Empresário Adriano Domingues da Costa. Foto: Reprodução/Redes Sociais
O empresário Adriano Domingues da Costa, de 47 anos, está sendo
procurado pela polícia após atirar
em outro carro na Rodovia Castello Branco, em Boituva (SP), na tarde
da última sexta-feira (14).
Adriano, que teve a prisão temporária decretada pela
Justiça, é sócio de uma empresa de locação de equipamentos para eventos no
bairro Jardim Pereira Leite, em São Paulo.
Fundada em 2009, a principal atividade da empresa é a
criação e produção de campanhas publicitárias, segundo o registro na Receita
Federal. Nas redes sociais, no entanto, é apresentada como uma empresa de
locação de móveis.
Os perfis de Adriano nas redes sociais, assim como os da
empresa, foram desativados.
Momento em que empresário atira em outro carro na Rodovia Castello Branco, em Boituva (SP). Foto: Reprodução
De acordo com a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da
Legalização de Empresas e Negócios (Redesim), o capital social da empresa
em que Adriano é sócio é de R$ 120 mil.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento
em que o suspeito efetuou três disparos: um em direção à passageira e dois no
pneu do carro, que é blindado. Ninguém se feriu.
Claudia
Alencar recebeu alta hospitalar após passar seis meses internada devido a uma
infecção bacteriana, mas precisou voltar ao hospital uma semana depois de estar
em casa. A atriz passou por uma nova cirurgia de emergência, embora a
assessoria não tenha fornecido detalhes sobre o procedimento.
Claudia
está sendo tratada no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, e a cirurgia foi
realizada na última sexta-feira (14/6). Ela foi internada inicialmente em
dezembro de 2023, quando foi diagnosticada com uma infecção severa após uma
cirurgia na coluna.
Ao
receber alta, as expectativas eram otimistas. Segundo uma nota do Hospital
Placi Barra, durante a internação foi planejado “um tratamento focado na
reabilitação motora e no controle da dor”, e Claudia “demonstrou uma
recuperação motora excepcional, com aumento de força e massa muscular”.
Ainda
de acordo com a nota, a atriz estava “independente do ponto de vista motor e
funcional, sem sequelas motoras, capaz de realizar suas atividades diárias e
físicas”.
O presidente Lula durante entrevista à CBN nesta terça – Foto: Reprodução
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o presidente do
Banco Central, Roberto Campos Neto, tem lado político e trabalha para
prejudicar o país. As declarações ocorreram durante entrevista à rádio CBN na
manhã desta terça-feira (18).
Lula criticou a atuação de Campos Neto, destacando a
falta de autonomia e a influência política que, segundo ele, afetam
negativamente o Brasil. O atual chefe de estado brasileiro mencionou um jantar
realizado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, em homenagem a
Campos Neto.
Ele sugeriu que o ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) tem
mais influência nas decisões do presidente do Banco Central do que ele próprio,
como presidente da República. Segundo o presidente, o comportamento do Banco
Central é a única “coisa desajustada no Brasil nesse instante”. “O governador
de São Paulo tem mais poder de influência que eu. A festa foi para ele, foi
homenagem do governo de São Paulo para ele”, disse.
O presidente também criticou a taxa de juros, que começa
a ser analisada nesta terça pelo Copom, comitê do BC – a decisão sobre a taxa
será tomada na quarta-feira (19). Para Lula, não há motivo para que a Selic
continuar no mesmo patamar, sugerindo que ela deve ser reduzida para favorecer
o crescimento econômico.
“O presidente do Banco Central, que não demonstra
nenhuma capacidade de autonomia, que tem lado político e que, na minha opinião,
trabalha muito mais para prejudicar o país do que para ajudar o país”, afirmou.
Lula também sugeriu que Campos Neto teria pretensões
político-eleitorais, comparando-o ao ex-ministro Sérgio Moro.
“Quando ele se auto lança a um cargo…Vamos repetir
[Sérgio] Moro? Presidente do Banco Central está disposto a fazer mesmo papel
que Moro fez, paladino da justiça com rabo preso com compromissos políticos?”,
questionou.
