terça-feira, 18 de junho de 2024

Políticos e internautas demonstram repúdio a comentário de Merval sobre o governo Lula (vídeo)

 

Na rede social X, as críticas ao jornalista foram parar na seção Assuntos do Momento

Merval Pereira e Lula
Merval Pereira e Lula (Foto: Reprodução (Globo News/CBN))

 Internautas publicaram mensagens de repúdio a um comentário do jornalista Merval Pereira por afirmar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus aliados estão fazendo um "governo sectário, voltado apenas para os interesses do PT". Na rede social X, as críticas ao jornalista foram parar na seção Assuntos do Momento. 

O deputado federal Elvino Bohn Gass (PT-RS) comentou sobre o tema. "Merval, hoje, diz que a esquerda do PT é "anacrônica" pq não aceita cortar gastos para equilibrar contas públicas. Errado! Anacrônico - e conveniente - é esse modo de governar que só faz ajuste fiscal em cima dos pobres. Passa da hora de os ricos também pagarem a conta".

O deputado federal Nilto Tatto (PT-SP) fez críticas ao jornalista. "Curioso o Merval chamar de sectário um governo de coalizão, criado a partir de uma frente ampla que colocou setores que foram até antagônicos no passado debaixo do mesmo guarda-chuva. Acho que o jornalista da GloboNews está ficando sem repertório."

O ativista e influenciador digital William De Lucca fez um questionamento ao jornalista. "Merval, o projeto econômico implementado está muito distante do projeto apresentado na campanha? Se está, é estelionato eleitoral. Se não, está certinho. O que @mervalpereira chama de sectário, eu chamo de democrático: o projeto do PT ganhou. Aceite", escreveu. .

Outro perfil fez a seguinte postagem: "este senhor chegou num nível de descolamento da realidade tão grande que eu acho que está na hora da família interditá-lo".

 


 

Fonte: Brasil 247

"Lula está coberto de razão ao comparar Moro ao sabotador Campos Neto", diz Gleisi

 

Deputada rebateu comentário feito pelo ex-juiz suspeito mais cedo no dia, no qual atacou Lula por criticar o presidente do Banco Central

Gleisi Hoffmann e Sergio Moro
Gleisi Hoffmann e Sergio Moro (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados | GUSTAVO BEZERRA)

 A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) defendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em suas críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e ao ex-juiz suspeito Sérgio Moro (União Brasil-PR). Em um tweet, Gleisi afirmou que "Lula está coberto de razão ao comparar Moro ao sabotador Campos Neto. Este, pelo menos, nunca negou que é bolsonarista".

A declaração de Hoffmann veio em resposta a um comentário feito por Sérgio Moro mais cedo no dia, onde o ex-juiz atacou Lula por criticar pessoalmente Campos Neto às vésperas de uma reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). "Hoje nós vimos um ataque pessoal do presidente da República contra o presidente do Banco Central ás vésperas de uma reunião do Copom. Se não fosse a garantia da independência do Banco Central muito bem aprovada por essa Casa, pelo Senado e pela Câmara, certamente o presidente do Banco Central já teria sido demitido há muito tempo", disse Moro, de acordo com a Folha de S. Paulo.

Gleisi, então, rebateu o senador por meio das redes sociais: "mentiroso com trânsito em julgado no STF é Sérgio Moro. Mentiu que podia processar e julgar Lula, quando era incompetente; mentiu para condená-lo sem provas; mentiu que combatia a corrupção quando estava a serviço de um projeto político. Lula está coberto de razão ao compará-lo ao sabotador Campos Neto. Este, pelo menos, nunca negou que é bolsonarista."

LULA X CAMPOS NETO - O presidente Lula, em entrevista à Rádio CBN na manhã desta terça-feira (18), criticou duramente a atuação de Campos Neto, sobretudo pela manutenção de taxas de juros elevadas. Lula ironizou um recente encontro de Campos Neto com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), onde o presidente do BC teria manifestado interesse em assumir o Ministério da Fazenda em um eventual governo bolsonarista.

“Não é que ele encontrou com o Tarcísio em uma festa. A festa foi para ele, foi uma homenagem que o governo de São Paulo fez para ele, certamente porque o governador de São Paulo está achando maravilhoso a taxa de juros de 10,50%. Deve estar achando maravilhoso. Então, quando ele se auto lança para um cargo, eu fico imaginando, a gente vai repetir um Moro? O presidente do BC está disposto a fazer o mesmo papel que o Moro fez? Um paladino da Justiça, com rabo preso a compromissos políticos? Então o presidente do BC precisa ser uma figura séria, responsável e ele tem que ser imune aos nervosismos momentâneos do mercado”, criticou Lula.

