terça-feira, 18 de junho de 2024

Depois do "PL do estupro", Câmara quer legalizar o trabalho infantil

 

CCJ vai discutir a redução para 14 anos da idade mínima para que adolescentes possam trabalhar

Trabalho infantil no Brasil
Trabalho infantil no Brasil (Foto: Valter Campanato - Abr)

 Em meio a polêmica resultante da aprovação da urgência do Projeto de Lei (PL) que equipara o aborto após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados está prestes a discutir uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa permitir o trabalho de adolescentes a partir dos 14 anos, diz o g1. O projeto, que estava adormecido desde 2021, retorna à pauta com o novo relator, deputado Gilson Marques (Novo-SC), que já expressou apoio à redução da idade mínima permitida para o trabalho.

A Constituição Brasileira, desde a emenda de 1998, proíbe o trabalho para menores de 16 anos, exceto na condição de aprendiz a partir dos 14 anos. A PEC proposta vai contra esta norma constitucional, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2020 e uma convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que estabelecem a idade mínima de 15 anos para o trabalho adolescente.

Diversas entidades e defensores dos direitos das crianças e adolescentes criticam a medida, apontando um retrocesso na proteção e acesso à educação dos menores. A proposta enfrenta resistência do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e da OIT, que alegam que a redução da idade mínima de trabalho prejudica o desenvolvimento físico, psíquico, moral e social dos adolescentes.

De acordo com a reportagem, a PEC em pauta na CCJ abrange outras seis propostas que também buscam reduzir a idade mínima para o trabalho, algumas até permitindo o trabalho de adolescentes a partir dos 13 anos. A proposta principal permite que adolescentes de 14 anos trabalhem em regime parcial, com até 30 horas semanais ou seis horas diárias.

A avaliação de integrantes da CCJ é de que “o texto teria apoio suficiente para ser aprovado pelo colegiado. Mas a expectativa é que, se for chamada para discussão entre esta terça e quarta, a proposta seja alvo de um novo pedido de vista (mais tempo para análise)”.

A proposta é apoiada principalmente por parlamentares de oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em 2021, a base de Jair Bolsonaro (PL) na Câmara defendeu a PEC como uma maneira de regulamentar uma prática já existente. Gilson Marques, relator da proposta, argumenta que o trabalho poderia ser uma oportunidade para os jovens romperem ciclos de pobreza familiar.

O Conanda e a OIT se manifestaram contrários à PEC. Segundo nota do Conanda, a proposta viola direitos fundamentais à proteção no trabalho e à profissionalização, representando um "retrocesso social" e prejudicando a saúde e desenvolvimento dos adolescentes.

A presidente da CCJ, a deputada bolsonarista Carol de Toni (PL-SC), decidirá quando a proposta será reinserida na pauta do colegiado.

Fonte: Brasil 247

 

Projeto antiaborto racha a direita que fala em 'tiro no pé'

 

"O tema foi mal colocado, a direita errou na condução desse processo e deu munição para ataques da esquerda", criticou o líder do Solidariedade na Câmara, deputado Aureo Ribeiro

Plenário da Câmara dos Deputados
Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


 O projeto de lei que equipara o aborto após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio tem encontrado resistência até mesmo entre representantes da direita, tradicionalmente alinhados com pautas conservadoras.

Segundo a Folha de S. Paulo, parlamentares de partidos como União Brasil, Solidariedade, PP e PL, “admitem, reservadamente, que o conteúdo do texto tem problemas e avaliam que a direita perdeu para a esquerda no debate” e muitos consideram que a proposta foi um "tiro no pé" ao incorporar elementos que poderiam alienar parte significativa do eleitorado de direita, como a possibilidade de uma mulher vítima de estupro que faz aborto receber uma pena maior que a do estuprador.

"O tema foi mal colocado, a direita errou na condução desse processo e deu munição para ataques da esquerda", criticou o líder do Solidariedade na Câmara, deputado Aureo Ribeiro (RJ), de acordo com a reportagem. A ausência de apoio explícito de figuras-chave como Jair Bolsonaro (PL) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também foi notada, sugerindo um distanciamento estratégico da polêmica.

Durante uma sessão de debates no Senado, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) questionou a oportunidade e o conteúdo da proposta, sugerindo que a discussão talvez devesse ocorrer no âmbito do Judiciário. "Nós temos dúvidas sobre o texto? Temos. Foi em momento oportuno a apresentação do projeto? Tenho dúvida. Será que não era para a gente estar discutindo lá no âmbito do Judiciário, ajudando o CFM [Conselho Federal de Medicina] a enfrentar este debate lá no STF [Supremo Tribunal Federal]?", disse Damares.