Pela 1ª vez, uma das principais avaliações internacionais de educação incluiu questões que medem a criatividade de estudantes de 15 anos na resolução de problemas sociais e científicos
Mais da metade (54,3%) dos estudantes brasileiros de 15 anos apresentou um baixo nível de criatividade ao tentar solucionar problemas sociais e científicos apresentados em uma prova internacional de conhecimentos. O dado foi divulgado nesta terça-feira (18) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Talvez você se lembre de já ter lido, nos últimos anos, sobre os resultados do Pisa (sigla em inglês para “Programa Internacional de Avaliação de Estudantes”), uma das mais importantes avaliações de educação do mundo. Tradicionalmente, ele mede os conhecimentos de estudantess de escolas públicas e particulares em matemática e leitura.
Desta vez, no entanto, o Pisa foi além de mostrar se os jovens sabem identificar figuras geométricas ou entender textos longos. A prova, aplicada em 2022 (com atraso, por causa da pandemia), passou a mensurar também a criatividade dos participantes: eles conseguem sugerir soluções originais para uma situação-problema? São capazes de usar a escrita e a arte para representar uma nova ideia? Têm imaginação para criar histórias curiosas e fora do padrão?
Entre os 56 países participantes (membros da OCDE e parceiros), o Brasil ficou no fim da lista, na 44ª posição, atrás de outras nações latino-americanas, como Uruguai, Colômbia e Peru.
Veja os principais dados do desempenho do Brasil:
Em uma escala de 0 a 60, o Brasil somou 23 pontos (10 abaixo da média da OCDE).
Houve uma diferença significativa, de 11 pontos, entre o desempenho dos alunos brasileiros mais pobres (19 pontos) e dos mais favorecidos economicamente (30 pontos).
Entre as áreas de criatividade avaliadas no Pisa, a que teve menor taxa de sucesso no Brasil foi a de resolução de problemas científicos.
Abaixo do Brasil no ranking, estão apenas: Arábia Saudita, Panamá, El Salvador, Tailândia, Bulgária, Jordânia, Macedônia do Norte, Indonésia, República Dominicana, Marrocos, Uzbequistão, Filipinas e Albânia.
Nos níveis 1 e 2 de criatividade, que são os mais baixos do Pisa, estão 54,3% dos estudantes brasileiros. Isso significa que eles:
conseguem apenas fazer desenhos isolados e simples, dentro de assuntos ligados ao cotidiano;
apresentam ideias óbvias e têm dificuldade de propor mais de uma solução para um problema.
Quais os critérios de correção?
As 30 perguntas de criatividade avaliavam a capacidade de expressão escrita e artística, além da habilidade de solucionar problemas sociais e científicos.
Veja só um exemplo dos critérios de correção: a questão abaixo, que estava na prova, pedia que o aluno criasse três títulos diferentes para a imagem de um livro enorme em um jardim.
Um estudante de nível 1 ou 2, por exemplo, apresentaria ideias mais simples e literais de título, muito parecidas entre si, como: “O livro grande”, “O livro gigante” e “Um livro gigante no campo”.
Já as respostas criativas, de estudantes dos níveis mais avançados, trariam adjetivos menos óbvios e mais variados, como “A árvore solitária”, “A história perfeita” e “A trilha escrita”.
Quais países fazem parte do top 10 de criatividade?
Singapura (41 pontos) — com destaque para solução de problemas sociais
Coreia (38 pontos) — com destaque para soluções de problemas científicos
Canadá (38 pontos)
Austrália (37 pontos)
Nova Zelândia (36 pontos)
Estônia (36 pontos)
Finlândia (36 pontos)
Dinamarca (35 pontos)
Letônia (35 pontos)
Bélgica (35 pontos)
Média geral da OCDE: 33 pontos
Observações da OCDE:
Em todos os países participantes, os estudantes com maior status socioeconômico tiveram melhor desempenho em pensamento criativo do que os menos favorecidos. Em média, a diferença foi de 9,5 pontos.
As meninas tenderam a ser muito mais criativas que os meninos no Pisa — 31% delas e 23% deles conseguiram atingir o nível 5 de proficiência (considerado alto).
Estudantes que participam de atividades de artes, teatro, escrita criativa e programação ao menos uma vez por semana costumam ter desempenho melhor do que os demais.