A referência a Moro se dá pelo fato de o ex-juiz suspeito ter aceitado o convite para assumir o Ministério da Justiça do governo Bolsonaro após comandar a operação Lava-Jato e tirar Lula da disputa eleitoral com uma condenação injusta e que foi anulada posteriormente.

Fonte: Brasil 247

Mauro Cid chega à sede da PF para depor sobre descoberta de nova joia que aliados de Bolsonaro tentaram vender nos EUA

 

Além do depoimento de Mauro Cid, também está previsto para hoje o depoimento do general Mauro Lourena, pai do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro

Mauro Cid
Mauro Cid (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

 O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, chegou à sede da Polícia Federal (PF) em Brasília para prestar um novo depoimento no âmbito do inquérito sobre as joias sauditas que deveriam ter sido incorporadas ao patrimônio do Estado brasileiro, mas que o ex-mandatário tentou se apropriar. A informação é do g1.

A convocação para a oitiva ocorreu após a PF, em colaboração com autoridades dos Estados Unidos, descobrir uma nova joia que pode ter sido negociada irregularmente naquele país por aliados de Bolsonaro. Além do depoimento de Mauro Cid, também está previsto para esta terça-feira (18) o depoimento do general Mauro Lourena, pai de Cid. O general prestará seu depoimento de forma online

Segundo a legislação brasileira, presentes de Estado devem ser incorporados ao acervo oficial do país. Recentemente, uma joia previamente desconhecida surgiu no radar da PF durante uma diligência realizada em parceria com o FBI. Esta descoberta foi mencionada pelo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, em um café da manhã com jornalistas na semana passada. 

"Houve um encontro de um novo bem vendido ou tentado ser vendido no exterior. Tecnicamente tem o poder de robustecer a investigação que tem sido feita. Desde a apreensão no aeroporto, até hoje. Expectativa é concluir em junho [o inquérito da joia]", afirmou o diretor-geral.

Fonte: Brasil 247 com informações do g1

 

Lula diz que revisão de gastos na Previdência ficará para depois e sinaliza que não atingirá somente militares

 

Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) mostrou que o regime dos militares é o que apresenta o maior déficit per capita, da ordem de R$159 mil

Presidente Lula e comandantes das Forças Armadas
Presidente Lula e comandantes das Forças Armadas (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na manhã desta terça-feira (18), em entrevista à Rádio CBN, que a revisão de gastos com a Previdência não deve ocorrer de forma imediata e que, primeiro, o governo quer enfrentar a questão dos subsídios, desonerações e supersalários.

“A equipe econômica tem que me apresentar as necessidades de corte. Ontem [segunda-feira (17)] quando eu vi a demonstração da Simone Tebet [ministra do Planejamento], disse para ela que fiquei perplexo. A gente discutindo corte de R$ 10 bilhões ali, R$ 15 bilhões aqui e de repente você descobre que que tem R$ 546 bilhões de benefício fiscal para os ricos nesse país, como é que é possível?”, questionou o presidente sobre os benefícios fiscais.

A questão da Previdência dos militares foi alvo de uma reunião realizada nesta terça-feira entre o presidente Lula, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e o vice-presidente Geraldo Alckmin. Na ocasião, Lula sinalizou que o tema da Previdência ainda será muito discutido dentro do governo até que haja uma definição. O presidente também teria dito que uma eventual mudança não atingiria apenas a previdência dos militares, mas também de outros servidores do Executivo e do Judiciário.

Um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) mostrou que o regime dos militares é o que apresenta o maior déficit per capita, da ordem de R$159 mil. A possibilidade de revisão nas regras de aposentadoria de militares foi defendida na semana passada pela ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), como uma das alternativas para reduzir os gastos do governo.

A medida, no entanto, não é bem vista por José Múcio e outros integrantes do governo, que temem que a reforma na aposentadoria dos militares poderia reacender conflitos entre o Planalto e as Forças Armadas.

Fonte: Brasil 247

Crescimento da economia, melhoria do emprego e renda; veja os principais destaques da entrevista de Lula desta segunda-feira

 

Presidente destacou o progresso da economia brasileira, o compromisso fiscal e os investimentos do Governo Federal para aprimorar a infraestrutura e melhorar a vida da população

Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu, nesta terça-feira (18), uma entrevista à rádio CBN, na qual destacou o progresso da economia brasileira, o compromisso fiscal e os investimentos do Governo Federal para aprimorar a infraestrutura do país e melhorar a vida da população. “Estou disposto a discutir o orçamento com a maior seriedade com Câmara, Senado, imprensa, empresários, banqueiros, mas para que a gente faça com que o povo mais humilde, o povo trabalhador, o povo que mais necessita do Estado não seja prejudicado, como em alguns momentos da história foi", disse Lula.

