Aprovação tem números semelhantes, mas reprovação é bem menor
Pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira (18) mostra que Lula (PT) é aprovado por 36% dos entrevistados. O resultado coloca o governo do petista com aprovação semelhante e reprovação menor do que a que tinha Jair Bolsonaro (PL) no mesmo período à frente do país.
Com um ano e meio de mandato, a gestão atual de Lula soma 4% a mais de bom ou ótimo em comparação com Bolsonaro, que registrou 32% em abril de 2020.
Em relação aos entrevistados que consideraram o governo ruim ou péssimo, a diferença é muito favorável a Lula que registrou 31% e Bolsonaro, 44%,13 pontos a mais.
Avaliação dos governos
Lula tem 36% de aprovação e 31% de reprovação com um ano e seis meses de mandato; Bolsonaro tinha 32% e 44%, respectivamente.
Comparado a governos anteriores, a gestão atual de Lula perde em aprovação para o 1º mandato de Dilma Rousseff (em que a presidente registrou 62% de bom ou ótimo em 2012) e para o seu próprio mandato de número 2, com a maior aprovação no comparativo: de 69% em maio de 2009.
Os menores índices de bom ou ótimo foram registrados por Michel Temer, com 5% em novembro de 2017, e pela 2ª gestão de Dilma Rousseff, com 10% em junho de 2015.
A reprovação de Lula hoje é de 31%, a menor entre os últimos quatro presidentes: Bolsonaro registrou 44% em 2020, Michel Temer teve 71% em 2017, e Dilma Rousseff somou 65% em 2015.
No comparativo, Lula também tem o menor índice de rejeição com os 6% de ruim ou péssimo na pesquisa Datafolha feita em maio de 2009.
Para vice-presidente do SERAC, é essencial que a equipe tenha
referência financeira e emocional, mesmo com poucos funcionários
A gestão de pessoas é
crucial para o sucesso de qualquer empresa, independentemente de seu tamanho,
por isso, mesmo empresas pequenas precisam estar atentas para cuidar do time da
melhor forma possível.
De acordo com Carla Martins,
vice-presidente doSERAC,
hub de soluções corporativas, sendo referência nas áreas contábil, jurídica e
de tecnologia, o fundamental é haver um profissional responsável pela tarefa de
cuidar e olhar para a equipe com atenção. “É preciso que exista uma referência
na gestão de pessoas. Ou seja, que exista alguém responsável por essa parte. Se
você tem uma pequena empresa com apenas dois sócios, por exemplo, é necessário
que um deles seja responsável pelas pessoas para que elas saibam que podem
levar ao gestor assuntos pessoais e profissionais”, afirma.
Segundo a executiva, o ideal é que, a partir de trinta
colaboradores, a empresa tenha um profissional exclusivo para a gestão de
pessoas. “E se a empresa começar a crescer, ela pode ter primeiro uma única
pessoa e depois pode ter um time voltado ao RH”, sugere.
Carla explica que um profissional focado na gestão de
pessoas terá que lidar com uma série de tarefas específicas, como acompanhar a
produtividade do time e checar se a folha de pagamentos está em ordem. “Essa
pessoa precisa gerir o trabalho e as horas extras, ou seja, precisa ser
estratégica também e gostar de lucro. Sabemos que em uma empresa do setor de
serviços, por exemplo, a folha de pagamentos é altíssima porque as pessoas são
seu maior bem. Essa pessoa cuida do time para que o time possa cuidar da empresa.
E se não existe alguém olhando no detalhe quanto cada pessoa rende no trabalho
e quanto custa, a empresa perde dinheiro porque a produtividade não está sendo
analisada”, alerta.
A executiva acredita que o gestor de pessoas precisa ser alguém
com bons relacionamentos na empresa e perfil de liderança. “Não podemos
esquecer que a missão do líder em ascensão é formar outros grandes líderes. E é
esse líder da gestão de pessoas que vai pensar na parte técnica e
comportamental, vai ouvir feedbacks e avaliar os números”, relata Carla
Martins.
