quarta-feira, 19 de junho de 2024

Cineasta decide por aborto legal na 22ª semana devido a complicações fetais graves: “queria poupar minha filha do sofrimento”

 

Alessandra Tosi descobriu que a filha tinha a Síndrome de Edwards. "O Estado falhou comigo. Se o aborto fosse acessível desde o início, não teríamos passado por tanto sofrimento."

(Foto: Arquivo Pessoal )

 A cineasta Alessandra Tosi tomou uma decisão difícil e dolorosa de realizar um aborto legal na 22ª semana de gestação após descobrir complicações fetais graves em seu bebê. A escolha, marcada por intenso sofrimento físico e emocional, expõe falhas no sistema de saúde e destaca a necessidade de maior compreensão e apoio em situações delicadas como essa.

Em entrevista ao jornal O Globo, Tosi afirmou que ela e o parceiro estavam tentando engravidar há anos e, após uma série de exames normais, conseguiram. No entanto, ao fazer o segundo ultrassom com mais de três meses de gestação, o médico informou que o bebê tinha síndrome de Edwards, uma condição fatal. A notícia foi devastadora. "Estava toda empolgada, mas o médico não abriu a boca. Quando acabou, ele disse que o bebê tinha síndrome de Down. Mais tarde, um especialista confirmou a síndrome de Edwards", conta Tosi

Desesperada e buscando alternativas, Maria consultou sua ginecologista, que foi fria e pouco receptiva. "Ela simplesmente me disse, pelo telefone, 'bom, então, espera nascer'. Eu estava perdida e me senti completamente sozinha", desabafou.

Após dias de angústia, uma amiga sugeriu que Maria procurasse o SUS, onde finalmente encontrou apoio no Hospital Vila Nova Cachoeirinha. Lá, uma médica compreensiva confirmou o diagnóstico fatal e recomendou o aborto legalizado, citando o risco de vida para Tosi e a inviabilidade do feto. "A médica foi a pessoa mais humana que já conheci. Ela segurou minha mão e disse que ia me ajudar", relembra.

O processo foi burocrático e lento, envolvendo vários exames e um pedido à Defensoria Pública. "Um mês depois, saiu o cariótipo. A médica fez um laudo completo, descrevendo o meu risco de morrer, e a interrupção da gravidez foi autorizada", explicou a cineasta.

No hospital onde o aborto foi realizado, Tosi enfrentou um atendimento desumano e doloroso. "Os médicos não me olharam no olho, me deixaram esperando horas. A pressão começou a subir, e a dor era insuportável", lembra. O procedimento finalmente foi realizado, e Maria pôde segurar sua filha Luna por um breve momento. "Eu conversei com ela e disse que sempre a amaria", disse emocionada.

A experiência deixou marcas profundas. "Fiquei dias na cama, sem dormir, chorando. Meu peito estourou de leite após o parto, e anos depois ainda sinto uma dor e tristeza profunda", desabafou. "O Estado falhou comigo. Se o aborto fosse legal e acessível desde o início, não teríamos passado por tanto sofrimento."

Tosi está tentando engravidar novamente e transformou sua dor em arte, criando um filme para compartilhar sua experiência. "O filme é a minha maneira de ser mãe da Luna", conclui.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

 

Aprovação de Lula com 16 meses de governo é a 3ª maior desde a redemocratização

 

Pesquisa Datafolha mostra que a aprovação de Lula a esta altura do governo só perde para o desempenho de Dilma no primeiro mandato e do próprio Lula em sua segunda gestão

Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

 A pesquisa Datafolha divulgada na última terça-feira (18) mostrou que a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue estável, com 36% dos brasileiros avaliando o governo como ótimo ou bom, 31% como regular e 31% como ruim ou péssimo. Se comparado com os números de avaliação de outros presidentes nos primeiros 16 meses de mandato, o terceiro governo Lula só tem desempenho inferior ao de Dilma, no primeiro mandato, e o do próprio Lula, na segunda gestão.

