segunda-feira, 17 de junho de 2024

OAB aprova parecer contra “PL do Estuprador”: “medida atroz e retrógrada”

 A advogada Silvia Souza, comparou a proposta legislativa à perseguição contra as mulheres durante a inquisição


A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) aprovou nesta segunda-feira (17) um parecer contrário ao projeto de lei (PL) em discussão no Congresso que equipara o aborto após 22 semanas ao crime de homicídio, mesmo em casos de estupro. A decisão foi tomada após a análise da Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH) da OAB, que criticou duramente o texto do PL 1904/2024, o “PL do Estuprador”.


De acordo com o parecer, o projeto é descrito como “grosseiro” e “desconexo da realidade”. O documento afirma que a proposta revela um completo distanciamento dos propositores em relação às fissuras sociais do Brasil, ignorando aspectos psicológicos, particularidades orgânicas da menor vítima de estupro, saúde clínica das mulheres em risco de vida e saúde mental das mulheres que carregam um anencéfalo no ventre.


O projeto estipula para a mulher que faz o aborto uma pena maior do que a prevista para o estuprador.


Durante a sessão plenária, a presidente da CNDH, Silvia Souza, comparou a proposta legislativa à perseguição contra as mulheres durante a Inquisição. “A possibilidade de criminalização de meninas e mulheres que realizem um aborto após a 22ª semana, especialmente em casos de estupro, como um crime de homicídio cuja pena pode chegar a até 20 anos de reclusão, está em absoluto descompasso com a realidade social do Brasil. Representa uma grave afronta aos princípios da dignidade da pessoa humana, da igualdade e da não discriminação. A proposta se revela uma medida atroz, retrógrada e persecutória, semelhante àquelas adotadas no século 17, onde mulheres eram queimadas na fogueira por serem consideradas bruxas”, declarou.


As conselheiras Silvia Souza, Helcinkia Albuquerque dos Santos, Katianne Wirna Rodrigues Cruz Aragão, Aurilene Uchôa de Brito e Ana Cláudia Pirajá Bandeira, responsáveis pelo parecer, destacaram o impacto desproporcional que a criminalização do aborto além do que já é previsto na legislação teria sobre as populações mais vulneráveis. Elas apontaram que a medida afetaria principalmente mulheres pretas, pobres e de baixa escolaridade, perfil que também apresenta o maior índice de adolescentes grávidas.


Ao final da apresentação, as conselheiras se abraçaram no plenário, simbolizando a união e a resistência contra o que consideram uma proposta legislativa injusta e desumana.


Fonte: Agenda do Poder com informações de g1

Após desgaste pela reação popular, oposição tenta se desvincular do "PL do estupro"

 

'Acharam que estava tudo dominado, que ia ser uma semana de impor vexame ao governo, erraram na dose, perderam a mão e conseguira acordar as ruas', disse um líder governista

Ato contra o Projeto de Lei (PL) 1.904/24
Ato contra o Projeto de Lei (PL) 1.904/24 (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

Um dos líderes do governo Lula (PT) avalia que o recuo da bancada evangélica e do presiente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em torno do Projeto de Lei (PL) que equipara o aborto após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio marca uma derrota da extrema direita. "Eles acharam que estava tudo dominado, que ia ser uma semana de impor vexame ao governo, erraram na dose, perderam a mão e conseguiram, sozinhos, acordar as ruas", disse um dos líderes à coluna da jornalista Daniela Lima, do G1. 

Ainda conforme a reportagem, a oposição tenta agora se desvincular do projeto. O senador Ciro Nogueira (PI), um dos principais nomes do PP, destacou que nem ele, nem Lira, possuem compromisso em levar o mérito da proposta adiante. "O acordo, o gesto para a bancada evangélica, era apenas o de votar a urgência. Apenas isso. Não há qualquer acordo sobre o mérito (conteúdo) da proposta”, disse Nogueira. 

A proposta de lei não apenas mobilizou a população, mas também revelou fissuras dentro da própria bancada evangélica e entre líderes religiosos em todo o país. Nas redes sociais, diversas figuras religiosas, incluindo pastores, manifestaram-se contra o projeto, o que contribuiu para a exposição das divisões internas.