Confira algumas da obrigações de um gestor de pessoas,
segundo Carla Martins:
Trabalhar
a motivação, a integração e a felicidade do colaborador
Planejar
confraternizações, treinamentos e movimentos que estão sendo necessários
no ambiente como um todo
Ajudar
na melhora da comunicação para o ambiente ficar mais positivo
Definir
estratégias para aumentar a produtividade dos colaboradores
Avaliar
a folha de pagamentos, gerenciando orçamentos para a empresa contratar,
demitir, manter pessoas ou dar uma promoção
Receber
feedbacks
Identificar
a conexão entre líderes e liderados
Garantir
a conformidade legal na parte trabalhista
Apenas com ações nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, são
desembolsados R$ 5,2 bilhões anuais com ações da política contra as drogas
Cida de Oliveira, Rede Brasil
Atual - A guerra às
drogas custa todo ano a vida de centenas de jovens negros no Brasil e pelo
menos R$ 5,2 bilhões aos cofres públicos. O prejuízo humano e financeiro, fruto
da Lei de Drogas, esteve no centro do debate em audiência pública nesta
terça-feira (18), na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Promovida
pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, o encontro teve como objetivo
discutir o encarceramento em massa dessa população na perspectiva do combate às
drogas.
Participaram parlamentares, pesquisadores, representantes
de organizações do movimento negro e dos direitos humanos. Eles apresentaram
dados e pesquisas que expõem as desigualdades, injustiças e o genocídio por
trás de uma suposta política voltada à saúda e à segurança.
Articuladora política da Iniciativa Negra, Juliana Borges
ponderou que a política de drogas no Brasil não se trata de um fracasso. Mas de
um instrumento que tem avançado para controlar e manter, de forma violenta, a
desigualdade. “Se dá em pretensa defesa da saúde pública. Mas tem um histórico
colonial de exclusão de grupos”, disse. E nessa exclusão, “quem não é alvo do
aumento da letalidade policial, é da política de controle da liberdade”.
Mais recursos para a
guerra do que para a vida - Uma
política que custa caro ao país, conforme lembrou. Com o atraso escolar das
crianças que vivem em áreas controladas pela violência do tráfico e da polícia.
E também pelos gastos com a guerra em si. Segundo Juliana, apenas com ações nos
estados de São Paulo e Rio de Janeiro, os cofres públicos desembolsam R$ 5,2
bilhões todo ano com ações da política de drogas. Em compensação, o Plano
Juventude Negra Viva, do Ministério da Igualdade Racial, prevê R$ 1 bilhão ao
longo de 4 anos.
“Ou seja, um programa para evitar mortes de jovens negros tem R$
250 milhões por ano. Algo está desequilibrado e precisamos debater. A guerra
custa caro e causa danos sociais”, disse Juliana.
Diretor-executivo do Instituto de Defesa da População
Negra, o advogado Joel Luiz Costa destacou a incompreensão no Brasil da
dimensão das drogas sobre o genocídio negro. “Não é uma pauta de costumes.
Seria legítimo se fosse, mas isso esvazia o debate. Vira um subterfúgio. O
debate, na realidade, é sobre um instrumento de controle de corpos negros”,
disse.
Guerra às drogas como instrumento legal - Segundo Costa, que atua na favela do Jacarezinho, “após o 13 de
maio” foram criadas no Brasil estratégias para hierarquia racial no país. E o
negro, nesse sentido, foi ressignificado como inimigo interno do país. “A
guerra às drogas é um instrumento para criminalizar todo um povo. No Brasil há
um cheque em branco para as polícias fazerem um julgamento em cada esquina, com
perspectivas subjetivas. A droga não é a questão: é o instrumento. A questão é
o meu corpo negro. Como inimigo, não tenho o direito de transitar pelo Brasil,
pelas vielas. E por isso nossa morte é normalizada”, disse.