No início de seu primeiro mandato, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) tinha 62% de aprovação, enquanto Lula tinha, no segundo mandato, 69%. Com os mesmos 16 meses de governo, Fernando Collor tinha 18% de aprovação; Itamar Franco, 15%; Fernando Henrique Cardoso, 30% no primeiro mandato e 19% no segundo; Lula, 35% no primeiro, Dilma 10% no segundo; Temer, 5%; e Bolsonaro, 32%.

Em entrevista à Rádio CBN, Lula afirmou que poderá ser candidato à reeleição em 2026 para impedir a volta de “trogloditas” ao poder. “Quando chegar o momento de discutir, tem muita gente boa para ser candidato, eu não preciso ser. Agora, preste atenção: se for necessário para evitar que os trogloditas que governaram voltem a governar, pode ficar certo de que os meus 80 anos [de idade] virarão 40 e eu poderei ser candidato”, disse.

Fonte: Brasil 247

Facebook e Twitter terão de fornecer dados de ofensores de Marielle Franco

 Redes sociais foram condenadas a detalhar as informações dos perfis


A 49ª Vara Cível do Rio condenou o Facebook e o Twitter a fornecer os dados de identificação dos usuários que efetuaram postagens reconhecidas como ilegais e abusivas à memória da vereadora Marielle Franco, morta em março de 2018.


A informação é da coluna de Ancelmo Gois, em O Globo. Mais detalhes devem ser divulgados hoje.


Fonte: Agenda do Poder

Magda Chambriard quer trocar “primeiro-ministro” da Petrobras

 Nova presidente da estatal pretende mudar chefe de gabinete da presidência da empresa, apelidado de “primeiro-ministro”


Após anunciar três novos diretores executivos na semana passada, a nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, prepara mudanças em outros cargos estratégicos da estatal.


Segundo apurou a coluna de Igor Gadelha, no portal Metrópoles, Magda pretende trocar o atual chefe de gabinete da presidência, Danilo Silva. Ele ocupa o cargo desde a gestão de Jean Paul Prates como comandante da empresa.


Danilo é funcionário da Petrobras há mais de duas décadas e vinha sendo chamado, nos bastidores, de “primeiro-ministro” da estatal, em razão de sua forte influência na petrolífera.


Integrantes da Petrobras atribuem a indicação de Danilo ao cargo de chefe de gabinete à Federação Única dos Petroleiros (FUP), com quem Jean Paul manteve uma relação amistosa.


Danilo também é próximo de ministros e lideranças petistas influentes, como Alexandre Padilha, atual ministro da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência.


Magda assumiu oficialmente a presidência da Petrobras em 24 de maio. Sua cerimônia de posse acontecerá nesta quarta-feira (19/6), com a presença do presidente Lula.


A nova chefe da estatal decidiu manter Danilo no cargo nas primeiras semanas, para ajudá-la no início da gestão. Ela já avisou, porém, que quer escolher alguém de sua confiança para o posto.


O próprio Danilo, segundo aliados, já está ciente que será dispensado por Magda e se articula para garantir outro cargo de gerência executiva ou de diretor de alguma subsidiária da Petrobras.


Advogado-geral da Petrobras


Magda Chambriard também deve oficializar nos próximos dias a escolha do procurador aposentado baiano Wellington César Lima como novo advogado-geral da Petrobras.

Atualmente, Wellington é secretário especial de Assuntos Jurídicos da Presidência, cargo que atua como principal assessoria jurídica do presidente Lula no Palácio do Planalto.

A indicação de Wellington para a Petrobras foi do próprio Lula e teria sido motivada por um desejo do petista de ter alguém de sua confiança na estatal.

Como advogado-geral, Wellington trabalhará diretamente com a nova presidente da petrolífera e poderá participar das reuniões da diretoria executiva da petrolífera, sem direito a voto.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles

Plano para erradicar trabalho escravo no Brasil será atualizado após 16 anos

 

Sem atualizações desde 2008, o Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo chegará à terceira versão

 

Sem atualizações desde 2008, o Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo chegará à terceira versão após conversas entre o Ministério dos Direitos Humanos em parceria com a Organização Internacional do Trabalho.

Segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O GLOBO, os órgãos querem solidificar instrumentos já existentes, além de atualizar as metas e adequá-las à realidade atual, considerando os eixos da prevenção, repressão e reinserção socioeconômica.


De acordo com Andreia Minduca, coordenadora-geral de Erradicação do Trabalho Escravo do ministério, serão incluídos novos pontos como: o combate ao trabalho escravo doméstico; o tráfico de pessoas; a erradicação do trabalho infantil.


Fonte: Agenda do Poder com informações do jornal O Globo

 

Copa América vai ter Fan Zone em Copacabana com abertura na próxima segunda, 24, e shows gratuitos

 Evento funcionará em dias de jogos da seleção brasileira


A seleção brasileira iniciará sua participação na Copa América, nos Estados Unidos, às 22h da próxima segunda-feira (24). E, enquanto o time de Dorival Júnior estiver enfrentando a Costa Rica, a fan zone da competição estará sendo inaugurada na praia de Copacabana (altura do posto 2), na Zona Sul do Rio de Janeiro. O evento será aberto nos dias dos jogos do Brasil, terá entrada gratuita e diversas atrações.


Além de convidar o público a assistir às partidas em um telão, contará com shows de grandes músicos nacionais, atrações gastronômicas e opções de entretenimento em ativações de patrocinadores.


Em todos os dias de funcionamento, a fan zone será aberta a partir das 17h. Na inauguração, DJs se apresentarão no início da programação e, antes do jogo começar, haverá show do cantor Xande de Pilares.


Presente no grupo D da Copa América, a seleção também enfrentará Paraguai (28 de junho) e Colômbia (2 de julho). O show do segundo dia de evento será do grupo Fundo de Quintal, enquanto Toni Garrido se apresentará no terceiro.


À medida em que os brasileiros avançarem na competição, novas datas e atrações serão reveladas.


O projeto é apresentado por Betano, com patrocínio de Rexona, Coca-Cola, Brahma e Jim Beam, além de apoio da Secretaria Municipal de Esportes e Prefeitura do Rio de Janeiro. A realização é da agência Effect Sport.


A entrada é gratuita, com solicitação de ingressos já disponível por meio do site sympla.com.br.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo

Duras falas de Lula sobre Campos Neto não devem influir no resultado do Copom desta quarta-feira, acreditam economistas

 

Expectativa sobre placar na reunião é grande e há receio de novo racha

 

Na véspera de uma das decisões mais importantes do Comitê de Política Monetária (Copom) este ano, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, retomou sua ofensiva nesta terça-feira, 18, contra o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Em entrevista à Rádio CBN, Lula disse que o chefe da autoridade monetária não demonstra capacidade de autonomia, tem lado político e trabalha para prejudicar o País.

Segundo economistas ouvidos pelo Estadão, as falas de Lula devem ter pouco efeito sobre o resultado do Copom desta quarta-feira, 19, já que cinco diretores herdados do governo Jair Bolsonaro são considerados mais vigilantes com a inflação (hawkish) e podem sozinhos formar maioria entre os nove membros. A aposta majoritária do mercado financeiro é pela interrupção dos cortes, com a manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 10,50% ao ano.


A dúvida, no entanto, é se as declarações terão influência sobre os quatro diretores indicados por Lula, que poderiam abrir divergência pela continuidade dos cortes. Isso porque, do ponto de vista do mercado financeiro, mais importante do que a parada ou esse corte adicional é que a decisão seja unânime – depois da forte divisão da reunião de maio. Na ocasião, cinco diretores herdados do governo anterior votaram pela redução da Selic em 0,25 ponto, enquanto os quatro indicados por Lula votaram pela queda maior, de 0,5 ponto.


Ainda assim, na visão do mercado, o custo reputacional para esses diretores seria grande, e o resultado seria uma forte piora das expectativas de inflação – dificultando ainda mais o trabalho do BC, a partir do ano que vem, quando Lula indicará o próximo presidente da autarquia e mais dois diretores.


O economista Luis Otávio Leal, especialista em inflação e sócio da G5 Partners, entende que a entrevista do presidente Lula foi negativa, mas não vê capacidade de impacto na decisão do Copom. “Sem dúvida foi ruim, mas não acho que deve influenciar o Copom de amanhã. Continuo com a minha visão de que vão tentar uma unanimidade”, afirmou.


