O ministro afirmou que o valor do Plano será fechado nesta
semana
BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
disse nesta terça-feira que o Plano Safra 2024/2025 "certamente" será
maior que o do ano passado, mas que ainda são necessários cálculos para apontar
o valor total, que deve ser anunciado na próxima semana.
Em entrevista a jornalistas na saída da
Fazenda após se reunir com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,
Carlos Fávaro, Haddad disse que o valor do Plano será fechado nesta semana e
seguirá para análise do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na segunda-feira
da próxima semana, com o anúncio na terça-feira.
Haddad também afirmou que se reunirá com
o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nesta semana para discutir as
dívidas dos Estados com a União.
O senador ressaltou que a autonomia do BC não pode ter
interferências políticas. Presidente do BC deu sinais de aproximação com
Tarcísio de Freitas, ex-ministro de Bolsonaro
O senador Beto Faro (PT-PA),
em pronunciamento nesta terça-feira (18), manifestou preocupação com a conduta
de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), e as repercussões na
economia do país. O senador ressaltou que a autonomia conferida ao BC por lei
complementar tem como objetivo garantir um ambiente econômico estável, com
decisões baseadas em critérios técnicos, livres de interferências políticas.
Mas aliados do governo Lula (PT) denunciam que o atual dirigente de autoridade
monetária está sabotando e precisa dar explicações por causa da lentidão na
redução dos juros, e por conta de sinais de aproximação com políticos
oposicionistas ao Partido dos Trabalhadores, a exemplo do governador dem São
Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ex-ministro de Jair Bolsonaro.
"Essas ações não apenas geram incertezas
desnecessárias, mas também podem comprometer a eficácia das políticas
econômicas do governo federal", afirmou o senador. "Nesse contexto, é
pertinente questionar os motivos por trás dessa postura do atual presidente do
BC: que outros interesses, que não o zelo pela estabilidade monetária e pelo
emprego, estariam motivando essas ações? O presidente do BC tem protagonizado
atitudes que causam perplexidade".
Aliados do governo do presidente Lula têm cobrado mais rapidez
na queda dos juros, para estimular o acesso ao crédito, aquecer o poder de
consumo, e aumentar o crescimento econômico. Atualmente, a taxa básica de
juros, a Selic, está em 10,50% ao ano, após decisão dos integrantes do Comitê
de Política Monetária (Copom), ligado ao Banco Central. O percentual
representou uma diminuição de 0,25 ponto percentual. Foi o sétimo corte seguido
na taxa básica de juros, que começou a recuar em agosto de 2023.
No começo das reduções, a Selic estava em 13,75% ao ano.
Desde então, o comitê vinha reduzindo a Selic no mesmo ritmo: 0,5 ponto
percentual a cada encontro. Com a decisão do mês passado, o corte na Selic foi
de apenas 0,25 p.p.
O dirigente do Banco Central chegou a sinalizar que pode ser
ministro da Fazenda em um eventual governo
de Tarcísio de Freitas (Republicanos), caso o governador de São
Paulo seja candidato a presidente da República e ganhe a eleição de 2026.
No entanto, Faro destacou que, desde o início do governo
Lula, Campos Neto tem participado de eventos públicos e emitido declarações
controversas que, na sua opinião, geram volatilidade nos mercados financeiros.
Para o senador, essas ações comprometem a eficácia das políticas econômicas do
governo federal.
"A militância com setores especuladores tenta, de um lado,
pôr fim à trajetória de queda da taxa Selic, alimentando a volta do crescimento
dos juros. De outro lado, conspira contra a retomada da atividade econômica no
governo Lula, forjando uma realidade fictícia de situação fiscal descontrolada
no Brasil", complementou.
Faro também mencionou a participação de Campos Neto em um
jantar político na residência do apresentador Luciano Huck e questionou a
atitude do presidente do BC. Segundo o parlamentar, essa postura pode indicar a
existência de uma agenda oculta ou a pressão externa que ameaça a independência
da instituição e a confiança dos mercados.
"Cabe a nós a responsabilidade de acompanhar de perto a
atuação de Campos Neto e adotar eventuais medidas necessárias para garantir que
a postura do presidente do BC esteja alinhada com os princípios de autonomia e
responsabilidade que guiam a instituição. Não podemos nos furtar de nossa
responsabilidade de zelar pela estabilidade e previsibilidade econômica do
Brasil. Não podemos aceitar que um agente público atue contra o país com
posturas inadequadas ao cargo exercido, minando a credibilidade do país e gerando
graves problemas para o povo brasileiro".