Atlas da violência
- Conforme dados apresentados pelo
defensor, 1.300 pessoas são mortas todos os anos no Rio de Janeiro. De cada
dez, oito são negros. “A guerra às drogas é o instrumento legal. Um país que
elege um quarto de sua população como inimigo não tem futuro; consolida a
política de genocídio. Um homem negro ganhou três das cinco copas que este país
teve. Ele poderia ter sido morto”, lembrou.
Coordenadora-geral substituta de Segurança Pública e Direitos
Humanos do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Bruna Martins Costa
mencionou dados do Atlas da Violência, divulgado mais cedo pelo Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Em especial o das mortes violentas intencionais (homicídio doloso, lesão
corporal seguida de morte, latrocínio e morte por intervenção de agente do
Estado).
“O perfil dessas mortes violentas intencionais casa com o
da população carcerária: negro, jovem, pobre, tipificado na Lei de Drogas, com
baixa quantidade de drogas no momento prisão. A política de drogas é motriz
desse genocídio”, disse.
Possibilidade de racha no Copom aumenta depois das declarações
de Lula contra boicote de Roberto Campos Neto ao país
A pressão do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela queda dos juros na véspera da
decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) aumentou a expectativa do
mercado financeiro sobre o placar dos votos do colegiado do Banco Central.
A principal aposta dos neoliberais continua sendo a de que
o colegiado decidirá nesta quarta-feira (19) de forma unânime pela manutenção
da taxa básica de juros (Selic) no atual patamar de 10,5% ao ano. Mas a
possibilidade de novo racha no grupo ganhou força depois das declarações de
Lula contra Roberto Campos Neto, presidente do BC, informa o Painel da
Folha de S.Paulo.
As atenções dos economistas estarão voltadas para o
posicionamento dos quatro indicados pelo governo Lula –em especial para o voto
de Gabriel Galípolo. Ex-número 2 do ministro Fernando Haddad (Fazenda), o
diretor de Política Monetária do BC é o favorito a assumir o comando da
autoridade monetária ao término do mandato de Campos Neto, em 31 de dezembro.
Saiba mais:
247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou
a atuação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em entrevista à
Rádio CBN na manhã desta terça-feira (18). Além se manifestar contrário à
manutenção da taxa de juros em patamares altos, Lula ironizou o encontro de
Campos Neto com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos),
em que o economista teria sinalizado vontade de assumir o Ministério da Fazenda
em um eventual governo do bolsonarista e comparou Campos Neto ao ex-juiz
suspeito e senador, Sergio Moro, ao ressaltar que o presidente do BC tem o
mesmo papel, "com rabo preso a compromissos políticos".
“Não é que ele encontrou com o Tarcísio
em uma festa. A festa foi para ele, foi uma homenagem que o governo de São
Paulo fez para ele, certamente porque o governador de São Paulo está achando
maravilhoso a taxa de juros de 10,50%. Deve estar achando maravilhoso. Então,
quando ele se auto lança para um cargo, eu fico imaginando, a gente vai repetir
um Moro? O presidente do BC está disposto a fazer o mesmo papel que o Moro fez?
Um paladino da Justiça, com rabo preso a compromissos políticos? Então o presidente
do BC precisa ser uma figura séria, responsável e ele tem que ser imune aos
nervosismos momentâneos do mercado, disse Lula em referência ao fato de Moro
ter aceitado o convite para assumir o Ministério da Justiça do governo
Bolsonaro após comandar a operação Lava-Jato".