O presidente ressaltou que “você não pode gastar o que você não tem, só pode gastar o que ganha. Se tiver que fazer uma dívida, tem que fazer para aumentar alguma coisa na sua vida. É assim que prezo a minha consciência política. Ou seja, temos que gastar corretamente aquilo que temos. É por isso que estamos fazendo um estudo muito sério sobre o orçamento”, declarou o presidente Lula.

Ele também destacou o crescimento de 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, acima do que estimava o mercado, e o lançamento do Novo PAC [Projeto de Aceleração do Crescimento], que prevê R$ 1,7 trilhão de investimentos públicos e privados em infraestrutura.

Por esses motivos, demonstrou confiança de que a economia brasileira seguirá em expansão. “Não tenha dúvida de que, quando eu terminar o mandato, o Brasil vai estar muito bem — como esteve em 2010. A economia vai continuar crescendo, o emprego vai continuar crescendo, o salário vai continuar crescendo, a inflação vai estar controlada”.

Confira alguns dos principais trechos da entrevista:

ORÇAMENTO — De vez em quando as pessoas jogam a responsabilidade dos gastos nas políticas sociais que você está implantando, que é para resolver a melhoria da qualidade de vida do povo. O que me deixa preocupado é que as mesmas pessoas que falam que é preciso parar de gastar são as pessoas que têm R$ 546 bilhões de isenção, desoneração de folha de pagamentos, isenção fiscal. Ou seja, são os ricos que se apoderam de uma parte do orçamento do país e se queixam daquilo que você está gastando com o povo pobre. Por isso que eu disse: não me venham querer que se faça qualquer ajuste em cima das pessoas mais humildes. Eu estou disposto a discutir o orçamento com a maior seriedade com Câmara, Senado, imprensa, empresários, banqueiros, mas para que a gente faça com que o povo mais humilde, o povo trabalhador, o povo que mais necessita do Estado não seja prejudicado, como em alguns momentos da história foi.

COMPROMISSO FISCAL — Não gosto de gastar aquilo que não tenho. Aprendi com uma mulher analfabeta, que era minha mãe. Você não pode gastar o que não tem, só pode gastar o que você ganha. Se tiver que fazer uma dívida, tem que fazer para aumentar alguma coisa na sua vida. É assim que prezo a minha consciência política. Ou seja, temos que gastar corretamente aquilo que temos. É por isso que estamos fazendo um estudo sério sobre o orçamento. Se tiver alguém recebendo o que não deve, vai parar de receber. Se tem alguém colocando dinheiro em lugar que não deva, vai parar.

CRESCIMENTO — Você tem um país que está com a economia crescendo acima daquilo que o mercado imaginou. Tem um país gerando mais empregos. Em 17 meses foram 2,4 milhões de empregos formais. Você teve a massa salarial crescendo 11,5%. Tem a situação muito boa do ponto de vista econômico, se comparar o Brasil que pegamos quando chegamos. Está tendo mais investimento, tem o PAC, são R$ 1,7 trilhão de investimento. O PAC está todo lançado, em andamento, e é por isso que eu digo que, este ano, é o ano da colheita. Não tenha dúvidas de que o Brasil vai terminar muito bem. Quando eu terminar o mandato, o Brasil vai estar muito bem — como esteve em 2010. A economia vai continuar crescendo, o emprego vai continuar crescendo, o salário vai continuar crescendo, a inflação vai estar controlada. Quase crescemos 3%, foram 2,9% (crescimento do PIB do Brasil em 2023). Agora, vamos crescer outra vez. Vamos crescer porque nós estamos fazendo com que a economia cresça. Criamos um programa de Nova Indústria Brasil para fazer investimento em indústria. Estamos tentando fazer investimento na bioeconomia. Estamos tentando trabalhar a transição energética com uma força extraordinária. Nunca um país teve tanta possibilidade no setor energético como agora. E não vamos jogar fora as oportunidades.

JUROS — Todos os bancos que recebo demonstram que não há país com mais otimismo do que o Brasil. Somos o segundo país em receber investimento externo. Ora, então, nós temos uma situação que não necessita essa taxa de juros. O Brasil não pode continuar com a taxa de juros proibitiva de investimentos no setor produtivo. Como é que você vai convencer um empresário a fazer investimento se ele tem que pagar uma taxa absurda. Então, é preciso baixar a taxa de juros, compatível com a inflação. A inflação está totalmente controlada.