O incentivo dos professores e a valorização da criatividade pelas escolas também aparecem como elementos importantes para os estudantes, segundo o questionário aplicado pelo Pisa.
Existe a possibilidade de a votação da proposta ficar para depois das eleições municipais. O Psol pediu o arquivamento da matéria alegando inconstitucionalidade
O futuro do PL do Aborto será definido em reunião de líderes partidários que irá ocorer nesta terça-feira (18), às 12h, na Residência Oficial da Câmara dos Deputados. Na ocasião, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), irá discutir o encaminhamento do chamado PL do Aborto, que prevê a criminalização do aborto após 22 semanas.
A matéria teve a urgência aprovada pelos deputados, e está pronta para ser submetida à votação no Plenário. Diante da enorme repercussão, alguns líderes partidários, incluindo membros de partidos centro e direita, defendem que a votação aconteça apenas depois das eleições municipais.
O Psol protocolou um pedido nesta segunda-feira (17) na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados para que o projeto de lei seja arquivado. No requerimento, as deputadas federais Sâmia Bomfim (Psol-SP) e Fernanda Melchionna (Psol-RS) alegam que o projeto de lei é inconstitucional “por proibir, sem justificativa clínica, ética ou legal, e pela via ilegítima, o aborto legal em gestações acima de 22 semanas, decorrentes de estupro no Brasil”.
A Constituição Federal não prevê punição penal para aborto em três situações: quando a mulher é vítima de estupro, quando há risco de morte para a gestante e não existe outra forma de salvar a vida da mulher ou quando o feto possui anencefalia. A Carta Magna não determina um prazo máximo para que os procedimentos sejam realizados.
Pelo texto em tramitação na Câmara dos Deputados, a pena aplicada a quem realizar aborto após 22 semanas será equiparada a de homicídio simples, que varia de seis a 20 anos de prisão. A pena máxima para o crime de estupro é de 10 anos.
Como a pena para quem realiza o aborto pode ser o dobro da aplicada ao estuprador, o projeto virou alvo de protestos até mesmo de parlamentares evangélicos. A deputada Renilce Nicodemos (MDB-PA) ingressou com um pedido nesta segunda-feira (17) na Mesa Diretora da Câmara para que o nome dela seja excluído da lista de co-autores da matéria.
O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) (17), que é o autor da proposta, anunciou nesta segunda-feira (17) a inclusão de 14 novos nomes de parlamentares que desejam assinar o projeto como co-autores. A lista pode chegar a quase 50 nomes.
Na reunião de líderes, que irá ocorrer na Residência Oficial da Câmara, deverá ser batido o martelo se o projeto de lei será votado nos próximos dias, com a designação da relatoria, ou se ficará engavetado até a realização das eleições municipais, que irão ocorrer em outubro.
Presidente frisou que “é crime hediondo o cidadão estuprar menina e depois querer que ela tenha um filho”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (18) que pautas de costume debatidas no Congresso Nacional “não têm nada a ver” com a realidade do país e que não deveriam estar no centro dos debates do Legislativo.
Lula deu as declarações durante entrevista à Rádio CBN. Ele fez as afirmações ao ser questionado sobre se havia “subestimado” a capacidade da ala conservadora do Legislativo e também sobre o projeto antiaborto legal, em debate na Câmara dos Deputados.
“Acho que pautas de costume, não gosto muito de discutir, não têm nada a ver com a realidade que vivemos. Quem está abortando são meninas de 12, 13, 14 anos. É crime hediondo o cidadão estuprar menina e depois querer que ela tenha um filho. Um filho de monstro”, afirmou Lula.
Para o petista, discussão sobre o tema deve ser “mais madura” e não feita de forma “banal” como, na avaliação dele, ocorre atualmente.
Presidente volta a criticar taxa de juros e diz que Campos Neto “trabalha para prejudicar o país”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (18) que o comportamento do Banco Central, que define a taxa básica de juros da economia brasileira, é a única “coisa desajustada” que existe no Brasil neste momento.