Fonte: Brasil 247 com informações da
Coluna Painel da Folha de S. Paulo
Políticas de
Responsabilidade Estendida do Produtor (REP) são cruciais para mitigação da
poluição por resíduos têxteis
A Fundação Ellen MacArthur acaba de lançar o relatório “Transcendendo os Limites da Política de REP para
Têxteis”, que mostra como políticas de Responsabilidade Estendida do
Produtor (REP) são necessárias para enfrentar a poluição por materiais têxteis,
isto é, roupas, calçados e roupas de cama. Atualmente, mais de 80% desses
materiais, quando são descartados, acabam incinerados, aterrados ou vão parar
no meio ambiente, independentemente de ainda estarem ou não em condições de
uso. O dado indica a necessidade de implementar ações urgentes para mudar o
atual sistema de produção têxtil, para que este deixe de ser poluente e
desperdiçador.
Os resíduos de produção têxtil têm se tornado um problema
de poluição em todo o mundo e são uma consequência direta do nosso sistema
econômico linear, que gera valor econômico a partir da produção, consumo e
descarte de produtos. Roupas e calçados, em sua maioria, não são projetadas
para durar e nem para serem reciclados e retornarem ao mercado como novos
produtos após o fim do seu ciclo de vida. Como agravante, a infraestrutura de
coleta e reciclagem de resíduos têxteis ainda está subdesenvolvida, com taxas
de coleta e triagem ficando em torno de 14% em média e atingindo no máximo
50%.
Para resolver esse cenário, é necessário tanto a ação voluntária
das empresas para redesenhar os seus produtos e modelos de negócio de maneira a
não gerar resíduos têxteis, como políticas públicas que acelerem a ampliação e
a implementação de infraestrutura para coleta e triagem dos têxteis que são
descartados. Neste contexto, a Responsabilidade Estendida do Produtor
(REP) tem se mostrado uma abordagem de política ambiental eficiente para
desenvolver as condições para que os produtos permaneçam na economia por mais
tempo e não virem poluição ambiental.
Com a REP, a responsabilidade de um produtor por um
produto é estendida ao estágio pós-consumo do seu ciclo de vida. Isso significa
que as empresas que colocam produtos no mercado - incluindo os importadores -
são responsáveis pelo seu gerenciamento após serem descartados pelos
consumidores. Essa responsabilidade pode ser financeira, organizacional ou
ambas. E as empresas podem cumprir com tal responsabilidade individualmente,
implementando seus próprios sistemas de coleta, classificação, reúso e reciclagem,
ou coletivamente, unindo esforços para estabelecer um sistema compartilhado. Em
um esquema coletivo de REP, as empresas obrigadas delegam sua responsabilidade
(total ou parcialmente) a uma entidade terceirizada e, mediante o pagamento de
taxas, financiam essa organização para cobrir as despesas necessárias e
alcançar os resultados exigidos pela política de REP.
De acordo com Pedro Prata, Oficial de Políticas para a América
Latina, na Fundação Ellen MacArthur, as políticas de REP são uma forma de criar
as condições para estimular uma mudança necessária no mercado atual de produção
têxtil. “Vivemos uma crise na produção têxtil, como roupas e calçados, com
praticamente nenhuma preocupação com seus impactos ambientais e sociais. Ao
mesmo tempo, existe uma tendência a olhar o consumidor como o único responsável
pelas consequências do atual sistema linear de produção. Este relatório mostra
que, para enfrentar o problema da poluição por têxteis, precisamos envolver
todo o setor produtivo, inclusive de importação, para redefinir a maneira como
se produz e como se responsabiliza por essa produção. Se determinado produto é
mais danoso para o meio ambiente, precisa contribuir mais no sistema de
responsabilidade estendida do produtor.”
Os esquemas de REP têm se mostrado um mecanismo eficiente
para financiar o desenvolvimento da infraestrutura necessária para manter um
produto em circulação na economia. Além disso, ao criar políticas REP para
têxteis, os formuladores de políticas podem incluir aspectos que vão além da
gestão de resíduos e resolvem o problema da poluição por descarte na fonte.
Isto significa, por exemplo, estimular o design circular dos produtos e
estender a utilização dos produtos têxteis.