Para o grupo próximo a Lira, o desgaste causado pela proposta é inédito desde os eventos de 8 de janeiro de 2023. A análise é de que o deputado Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ), um dos autores da proposta, pode ter garantido seu eleitorado evangélico para "umas três eleições", mas ao custo de expor a oposição a uma crise política significativa.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da  jornalista Daniela Lima, do G1

 

Sessão para debater aborto no Senado tem ‘teatro’ de bolsonaristas (vídeo)

 

Parlamentares defenderam o ‘PL do estupro’. Contadora de histórias interpretou texto contrário à assistolia fetal

Contadora de histórias interpreta um feto em sessão no Senado
Contadora de histórias interpreta um feto em sessão no Senado (Foto: Reprodução / TV Senado)

A sessão do Senado para discutir procedimento legal de interrupção de gravidez foi dominada por parlamentares bolsonaristas e representantes, a maioria homens, favoráveis ao ‘PL do estupro”, projeto que equipara o aborto ao crime de homicídio. Os discursos proferidos questionaram a autonomia de mulheres vítimas de estupro em decidir pelo aborto legal acima de 22 semanas de gestação.

Uma das cenas que mais chamou a atenção foi a performance de uma contadora de histórias convidada pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE) para interpretar um texto contrário à assistolia fetal como método de aborto legal. A mulher interpretou o papel de um suposto feto que foi submetido ao procedimento.

Além disso, foram exibidas imagens de procedimentos reais levadas pelo ex-secretário de Atenção à Saúde Primária do governo de Jair Bolsonaro (PL) Raphael Câmara. O conteúdo não foi exibido na íntegra por conta de problemas técnicos, e a TV Senado decidiu não veicular por avaliar que poderia haver eventual responsabilização.

O evento tinha como objetivo debater o projeto em tramitação no Congresso e uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que derrubou uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que proibia a assistolia para interromper gravidez com mais de 22 semanas. A assistolia fetal é uma prática que consiste na injeção de produtos para induzir a parada dos batimentos cardíacos do feto antes da retirada do útero. O procedimento é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para casos de aborto legal acima de 22 semanas. 

Fonte: Brasil 247

 

Deputada Ana Pimentel convoca ato na Câmara para barrar a votação do PL antiaborto

 

Ela afirma que a bancada do PT se mobiliza para que o projeto de lei sequer seja apreciado

Ana Pimentel
Ana Pimentel (Foto: Assessoria)

A deputada Ana Pimentel (PT-MG), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, convocou outras parlamentares a realizar um ato nesta quarta-feira (19), às 16h, no Salão Verde da Câmara dos Deputados, para manifestar a oposição ao PL antiaborto, que tem causado grande indignação nas redes sociais e nas ruas.

Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou a urgência da tramitação do Projeto de Lei 1.904/2024, que equipara aborto a homicídio e prevê que meninas e mulheres que fizerem o procedimento após 22 semanas de gestação, inclusive quando vítimas de estupro, terão penas de seis a 20 anos de reclusão. A punição é maior do que a prevista para quem comete crime de estupro de vulnerável (de oito a 15 anos de reclusão). 

Ela destaca que as estatísticas recentes revelam um quadro alarmante: 75% das vítimas de estupro no Brasil são garotas menores de 13 anos. Além disso, a cada hora, seis denúncias de deste tipo de abuso são registradas no país. Em vez de proporcionar o suporte necessário a essas crianças, o projeto de lei propõe medidas que podem perpetuar ainda mais o ciclo de violência e sofrimento ao qual elas estão submetidas, diz. 

"Precisamos urgentemente garantir que as crianças vítimas de abuso sexual recebam o apoio e a proteção que merecem, e não mais obstáculos e punições que agravam seu sofrimento. A aprovação do PL 1904/2024 significaria um retrocesso devastador na defesa dos direitos das meninas e mulheres no Brasil", disse Pimentel, em entrevista à TVT. 

A parlamentar também destacou que a luta da bancada do PT é para que o projeto sequer seja apreciado. "Desde a semana passada, tenho assumido um papel protagonista, junto com o nosso líder, para representar a posição da bancada na discussão deste projeto. A nossa posição é evidente: queremos retirar esse projeto de pauta e nem votá-lo", acrescentou. 