No grupo, 22% dos eleitores acham que o governo é ótimo ou bom
A pesquisa DataFolha publicada nesta terça-feira (18) revelou
que 44% dos eleitores evangélicos entrevistados avaliam a gestão do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como ruim ou péssima. Em contrapartida, 22% dos
eleitores do grupo acham que o governo é ótimo ou bom.
Entre os católicos, 45% dos entrevistados aprovam o
trabalho do terceiro mandato de Lula, enquanto 25% o reprovam e 28% o
consideram regular.
No levantamento geral, a porcentagem de eleitores que aprovam o
presidente alcançou 36%, frente a 31% que o reprovam. Os números permanecem
estáveis em comparação com o levantamento anterior, mesmo ao analisar
especificamente os grupos evangélico e católico. De acordo com a Folha de S. Paulo, a tendência é de inversão dos índices negativos, que cresciam
desde dezembro.
O estudo foi realizado entre os dias 4 e 13 de junho,
ouvindo 2.088 eleitores em 113 cidades. A margem de erro no levantamento geral
é de dois pontos percentuais para mais ou para menos; entre os católicos, a
margem alcança 3% e entre evangélicos, 4%.
Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo
Petistas tentam reverter o desempenho fraco nas últimas eleições municipais
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem concentrado suas agendas de viagens nacionais em cidades de interesse eleitoral para o PT. Levantamento de O Globo revela que, das 29 localidades visitadas por Lula desde o início do ano, o PT tem candidatos ou está costurando alianças em 21 delas, representando 72% do total.
Após dedicar o primeiro ano de seu governo a agendas internacionais, Lula anunciou no ano passado que passaria a focar em viagens pelo Brasil. A decisão ocorre em um momento em que o PT tenta reverter o desempenho fraco nas últimas eleições municipais, quando não elegeu nenhum prefeito de capital, além de buscar alianças estratégicas com vistas às eleições de 2026, quando Lula provavelmente tentará a reeleição.
Dos 29 municípios visitados por Lula em 2023, o PT já aprovou candidaturas em 14, sendo que 13 dessas cidades possuem mais de 200 mil eleitores. Em 12 desses municípios, os candidatos do PT participaram de eventos ao lado do presidente. A conquista dessas prefeituras é considerada estratégica para fortalecer o partido no cenário político e para as alianças em 2026.
Esses números ainda podem aumentar, uma vez que os dados serão atualizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em julho. A expectativa é que cidades como Magé, visitada por Lula em fevereiro, passem a integrar o grupo de municípios com mais de 200 mil eleitores.
Foco no Rio e Recife
Inicialmente, o Planalto planejava que Lula visitasse todos os estados do país no primeiro semestre de 2023 para acompanhar entregas do governo, o que não ocorreu. Entre as cidades mais visitadas estão Rio de Janeiro e Recife, onde o PT busca emplacar os vices dos prefeitos Eduardo Paes e João Campos, respectivamente.
Em uma dessas visitas, em abril, Lula aconselhou Campos a “acelerar” as obras na capital pernambucana para inaugurá-las antes do período eleitoral. Paes também tem sido presença constante nas agendas do presidente, participando de cinco dos seis eventos realizados no Rio.
Recentemente, Lula exonerou André Ceciliano, secretário de Assuntos Federativos da Secretaria de Assuntos Institucionais, para que ele fique à disposição do PT, que tenta colocá-lo como vice na chapa de Paes.
A relação tensa entre o governo e a política monetária do BC tem sido um tema recorrente desde o início da gestão de Lula
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu nesta terça-feira (18) a autonomia do Banco Central (BC), em resposta às críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto. Lula acusou Campos Neto de ter um “lado político” que prejudica o país, referindo-se à política de juros mantida pelo BC.
Em entrevista à rádio CBN, Lula criticou a postura de Campos Neto, especialmente após ele se reunir com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), um aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A relação tensa entre o governo e a política monetária do BC tem sido um tema recorrente desde o início da gestão de Lula.
Arthur Lira, sem mencionar diretamente Lula ou Campos Neto, destacou a importância da autonomia do BC como uma conquista de sua gestão na Câmara, afirmando que essa medida aumentou a credibilidade da política monetária brasileira. “A Câmara tem apoiado reformas econômicas e impedido retrocessos. A autonomia do Banco Central, às vésperas do Copom, aumentou a credibilidade da nossa política monetária”, declarou Lira durante o evento “CNN Talks”.
As declarações de Lula vieram no primeiro dia da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, que define a taxa de juros do país, atualmente em 10,5%. Lula questionou a influência de Tarcísio de Freitas sobre o BC e criticou a independência do presidente do Banco Central, comparando a situação ao ex-juiz Sergio Moro, insinuando que Campos Neto estaria “com o rabo preso a compromissos políticos”.