Embora Lula tenha feito a economia crescer e reduzido o
desemprego, Globo diz que presidente "demonstra desorientação na
economia"
Embora o
terceiro governo do presidente Lula já tenha acelerado o crescimento econômico,
trazido o Brasil de volta à posição de oitava economia do mundo, reduzido o
risco-Brasil, reduzido o desemprego, ampliado a renda dos brasileiros, atraído
grandes investimentos e controlado a inflação, o jornal O Globo, da família
Marinho, publica editorial nesta quarta-feira para
dizer que o presidente "demonstra desorientação na economia". O
jornal também exalta Roberto Campos Neto, que mantém desnecessariamente uma das
maiores taxas de juros do mundo, que transfere renda da sociedade brasileira
para os mais ricos, e defende que o governo Lula ataque os aposentados e a
população mais pobres, com um ajuste fiscal neoliberal.
"Os
termos do ajuste ainda não estão claros, mas as prioridades deveriam ser duas:
1) desvincular das receitas os pisos de gastos em Saúde e Educação; 2)
desvincular do salário mínimo os benefícios previdenciários. Ao contrário do
que dizem os críticos, não se trata de corte ou congelamento, apenas de
calibrar o ritmo de crescimento das despesas para que, paulatinamente, caibam
no Orçamento. Outras ideias oportunas são a redução das emendas parlamentares e
uma reforma administrativa que melhore a gestão e diminua o peso das despesas
com pessoal", escreve o editorialista.
O presidente Lula e o PT, no entanto, já
deixaram claro que o ajuste não será feito no lombo dos mais pobres – o que
desagrada a família Marinho. "As reações de partidários do governo são
preocupantes. O PT divulgou comunicado em tom conspiratório, afirmando, contra
todas as evidências e contra atos da própria equipe econômica, que inexiste
crise fiscal. Nada mais distante da realidade. Lula tem o dever de transmitir
sinais firmes de compromisso com o controle de gastos, do contrário a crise só
se agravará", aponta o editorialista.
Deputada afirma que decisão de Arthur Lira foi resultado da
mobilização da sociedade civil
Durante uma coletiva
de imprensa, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, anunciou que o
Projeto de Lei 1904, conhecido como "Projeto do Estupro", não será
votado no momento atual. Lira declarou que um grupo de trabalho será formado no
segundo semestre para debater o projeto, sem uma data definida para a votação.
Sâmia Bomfim destacou que a pausa na votação do PL 1904 é
resultado da mobilização popular nas ruas e nas redes sociais. Ela fez um apelo
para que a mobilização continue, visando garantir o arquivamento definitivo do
projeto. Segundo a deputada, existe o risco de que os direitos das mulheres
sejam negociados no fim do ano em troca de apoio político durante a eleição da
mesa diretora da Câmara.
A deputada também convocou manifestações
em todo o país, incluindo um evento em São Paulo, que será realizado no
domingo, às 15h, no MASP. O slogan da manifestação, "Criança não é
mãe", será um dos principais temas do protesto, refletindo a posição de
Bomfim e seus apoiadores contra o projeto.
Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) mostrou que o
regime dos militares é o que apresenta o maior déficit per capita, da ordem de
R$ 159 mil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na
manhã desta terça-feira (18), em entrevista à Rádio CBN, que a revisão de
gastos com a Previdência não deve ocorrer de forma imediata e que, primeiro, o
governo quer enfrentar a questão dos subsídios, desonerações e supersalários.
“A equipe econômica tem que me apresentar as necessidades de
corte. Ontem [segunda-feira (17)] quando eu vi a demonstração da Simone Tebet
[ministra do Planejamento], disse para ela que fiquei perplexo. A gente
discutindo corte de R$ 10 bilhões ali, R$ 15 bilhões aqui e de repente você
descobre que que tem R$ 546 bilhões de benefício fiscal para os ricos nesse
país, como é que é possível?”, questionou o presidente sobre os benefícios
fiscais.