No Brasil, o aborto é permitido apenas em casos de gravidez ocasionada por estupro, se a gravidez representa risco à vida da mulher e em caso de anencefalia do feto. A legislação brasileira não prevê um limite máximo para interromper a gravidez de forma legal.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Brasil 

 

Idealizador de suposto plano de sequestro de Sérgio Moro é assassinado em penitenciária de São Paulo

 

Janeferson Aparecido Mariano teria sido assassinado na Penitenciária de Presidente Venceslau a mando da cúpula da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC)

Sergio Moro
Sergio Moro (Foto: Pedro França/Agência Senado)

Janeferson Aparecido Mariano, conhecido como Nefo, de 48 anos, apontado como o idealizador do suposto plano de sequestro do senador e ex-juiz suspeito Sérgio Moro (União Brasil-PR) foi assassinado na Penitenciária de Presidente Venceslau a mando da cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC). O presídio é conhecido como um dos principais redutos da facção criminosa no estado de São Paulo.

Segundo o jornalista Josmar Jozino, do UOL,  fontes internas do sistema prisional teriam revelado que “Nefo teria falado demais e, por isso, acabou morto a mando da célula restrita do PCC, responsável por coordenar atentados terroristas e ataques contra prédios públicos e autoridades, como promotores de Justiça, políticos, policiais e agentes penitenciários”. 

Nefo foi preso em março do ano passado durante a Operação Sequaz, conduzida pela Polícia Federal para desarticular a quadrilha que ele liderava. Na mesma operação, outras oito pessoas também foram detidas. Além de Sérgio Moro, o grupo planejava o assassinato do promotor de Justiça Lincoln Gakya.

As investigações revelaram que Nefo já possuía um histórico criminal extenso, tendo sido processado em São Paulo por furto e extorsão mediante sequestro. Ele também foi acusado de liderar um motim em Franco da Rocha (SP). Sua namorada também estava sob vigilância da Polícia Federal.

Em maio do ano passado, a juíza Sandra Regina Soares, da 9ª Vara Federal de Curitiba, aceitou a denúncia contra 13 acusados, incluindo Nefo, pelos crimes de organização criminosa e extorsão mediante sequestro. Entre os réus estão Claudinei Gomes Carias, conhecido como Nei, e outras pessoas próximas de Nefo.

Os outros acusados, identificados pela Polícia Federal a partir da denúncia de um ex-integrante do PCC ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), enfrentam acusações similares. O delator, que forneceu detalhes sobre os envolvidos, revelou que Nefo o ameaçava de morte, reforçando a sua posição de liderança dentro da facção.

Conforme o delator, o sequestro de Sérgio Moro visava utilizá-lo como moeda de troca para a libertação de líderes do PCC presos em presídios federais, especialmente em Brasília (DF) e Porto Velho (RO).

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Josmar Jozino, do UOL

Padilha diz que governo Lula "fechou torneiras" e tem "compromisso com o arcabouço fiscal"

 

Ministro citou a "gastança" herdada de Jair Bolsonaro e afirmou que o governo do presidente Lula possui "compromisso" com a responsabilidade fiscal

Alexandre Padilha
Alexandre Padilha (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), afirmou nesta segunda-feira (17) que o governo do presidente Lula (PT) está comprometido com o arcabouço fiscal e que a "gastança" herdada da administração Jair Bolsonaro (PL) chegou ao final.

"O governo fechou várias torneiras criadas pelo governo anterior, de auxílios criados de forma irresponsável, de execução de fraudes desses auxílios. Então esse espírito de acabar com as 'gastanças' feitas pelo governo anterior e de buscar sempre a qualidade efetividade dos gastos do investimento está permanente no governo", disse o ministro, de acordo com a Folha de S. Paulo.

A declaração de Padilha surge em meio à crescente pressão do mercado financeiro para que o governo corte gastos - principalmente aqueles destinados a benefícios para as camadas mais pobres da população - para manter o equilíbrio das contas públicas.