GESTÃO — Quando peguei o governo em 2003, peguei um governo com sinal de crise econômica, mas era um governo que tinha passado por um momento de crescimento, depois um momento de queda e um processo de recuperação. Levamos um tempo, colocamos a casa em ordem e conseguimos fazer o país crescer. Agora pegamos um país semidestruído. Todas as políticas públicas tivemos que reconstruir. Nós até hoje temos ministérios que têm 30% dos funcionários que tinha em 2010, quando deixei a Presidência. Não é possível pensar em reconstruir o Brasil, cuidar do meio ambiente, da Amazônia, do Pantanal, dos Pampas, do Cerrado, da Caatinga, do pobre, da educação assim, com o governo desmontado. Então passamos um tempo montando o governo. Eu encontrei o governo dessa vez muito pior. E vou deixá-lo muito melhor.

POLÍTICAS PÚBLICAS — O meu compromisso é fazer com que o país volte a crescer de forma serena, madura e consistente. É que a massa salarial volte a crescer de forma consciente, madura e consistente. É que a gente recupere o salário mínimo a cada passo que a gente puder para que o salário mínimo melhore a qualidade de vida das pessoas. Se a gente conseguir fazer isso, o que vai acontecer? Todo mundo vai ganhar. O empresário vai ganhar porque o povo vai virar consumidor dos seus produtos. O trabalhador vai ganhar porque vai viver melhor. Eu já fiz, nesses 16 meses, mais política de inclusão social do que fiz durante os oito anos passados. Agora, o fato de ter lançado não significa que chegou na ponta. Ela vai chegar, mas leva um período. E nós estamos trabalhando nisso.

Fonte: Brasil 247

Mercado vai ficar surpreso de novo com o desempenho da economia, diz Mercadante

 

Presidente do BNDES também defendeu que o Banco Central corte a taxa básica de juros para níveis mais competitivos

Aloizio Mercadante
Aloizio Mercadante (Foto: Divulgação)

 O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, afirmou nesta terça-feira (18) que o mercado financeiro ficará "surpreso" novamente com o desempenho positivo da economia brasileira. 

“O PIB cresceu ano passado 2,9%. E aí o mercado disse que se surpreendeu. Se surpreendeu que a inflação caiu. Se surpreendeu com a taxa de emprego. Se surpreendeu com o mercado de trabalho. Então, eu acho que vai ficar surpreso de novo, porque os dados são muito fortes, muito consistentes”, disse Mercadante durante conversa com jornalistas, após a realização do seminário “Reconstrução de cidades e mudança climática: experiências internacionais e nacionais para o RS e o Brasil”, na sede do banco, no Rio de Janeiro. 

“Nós estamos com a menor taxa de desemprego nos últimos 10 anos. A população ocupada é a maior da história do índice de pessoas que estão ocupadas trabalhando. A massa salarial real, o poder de compra do salário, é o melhor da história econômica do Brasil. E a renda da população cresceu 6,1% nos últimos 12 meses. Então, você tem uma economia, o mercado de trabalho, o mercado consumidor voltando, voltando com força”, acrescentou. 

Taxa de juros – Questionado sobre a expectativa para a próxima reunião do Copom, o presidente do BNDES afirmou que não faz projeções, mas ponderou que é preciso haver uma mudança do atual modelo de juros. 

“Vamos aguardar a decisão e nós vamos continuar trabalhando para ter juros baixos, para a gente poder ganhar competitividade, que é o último fator que nós precisamos. Porque, com todas as melhoras macroeconômicas, nós temos a segunda taxa de juros real maior do planeta”, avaliou.

“Eu acho que nós não temos margem de manobra no curto prazo, no curtíssimo prazo, para alterar essa condição de ter a segunda maior taxa de juros real do planeta, mas não pode continuar assim. Então tem que se debruçar sobre esse tema e repensar o caminho da relação antipolítica monetária fiscal e o Brasil ter juros que sejam compatíveis com as taxas de juros internacionais, principalmente com os indicadores que nós estamos apresentando, que são muito fortes”, afirmou.

Fonte: Brasil 247

 

Comissão do Senado adia análise do novo ensino médio para esta quarta

 

Novo texto amplia carga horária mínima total destinada à formação geral básica. Senadores pediram mais tempo para analisar a proposta

Presidente da CE, Flávio Arns, e relatora da reforma do ensino médio, Professora Dorinha Seabra
Presidente da CE, Flávio Arns, e relatora da reforma do ensino médio, Professora Dorinha Seabra (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Agência Senado - Após apresentação nesta terça-feira (18) de um novo relatório ao projeto que propõe novo modelo para o ensino médio, o presidente da Comissão de Educação (CE), senador Flávio Arns (PSB-PR), acatou novo pedido de vista coletiva, por 24 horas, ao PL 5.230/2023. O substitutivo (texto alternativo) da relatora, senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO), deverá ser votado nesta quarta-feira (19), às 10h, em reunião extraordinária. Se aprovada na CE, a matéria irá ao Plenário.