A proposta surgiu como uma resposta do Congresso a uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que suspendeu processos judiciais e administrativos relacionados à resolução do Conselho Federal de Medicina sobre a assistolia fetal, recomendada pela OMS para abortos legais acima de 20 semanas.

Ainda conforme a reportagem, líderes de direita admitem, reservadamente, a necessidade de ajustar o texto para evitar a penalização de vítimas de estupro. Uma das opções em discussão é retirar a punição para mulheres que realizem abortos após a 22ª semana, mantendo-a apenas para médicos, o que, na prática, inviabilizaria o procedimento.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), reconheceu publicamente que o projeto precisa de ajustes e que "o sentimento da Casa não é para avançar para liberação do aborto e também não é para descumprir os casos que já são permitidos hoje em lei". Lira destacou que a principal questão em debate é a assistolia fetal.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

PT já homologou 172 pré-candidaturas em cidades populosas

 

Para a disputa nas capitais do país, a direção nacional do PT já homologou 12 pré-candidaturas próprias. Alianças foram firmadas em outras quatro capitais

Bandeira do PT
Bandeira do PT (Foto: Alessandro Dantas)

 A Comissão Executiva Nacional do PT homologou, nesta segunda-feira (17), mais 15 pré-candidatos/as e coligações a prefeito/a que serão lançados ou apoiados pelo partido nas cidades com mais de 100 mil eleitores. Até agora, já foram homologadas 172 pré-candidaturas e coligações em municípios com mais de 100 mil para indicação à Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), segundo o site do partido.

Para a disputa nas capitais do país, a direção nacional do PT já homologou 12 pré-candidaturas próprias: Belo Horizonte (Rogério Correia), Porto Alegre (Maria do Rosário), Vitória (João Coser), Goiânia (Adriana Accorsi), Maceió (Ricardo Barbosa), Manaus (Marcelo Ramos), Fortaleza (Evandro Leitão), Campo Grande (Camila Jara), Cuiabá (Lúdio Cabral), Terezina (Fábio Novo), Natal (Natália Bonavides) e Florianópolis (Lela Farias). Também já foram aprovadas pela direção nacional do PT alianças em quatro outras capitais: São Paulo (Guilherme Boulos – Psol), Salvador (Geraldo Júnior-MDB), Belém (Edmilson Rodrigues – Psol) e Rio Branco (Marcus Alexandre-MDB).

Confira aqui e abaixo a relação das 172 pré-candidaturas e coligações que já foram homologadas pela direção nacional do PT.

Fonte: Brasil 247

 


Não existe voto em trânsito em eleições municipais

 É preciso que o eleitor que esteja fora da cidade onde vota justifique a ausência de forma digital ou presencial

Com o primeiro turno das eleições municipais deste ano marcado para 6 de outubro, eleitoras e eleitores que não poderão participar do pleito por se encontrarem fora do local de votação devem justificar o voto. Isso porque, para eleger representantes aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador, não há a possibilidade de voto em trânsito. Logo, se você estiver fora do seu domicílio eleitoral no dia da eleição, não poderá votar e deverá justificar a ausência.

votação em trânsito ocorre somente em ano de eleições gerais (votação para Presidência da República, Senado Federal, Assembleias Legislativas e Câmara Legislativa do DF, Câmara dos Deputados e Governos Estaduais), em locais de votação convencionais ou criados para essa finalidade, nas capitais e nos municípios com mais de 100.000 eleitoras e eleitores.

A justificativa deve ser apresentada, preferencialmente, pelo e-Título, aplicativo da Justiça Eleitoral. No dia da eleição, também é possível imprimir o formulário de Requerimento de Justificativa Eleitoral (formato PDF) e entregá-lo preenchido nas mesas receptoras de votos ou de justificativas instaladas pelos tribunais regionais eleitorais e pelos cartórios eleitorais.

Não há voto em trânsito nas eleições municipais 17.06.2024


Caso você não apresente a justificativa no dia das votações, é possível fazê-lo até 60 dias após cada turno. Além do e-Título, você pode realizar o procedimento pelo Sistema Justifica, no Portal do TSE. Outra opção é preencher o formulário de Requerimento de Justificativa Eleitoral (pós-eleição) e entregá-lo em qualquer cartório eleitoral ou enviá-lo pelos Correios à autoridade judiciária da zona eleitoral responsável pelo título, mas atenção: esse requerimento é diferente daquele preenchido no dia da eleição.