Durante o último ano de seu mandato, Bolsonaro acelerou os gastos públicos com a criação de auxílios e benefícios sociais, numa tentativa de garantir sua reeleição. Além disso, com o apoio do Congresso, Bolsonaro postergou o pagamento de precatórios, criando uma "bola de neve" de despesas que ficou para o governo eleito.

Essas despesas não foram incluídas no Orçamento do primeiro ano do governo Lula, levando à necessidade da PEC da Transição, que aumentou em R$ 168 bilhões o espaço permanente para despesas. Apesar das especulações sobre possíveis mudanças no arcabouço fiscal, Padilha reafirmou o compromisso do governo com as metas estabelecidas. "Em nenhum momento [o governo estuda mudança no arcabouço fiscal]", disse. “Temos compromisso com o arcabouço fiscal criado. Nós reafirmamos o esforço de cumprimento das metas ousadas que estabelecemos, e é fundamental perseguir metas ousadas e mais uma vez vamos provar que o governo liderado pelo presidente Lula é aquele que melhor combina responsabilidade social e responsabilidade fiscal", ressaltou Padilha. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Sob pressão, aliados de Lira defendem retirada de projeto sobre aborto da pauta e foco na reforma tributária

 

Decisão deve ser alinhada na reunião de líderes marcada para esta terça-feira

Arthur Lira
Arthur Lira (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

Em meio a crescente pressão da sociedade e ao desgaste interno, aliados do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), estão se mobilizando para retirar da pauta o projeto que equipara o aborto após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio e colocar a regulamentação da reforma tributária como o centro das atenções.

Fontes próximas a Lira revelaram que ele foi previamente alertado sobre a controvérsia que a proposta traria, mas optou por honrar o compromisso com a bancada evangélica ao colocar o requerimento de urgência do projeto em votação. A decisão, segundo a coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1, deve ser revisada na reunião de líderes marcada para esta terça-feira (18), onde o presidente da Câmara pretende pedir um esforço concentrado para aprovar o principal projeto de regulamentação da reforma tributária antes do recesso parlamentar.

A janela de tempo para essas deliberações é estreita, visto que, na próxima semana, as atividades da Câmara serão reduzidas devido às Festas Juninas no Nordeste. Os deputados terão até 20 de julho para votar a proposta. O segundo projeto relacionado à reforma tributária, que estabelece o comitê gestor para a distribuição dos recursos do novo sistema, ainda não foi enviado pelo governo Lula, apesar de promessas anteriores.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1

 

Padilha: "não há ambiente para votar" PL do Estupro

 

Ministro também afirmou que nunca houve compromisso dos líderes da Câmara com o projeto da bancada evangélica

Alexandre Padilha
Alexandre Padilha (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta segunda-feira (17) que não há "clima e ambiente" para votar o mérito da proposta que equipara o aborto ao crime de homicídio. O texto tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados, e provocou fortes reações do governo federal, parlamentares progressistas e sociedade civil. 

“Não tem clima e ambiente e nunca houve compromisso dos líderes, não só do governo, de votar o mérito, e não tem ambiente para se continuar o projeto”, disse Padilha após uma reunião entre o presidente Lula e ministros, conforme citado pela CNN Brasil

No Brasil, o aborto é permitido apenas em casos de gravidez ocasionada por estupro, se a gravidez representa risco à vida da mulher e em caso de anencefalia do feto. A legislação brasileira não prevê um limite máximo para interromper a gravidez de forma legal.

Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou a urgência da tramitação do Projeto de Lei 1.904/2024, que equipara aborto a homicídio e prevê que meninas e mulheres que fizerem o procedimento após 22 semanas de gestação, inclusive quando vítimas de estupro, terão penas de seis a 20 anos de reclusão. A punição é maior do que a prevista para quem comete crime de estupro de vulnerável (de oito a 15 anos de reclusão).

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Lula cobra empenho de ministros para aprovar reforma tributária no Congresso, diz Haddad

 

De acordo com o chefe da pasta, a urgência do tema está no “impacto que isso terá na economia, produtividade, simplificação e transparência”

Fernando Haddad
Fernando Haddad (Foto: Agência Câmara)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (17) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou “muito empenho” dos ministros para garantir que a regulamentação da reforma tributária no Congresso aconteça até o fim do primeiro semestre de 2024. De acordo com o chefe da pasta, a urgência do tema está no “impacto que isso terá na economia, produtividade, simplificação e transparência”. 

