segunda-feira, 17 de junho de 2024

Invasão de criminosos e uma guimba jogada na mata causam grande incêndio na fazenda da atriz Lúcia Veríssimo

 Ela e um empregado precisaram de atendimento médico por causa da fumaça

A atriz Lúcia Veríssimo relatou neste domingo que um incêndio de grandes proporções atingiu sua fazenda localizada próxima a Juiz de Fora, em Minas Gerais. Segundo a artista, o fogo começou após um grupo invadir a propriedade e jogar uma guimba de cigarro na mata, que estava seca, enquanto fugiam dos cachorros.


Veríssimo aponta que foi atendida por bombeiros do quartel mais próximo, que, devido à distância, levaram três horas para chegar à fazenda. A atriz, de 65 anos, e um funcionário tentaram controlar as chamas enquanto o socorro não chegava ao local. Neste processo, ambas respiraram muita fuligem e fumaça, o que provocou a necessidade de ajuda médica.


— Não sei o que seria da fazenda e de mim se eles não tivessem vindo (bombeiros de Juiz de Fora). Eles conseguiram segurar, mas metade da fazenda está queimada (…) Eles subiram morros imensos e entraram na floresta que ardia em chamas altíssimas. Eles são verdadeiros heróis — ressaltou Veríssimo.


A atriz afirma que a publicação visa alertar o público para os riscos de queimadas por balões e guimbas de cigarro durante períodos de seca. De acordo com a artista, a fazenda tem preservada 45% de vegetação nativa de Mata Atlântica.


— Tenho um cuidado imenso com o meio ambiente e proíbo de entrar aqui para caçar e pescar — disse.


Em seu site oficial, a atriz ressalta que a fazenda adota um modelo sustentável, onde não são criados animais de engorda. Os funcionários são proibidos de terem bichos presos, inclusive pássaros. Na fazenda, há gado leiteiro bovino e caprino, cavalos, apiário e aves, como galinhas, pavões, patos e cisnes. O forte da produção é o plantio de feijão, milho, abóbora, hortaliças e frutas.


Fonte: Agenda do Poder

Setores empresariais que mais criticam o governo são os que menos pagam impostos; isenções chegam a R$ 90 bilhões

 Empresários do agronegócio e combustíveis se dizem insatisfeitos, mas governo Lula foi o que mais deu incentivos nos últimos anos

Os setores do agronegócio e dos combustíveis, representados por empresários que criticaram duramente a MP do PIS/Cofins apresentada pelo governo federal, estão entre os maiores beneficiários de isenção fiscal no Brasil. Graças à desoneração, os setores deixaram de pagar R$ 90,8 bilhões em impostos no ano passado, segundo o TCU.


O governo federal foi chamado de “desgoverno” pelo presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), João Martins. Além dele, dezenas de associações do agro divulgaram manifesto contra a MP.


O setor, porém, foi o segundo mais beneficiado com isenções em 2023 e deixou de pagar R$ 59,7 bilhões em impostos. Os números são do TCU (Tribunal de Contas da União), que criticou o volume de desonerações no Brasil ao aprovar com ressalvas as contas de 2023 do governo federal.


No geral, o agronegócio deixa de recolher impostos em várias atividades: comercialização de um conjunto de alimentos vendidos no mercado interno, exportação, aquisição de insumos como adubo, fertilizantes e mudas e até importação de agrotóxicos.


Outro setor que criticou bastante a MP de Haddad, mas recebeu benefícios bilionários, foi o de combustíveis. Rubens Ometto, presidente do Conselho de Administração da Cosan, afirmou que o governo “está mordendo pelas bordas”.


As empresas de combustíveis, porém, tiveram incentivos de R$ 31,1 bilhões no ano passado. O valor coloca o setor, que engloba óleo diesel, biodiesel, gás liquefeito de petróleo, álcool, querosene de aviação, gás natural veicular e gasolina, como o quinto mais beneficiado pelo governo, de acordo com o relatório do TCU.


Procuradas, as assessorias da Cosan e da CNA não responderam até a publicação desta reportagem.