Sérgio Goldenstein, da Warren Investimentos, também aposta em unanimidade na decisão, pois avalia que o Copom dará um “tiro no pé” caso se sujeite a pressões políticas. “Seria uma mega tiro no pé o Copom se sujeitar a pressões políticas num momento de aumento da desconfiança acerca da condução da política monetária a partir de 2025 e de maior desancoragem das expectativas de inflação”, afirmou.


O resultado seria uma piora das expectativas, o que levaria a um aumento da curva de juros, com aperto das condições financeiras e impacto sobre a economia real.


Eduardo Velho, da JF Trust Investimentos, entende que a fala de Lula manterá um viés ruim para a curva futura de juros, porque permanecerá a dúvida sobre o perfil do presidente do Banco Central que irá tomar posse a partir de janeiro do ano que vem. “Infelizmente, a entrevista do Lula é ruim para manter um viés de stress, mas sobretudo de desconfiança com a gestão dos juros para 2025.”


Ele entende, contudo, que uma decisão unânime pode reforçar o viés independente dos quatro diretores, com efeito positivo sobre a curva de juros.


“Se Galípolo e os demais da nova parte da diretoria do Bacen votarem a favor de manter a Selic em 10,50%, não teria apenas efeitos imediatos de recuo dos juros futuros na quinta-feira pela manhã e ganho reputacional pelo Bacen, mas também, apontaria que a chance de essa pressão política do Palácio do Planalto e da base do PT perderia um pouco o peso na formação dos preços dos mercados”, afirmou.


Pressão sobre indicados por Lula


Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados, ainda aposta que a decisão será unânime, mas entende que aumentou a probabilidade de os votos terem divergência, após a fala do presidente.


“Ainda acho que deve ser consenso, mas abriu bastante novamente a possibilidade de divergência. Não estranharia em nada se os escolhidos pelo governo desde o ano passado optassem por uma queda de 0,25 ponto percentual. Mas vai ser difícil justificar isso”, afirmou.


Como mostrou o Estadão, a reunião do Copom representará um dilema para o diretor de política monetária Gabriel Galípolo. Ele é o principal cotado para assumir a presidência do Banco, no início do ano que vem.


Se votar como Campos Neto na decisão desta quarta-feira, passará confiança, o que ajudará a reduzir as expectativas de inflação. Por outro lado, pode desagradar o presidente Lula e também integrantes do PT – o que colocaria as indicações para a presidência sob risco. Na entrevista à CBN, Lula falou que o “(próximo) presidente do BC será uma pessoa madura, responsável, com respeito pelo cargo que exerce e que não se submeta à pressão do mercado”.


Ao Estadão/Broadcast, o ex-diretor do BC e consultor da A.C. Pastore & Associados Alexandre Schwartsman afirmou que vê um aumento marginal na chance de uma nova decisão dividida do Copom, aumentando a pressão sobre Galípolo. “Acho que fica mais delicada a situação de um cara como o Galípolo, que imagino que esteja se encaminhando para votar com o consenso”, afirmou.


Fonte: Agenda do Poder com informações do jornal Estado de São Paulo, Estadão

 

Lula tem avaliação melhor que Bolsonaro na comparação entre os governos com 1 ano e meio de mandato, revela pesquisa Datafolha

 Aprovação tem números semelhantes, mas reprovação é bem menor

Pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira (18) mostra que Lula (PT) é aprovado por 36% dos entrevistados. O resultado coloca o governo do petista com aprovação semelhante e reprovação menor do que a que tinha Jair Bolsonaro (PL) no mesmo período à frente do país.


Com um ano e meio de mandato, a gestão atual de Lula soma 4% a mais de bom ou ótimo em comparação com Bolsonaro, que registrou 32% em abril de 2020.


Em relação aos entrevistados que consideraram o governo ruim ou péssimo, a diferença é muito favorável a Lula que registrou 31% e Bolsonaro, 44%,13 pontos a mais.