A relatora salientou que o novo texto apresentado é uma construção coletiva, “sem vencido e vencedor”, para garantir a educação pública de qualidade e a garantia dos estudantes de aprender.

— Os desafios do ensino médio não vão se resumir nessa aprovação. Temos de lutar — disse a relatora.

Ela apontou preocupação com questões essenciais para a melhoria da educação, como o fortalecimento de acesso e permanência nas escolas, piso salarial e formação dos professores. Um grande desafio, segundo a senadora, “é pensar nas escolas de nossas cidades”, onde há problemas como falta de bibliotecas ou salas de informática.

O senador Marcos Rogério (PL-RO) pediu vista ao projeto por conta das modificações feitas.

— São vários aspectos que precisam ser bem analisados, pois se trata de uma matéria estruturante, fundamental, com impactos na vida real para os docentes e discentes — disse Marcos Rogério.

Para a senadora Teresa Leitão (PT-PE), o subsitutivo mostra que houve avanço tanto em relação à proposta que veio da Câmara, quanto ao texto original que veio do Ministério da Educação.

— A gente sempre pensa que, em termos de ensino médio, existe a necessidade de urgência e há uma expectativa muito grande da sociedade brasileira em relação a aprovação desse projeto — afirmou Flávio Arns.

Emendas - Além de apresentar as alterações ao seu próprio substitutivo, Dorinha acatou oralmente nesta terça-feira mais cinco emendas de Teresa Leitão e do senador Alessandro Vieira (MDB-SE), e rejeitou outras três. As oito foram protocoladas na segunda-feira (17).

No primeiro relatório apresentado à CE, a relatora analisou 64 emendas, das quais 36 haviam sido acatadas total ou parcialmente. Após nova análise, Dorinha manteve as 13 emendas acatadas por completo, mas elevou a 34 as que foram aceitas de forma parcial.

O PL 5230/2023 altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei 9.394, de 1996), o Programa Pé-de-Meia (Lei 14.818, de 2024), a Lei de Cotas (Lei 12.711, de 2012), e o Programa Universidade para Todos (Prouni - Lei 11.096, de 2005).

Carga horária - Em seu relatório, a senadora destaca a ampliação da carga horária mínima total destinada à formação geral básica (FGB) e explicita quais componentes curriculares fazem parte de cada uma das áreas do conhecimento. Também salienta o fortalecimento dos itinerários formativos, que devem ser articulados com as áreas do conhecimento e que, no caso da formação técnica e profissional, devem ser organizados de acordo com os eixos e áreas definidos nas diretrizes curriculares nacionais de educação profissional e tecnológica.

O texto amplia a carga horária mínima anual do ensino médio de 800 para 1.000 horas, distribuídas em 200 dias letivos. Essa carga horária mínima poderá ser ampliada, de forma progressiva, para 1.400 horas, considerados os prazos e as metas estabelecidos no Plano Nacional de Educação (PNE). A divisão dessa carga fica com 70% para a formação geral básica, que inclui as disciplinas previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), como matemática, português, artes e ciências — acrescentando inclusive a língua espanhola —, e 30% para os itinerários formativos.

Esses itinerários serão compostos de aprofundamento das áreas do conhecimento ou de formação técnica e profissional, conforme a relevância para o contexto local e a possibilidade dos sistemas de ensino.

A formação técnica e profissional também terá carga mínima total de 2.200 horas. As horas restantes deverão ser utilizadas para o aprofundamento de conteúdos da BNCC diretamente relacionados à formação técnica profissional oferecida.

Fonte: Brasil 247 com Agência Senado

Homicídios no Brasil recuam, mas 62 jovens ainda são assassinados por dia

 

Do total de homicídios registrados no ano, 49,2% vitimaram jovens entre 15 e 29 anos

Arma em fábrica de armamentos em São Leopoldo
Arma em fábrica de armamentos em São Leopoldo (Foto: REUTERS/Diego Vara)


RIO DE JANEIRO (Reuters) - O número de homicídios no Brasil recuou 3% em 2022 na comparação com o ano anterior, segundo dados do Atlas da Violência divulgado nesta terça-feira, mas ainda assim 62 jovens foram assassinados por dia no país no ano retrasado.