“Tivemos duas conversas com o presidente. A primeira para organizar votação na Câmara e Senado até o recesso, com cuidado especial do presidente com a regulamentação da reforma tributária”, afirmou Haddad. “Ele pediu muito empenho aos ministros, sobretudo com a Câmara no primeiro semestre, para conseguirmos votar os dois projetos de leis complementares, com tempo necessário de votar e levar à sanção presidencial”.

Haddad ainda afirmou que, durante a segunda reunião do dia com o presidente, foram discutidos os “trabalhos preparatórios para a peça orçamentária de 2025 e execução orçamentária de 2024”. Na ocasião, a ministra Simone Tebet, do Orçamento e Planejamento, foi convidada a detalhar a Lula sobre a votação do Tribunal de Contas da União (TCU) acerca das contas do governo do ano anterior.

“Demos um quadro bastante fiel a ele da evolução dos gastos, renúncias e carga tributária”, completou o ministro da Fazenda.

Fonte: Brasil 247 com informações de Metrópoles

 

Sete bolsonaristas foragidos depois de serem condenados nos atos golpistas pedem oficialmente asilo a Milei

 

Os envolvidos nas manifestações terroristas foram acusados de crimes como abolição do Estado Democrático de Direito, deterioração do patrimônio, golpe e associação criminosa

Jair Bolsonaro e atos golpistas de 8 de Janeiro
Jair Bolsonaro e atos golpistas de 8 de Janeiro (Foto: REUTERS)

 Pelo menos sete bolsonaristas foragidos da justiça e condenados por tentativa pela participação nos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023, em Brasília (Df), iniciaram formalmente o processo de solicitação de status de refugiado político ao Ministério do Interior da Argentina, país governado pelo presidente ultradireitista Javier Milei. Os envolvidos nas manifestações terroristas foram acusados de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, deterioração do patrimônio tombado, dano qualificado e associação criminosa.

De acordo com informações publicadas pela Rede Argentina, fontes próximas à situação esclarecem que o governo argentino não tem prazo para responder a esclarecimentos pedidos pelo Brasil. 

Os bolsonaristas que pediram os pedidos atendem pelos seguintes nomes: Ângelo Sotero, Gilberto Ackermann, Raquel de Souza Lopes, Luiz Fernandes Venâncio, Rosana Maciel Gomes e Daniel Luciano Bressan.

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Bolsonaristas do 8 de janeiro e Javier Milei, presidente argentino. Foto: Joedson Alves/Agência Brasil | Reuters/Ammar Awad

Os condenados entraram na Argentina entre 5 e 21 de maio. A embaixada brasileira está em contato com o Ministério das Relações Exteriores argentino, que deve responder se essas pessoas são de fato as que as autoridades brasileiras estão procurando. 

Segundo a Polícia Federal brasileira, os fugitivos descumpriram medidas cautelares judiciais como violação de tornozeleira eletrônica; mudança de endereço sem comunicação; e o não comparecimento à Justiça. Os nomes dessas pessoas que não forem presos serão incluídos no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP).

A Procuradoria-Geral da República fez pelo menos 1.390 denúncias no inquérito dos atos golpistas. O Supremo Tribunal Federal brasileiro já fez mais de 200 condenações. 

Fonte: Agência Brasil com Rede Argentina

 

Moraes determina monitoramento constante de Lessa em Tremembé

 

Ex-policial será transferido de Campo Grande para presídio paulista

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo monitore todas as comunicações, verbais ou escritas, do ex-policial militar Ronnie Lessa, réu confesso do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018, no centro do Rio de Janeiro. 

Lessa está preso desde 2019. Neste mês, Moraes autorizou a transferência do ex-policial do presídio federal  em Campo Grande para a penitenciária de Tremembé, em São Paulo. A movimentação ainda está sendo planejada pelas autoridades de segurança, em uma operação sigilosa. 

Moraes determinou que Lessa continue sendo monitorando permanentemente, inclusive “nos momentos de visita de familiares e de atendimento advocatício”. 

