam eles, tentar um golpe de Estado a qualquer
momento", afirmou Maduro durante um evento em Maturín, no estado de
Monagas, na sexta-feira (21).
"Tenho provas, sei o que estou dizendo e somente digo ao
povo: diante de qualquer circunstância, nervos de aço, máxima união e
mobilização", acrescentou.
Caso os opositores "ousarem" questionar os
resultados das presidenciais e tentarem empreender um golpe de Estado, "o
povo deve garantir a paz em cada rua, em cada comunidade, em cada
município", instou o mandatário.
Provas apontam que Michelle usou o cartão para
pagar despesas pessoais e o cartão de crédito de uma amiga
A Polícia Federal deve acionar o Supremo Tribunal Federal para
abrir uma nova frente de investigação que atinge o entorno de Jair Bolsonaro
após a conclusão do inquérito sobre as joias e os artefatos de luxo.A informação é do jornalista Guilherme Amano,
do Metrópoles.
Os investigadores querem apurar se a ex-primeira-dama
Michelle Bolsonaro fez o uso ilegal do cartão corporativo da Presidência da
República.
Algumas provas apontam que Michelle usou o cartão para pagar
suas despesas pessoais e também pagar o cartão de crédito de uma amiga,
Rosimary Cardoso Cordeiro, que era assessora do senador bolsonarista Roberto
Rocha (PTB-MA).
Ex-funcionários palacianos relataram também a suspeita de
que Rosimary repassava parte do salário a Michelle, prática conhecida como
rachadinha.
Segundo o colunista do Metrópoles, Paulo
Capelli, Michelle Bolsonaro não deve ser indiciada pela PF no inquérito das
joias. Os agentes não identificaram provas de que ela tenha agido para ficar
com os objetos ou tenha participado na venda.
Já existe no
Instagram o perfil “Ratinho Jr Presidente” — que se define como “Página de
apoio ao Ratinho Junior Futuro Presidente do Brasil”.
Não
é segredo para ninguém que o governador do Paraná se coloca como opção para
2026.
Um
palaciano ouvido pelo Blog Politicamente jura de pé junto que não é um perfil
oficial. Seria ideia de algum “puxa-saco” pró-ativo. Pode ser. Mas o que não dá
para negar é que o bajulador é bem relacionado. O perfil está seguindo o
apresentador Ratinho, pai do governador, e o perfil do próprio governador.
A
lista de autoridades inclui prefeitos, vices, secretários de estado, deputados
federais e estaduais, sem falar nos perfis oficiais do PSD — partido de
Ratinho.
Alguns
exemplos? Rafael Greca, Eduardo Pimentel, Ortega, Romanelli, Sandro Alex,
Alexandre Curi, o vice Darci Piana, Hussein Bakri, Maurício Rivabem, sem falar
em dezenas de comissionados. Até as 16h desta quarta-feira (19), o perfil tinha
17 seguidores.
Um
gaiato do Centro Civico acha que daqui a alguns dias, a contar pela presença
das autoridades no perfil “Ratinho Jr Presidente”, alguns recados para o
secretariado e para a base aliada da Assembleia Legislativa poderão ser dado
por Ratinho pelo perfil do “bajulador”.
Na
véspera do início da campanha eleitoral, tem muita gente querendo com urgência
o contato do “puxa-saco” para criar perfis nas redes sociais e atrair políticos
do 1° escalão do Palácio Iguaçu e da Assembleia.
Presidente também afirmou que a onda de nervosismo não causará
danos à economia
Reuters – O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira que o que chamou de
nervosismo especulativo em relação ao dólar não vai afetar a economia
brasileira.
"Nós estamos tranquilos, ou seja, esse nervosismo
especulativo que está acontecendo não vai mexer com a seriedade da economia
brasileira", disse Lula em entrevista à rádio Mirante News FM, em São
Luís, ao falar sobre o câmbio.
Nas últimas semanas o dólar registrou alta acentuada em meio a
preocupações dos investidores com o quadro fiscal e a ruídos gerados por
críticas de Lula ao Banco Central. Na quinta-feira, a moeda norte-americana
fechou a 5,4618 reais na venda, na maior cotação de fechamento desde 22 de
julho de 2022.
Nesta sexta, numa sessão marcada por ajustes técnicos após
as alta recentes, o dólar recuava um pouco, cotado a 5,4437 pouco antes das
16h30. Mas os investidores seguiam preocupados com o cenário fiscal e também
com declarações de Lula.
E na entrevista à rádio maranhense o presidente aproveitou para
voltar a criticar o presidente do BC, Roberto Campos Neto.
Quando perguntado se a alta do dólar preocupava, Lula
disse que não, mas apontou para Campos Neto como "um problema sério".
"Olha, não preocupa o governo, porque quando você é o
governo e você tem um problema preocupante, você tenta mudar esse problema.
Veja, nós estamos com um problema sério... o presidente do Banco Central é um
adversário político, ideológico e adversário do modelo de governança que nós
fazemos", disse.
"Nós estamos chegando ao momento de trocar o
presidente do Banco Central... vamos ter que tirar ele, indicar outra pessoa e
acho que as coisas vão voltar à normalidade, porque o Brasil é um país de muita
confiabilidade", acrescentou.
O mandato de Campos Neto à frente do BC
termina em 31 de dezembro.