Em 2022, foram registrados no total 46.409 homicídios, contra 47.847 em 2021, de acordo com o levantamento realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

De cada 100 jovens entre 15 e 29 anos que morreram no Brasil em 2022 por qualquer causa, 34 foram vítimas de homicídio. Do total de homicídios registrados no ano, 49,2% vitimaram jovens entre 15 e 29 anos.

O estudo aponta que em média 62 jovens foram mortos por dia no país no ano retrasado. Entre 2012 e 2022, foram 321.466 jovens vítimas da violência letal no Brasil.

"A criminalidade violenta produz diversas externalidades negativas, entre as quais se destacam o menor crescimento econômico, a redução no desenvolvimento educacional de crianças e adolescentes e a diminuição da participação no mercado de trabalho", afirmaram os autores do estudo.

O número de mortes por cada 100 mil habitantes atingiu no ano retrasado 21,7, ante 22,5 em 2021. Apesar da pequena redução, o estudo aponta uma desaceleração numa trajetória de queda mais acentuada nas taxas de homicídio no país nos anos anteriores.

“Interessante notar que essa dinâmica a favor da redução dos homicídios perde força em 2019. De fato, entre 2019 e 2022, a variação da taxa de homicídio no país foi nula, tendo voltado a aumentar no Nordeste (6,1%) e no Sul (1,2%) e diminuído nas demais regiões, com destaque para a forte redução da letalidade no Centro-Oeste (-14,1%), que manteve o ritmo de queda que ocorria desde 2016”, afirmaram os autores do estudo.

A política de apoio a uso de armas no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro pode estar por trás desse movimento, de acordo com o trabalho.

“Uma possível explicação para essa estagnação no processo de redução da violência letal no Brasil a partir de 2020 diz respeito à legislação armamentista do governo Bolsonaro, que pode ter influenciado no sentido de aumentar os homicídios, anulando a maré a favor da redução de mortes", diz o Atlas.

"De fato, um estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, com base em metodologia econométrica robusta, mostrou evidências que, se não houvesse tal legislação, a redução dos homicídios teria sido ainda maior do que a observada entre 2019 e 2021, sendo que pelo menos 6.379 vidas teriam sido poupadas”, adicionou.

Os autores da pesquisa estimam que um aumento de 1,0% na difusão de armas de fogo gera aumento nas taxas de homicídios e de latrocínios de 1,2%.

O Atlas apontou ainda que entre 2019 e 2022 ocorreram no Brasil 24.102 homicídios ocultos.

“Eles passaram ao largo das estatísticas oficiais de violência no país. Tais homicídios, cujas causas verdadeiras o Estado não reconheceu, corresponderiam a tragédias invisibilizadas como a queda de 160 Boeings totalmente lotados sem sobreviventes”, diz documento.

Fonte: Brasil 247 com Reuters


Promotor: ordem de execução dos planejadores de sequestro de Moro veio do PCC, mas é cedo para tirar conclusões

 

Segundo Lincoln Gakiya, é prematuro tirar uma conclusão sobre as mortes de Janeferson Aparecido Mariano (conhecido como Nefo) e Reginaldo Oliveira Souza (chamado de Rê)

Lincoln Gakiya
Lincoln Gakiya (Foto: MPCE)

O promotor de justiça Lincoln Gakiya afirmou em entrevista à CNN Brasil que é prematuro tirar uma conclusão sobre o caso do assassinato dos suspeitos de ligação com o plano de atentado contra o ex-juiz suspeito e hoje senador, Sergio Moro. 

Segundo ele, Janeferson Aparecido Mariano (conhecido como Nefo) e Reginaldo Oliveira Souza (chamado de Rê) faziam parte do "esquadrão de elite" do PCC. Eles foram assassinados com diversas perfurações dentro da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, no interior paulista, nesta segunda-feira (17), e presos durante a Operação Sequaz, no ano passado, que investigou o suposto plano da facção criminosa de sequestrar e cometer atentados contra autoridades. 

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Nefo e Rê(Photo: Reprodução)Reprodução

Na entrevista, Gakiya, que estava no topo da lista de 'decretados' à morte pelo PCC, também afirmou que a ordem para a execução dos suspeitos provavelmente "veio de fora e, possivelmente, da cúpula", indicando que ela pode ter sido derivada do fato de Nefo e Rê terem exposto um dos principais membros do PCC que estava fora do país: Patric Velinton Salomão (conhecido como Forjado). 

“Forjado creditou o fato de ser investigado nessa operação a esses integrantes (Nefo e Rê), que acabaram tirando prints de tela de conversas entre os membros durante uma live, e esse print nos ajudou a identificar os integrantes desse setor”, explica. 