Maior renúncia fiscal desde 2016


O governo Lula foi criticado mesmo sendo o que mais deu incentivos nos últimos anos. O montante de R$ 518,9 bilhões em benefícios é o maior desde 2016. Na prática, o fisco deixou de arrecadar mais de meio trilhão ano passado.

A renúncia fiscal de 2023 superou o ano anterior em 8,2%. Nos últimos oito anos Lula só não concedeu mais incentivos que a última gestão petista: Dilma Rousseff (PT) governou o Brasil até 2016, ano em que sofreu impeachment.


Somados, os setores de combustíveis e o agronegócio abocanharam 17,5% dos incentivos concedidos no país. Eles aparecem à frente da indústria automobilística, produtos farmacêuticos e equipamentos médicos e das pesquisas científicas.


Ao analisar as contas do primeiro ano da gestão Lula, o TCU foi unânime em condenar o volume total de isenções. Houve sugestão de que não sejam aprovados novos benefícios fiscais. Também foi pedido o estabelecimento de contrapartida das empresas.


“Com esses mesmos R$ 519 bilhões, seria possível neutralizar a expansão da Dívida Pública Federal ocorrida em 2023, ou ampliar mais de três vezes o Programa Bolsa Família, ou ainda cobrir com folga o déficit de todos os sistemas previdenciários do ano passado”, diz o ministro Vital do Rêgo, relator do parecer no TCU sobre as contas do governo


Veja abaixo o top 5 de incentivos fiscais em 2023:


  • Simples Nacional — R$ 112,6 bilhões;
  • Agricultura e Agroindústria — R$ 59,7 bilhões;
  • Rendimentos isentos não tributáveis — R$ 45,1 bilhões;
  • Entidades sem fim lucrativos — R$ 41,1 bilhões;
  • Combustíveis — R$ 31,1 bilhões;

MP no centro das insatisfações


Os empresários subiram o tom contra o governo após o envio da MP do PIS/Cofins. A proposta poderia afetar os setores de alimentação, bebidas e agronegócio. A medida provisória foi a maneira encontrada pelo Ministério da Fazenda para compensar a perda de arrecadação com a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e de municípios com até 156 mil habitantes.


O crédito de PIS/Cofins é um benefício fiscal que pode ser usado para abater débitos de outros impostos. A benesse é concedida com objetivo de estimular alguns setores econômicos e reduz a arrecadação, já que pode ser deduzida do imposto a pagar. A MP, porém, restringia esse abatimento e foi apelidada de “MP do fim do mundo”.


Em meio à pressão de diversos setores, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) devolveu a MP. Na prática, a decisão retira a efetividade da proposta.


Enfraquecimento de Haddad e novo rumo


Esta foi a segunda MP editada por Fernando Haddad que gerou reclamações e obrigou o governo a recuar. Em 28 de dezembro, o ministro da Fazenda anunciou uma MP que retomava a cobrança de impostos na folha de pagamentos de 17 setores. As críticas foram tão grandes que a proposta foi desidratada.


Com este segundo revés, houve até especulação sobre a queda de Haddad. O ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia, uma espécie de porta-voz do mercado financeiro, classificou uma eventual saída do ministro como “uma tragédia”. Da Europa, onde participa de agendas internacionais, o presidente Lula (PT) chamou Haddad de “extraordinário” e disse que o ministro só estava tentando ajudar os empresários.


O descontentamento dos empresários fez o governo mudar de postura. O Planalto resistia a alcançar o equilíbrio fiscal cortando despesas. Até então, o esforço foi somente para aumentar a arrecadação.


Diante da reação à MP do PIS/Confins, Haddad acenou com possibilidade de diminuir os gastos do governo. A sinalização deste caminho se personificou na ministra do Planejamento, Simone Tebet. Defensora da diminuição do corte de despesas, ela andava escanteada e apareceu ao lado de Haddad nesta semana.


A alteração na rota responde enorme pressão empresarial. A Frente Parlamentar da Agropecuária recebeu representantes de 56 setores para um almoço na última terça-feira (11). Todos teceram críticas à MP do PIS/Cofins.

Fonte: Agenda do Poder com informações do UOL.