Assim que for aceita, a justificativa será registrada no histórico do título do eleitor. Se ela for indeferida, será necessário quitar o débito com a Justiça Eleitoral. O histórico de justificativas eleitorais, com a respectiva eleição em que a eleitora ou o eleitor se ausentou, pode ser consultado no aplicativo e-Título.

Caso venha a ocorrer um segundo turno e você também não possa votar por estar fora do seu município, será preciso apresentar uma nova justificativa.

Fonte: TSE

Saiba quanto cada partido vai receber do total do Fundo Especial de Campanha

 Em cumprimento à lei eleitoral e seus critérios aprovados pelo Congresso, o TSE divulga os valores destinados a cada partido político


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou, nesta segunda-feira (17), os valores que cada partido vai receber do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), seguindo o prazo fixado pelo calendário eleitoral. Ao todo, 29 partidos receberão R$ 4.961.519.777,00, valor estabelecido pelo Congresso Nacional para gastos com a corrida eleitoral deste ano. Os critérios da divisão também foram fixados em lei pelo parlamento (Lei nº 9.504/1997, artigo 16-D). 

Para receber os recursos, cada partido precisa definir critérios de distribuição às candidatas e aos candidatos, de acordo com a lei, respeitando, por exemplo, a cota por gênero e raça. O plano deve ser homologado pelo TSE. 

O papel do TSE é dar racionalidade e transparência aos critérios de distribuição (Lei nº 9.504/1997, artigo 16-C) definidos pelos congressistas. Ao final do pleito, os partidos deverão apresentar a prestação de contas detalhada, que será examinada e votada pelo plenário do Tribunal. 

Veja a tabela de distribuição: 

Tabela distribuição FEFC 2024

¹ Fusão do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e Patriota (Patriota) criando o Partido Renovação Democrática (PRD)
² Incorporação do Partido Republicano da Ordem Social (Pros) pelo Solidariedade
³ Incorporação do Partido Social Cristão (PSC) pelo Podemos (Pode)

Fonte: TSE

Demori recebe Renato Freitas para um papo sobre política e racismo

 

Deputado estadual pelo Paraná é o convidado do talk show da TV Brasil



O deputado estadual pelo Paraná Renato Feitas é o entrevistado do programa DR com Demori que vai ao ar nesta terça-feira (18), às 23h, na TV Brasil. Na conversa com o jornalista Leandro Demori, ele lembra sua infância na periferia de Curitiba, os diversos episódios de racismo que já enfrentou e os momentos difíceis da carreira política, inclusive quando chegou a ter o mandato de vereador cassado.  

Mestre em direito, Freitas nasceu em Sorocaba (SP), mas mudou-se ainda bebê para Vila Macedo, na periferia da capital paranaense. Seu pai era presidiário e a mãe, empregada doméstica. Ele fala de um contexto social marcado por exclusão e abandono. “Aquele mundo para mim foi naturalizado, porque eu não conhecia outro”. Disse que quando conheceu o rap nacional, aos 9 anos, encontrou-se naqueles versos e no movimento, que foi um “ponto de mudança” em sua vida.  

Atualmente deputado estadual pelo PT, ele lembra ainda na conversa com Demori o episódio em que teve o mandato cassado em 2022, após participar de um protesto contra o racismo dentro de uma igreja no centro de Curitiba. O mandato foi restabelecido posteriormente por decisão do Supremo Tribunal Federal.

O racismo sempre foi pauta presente na sua história pessoal e atuação política. Quando adolescente, Freitas chegou a participar de torneios de xadrez após frequentar as aulas oferecidas na Biblioteca Pública do Paraná, mas era frequentemente humilhado por um ex-treinador que o chamava de “preto burro”. Ele se emociona ao lembrar das ofensas e ver o espaço de liderança que conquistou. “Eu também não sabia que iria tão longe, Osvaldo! A vida é louca”, afirma.  

O programa

O programa Dando a Real com Leandro Demori, ou simplesmente "DR com Demori", traz personalidades para um papo mais íntimo e direto, na tela da TV Brasil. Já passaram pela mesa nomes como o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes; a deputada federal Erika Hilton; a cantora Zélia Duncan e o fundador da banda Pink Floyd, Roger Waters.