Lula insinuou que o encontro entre Campos Neto e Tarcísio indicava uma conivência com a alta taxa de juros, ao dizer: “Não é que ele encontrou com o Tarcísio em uma festa. A festa foi do governo de São Paulo para ele. Certamente porque o governador de São Paulo está achando maravilhosa a taxa de juros de 10,5%”.
Fonte: Agenda do Poder com informações doMetrópoles
A mais recente pesquisa Datafolha, divulgada nesta terça-feira (18), indica que a população está otimista com os rumos da economia. Para 40% dos entrevistados, a situação econômica do Brasil vai melhorar, enquanto 28% afirmam que deverá piorar.
Já 27% creem que a situação ficará como está. Os que não sabem somam 5%.
Em relação a situação atual, 42% dos entrevistados dizem que a situação piorou nos últimos meses, enquanto 27% afirmam que melhorou. Para 29%, a situação ficou como estava.
Também foi perguntado pelo Datafolha como ficou a vida dos entrevistados após a posse de Lula em janeiro de 2023.
Para 26% dos entrevistados, a vida melhorou após a posse de Lula em janeiro de 2023, enquanto 21% dizem que piorou. Mais da metade, 52%, dizem que a situação permanece igual. De acordo com o instituto, os índices são compatíveis coma rodada anterior, feita em março.
Apesar do amplo apoio na Câmara, a PEC da Anistia não encontrou no ano passado respaldo tão evidente entre os senadores
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), colocou na pauta de votações desta terça-feira (18) a chamada PEC da Anistia, que pretende conceder o maior perdão da história para irregularidades cometidas por partidos políticos, incluindo o descumprimento das cotas eleitorais para negros e mulheres.
A decisão de Lira veio após uma reunião com líderes partidários em sua residência oficial, em Brasília. A Câmara tentou votar a PEC em outubro do ano passado em uma comissão especial, mas a oposição à medida impediu a votação. Como a comissão não votou dentro do prazo, o presidente da Câmara pode levar a questão diretamente ao plenário.
A PEC da Anistia conta com o apoio de praticamente todos os partidos, desde o PT de Lula até o PL de Jair Bolsonaro, com oposição apenas do PSol e do direitista Novo. A proposta já foi aprovada pela CCJ da Câmara e estava em uma comissão especial. Houve três tentativas de votação na comissão no ano passado, mas divergências em pontos específicos adiaram a decisão.
Para que uma emenda à Constituição seja aprovada, é necessário o voto de pelo menos 60% dos deputados federais e senadores, em dois turnos de votação em cada Casa legislativa.
Apesar do amplo apoio na Câmara, a PEC da Anistia não encontrou no ano passado um respaldo tão evidente entre os senadores. No entanto, o fato de Lira ter ressuscitado o tema pode indicar uma mudança de cenário, já que deputados afirmavam que só voltariam a analisar a proposta se tivessem garantia de que o Senado não a barraria.
A PEC perdoa especialmente o não cumprimento das cotas de estímulo à participação de negros e mulheres na política pelos partidos, além de enfraquecer essas políticas. A proposta visa isentar os partidos políticos de qualquer irregularidade cometida na aplicação das verbas eleitorais em 2022.
Isso inclui a destinação de verbas a candidatos pretos e pardos, que deveriam ter recebido um valor proporcional — ou seja, 50% — ao investido em candidatos brancos. Essa determinação consta de decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF). A PEC reduz esse patamar para 20%, concentrando 80% do dinheiro público de campanha nas mãos de candidatos brancos.
O texto também coloca limitações à punição dos partidos pela Justiça Eleitoral, como a restrição de bloqueio de verba em 10% do fundo partidário em caso de penalidades. Além disso, há o perdão para os partidos que não cumpriram o mínimo de 30% de candidaturas femininas, caso a punição do Judiciário envolva a cassação do mandato de mulheres.
A PEC institui uma reserva de vagas para mulheres no Legislativo de 15%, uma medida positiva para pequenas cidades, mas que já está superada em nível nacional — em 2022, as mulheres eleitas deputadas federais representaram 17,7% da Câmara. Apesar de baixa, a faixa de 15% enfrentava resistência de partidos que a consideravam inviável para 2024 em pequenas cidades.
Ademais, a proposta permite a volta de uma antiga manobra dos partidos para driblar a cota: a de lançar uma chapa apenas de homens, deixando as 30% de vagas reservadas para mulheres em branco.