Manutenção da Selic de 10,50% em decisão unânime do Copom é consenso entre analistas do Mercado

 Votação dividida não deve se repetir, acreditam

Os economistas do mercado financeiro esperam uma decisão unânime do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central na próxima quarta-feira (19) pela manutenção da taxa básica de juros –a Selic– no atual patamar de 10,50% ao ano.


Pesa nessa projeção o cenário de deterioração das expectativas de inflação, depreciação do real frente ao dólar, percepção de maior risco fiscal e incerteza externa, além da atividade econômica resiliente.


Na visão dos analistas ouvidos pela Folha, um novo racha entre os membros do colegiado provocaria mais ruído no mercado e colocaria a credibilidade do BC na mira.


Carla Argenta, economista-chefe da CM Capital, diz ver poucos elementos para uma nova divisão de votos, uma vez que o Copom não antecipou seu próximo movimento.


Ela observa que, em maio, a justificativa usada pelos membros dissidentes –os quatro diretores indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)– foi o custo reputacional da quebra do “forward guidance” (sinalização futura).


Mas considera que, apesar do placar dividido (5 a 4) que sacramentou a desaceleração do ritmo de corte de juros, os membros do comitê fizeram uma leitura homogênea da conjuntura econômica.


“Se a divergência era por conta de uma sinalização passada –não por conta da leitura da economia e de qual deve ser a característica da posição da política monetária–, uma vez que você tira esse elemento da conta, sobra simplesmente a conjuntura, que hoje gera uma leitura homogênea dos membros em torno de um ponto comum”, diz.


A economista destaca a preocupação do Copom com a deterioração das expectativas de inflação e o papel da comunicação na reversão desse quadro. Para Argenta, uma mensagem coesa ajudaria a colocar as projeções novamente no trilho em direção à meta.


“Se querem buscar ancoragem das expectativas, e se um dos fatores cruciais de desancoragem foi o questionamento sobre a independência e a responsabilidade do Banco Central com a busca da meta inflacionária, é necessário que os membros entreguem um comunicado coeso”, afirma.

A meta de inflação perseguida pelo BC é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.


Fábio Romão, economista da LCA Consultores, projeta que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) para 2025 fique em 4%, expectativa acima da mediana coletada pelo boletim Focus (3,78%).


No cálculo, considera preços administrados mais altos no próximo ano, puxado por reajustes nas tarifas de transporte público e energia elétrica. Pondera também o risco de desvalorização do câmbio, com potenciais reflexos inflacionários nos bens industriais, e uma possível aceleração de serviços.


“A gente tinha 4% [para o IPCA 2025] já faz um tempo. [A expectativa de] 2024 piorou, o que prenuncia mais inércia para o ano que vem”, diz. “Entendemos que é bem provável que essa temporada de redução da Selic tenha sido encerrada.”

O aumento das expectativas inflacionárias de médio prazo –para 3,6% em 2026, segundo Focus–, é um dos fatores que levam Rodolfo Margato, economista da XP, a acreditar que o Copom vai adotar uma postura mais cautelosa nesta reunião.


Ele também menciona a forte depreciação cambial, com o dólar na casa de R$ 5,30 nos últimos dias diante de crescentes preocupações fiscais, e as dúvidas quanto ao início do ciclo de afrouxamento monetário nos Estados Unidos.


“O Copom deve fazer uma pausa para reavaliação, para acompanhar os próximos dados da economia e também o nível de incertezas aqui e lá fora”, diz. Na visão dele, o comitê vai privilegiar uma decisão consensual e seguir dependente dos dados.


“Depois da divisão na votação do último Copom, com o aumento das taxas de juros mais longas, houve até um aperto adicional das condições monetárias e não uma flexibilização”, afirma. “Uma nova divisão seria mais um ingrediente a pesar sobre os ativos financeiros, mais um fator negativo.”


Para Luis Otávio Leal, economista-chefe da G5 Partners, o Copom perdeu grau de liberdade de atuação mesmo com a retirada da sinalização futura, ao colocar “muita ênfase na questão da desancoragem” e precisará ser mais duro.


O economista diz não ter dúvida de que a manutenção dos juros, se confirmada, vai gerar uma forte reação do governo Lula, sobretudo após a participação do presidente do BC, Roberto Campos Neto, em um jantar oferecido pelo governador de São PauloTarcísio de Freitas (Republicanos).