Ao vivo e on demand     

Acompanhe a programação da TV Brasil pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica. Sintonize: https://tvbrasil.ebc.com.br/comosintonizar.     

Seus programas favoritos estão no TV Brasil Play, no site http://tvbrasilplay.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e está disponível para Android e iOS. Assista também pela WebTVhttps://tvbrasil.ebc.com.br/webtv.    

Serviço

 Dando a Real com Leandro Demori – terça-feira, dia 18/06, às 23h, na TV Brasil

 Dando a Real com Leandro Demori – quarta-feira, dia 19/06, às 3h, na TV Brasil

 Dando a Real com Leandro Demori – segunda-feira, dia 24/06, às 2h, na TV Brasil  ]

Fonte: Agência Brasil

Supremo julga nesta terça-feira denúncia do caso Marielle

 

Ministros vão decidir se denunciados se tornarão réus


A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decide nesta terça-feira (18) se quatro pessoas denunciadas pelo suposto envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018, se tornarão réus. A sessão está prevista para começar às 14h30.

Os ministros vão decidir se Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Chiquinho Brazão, deputado federal (Sem partido-RJ) e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa se tornarão réus por homicídio e organização criminosa. Eles estão presos desde março em função das investigações sobre o assassinato.

Mais dois acusados também serão julgados. Ronald Paulo de Alves Pereira, conhecido como major Ronald, também foi denunciado pelo homicídio. Segundo a acusação, ele monitorou a rotina da vereadora antes do crime.

Robson Calixto Fonseca, conhecido como Peixe, foi denunciado somente por organização criminosa. Ex-assessor de Domingos Brazão no TCE,  ele é acusado de ter fornecido a arma usada no crime. 

De acordo com a procuradoria, o assassinato ocorreu a mando dos irmãos Brazão, com a participação de Rivaldo Barbosa e foi motivado para proteger interesses econômicos de milícias e desencorajar atos de oposição política de Marielle. A base da acusação é a delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa, réu confesso da execução dos homicídios.

Rito

O processo será chamado a julgamento pelo presidente do colegiado e relator de denúncia, ministro Alexandre de Moraes. O ministro fará a leitura do relatório, documento que resume a tramitação do caso.

Após o término da leitura, Moraes passará a palavra ao representante da Procuradoria-Geral da República (PGR), que defenderá o recebimento da denúncia.

Em seguida, os advogados subirão à tribuna e terão prazo de 15 minutos para fazer a defesa dos acusados.

Na sequência, começará a votação. Além de Moraes, vão votar sobre a questão os ministros Cristiano Zanin, Cármen Lucia, Luiz Fux e Flávio Dino.

Os irmãos Brazão e os demais acusados se tornarão réus pelo homicídio de Marielle se três dos cinco ministros se manifestarem a favor da denúncia da PGR.

Defesas

Durante a fase de apresentação de defesa, os advogados de Domingos Brazão defenderam no Supremo a rejeição da denúncia por falta de provas e afirmaram que a Corte não pode julgar o caso em função da presença de um parlamentar nas investigações.

A defesa de Chiquinho Brazão também alegou que as acusações não têm ligação com seu mandato parlamentar e disse que não há provas da ligação dos irmãos com ocupação ilegal de terrenos no Rio de Janeiro.

A defesa de Rivaldo Barbosa defendeu a rejeição da denúncia e disse que o ex-chefe da Polícia Civil não tem qualquer ligação com o homicídio.

A defesa de Robson Calixto destacou que o acusado não foi denunciado pela morte de Marielle e não figurou como investigado no caso.

O advogado de Ronald Pereira disse que não há provas para a aceitação da denúncia. Para a defesa, o acordo de delação de Ronnie Lessa deve ser anulado por não haver provas de que Ronald estaria monitorando a rotina da vereadora.

Fonte: Agência Brasil

Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 2

 

Com adicionais, valor médio do benefício está em R$ 683,75

A Caixa Econômica Federal paga nesta terça-feira (18) a parcela de junho do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 2.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 683,75. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 20,84 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,23 bilhões.

Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até 6 meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

A partir deste ano, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Cadastro

Desde julho do ano passado, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, cerca de 170 mil de famílias foram canceladas do programa neste mês por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo  Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Em compensação, 200 mil famílias foram incluídas no programa neste mês. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício.