Decisões que determinam o monitoramento das comunicações com o advogado costumam ser criticadas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que entende haver na medida uma violação à garantia constitucional de sigilo nas interações entre defesa e cliente. 

Relator do inquérito sobre o assassinato de Marielle no Supremo, Moraes sustenta que a medida é permitida pela legislação em vigor e se justifica “em razão das peculiaridades do caso concreto”. 

Pela decisão desta segunda-feira (17), Lessa deve ser mantido sob monitoramento de áudio e vídeo no parlatório, onde ocorrem as visitas, e nas áreas comuns do presídio, “em razão das peculiaridades do caso concreto”, escreveu Moraes.

O ex-policial militar é um dos delatores do caso Marielle e apontou, em seu depoimento, os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão como mandantes do assassinato. Segundo Lessa, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro Domingos Brazão e o deputado Chiquinho Brazão (União-RJ), foram os mandantes do homicídio da vereadora. 

A transferência foi solicitada ao ministro pela defesa de Lessa, em função dos benefícios a que o acusado tem direito por ter delatado os demais participantes do crime.

Fonte: Agência Brasil

Dino chama conciliação e quer garantir proibição ao orçamento secreto

 

Ministro marca audiência para 1º de agosto

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou para 1º de agosto uma audiência de conciliação com o objetivo de garantir o cumprimento da decisão que proibiu o chamado orçamento secreto no Congresso. 

Pela decisão, devem participar da reunião membros do governo, do Congresso e do Tribunal de Contas da União (TCU), além de representante do Psol, partido que questionou no Supremo o orçamento secreto. 

A expressão "orçamento secreto" foi a alcunha pela qual ficaram conhecidas as emendas parlamentares do tipo RP9 que, entre 2020 e 2022, permitiram aos congressistas direcionar a aplicação de recursos públicos de forma anônima. 

A decisão de Dino se deu após manifestação da Associação Contas Abertas, Transparência Brasil e Transparência Internacional. As entidades apontaram o descumprimento da decisão do Supremo que considerou o modelo do orçamento secreto inconstitucional. 

Em dezembro de 2022, a partir de ação protocolada pelo PSOL, o STF entendeu que as emendas do orçamento secreto são inconstitucionais. Após a decisão, o Congresso Nacional aprovou uma resolução que mudou as regras de distribuição de recursos por emendas de relator para cumprir a determinação da Corte.

Dino indicou a gravidade de suposto descumprimento da decisão e escreveu que, até o presente momento, “não houve a comprovação cabal nos autos do pleno cumprimento dessa ordem judicial”. 

Entre novas formas de esconder os padrinhos de emendas parlamentares e de o Congresso voltar a práticas típicas do orçamento secreto, as organizações não-governamentais (ONGs) citaram mudanças em regras de emendas como RP2 (verbas ministeriais) e RP6 (individuais), também chamadas de “emendas PIX”. 

Diante das acusações, Dino afirmou que, como relator do tema no Supremo, tem o dever de fazer cumprir a decisão do STF. Ele frisou que “todas as práticas viabilizadoras do orçamento secreto devem ser definitivamente afastadas, à vista do claro comando deste Supremo Tribunal declarando a inconstitucionalidade do atípico instituto”. 

O ministro acrescentou que “não importa a embalagem ou o rótulo (RP 2, RP 8, “emendas pizza” etc.). A mera mudança de nomenclatura não constitucionaliza uma prática classificada como inconstitucional pelo STF, qual seja, a do orçamento secreto”.

Pela decisão do Supremo, por exemplo, qualquer destinação de recursos do Orçamento deve ser acompanhada da publicação de “dados referentes aos serviços, obras e compras realizadas com tais verbas públicas, assim como a identificação dos respectivos solicitadores e beneficiários, de modo acessível, claro e fidedigno”. 

Dino determinou ainda que a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Tribunal de Contas da União (TCU) se manifestem a respeito de distorções nas chamadas “emendas PIX”, que na visão do ministro devem ser alvo de questionamento em nova ação no Supremo, se for o caso. 

Antes da decisão desta segunda-feira (17), Dino havia dado prazo para manifestação da Câmara e do Senado sobre o assunto. As casas legislativas negaram irregularidades e defenderam as atribuições do Congresso no direcionamento de recursos públicos.