A questão da Previdência dos militares foi alvo de uma reunião
realizada nesta terça-feira entre o presidente Lula, o ministro da
Defesa, José Múcio Monteiro, e o vice-presidente Geraldo Alckmin. Na ocasião,
Lula sinalizou que o tema da Previdência ainda será muito discutido dentro do
governo até que haja uma definição. O presidente também teria dito que uma
eventual mudança não atingiria apenas a previdência dos militares, mas também
de outros servidores do Executivo e do Judiciário.
Um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) mostrou
que o regime dos militares é o que apresenta o maior déficit per capita, da
ordem de R$ 159 mil. A possibilidade de revisão nas regras de aposentadoria de
militares foi defendida na semana passada pela ministra do Planejamento, Simone
Tebet (MDB), como uma das alternativas para reduzir os gastos do governo.
A medida, no entanto, não é bem vista por
José Múcio e outros integrantes do governo, que temem que a reforma na
aposentadoria dos militares poderia reacender conflitos entre o Planalto e as
Forças Armadas.
Os deputados e deputadas da Assembleia Nacional (AN) tomaram
posição contra o confisco ilegal da Empresa Citgo pelo Governo dos EUA
O presidente da
Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez, qualificou nesta terça-feira
(18), como roubo o processo de confisco da Citgo, depois que uma corte dos
Estados Unidos (EUA) autorizou a venda da filial nesse país, informa a Telesur.
“Foram centenas de milhões de dólares que retiraram de lá,
da Empresa Citgo, para hoje viverem como reis. Nos roubaram a Citgo sob a
figura de sequestro, e a entregaram. É um vulgar roubo”, afirmou.
“É um vulgar roubo daqueles que se dizem defensores da economia,
montaram uma trama sobre outra para se apoderar do ativo da República
Bolivariana da Venezuela, a refinaria Citgo, que era um botim altamente
desejado por aqueles que representam o poder real: os Estados Unidos”,
precisou.
O presidente da AN participou do debate sobre o despojo
ilegal da Empresa Citgo pelo Governo dos Estados Unidos contra a Venezuela, de
acordo com o previsto no artigo 70 do Regulamento Interno e de Debates da
entidade legislativa.
Vários deputados expressaram sua opinião de rejeição ao despojo
do patrimônio venezuelano nos EUA.
Denunciou que a ultradireita pediu aos EUA para fazer o
leilão privado para não afetar seus interesses eleitorais. Já receberam ofertas
muito inferiores ao valor da principal filial venezuelana, entregue por Juan
Guaidó, Julio Borges, María Machado e companhia.
“São tão descarados (Juan Guaidó, Leopoldo López, Julio Borges)
que esses que te roubaram são os mesmos que hoje pedem o voto”.
“Imaginem se (a oposição) conseguir colocar um fantoche
deles no poder, corremos o risco real de ficar sem país”, comentou Rodríguez
sobre os atos realizados pela extrema direita venezuelana nos últimos anos.
Empresa liderada por Marcos Molina muda estratégia de marketing
para atrair e reter consumidores abaixo de 29 anos
A Sadia, uma das principais
empresas do setor de alimentos no Brasil, completa 80 anos e está focada em
atrair o público jovem, renovando produtos e embalagens e aumentando sua
presença em eventos culturais e esportivos. Segundo o presidente do conselho de
administração da BRF, Marcos Molina, a empresa está em uma condição melhor do
que há três anos, após a Marfrig, liderada por Molina, assumir o controle acima
de 50% do capital da BRF.
O vice-presidente de marketing e novos negócios da BRF,
Marcel Sacco, destacou que 9 milhões de lares no Brasil, com compras realizadas
por jovens até 29 anos, são foco da Sadia. Em resposta a essa demografia, a
empresa lançou linhas de alimentos congelados e pratos prontos que atendem à
demanda por praticidade. Essas mudanças contribuíram para o lucro de R$ 594
milhões no primeiro trimestre de 2024, o melhor da história da empresa para
este período, segundo aponta reportagemdo
Valor.