Avaliação dos governos


Lula tem 36% de aprovação e 31% de reprovação com um ano e seis meses de mandato; Bolsonaro tinha 32% e 44%, respectivamente.


Comparado a governos anteriores, a gestão atual de Lula perde em aprovação para o 1º mandato de Dilma Rousseff (em que a presidente registrou 62% de bom ou ótimo em 2012) e para o seu próprio mandato de número 2, com a maior aprovação no comparativo: de 69% em maio de 2009.


Os menores índices de bom ou ótimo foram registrados por Michel Temer, com 5% em novembro de 2017, e pela 2ª gestão de Dilma Rousseff, com 10% em junho de 2015.


A reprovação de Lula hoje é de 31%, a menor entre os últimos quatro presidentes: Bolsonaro registrou 44% em 2020, Michel Temer teve 71% em 2017, e Dilma Rousseff somou 65% em 2015.


No comparativo, Lula também tem o menor índice de rejeição com os 6% de ruim ou péssimo na pesquisa Datafolha feita em maio de 2009.


Fonte: Agenda do Poder

Mesmo empresas pequenas precisam de responsável por gerir pessoas, diz executiva

 

Para vice-presidente do SERAC, é essencial que a equipe tenha referência financeira e emocional, mesmo com poucos funcionários

(Foto: Divulgação)

 A gestão de pessoas é crucial para o sucesso de qualquer empresa, independentemente de seu tamanho, por isso, mesmo empresas pequenas precisam estar atentas para cuidar do time da melhor forma possível.

De acordo com Carla Martins, vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas, sendo referência nas áreas contábil, jurídica e de tecnologia, o fundamental é haver um profissional responsável pela tarefa de cuidar e olhar para a equipe com atenção. “É preciso que exista uma referência na gestão de pessoas. Ou seja, que exista alguém responsável por essa parte. Se você tem uma pequena empresa com apenas dois sócios, por exemplo, é necessário que um deles seja responsável pelas pessoas para que elas saibam que podem levar ao gestor assuntos pessoais e profissionais”, afirma.

Segundo a executiva, o ideal é que, a partir de trinta colaboradores, a empresa tenha um profissional exclusivo para a gestão de pessoas. “E se a empresa começar a crescer, ela pode ter primeiro uma única pessoa e depois pode ter um time voltado ao RH”, sugere. 

Carla explica que um profissional focado na gestão de pessoas terá que lidar com uma série de tarefas específicas, como acompanhar a produtividade do time e checar se a folha de pagamentos está em ordem. “Essa pessoa precisa gerir o trabalho e as horas extras, ou seja, precisa ser estratégica também e gostar de lucro. Sabemos que em uma empresa do setor de serviços, por exemplo, a folha de pagamentos é altíssima porque as pessoas são seu maior bem. Essa pessoa cuida do time para que o time possa cuidar da empresa. E se não existe alguém olhando no detalhe quanto cada pessoa rende no trabalho e quanto custa, a empresa perde dinheiro porque a produtividade não está sendo analisada”, alerta. 

A executiva acredita que o gestor de pessoas precisa ser alguém com bons relacionamentos na empresa e perfil de liderança. “Não podemos esquecer que a missão do líder em ascensão é formar outros grandes líderes. E é esse líder da gestão de pessoas que vai pensar na parte técnica e comportamental, vai ouvir feedbacks e avaliar os números”, relata Carla Martins. 

Confira algumas da obrigações de um gestor de pessoas, segundo Carla Martins:

  • Trabalhar a motivação, a integração e a felicidade do colaborador 
  • Planejar confraternizações, treinamentos e movimentos que estão sendo necessários no ambiente como um todo
  • Ajudar na melhora da comunicação para o ambiente ficar mais positivo
  • Definir estratégias para aumentar a produtividade dos colaboradores
  • Avaliar a folha de pagamentos, gerenciando orçamentos para a empresa contratar, demitir, manter pessoas ou dar uma promoção
  • Receber feedbacks
  • Identificar a conexão entre líderes e liderados
  • Garantir a conformidade legal na parte trabalhista
  • Criar e avaliar pesquisas de clima organizacional

 

Fonte: Brasil 247