Em entrevista à Rádio CBN, Lula voltou a criticar o presidente da instituição, Roberto Campos Neto. Para o petista, o presidente do BC tem “lado político” e “trabalha para prejudicar o país”.
“Só temos uma coisa desajustada neste país: é o comportamento do Banco Central. Essa é uma coisa desajustada. Presidente que tem lado político, que trabalha para prejudicar o país. Não tem explicação a taxa de juros estar como está”, declarou Lula.
“Temos situação que não necessita essa taxa de juros. Taxa proibitiva de investimento no setor produtivo. É preciso baixar a taxa de juros compatível com a inflação. Inflação está controlada. Vamos trabalhar em cima do real”, completou.
Para a Venezuela, visão dos BRICS contrapõe-se à hegemonia dos
EUA
O presidente da Venezuela,
Nicolás Maduro, anunciou a assinatura de contratos com países do Brics que
gerarão investimentos, tecnologias e novos mercados para a nação sul-americana,
informa o canal HispanTV.
Em um encontro realizado na segunda-feira (17) com
trabalhadores do setor siderúrgico no estado de Bolívar, ao sul, Nicolás Maduro
afirmou que “foram assinados contratos com países do Brics”, grupo de economias
emergentes fundado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e ampliado
a partir de agosto com a entrada da Argentina, Arábia Saudita, Egito, Etiópia,
Emirados Árabes Unidos e Irã.
Esses contratos, acrescentou o mandatário, “permitirão que todas
as empresas se consolidem em um processo de crescimento econômico e atualização
tecnológica, para avançar em um modelo eficiente”.
Maduro ressaltou que, através de novos negócios
internacionais gerados no âmbito do exercício pleno da soberania econômica do
país, a Venezuela conseguiu estreitar “a conexão com o novo mundo emergente dos
Brics”, uma plataforma que representa quase metade da população mundial, mais
de 40 por cento da produção global de petróleo e cerca de 25 por cento das
exportações mundiais.
O chefe de Estado destacou que esses contratos se alinham com as
medidas para “vencer completamente o bloqueio” imposto pelos Estados Unidos e
seus aliados europeus, que afeta a aquisição de peças, partes e componentes
para a manutenção e reparação de serviços públicos essenciais.
Na semana passada, Maduro ordenou a criação de uma
“supercomissão” empresarial, que abranja todos os estados do país, para começar
a fazer conexões e acordos com o grupo de economias emergentes BRICS.
Além disso, a Venezuela participou da
reunião de chanceleres do bloco, que foi realizada em 11 de junho na cidade
russa de Nizhni Nóvgorod com o propósito de acelerar seu ingresso como membro
pleno dos Brics e apresentar suas fortalezas energéticas e sua localização
estratégica no continente americano.
Fonte: Brasil 247 com informação do canal Hispan TV
Empresa comandada por Magda Chambriard decidiu encerrar seus
litígios tributários com o Carf
A Petrobras,
comandada por Magda Chambriard, anunciou que seu conselho de administração
aprovou a adesão ao edital de transação de contenciosos tributários com o
Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). A decisão foi tomada por
dez votos a um, com oposição do representante dos acionistas minoritários,
Marcelo Gasparino, segundo reportagem do
Valor.
De acordo com a estatal, o acordo prevê um desconto de 65%
sobre o valor total da transação, que soma R$ 19,80 bilhões. Deste montante, R$
6,65 bilhões serão cobertos por depósitos judiciais já realizados e R$ 1,29
bilhão por créditos de prejuízos fiscais de subsidiárias. O saldo de R$ 11,85
bilhões será pago com uma entrada de R$ 3,57 bilhões no final de junho e seis
parcelas subsequentes de R$ 1,38 bilhão, começando em 31 de julho. A Petrobras
estima que esse acordo resultará em um impacto de R$ 11,87 bilhões no lucro
líquido do segundo trimestre de 2024.
Antes da aplicação do desconto, o total
em disputa envolvendo tributos como Cide, PIS e Cofins de 2008 a 2013 alcançava
R$ 44,79 bilhões. Cerca de 13% dos valores envolvidos na transação são de
responsabilidade de parceiros da Petrobras em consórcios de exploração e
produção, e negociações estão em andamento para o ressarcimento desses
montantes.