Recentemente, a Câmara tem promovido a votação de propostas polêmicas, como a aprovação, na semana passada, da tramitação em urgência do PL Antiaborto por Estupro, que visa equiparar ao homicídio os abortos realizados após 22 semanas de gestação. A reação contrária de setores da sociedade fez com que a proposta, apoiada por grande parte da bancada religiosa, perdesse força, pelo menos por enquanto.
Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S. Paulo.
Moraes destacou que há provas suficientes de autoria e materialidade dos crimes
Os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram por unanimidade nesta terça-feira (18) pelo recebimento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra cinco acusados pelos homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, pela tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves, além de participação em organização criminosa. Com a decisão, os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, além do delegado Rivaldo Barbosa, tornam-se réus no caso.
Detalhamento do voto
Ao apresentar seu voto, o ministro Alexandre de Moraes rejeitou todas as alegações da defesa dos acusados, incluindo a suposta incompetência do STF para julgar os crimes e alegações de cerceamento de defesa. Moraes destacou que há provas suficientes de autoria e materialidade dos crimes, além de uma descrição detalhada dos atos criminosos na denúncia da PGR.
— Há provas suficientes de autoria e materialidade e a PGR expôs os fatos criminosos, a qualificação dos acusados. Se esses indícios serão confirmados durante a ação penal, para isso teremos o pleno exercício do contraditório e da ampla defesa aos acusados — afirmou Moraes.
Provas e Delação Premiada
Moraes também enfatizou o papel crucial da delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, que serviu como meio de obtenção de provas corroboradas pelas investigações da Polícia Federal. Lessa confessou ter assassinado Marielle Franco e afirmou que foi contratado pelos irmãos Brazão.
— A delação premiada de Ronnie Lessa, detalhada em 17 tópicos específicos, fornece sustentáculo para a denúncia apresentada ao STF. As provas e indícios recolhidos pela Polícia Federal corroboram as afirmações do colaborador — disse Moraes.
Próximos Passos
Os demais ministros da Primeira Turma — Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux — seguiram a mesma linha de Moraes em seus votos. Com a aceitação da denúncia, abre-se uma ação penal contra os investigados, que negam qualquer envolvimento nos crimes.
Detalhes da Denúncia
A PGR denunciou, em maio, o deputado federal Chiquinho Brazão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro Domingos Brazão, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa, e o policial militar Ronald Pereira por homicídio qualificado. Os irmãos Brazão e Robson Calixto Fonseca, conhecido como Peixe e assessor de Domingos, foram denunciados por organização criminosa.
Contexto e motivações
Segundo a PGR, Marielle Franco era vista como “a principal opositora e o mais ativo símbolo da resistência aos interesses econômicos dos irmãos Brazão”. A morte de Marielle foi planejada para eliminar um obstáculo significativo e intimidar outros políticos da oposição.
Os cinco denunciados estão presos preventivamente. A conclusão das investigações foi facilitada pela delação premiada de Ronnie Lessa, que detalhou o envolvimento dos irmãos Brazão e de Rivaldo Barbosa na organização e execução do crime, garantindo a impunidade dos responsáveis.
A decisão do STF de aceitar a denúncia marca um avanço significativo no caso Marielle Franco, trazendo à tona as complexas tramas políticas e criminais que envolveram o assassinato da vereadora e reforçando a busca por justiça.
Os resultados apontam para uma leve melhora na percepção favorável ao presidente
Uma nova pesquisa do Datafolha divulgada nesta terça (18) revelou que a aprovação ao trabalho do presidente Lula (PT) se manteve estável em relação à rodada anterior, realizada em março deste ano. Segundo os dados, houve uma leve oscilação positiva, com a aprovação passando de 35% para 36%. Por outro lado, a reprovação teve uma queda significativa, diminuindo de 33% para 31%, enquanto o índice de avaliação regular subiu de 30% para 31%.
Apesar da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, que indica estabilidade no panorama geral, os resultados apontam para uma leve melhora na percepção favorável ao presidente Lula em comparação com a pesquisa anterior. O empate técnico entre os que consideram o governo Lula como ótimo/bom e ruim/péssimo, que predominava no levantamento anterior, deu lugar a um cenário um pouco mais positivo para o presidente.
Esta pesquisa marca um ponto de inflexão para Lula, revertendo uma tendência negativa que vinha sendo observada desde o final do ano passado. O levantamento foi realizado em um momento que coincide com um ano e seis meses do terceiro mandato do petista à frente do Palácio do Planalto, ouvindo 2.008 eleitores em 113 municípios brasileiros entre os dias 4 e 13 de junho.