Como mostrou o Painel S.A., Campos Neto sinalizou aceitar ser ministro da Fazenda caso Tarcisio entre na disputa pelo Palácio do Planalto.


Mesmo nesse contexto, Leal tem expectativa de que Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e favorito na disputa para ser o próximo chefe do BC, vote em linha com o restante do colegiado para manter a Selic inalterada, a contragosto do governo Lula.


Cita o recente alinhamento do discurso dos principais porta-vozes da autoridade monetária. “Pareceram muito coordenados. Você ouvia Roberto Campos [Neto], Galípolo e Paulo Picchetti [diretor de Assuntos Internacionais] e havia muita similaridade no discurso. Não acho que seja coincidência”, diz.


Quanto aos passos futuros, o economista vê o BC dependente do humor do mercado, condicionado ao início do ciclo de flexibilização de juros nos EUA –o que poderia abrir espaço para nova queda da Selic no cenário doméstico.


Rafael Cardoso, economista-chefe do departamento de Pesquisa Econômica do banco Daycoval, também aposta em uma pausa no ciclo de queda de juros, mas não descarta a possibilidade de novos cortes na reta final do ano.


“A partir do momento em que tiver a flexibilização da política monetária lá fora, vai ter mais algum espaço para cortar a taxa de juros aqui dentro. Isso só é verdade em um cenário onde os riscos locais fiscais se reduzem e o BC tem êxito em deixar as expectativas mais comportadas”, diz. “Acho que é uma pausa relativamente longa”, complementa.

Para o encontro desta semana, apesar da piora no cenário econômico, Cardoso acredita que o Copom vai manter o balanço de riscos para inflação simétrico, ou seja, com riscos equilibrados em ambas as direções.


“Se o BC eventualmente colocar a assimetria [explícita] no comunicado, pode dar ideia de que o próximo movimento é de alta da taxa de juros. Não que a gente desconsidere 100% a probabilidade desse movimento ocorrer, mas me parece ainda cedo”, afirma.



Fonte: agenda do Poder com informações da Folha Mercado, da Folha de São Paulo

Sete bolsonaristas foragidos depois de serem condenados nos atos golpistas pedem oficialmente asilo a Milei

 

Os envolvidos nas manifestações terroristas foram acusados de crimes como abolição do Estado Democrático de Direito, deterioração do patrimônio, golpe e associação criminosa


milei-bolsonaristas-8-janeiroBolsonaristas do 8 de janeiro e Javier Milei, presidente argentino. Foto: Joedson Alves/Agência Brasil 
 

Pelo menos sete bolsonaristas foragidos da justiça e condenados por tentativa pela participação nos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023, em Brasília (Df), iniciaram formalmente o processo de solicitação de status de refugiado político ao Ministério do Interior da Argentina, país governado pelo presidente ultradireitista Javier Milei. Os envolvidos nas manifestações terroristas foram acusados de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, deterioração do patrimônio tombado, dano qualificado e associação criminosa.

De acordo com informações publicadas pela Rede Argentina, fontes próximas à situação esclarecem que o governo argentino não tem prazo para responder a esclarecimentos pedidos pelo Brasil. 

Os bolsonaristas que pediram os pedidos atendem pelos seguintes nomes: Ângelo Sotero, Gilberto Ackermann, Raquel de Souza Lopes, Luiz Fernandes Venâncio, Rosana Maciel Gomes e Daniel Luciano Bressan.

Os condenados entraram na Argentina entre 5 e 21 de maio. A embaixada brasileira está em contato com o Ministério das Relações Exteriores argentino, que deve responder se essas pessoas são de fato as que as autoridades brasileiras estão procurando. 

Segundo a Polícia Federal brasileira, os fugitivos descumpriram medidas cautelares judiciais como violação de tornozeleira eletrônica; mudança de endereço sem comunicação; e o não comparecimento à Justiça. Os nomes dessas pessoas que não forem presos serão incluídos no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP).