A Sadia tem aumentado seus investimentos
em marketing para se conectar com o público jovem, incluindo a participação
como "rango oficial" no festival Lollapalooza Brasil e como
patrocinadora da NBA no Brasil. Além disso, a renovação visual das embalagens,
com cores vivas e o novo mascote LekTrek, aumentou as vendas em 30%, segundo
Sacco. Molina reforça que a Sadia está pronta para continuar crescendo e
inovando, mantendo a confiança tanto dos novos quanto dos antigos consumidores.
Nesta quarta-feira
(19), a Caixa Econômica Federal realiza o pagamento do Bolsa Família referente
ao mês de junho. Beneficiários cujo Número de Identificação Social (NIS)
termina em 3 receberão o benefício hoje.
Infomoney - As seis
dezenas do concurso 2.738, da Mega-Sena, foram sorteadas na noite desta
terça-feira (18) no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em
São Paulo. Confira os números sorteados: 44-46-02-60-19-25
O sorteio teve transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no
YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio da faixa principal estava
acumulado em R$ 53 milhões.
As apostas podiam ser feitas até as 19h (horário de Brasília)
nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O
jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.
Quina de São João
As apostas para a Quina de São João, com prêmio estimado
em R$ 220 milhões, estão sendo feitas, em qualquer volante da Quina, nas casas
lotéricas de todo o país e pelo aplicativo Loterias Caixa e no portal Loterias
Caixa. O sorteio do concurso 6.462, será realizado no dia 22 de junho.
Cada aposta simples custa R$ 2,50. Para jogar, basta marcar de
cinco a 15 números dentre os 80 disponíveis no cartão. Quem quiser, também pode
deixar para o sistema escolher os números, opção conhecida como Surpresinha.
Ganham prêmios os acertadores de dois, três, quatro ou cinco números.
Assim como em todos os concursos especiais das Loterias
Caixa, a Quina de São João não acumula. Se não houver ganhadores na faixa
principal, com acerto de cinco números, o prêmio será dividido entre os
acertadores da 2ª faixa (quatro números) e assim por diante, conforme as regras
da modalidade.
Caso apenas um apostador leve o prêmio da Quina de São João e
aplique todo o valor na poupança, receberá mais de R$ 1,2 milhão de rendimento
no primeiro mês.
A pessoa também tem a opção de realizar apostas em grupo
com o Bolão Caixa. Os apostadores da Quina podem preencher o campo próprio no
volante ou comprar uma cota dos bolões organizados pelas unidades lotéricas.
A novidade é que agora as cotas de bolão
organizadas pelas lotéricas também podem ser adquiridas no portal Loterias
Online com tarifa de 35% do valor da cota.
Deputado afirma que o Banco Central deveria atuar no mercado
para equilibrar a taxa de câmbio
Por Lindbergh Farias, no X – O Brasil tem cerca de US$ 355 bilhões em reservas cambiais.
Essas reservas, que foram construídas nos governos do PT, eliminaram o
histórico problema da dívida externa brasileira e nos livraram do fardo dos
ajustes do FMI. Lembram? Além disso, elas podem servir também para equilibrar o
câmbio e para evitar ataques especulativos contra nossa moeda.
O Banco Central tem atribuição para executar a política
cambial, podendo atuar diretamente no mercado, comprando e vendendo moeda
estrangeira e fazendo swap cambial, com o objetivo de conter movimentos
desordenados e especulativos da taxa de câmbio. Ora, o dólar está subindo muito
agora, de modo especulativo, sem que o BC faça nada.
Por quê?
Porque o presidente do Banco Central tem interesse nesse
ataque especulativo.
Em primeiro lugar, interesse político. Campos Neto,
bolsonarista, tem interesse no enfraquecimento do governo Lula. Estimula as
especulações contra nossa economia. Vive fazendo previsões alarmistas e
sombrias, apesar dos dados em contrário.