Fonte: Agência Brasil

Financiamento de veículos cresce 15,4% em maio

 

Aumento foi verificado na comparação com o mesmo período de 2023

As vendas financiadas de veículos novos e usados aumentaram 15,4% em maio deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram vendidas 577 mil unidades incluindo autos leves, motos e veículos pesados em todo o país. Já na comparação com o mês de abril deste ano, houve queda de 5,6%, de acordo com dados da B3.

No acumulado do ano, as vendas financiadas de veículos somaram 2,8 milhões de unidades. O número representa alta de 24,4% em relação ao mesmo período de 2023, o que equivale a cerca de 559 mil unidades a mais. Além disso, essa é a melhor marca para os cinco primeiros meses do ano desde 2011.

Segundo o balanço, no segmento de autos leves, houve alta de 14,4% ante maio de 2023 e queda de 6% comparado a abril. Já o financiamento de veículos pesados cresceu 12,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior, mas caiu 5,1% em relação a abril. O número de financiamentos de motos no mês foi 18,1% maior do que em maio de 2023 e 1% menor do que em abril.

“Os resultados de maio seguem a tendência de crescimento neste ano em relação a 2023. A queda na comparação com o mês anterior está relacionada principalmente à tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul, com impacto direto no varejo local e na operação do Detran desse estado”, explicou o gerente de Planejamento e Inteligência de Mercado na B3, Gustavo de Oliveira Ferro.

De acordo com ele, devido às enchentes no Rio Grande do Sul, o Detran do estado deixou de operar entre os dias 7 e 25 de maio e por isso os apontamentos de gravame deixaram de ocorrer nesse período, ocasionando um represamento das operações.

Com as atividades restabelecidas no dia 26, parte das operações represadas acabou sendo efetivada nos últimos dias de maio e outra parte, nos primeiros dias de junho. Segundo a B3, os financiamentos de veículos no Rio Grande do Sul representavam 5,8% do total do Brasil até abril deste ano. Em maio, essa percentual caiu para 2,6%.

Fonte: Agência Brasil

APUCARANA: Junior da Femac e Marli Fernandes lamentam a morte de estudante da rede municipal de educação


O prefeito Junior da Femac e a secretária Marli Fernandes receberam com profunda tristeza a notícia do falecimento do menino Claudemar Gael Neves Rodrigues (1 ano e 9 meses), ocorrido no final da tarde de ontem (16/6). Ele era aluno do CMEI Professora Laura Mareze Martinelli, no residencial Fariz Gebrim.

“A rede municipal de educação de Apucarana está em luto pela trágica partida do nosso estudante. É muito difícil perder alguém que amamos, ainda mais quando se trata de uma criança. O céu ganhou um lindo anjo, de quem nos lembraremos para sempre,” disse a secretária Marli Fernandes.

“Eu desejo muita força para a família do Claudemar Gael, em especial à mãe dele, Tamires. Que Deus esteja com vocês neste momento e possa confortar os corações. Contem com a minha solidariedade e orações,” acrescentou o prefeito Junior da Femac.

O corpo do estudante Claudemar Gael Neves Rodrigues será velado e sepultado no município de Munhoz de Melo.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Atletas de Apucarana fazem campanha histórica na macrorregional dos JEP´s

 

Destaque em cinco modalidades, os atletas apucaranenses fizeram uma campanha histórica na fase macrorregional da 70ª edição dos Jogos Escolares do Paraná (JEP´s), encerrada no município no início da tarde desse domingo (16/06), com a competição reunindo mais de 1.700 alunos de 150 estabelecimentos de ensino de 40 cidades.

Participaram alunos/atletas dos colégios pertencentes aos núcleos regionais de educação de Apucarana, Ivaiporã, Londrina e Telêmaco Borba, que competiram em oito modalidades nas categorias B (de 12 a 14 anos) e A (de 15 a 17 anos), masculino e feminino.