A Procuradoria-Geral da República fez pelo menos 1.390 denúncias no inquérito dos atos golpistas. O Supremo Tribunal Federal brasileiro já fez mais de 200 condenações. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Rede Argentina

 

 

"Negacionismo de Bolsonaro cobra seu preço em Camboriú", diz Gleisi

 

Surto de sarna na cidade pode estar relacionado ao uso excessivo de ivermectina

Gleisi e Bolsonaro
Gleisi e Bolsonaro (Foto: Reprodução/Twitter)

Um surto de escabiose, popularmente conhecida como sarna, está gerando preocupação entre as autoridades de saúde em Balneário Camboriú. O problema tornou-se especialmente grave com a detecção de casos em duas creches da cidade, afetando principalmente crianças. Em meio a esse cenário, a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), fez uma declaração associando o surto negacionismo de Jair Bolsonaro.

"Um surto de sarna em Santa Catarina pode estar relacionado ao uso indiscriminado de ivermectina, assim como ordenou o inelegível durante a pandemia, sem nenhuma evidência científica. Ele, o maior propagador de fake news. E o lado triste dessa história de Balneário Camboriú é saber que crianças estão sendo as mais afetadas. Consequências do negacionismo, agora cobrando o seu preço," afirmou Hoffmann.

A declaração da deputada refere-se ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que durante seu mandato incentivou o uso de ivermectina como parte dos controversos “kits Covid”. Esses kits foram amplamente utilizados por algumas pessoas como tratamento profilático ou terapêutico para a Covid-19, apesar da falta de comprovação científica de sua eficácia. Agora, o uso desenfreado do medicamento está sob escrutínio, especialmente quanto aos possíveis efeitos colaterais a longo prazo.

Segundo o portal NSC Total, autoridades locais e especialistas divergem sobre a possível correlação entre o uso excessivo de ivermectina e o surto de sarna. Um estudo publicado em 2021 por pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) destacou a possibilidade de que o abuso de ivermectina poderia estar contribuindo para a superresistência do ácaro Sarcoptes scabiei, causador da escabiose. Este parasita já era conhecido por sua capacidade de desenvolver resistência a tratamentos, mas o uso indiscriminado do medicamento pode estar tornando-o ainda mais robusto, dificultando o controle dos surtos.

O médico infectologista Fábio Gaudenzi de Faria, da Superintendência de Vigilância em Saúde de Santa Catarina, admite a possibilidade, embora reforce que a avaliação da resistência do parasita seja necessária: "Não podemos afirmar sem a avaliação da resistência do parasita. Mas é uma possibilidade, sim."

Fonte: Brasil 247

Governo Lula espera que Milei extradite fugitivos do 8 de janeiro

 

O processo, contudo, enfrenta complicações burocráticas, com previsões do Palácio do Planalto indicando que a decisão argentina pode levar algumas semanas

Lula e Milei
Lula e Milei (Foto: Ricardo Stuckert / PR | Agustin Marcarian/Reuters)

Segundo fontes próximas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e interlocutores diplomáticos, o governo argentino, liderado pelo presidente Javier Milei, tem indicado a possibilidade de extraditar os brasileiros condenados por envolvimento nos atos de 8 de janeiro de 2023. As informações foram confirmadas por pessoas envolvidas nas negociações, de acordo com reportagem do Valor. Esses brasileiros, que buscaram refúgio na Argentina durante as investigações, entraram com pedidos de asilo para evitar a extradição. Atualmente, mais de cem pessoas estão nessa situação, e quase metade delas já recebeu condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O processo, contudo, enfrenta complicações burocráticas, com previsões do Palácio do Planalto indicando que a decisão argentina pode levar algumas semanas. O contato entre os governos começou após os argentinos expressarem surpresa com o elevado número de pedidos de refúgio por parte de brasileiros. A questão ganhou destaque com declarações e postagens de condenados que estão na Argentina, os quais se proclamam perseguidos políticos. Ademais, a visita de parlamentares brasileiros a Buenos Aires no mês passado, liderada pelo deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, também atraiu atenção. Eles defenderam que os foragidos deveriam ser tratados como exilados políticos.

Espera-se agora que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, encaminhe os pedidos de extradição ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. Depois, o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) analisará os casos antes de serem formalizados ao governo argentino pelo Ministério das Relações Exteriores. Manuel Adorni, porta-voz do governo argentino, declarou recentemente que cada pedido de refúgio será avaliado individualmente.