Em segundo lugar, o interesse econômico. Tem muita gente
especulando com o dólar contra o real, e lucrando muito com isso.
Assim, o BC prevarica. Não cumpre uma função importante, que é
sua.
E aí aproveitam para botar a culpa no Lula. O dólar,
segundo os especuladores, sobe porque Lula criticou o Campos Neto
político, bolsonarista e candidato a Ministro da Economia do governador
Tarcísio.
Total inversão de valores e de funções.
Campos Neto tem de parar de fazer política e começar a
trabalhar a sério pelo Brasil. Como Lula faz.
Conselheira do Comitê Internacional de Resgate conta o que viu
em Gaza: um menino de seis anos sem um pé, uma menina sem os dois pés e “um
bebê sem o braço e a perna direita"
Em uma pequena casa em Gaza,
onde o cheiro de pão recém-assado misturava-se com o som ensurdecedor dos
combates ao redor, a cena de um cirurgião improvisado salvando a vida de sua
sobrinha capturou a essência brutal da guerra. Ahed, uma adolescente gravemente
ferida, sangrava na mesa da cozinha quando seu tio, Hani Bseso, um ortopedista
de 52 anos, teve que tomar uma decisão desesperada. Sem instrumentos
cirúrgicos, anestésicos ou antibióticos, ele usou uma faca de cozinha, tesouras
e linha de costura para amputar a perna da jovem.
“Ela estava gravemente ferida”, Bseso recorda, “e sem
nenhuma ferramenta, nenhum anestésico, nada, tive que encontrar uma maneira de
salvar sua vida”, relata o médico em reportagem do The New York Times,
reproduzida pelo jornal O Globo.
O genocídio promovido por Israel na Faixa de Gaza já deixou mais
de 37 mil mortos e um número ainda maior de feridos no enclave de Gaza, segundo
autoridades locais de saúde. Dentre os 85 mil feridos, muitos enfrentam a dura
realidade das amputações. A situação em Gaza se agrava ainda mais devido ao
colapso do sistema de saúde local. Com hospitais destruídos ou funcionando com
escassez severa de suprimentos médicos essenciais, como anestésicos e
antibióticos, os médicos são forçados a amputar membros que poderiam ser salvos
em outras circunstâncias.
“Não há boas opções lá”, afirmou Ana Jeelani, cirurgiã
ortopédica de Liverpool, Inglaterra, que passou duas semanas no Hospital
al-Aqsa em março. Ela descreve uma luta constante contra a falta de suprimentos
e as condições insalubres que facilitam infecções fatais. “A esterilização
completa é impossível. As bandagens acabam, o sangue disponível é insuficiente,
e os pacientes ficam em camas sujas – é uma tempestade perfeita para
infecções".
Seema Jilani, conselheira sênior de saúde de emergência para o
Comitê Internacional de Resgate, compartilha histórias de horror de suas duas
semanas em Gaza. Entre as memórias que ela não consegue apagar está a de um
menino de seis anos, coberto de queimaduras e sem um pé, e uma menina sem os
dois pés. “Havia um bebê sem o braço e a perna direita, sangrando e
necessitando de um dreno torácico que não estava disponível. Ele não recebeu
nada para a dor e não havia macas. Um cirurgião ortopédico tentou estancar o
sangramento, mas não levou o bebê à sala de operações porque havia casos mais
urgentes".
A guerra trouxe um "inferno cheio de cenas de
pesadelo", diz Jilani. “Tentei imaginar o que pode ser mais urgente do que
um bebê de um ano sem mão, sem perna, sufocando com seu próprio sangue. Isso
lhe dá uma ideia da escala dos ferimentos que estamos vendo.”
A UNICEF estimou em novembro que cerca de
mil crianças palestinas haviam perdido uma ou ambas as pernas devido aos
combates, um número que provavelmente aumentou nos últimos meses.
Fonte: Brasil 247 com informações do
jornal O Globo