“Foram quatro dias de disputas com a macrorregional sendo sucesso em nossas praças esportivas. A cidade esteve movimentada com pais e mães vindo torcer, com o comércio sendo fortalecido e com Apucarana se destacando e tendo uma das maiores delegações para a fase final dos JEP´s, pois o município foi muito bem em várias modalidades na macrorregional”, destaca o prefeito Junior da Femac, que nesse domingo acompanhou o vôlei no Colégio Nilo Cairo e o atletismo paradesportivo no Lagoão.

“Chegamos ao final de mais um evento esportivo no município e com a missão cumprida. Foi uma competição rápida, mas muito importante isso porque aqui foram definidos os classificados para a fase final das categorias A e B. E os atletas de Apucarana estão de parabéns, principalmente aqueles que avançaram para a sequência da competição”, frisa o professor Tom Barros, secretário municipal de Esportes.

Apucarana se classificou para a fase final nas modalidades de futsal masculino A, handebol masculino A e B, voleibol feminino A e B, vôlei de praia feminino A, atletismo masculino e feminino A e B e atletismo paradesportivo. A fase final na categoria “B” ocorrerá de 12 a 20 de julho em Campo Mourão e a final “A” será disputada de 2 a 10 de agosto em Pato Branco.

Nessas competições, Apucarana será representada por alunos/atletas dos colégios São José, Canadá, Mater Dei, Antônio dos Três Reis de Oliveira, Alberto Santos Dumont, Padre José Canale, Heitor Furtado, Tadashi Enomoto, Omar Guaracy Freire e da Escola José Menegazzo.

Na macrorregional iniciada na última quinta-feira (13), em Apucarana, o Colégio Canadá foi campeão invicto na modalidade de futsal masculino A, conquistando quatro vitórias. No fechamento da modalidade nesse domingo no Lagoão, o Canadá venceu o Colégio Geremias Lunardelli, de Grandes Rios, pelo placar de 8 a 4.

O Colégio São José também fez bonito competindo em casa, ficando em segundo lugar no handebol masculino A e B, no voleibol feminino A e no vôlei de praia feminino A.

O time de vôlei feminino B do Colégio Antônio dos Três Reis de Oliveira, que já havia sido campeão invicto no mês de abril na fase municipal dos JEP´s, obteve a segunda colocação na macrorregional. Nessa fase a equipe conseguiu três vitórias e sofreu uma derrota.

ATLETISMO – A modalidade de atletismo aconteceu no Complexo Esportivo Lagoão. Pela categoria B, Nathaly Monteiro, do Colégio Santos Dumont, foi campeã da prova de 2.000m. O irmão dela, Rômulo Monteiro, também do “Santos Dumont”, obteve a segunda posição na mesma prova.

Vitória Proença, do Colégio São José, ficou em segundo lugar nos 800m. As atletas Alexandra Chavez, Manuela Oliveira, Mariane Matheus, Tayla Xavier e Vitória Silveira, do Colégio Tadashi Enomoto, ficaram em segundo lugar no revezamento 5x80m. Já Alice Gomes Marin, do Colégio Padre José Canale, foi segunda colocada no salto em distância.

Na categoria A foram campeões os alunos Guilherme Paschoal, Samuel Kapasi, Isabela Lopes e Madelaine Gomes da Silva, do Colégio Heitor Furtado, na prova de 4x400m. Madelaine também ficou em segundo lugar nos 400m e no salto em distância.

As alunas Ana Clara Avanci Cazadei, do Mater Dei, e Gabrielly Eduarda dos Santos de Souza, do Santos Dumont, conquistaram a primeira posição nas provas de arremesso de peso e de 800m, respectivamente.

Pedro Henrich Machado de Oliveira, do Colégio Osmar Guaracy Freire, foi segundo colocado no salto em distância e Pedro Henrique Silva, do Canadá, ficou na segunda posição nos 200m.

No atletismo paradesportivo, realizado nesse domingo, Mayk Gouveia foi primeiro colocado no arremesso de peso e nos 400m, enquanto Viviane Morais obteve a segunda posição no arremesso de peso. Eles são alunos da Escola José Menegazzo.

A competição foi realizada pelo Governo do Estado, por meio das secretarias de Estado da Educação e Esporte, em parceria com a Prefeitura de Apucarana.

Fonte: Prefeitura de Apucarana