Fonte: Brasil 247 com reportagem do Valor

Bolsonaro deve ser indiciado pelo caso das joias ainda nesta semana

 

O relatório final está sendo concluído pela Polícia Federal e logo deve ser enviado ao STF

Polícia Federal e Mauro Cid com Jair Bolsonaro
Polícia Federal e Mauro Cid com Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação/PF | REUTERS/Adriano Machado)

A Polícia Federal deve encerrar ainda nesta semana o inquérito do caso das joias, que investiga o desvio e o comércio ilegal de presentes de alto valor recebidos por Jair Bolsonaro (PL) enquanto ainda ocupava a Presidência da República. Segundo informa a jornalista Camila Bonfim, do G1, o relatório final está sendo finalizado para envio ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O encerramento do inquérito é a etapa em que a PF concluiu quem praticou os crimes e quais foram esses crimes. A tendência é que Bolsonaro e seus assessores sejam indiciados após diversas provas apontarem a retirada de itens do acervo presidencial, o transporte deles para os Estados Unidos, a venda e uma operação de resgate para trazer as joias de volta ao Brasil após o descobrimento do esquema.

Na última semana, a PF ainda encontrou indícios de uma nova joia que pode ter sido negociada por Bolsonaro e seus assessores nos Estados Unidos. A descoberta foi feita durante uma apuração no país, que contou com a participação do FBI. O presidente da PF, Andrei Rodrigues, não detalhou qual era a joia e os valores envolvidos, mas afirmou que a descoberta colaborava para o avanço das investigações.

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Camila Bomfim, do G1

Em reunião com ministros nesta segunda-feira, Lula deve reafirmar que não cortará despesas da educação e saúde

 

Lula se reúne hoje com ministros para debater sobre a questão fiscal

Lula
Lula (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

A revisão de gastos públicos será discutida nesta segunda-feira em reunião do presidente Lula com os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento), Esther Dweck (Gestão) e Rui Costa (Casa Civil). Antes de embarcar na semana passada para a Itália, onde participou da reunião do G7, o grupo dos países mais ricos do mundo, Lula solicitou a Rui Costa que agendasse esse encontro. A disposição do presidente é evitar que o contingenciamento de despesas atinja a educação e a saúde. 

Durante a viagem, Lula admitiu, a possibilidade de rever despesas públicas desde que o ajuste não recaísse sobre os mais pobres.

A revisão de despesas dependerá primeiramente do aval de Lula e, depois, da disposição dos parlamentares, inclusive do PT, de aprová-la na Câmara e no Senado. 

Reportagem do jornal O Estado de S.Paulo informa que será examinada na reunião a possibilidade de um contingenciamento (bloqueio temporário) maior de gastos no próximo relatório bimestral de receitas e despesas, previsto para julho. O objetivo seria sinalizar comprometimento com o centro da meta fiscal de 2024.

O presidente Lula quer evitar que o contingenciamento atinja a educação e a saúde. Durante coletiva de imprensa na Itália, Lula deixou claro que não quer mexer nos pisos constitucionais desses dois setores. 

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Venezuela critica aumento do gasto militar da Guiana

 

Vice-presidenta da Venezuela diz que presidente da Guiana é o “Zelensky caribenho”

Helicóptero militar da Guiana
Helicóptero militar da Guiana (Foto: Guyana Defence Force)

 A vice-presidenta executiva da República Bolivariana da Venezuela, Delcy Rodríguez, repudiou o aumento no orçamento militar da Guiana. “A Venezuela repudia o afã belicista do presidente Irfaan Ali, que se ergue como o Zelensky caribenho ao ameaçar a tranquilidade e a paz da nossa região para venerar seus amos estadunidenses e da Exxon Mobil”, escreveu a dirigente no X, antigo Twitter.

Nesse sentido, a Vice-presidenta Executiva reiterou que "o Esequibo é da Venezuela, assim será para sempre! O sol da Venezuela nasce no Esequibo!", disse.

A declaração da vice-presidenta surge após o recente anúncio de Irfaan Ali sobre o aumento no orçamento militar da Guiana para a compra de barcos e aviões com o apoio de seus “parceiros” no exterior.

Fonte: Brasil 247