O empresário afirmou virá como uma das opções para vereador na
cidade de São Paulo
O ex-marido de Ana Hickmann, o bolsonarista Alexandre Correa,
usou as redes sociais para anunciar pré-candidatura nas próximas eleições. O
empresário afirmou virá como uma das opções para vereador na cidade de São
Paulo, lutando pela violência contra os homens e a alienação parental, no
entanto, acabou virando piada entre os internautas. Vale lembrar que Anna
enquadrou o ex na lei Maria da Penha por agressão física e ainda o acusa de
promover abuso patrimonial.
“É um problema real, mas muitas vezes subnotificado. É
crucial trazer mais visibilidade e apoio para todos que enfrentam essa
realidade”, escreveu ele, de acordo com Metrópoles.
A candidatura chegou aos assuntos mais
comentados do X e foi alvo de diversas piadas por parte dos internautas.
“SURREAL: o marido bolsonarista da Ana Hickmann, ACUSADO DE BATER na
apresentadora, resolveu se candidatar a vereador sob a bandeira de ‘defender os
homens da violência sofrida pelas mulheres’. Parece piada do Casseta e Planeta,
mas é o Brasil em 2024”, ressaltou um internauta.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu emendar a viagem
que fará ao Paraguai
O presidente Luiz
Inácio Lula da Silva decidiu emendar a viagem que fará ao Paraguai, no início
de julho, com uma visita oficial à Bolívia.
De acordo com Igor Gadelha, em sua coluna noMetrópoles, “Lula desembarcará em
Assunção, capital paraguaia, no dia 8 de julho para participar da reunião da
cúpula dos chefes de estado do Mercosul. No dia seguinte, o presidente
brasileiro seguirá direto para a cidade de Santa Cruz de la Sierra, considerada
o centro comercial da Bolívia”.
Levantamento foi feito em boletins de ocorrência de 2010 a 2020 e nível de instrução também influiu
Para a polícia de São Paulo, a diferença entre um traficante e um usuário de drogas pode estar na cor da pele. Ainda mais quando o acusado é flagrado com pequenas quantidades de maconha. Em razão disso, 31 mil pessoas pardas e pretas foram enquadradas como traficantes em situações similares àquelas em que brancos foram tratados como usuários.
Isso é o que aponta uma pesquisa do Núcleo de Estudos Raciais do Insper. Aqueles que são enquadrados por tráfico de drogas acabam autuados em flagrante e seguem presos pelo menos até a audiência de custódia, quando a Justiça pode decidir manter o réu preso ou colocá-lo em liberdade.
Quando o caso é tratado como porte para consumo próprio, o acusado fica sujeito a penas alternativas.
O número é suficiente para lotar pelo menos 40 dos 43 Centros de Detenção Provisória (CDPs) masculinos existentes no estado de São Paulo. O sistema prisional para presos provisórios conta também com um CDP feminino, em Franco da Rocha, na região metropolitana da capital. Segundo dados desta semana da Secretaria de Administração Penitenciária, 40 deles estão com superlotação.
Os autores do estudo, Daniel Duque, Alisson Santos e Michael França, analisaram 3,5 milhões de boletins de ocorrência feitos de 2010 a 2020 pela polícia de São Paulo.
Para mostrar o impacto do racismo na decisão policial, Duque comparou casos em que os detidos tinham o mesmo gênero e grau de instrução e estavam com a mesma quantidade da mesma droga. “Existe um desafio neste tipo de pesquisa que é conseguir retirar os outros aspectos de cada caso para isolar o aspecto de raça e cor”, afirma.
A conclusão do estudo é que a possibilidade de enquadramento como traficante é 1,5% maior se o suspeito for preto ou pardo em relação ao que ocorre se ele for branco, quando são comparadas pessoas de perfil semelhante (que tinham a mesma quantidade de droga, a mesma substância, a mesma idade, mesmo gênero etc).
Em um exemplo hipotético, 2.000 homens brancos com ensino superior são pegos pela polícia com uma quantidade de maconha. Desses, 1.000 são enquadrados como traficantes. Se 2.000 homens negros com ensino superior, o mesmo perfil e a mesma quantidade de maconha forem pegos na mesma situação, 1.015 são enquadrados como traficantes.
O percentual de 1,5% pode parecer pequeno, mas como são milhões de casos analisados, na prática ele significa que 31 mil negros foram enquadrados como traficantes em situações que pessoas brancas foram tratadas pela polícia como usuária.
Procurada, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo disse que atuação das polícias do estado com relação ao consumo e tráfico de drogas é baseada na legislação vigente, “com critérios objetivos para diferenciar o usuário do traficante, independente da questão da raça, gênero, classe social, idade ou religião”.
Duque afirma que a lei 11.343/2006, que deixou de punir os consumidores de drogas ilegais e aumentou a pena dos traficantes, acabou provocando um encarceramento em massa. A lei não prevê critérios objetivos para a classificação e o enquadramento depende exclusivamente da decisão do policial —julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) que pode definir quantidades, ao menos para porte de maconha, se arrasta desde 2015, voltou à pauta da corte nesta quinta (20) e deve ser retomado na próxima terça (25).
Os pesquisadores apontam uma dificuldade não só no Brasil, mas também nos Estados Unidos de isolar o aspecto racial. “A gente teve de comparar pessoas em situações semelhantes, para mostrar que o aspecto racial teve impacto também e não só outros fatores socioeconômicos”, afirma.
Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de São Paulo