Regra de proteção

Cerca de 2,58 milhões de famílias estão na regra de proteção em junho. Em vigor desde junho do ano passado, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 370,54.

Brasília (DF) 19/11/2024 - Arte calendário Bolsa Família Junho 2024
Arte Agência Brasil

 

Auxílio Gás

O Auxílio Gás também será pago nesta terça-feira às famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 2. O valor foi mantido em R$ 102, por causa das reduções recentes no preço do botijão.

Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia cerca de 5,8 milhões de famílias. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, no fim de 2022, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 quilos.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como aquelas vítimas de violência doméstica.

Fonte: Agência Brasil

Operário-PR supera Chapecoense e dorme na vice-liderança da Série B

 

Marco Antônio marcou o único gol da partida transmitida pela TV Brasil


Na partida que marcou a abertura da 11ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, o Operário-PR foi até a Arena Condá, em Chapecó, e derrotou a Chapecoense por 1 a 0, na noite desta segunda-feira (17), em partida que teve transmissão ao vivo da TV Brasil.

Com este resultado, o seu quarto triunfo consecutivo na competição, o Fantasma chegou aos mesmos 21 pontos do líder América-MG para assumir a 2ª posição. Já o Verdão do Oeste permaneceu com 14 pontos, na 12ª colocação.

Em partida disputada em um gramado muito pesado, produto das fortes chuvas que caíram no decorrer da partida, o Operário foi mais eficiente para alcançar a vitória. Aos 25 minutos do segundo tempo o meio-campista Marco Antônio acertou um chute de fora da área para superar o goleiro Matheus Cavichioli.

TV Brasil

As emoções da Série B do Brasileiro terão prosseguimento na tela da TV Brasil com a partida entre Novorizontino e Amazonas, a partir das 21h (horário de Brasília) desta terça-feira (18). O jogo será disputado no estádio Jorge de Biasi, mais conhecido como Jorjão, em Novo Horizonte, interior de São Paulo.

O duelo terá a narração de Rodrigo Campos, comentários das jornalistas Rachel Motta e Brenda Balbi e a reportagem, direto do gramado, de Lincoln Chaves.

Fonte: Agência Brasil

Palmeiras goleia São Paulo por 5 a 1 no Brasileiro Feminino

 

Líder Corinthians supera Bragantino por 4 a 2 no Parque São Jorge


A goleada de 5 a 1 do Palmeias sobre o São Paulo foi o destaque desta segunda-feira (17) na Série A1 do Campeonato Brasileiro de futebol feminino. Com o resultado, em partida válida pela 13ª rodada da competição disputada no CT da Cotia, as Palestrinas chegaram aos 25 pontos, assumindo a 3ª posição da classificação. Já o time do Morumbi caiu para a 4ª colocação, com 23 pontos.

Apesar de alcançar a vitória no final, o Palmeiras saiu em desvantagem no confronto, após Aline Milene marcar com apenas 23 segundos de bola rolando. Porém, logo aos 19 minutos do primeiro tempo as Palestrinas igualaram o marcador com Diany, após bela trama com Lais Estevam. Oito minutos depois Amanda Gutierres recebeu na entrada da área e colocou o Verdão em vantagem.

Após o intervalo o domínio do Palmeiras foi total, que ampliou sua vantagem com dois gols de Taina Maranhão, aos quatro e aos seis minutos, e um de Juliete, aos 16.

Corinthians líder

Quem lidera a competição é o Corinthians, que bateu o Bragantino por 4 a 2 no Parque São Jorge para alcançar os 37 pontos. A primeira etapa da partida teve um destaque, a atacante Victória Albuquerque, que marcou duas vezes, aos 26 minutos com um chute de fora da área e aos 37 de cabeça.

Logo aos 9 nove minutos da etapa final as Brabas do Timão ampliaram com Eudimilla em cobrança de pênalti. As Bragantinas chegaram a descontar com Pires, mas o Corinthians confirmou sua vitória com Yaya. Nos minutos finais da partida Paulina marcou o segundo do Massa Bruta, que agora ocupa a 6ª posição com 19 pontos.

Outros resultados 13ª rodada:

Ferroviária 2 x 0 Santos
Real Brasília 1 x 0 Flamengo
Grêmio 1 x 0 Cruzeiro
Atlético-MG 1 x 2 Avaí
Fluminense 1 x 0 América-MG
Botafogo 0 x 3 Internacional

Fonte: Agência Brasil