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

 

Cid Gomes declara apoio a Janaína Farias, senadora chamada de "cortesã" por Ciro, para prefeitura de Cratéus (CE)

 

Janaína Farias busca atualmente uma indenização de R$ 300 mil por danos morais contra o político do PDT

Cid Gomes
Cid Gomes (Foto: Assessoria Cid Gomes)

O senador Cid Gomes (PSB) confirmou, no último fim de semana, o apoio à pré-candidatura da senadora Janaína Farias (PT) à prefeitura de Cratéus, no Ceará.

“Na minha cabeça, o nome que a gente tem aqui [em Cratéus] para o futuro é o nome da Janaína, que está hoje como senadora”, afirmou Cid durante discurso no congresso do PSB na cidade. “A Janaína, eu digo sempre, ela não fala duas palavras que uma delas não seja Cratéus”.

Recentemente, a parlamentar foi alvo de comentários ofensivos por parte do ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT), irmão de Cid. Em maio, Ciro chamou Farias de “cortesã” e “assessora para assuntos de cama”. O caso, envolvendo a petista e o pedetista, foi levado à Justiça, onde ela busca uma indenização de R$ 300 mil por danos morais.

O apoio de Cid à oponente do irmão marca um novo embate no clã político cearense. Os dois estão em conflito desde as eleições de 2022, quando Ciro liderou uma ruptura na aliança entre PT e PDT no estado. A disputa se intensificou com a briga pelo controle do PDT cearense, culminando na saída de Cid e aliados da sigla.

Fonte: Brasil 247 com informações CartaCapital

 

Desenrola Pequenos Negócios já renegociou R$ 1,3 bi e secretário de Política Econômica vê espaço para ampliação

 

“O volume financeiro supera R$ 1 bilhão. Isso vai, certamente, se ampliar”, disse Guilherme Mello

Guilherme de Mello
Guilherme de Mello (Foto: Divulgação)

 O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, destacou o crescimento significativo no valor das negociações de dívidas no âmbito do Desenrola Pequenos Negócios. O programa, que visa a repactuação de empréstimos de Microempreendedores Individuais (MEI), micro e pequenas empresas, já movimentou R$ 1,3 bilhão até o dia 12 de junho, um aumento de 30% em relação ao levantamento anterior, encerrado em 4 de junho. 

“O volume financeiro supera R$ 1 bilhão. Isso vai, certamente, se ampliar”, disse Mello em evento sobre o crédito no Brasil, promovido pela CNN nesta terça-feira (18), de acordo com o Metrópoles. O volume financeiro reflete a negociação de 39 mil contratos, beneficiando 30 mil empresas em todo o país, segundo dados divulgados pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) na segunda-feira (17).

O Desenrola Pequenos Negócios é parte do programa Acredita, lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em abril, através de medida provisória (MP). Embora a MP tenha força de lei e vigência imediata, é necessário que seja aprovada pelo Congresso para se tornar lei definitiva. Existe a expectativa de que o tema seja reenviado ao Congresso em formato de projeto de lei (PL). “O trabalho da equipe econômica não é apenas formular as políticas, mas também dialogar com o Congresso e construir as condições para a aprovação delas”, destacou Mello.

Inspirado no programa de renegociação de dívidas para pessoas físicas, lançado em 2023, o Desenrola Pequenos Negócios permite a renegociação de dívidas bancárias de MEIs e empresas de micro e pequeno porte com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. As dívidas contempladas pelo programa são aquelas não pagas até 23 de janeiro de 2024.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

 

Lula: BC deveria ser autônomo, mas sofre interferências políticas

 

Para o presidente, juros altos não condizem com baixa inflação



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta terça-feira (18) a forma como o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, tem conduzido as políticas da instituição. Em entrevista à Rádio CBN, ele disse que a aproximação do presidente do banco com a oposição levanta suspeitas, chegando a admitir que, provavelmente, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, exerça influência maior no BC do que o próprio governo.

“Nós só temos uma coisa desajustada no Brasil neste instante. É o comportamento do Banco Central. Temos um presidente do BC que não demonstra nenhuma capacidade de autonomia e que tem um claro lado político. Na minha opinião, ele trabalha muito mais para prejudicar do que para ajudar o país”, afirmou o presidente.

Lula afirmou que é um dos chefes de Estado com mais experiência em toda a história do país. E citou sua escolha pelo economista Henrique Meirelles, que esteve à frente do BC de 2003 a 2011. “Eu duvido que esse Roberto Campos tenha mais autonomia do que tinha o Meirelles”, afirmou o presidente, ao criticar a aproximação de Campos com o governador de São Paulo.

“Sinceramente, acho que o Tarcísio de Freitas tem mais influência [com o Roberto Campos] do que eu”, disse Lula ao se referir ao pedido do presidente do BC para integrar a equipe econômica do governador de São Paulo durante evento na capital paulista.

“Não é que ele se encontrou com Tarcísio numa festa. A festa foi do Tarcísio para ele [Roberto Campos]. Foi uma homenagem que o governo de São Paulo fez para ele. Certamente porque o governador está achando maravilhosa a taxa de juro em 10,5%”, completou.

Segundo ele, não há nenhuma explicação que justifique a taxa de juro atual, e isso é percebido até mesmo por autoridades estrangeiras, inclusive financeiras. “Tenho viajado o mundo e tenho conversado com muitos presidentes. Recebi presidentes do FMI [Fundo Monetário Internacional]; de bancos asiáticos; do Citibank; do Santander. Todos os bancos demonstram que não há país com mais otimismo do que o Brasil. Prova disso é que fomos o segundo país a receber mais investimento externo”.

“Portanto, temos uma situação que não necessita desta taxa de juros. O Brasil não pode continuar com essa taxa proibitiva de investimento no setor produtivo. Precisamos baixá-la para um nível compatível com a inflação, que está totalmente controlada. Só que agora ficam inventando o discurso de inflação do futuro. Vamos trabalhar em cima do que é real”.

Para o presidente, juros altos não condizem com o contexto de baixa inflação, promovidos por um Banco Central que deveria ser autônomo, mas sofre interferências políticas da oposição.

Taxações e desonerações

Lula também apontou o que chamou de contradições que retratam o cenário atual do país. Ele disse que os que hoje criticam gastos do governo são os mesmos que defenderam desonerações de setores com altos lucros.Na entrevista, Lula afirmou que legisladores se mobilizam para taxar pequenas importações, geralmente feitas por pobres, sem cogitar fazer o mesmo com os ricos. Sua fala foi uma referência à proposta de taxação, aprovada recentemente no Congresso, de compras de até US$ 50 feitas pela internet, e a não taxação de compras de até US$ 2 mil de quem viaja para o exterior.

“O que está acontecendo hoje é que as mesmas pessoas que falam que é preciso parar de gastar são as que têm R$ 546 bilhões de isenções e de exoneração de folha de pagamento. Ou seja, são os ricos que se apoderam de uma parte do orçamento do país e se queixam daquilo que você está gastando com o povo pobre”, observou.

O presidente se disse disposto a discutir “de forma séria” o orçamento com parlamentares, empresários, banqueiros e com a imprensa, mas garantiu que a solução será “em cima das pessoas mais humildes deste país”.

“Acabamos de aprovar uma desoneração para 17 setores da indústria brasileira, e qual foi a contrapartida deles para o trabalhador? Qual é a estabilidade no emprego que eles garantiram? Qual foi o aumento do salário que asseguraram? Nenhum. Tudo foi apenas para isentar da carga fiscal. Não teve nenhum compromisso com o povo trabalhador. O compromisso que se teve foi apenas o de aumentar o lucro”, argumentou o presidente.

Ele lembrou que a Previdência Social é destino de quase R$ 1 trilhão, valor que ficará ainda maior com as novas aposentadorias. “Mas o que, de fato, é muito é você ter quase R$ 600 bilhões em isenções e desonerações”, acrescentou.

Lula afirmou que, nas conversas que vem tendo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou-se à conclusão de que caberá aos empresários beneficiados e ao Senado a busca por uma solução. “Já há uma decisão da suprema corte, de que, daqui a uns dias, a desoneração vai cair e vai morrer. Aí não vai existir mais e a única possibilidade será a de se chegar a um acordo. Portanto, se não tiver a proposta, cai a desoneração. Espero que eles sejam maduros o suficiente e cheguem a um acordo”, completou.

Reeleição

Perguntado sobre uma possível candidatura à reeleição, Lula disse que, por enquanto, não quer discutir o assunto, uma vez que cumpriu menos da metade do mandato e que há “muita gente boa” para se candidatar ao cargo.

Ele, no entanto, acenou com a possibilidade, caso seja a única alternativa “para evitar que os trogloditas que governaram esse país voltem governar”, mas que esta não é a primeira hipótese.

“Vamos ter que pensar muito porque tenho responsabilidade para com o Brasil. O fato é que não vou permitir que esse país volte a ser governado por um fascista negacionista”.

Fonte: Agência Brasil