sábado, 15 de junho de 2024

Cruzeiro anuncia acordo definitivo com Dudu, agora ex-Palmeiras

 

Dudu foi apresentado pelo Cruzeiro. Foto: Divulgação


O Cruzeiro oficializou nesta semana um acordo definitivo com o Palmeiras para a contratação do atacante Dudu. Formado nas categorias de base do próprio Cruzeiro, Dudu está pronto para retornar ao clube após passar por exames médicos e finalizar os detalhes do novo contrato.

Dudu, que é um “Cria da Toca”, nome dado aos jovens que sobrem da base do time, é esperado em Belo Horizonte na próxima semana para integrar o elenco celeste. O retorno do atleta representa um marco para o Cruzeiro, que busca reforçar seu elenco.

A negociação entre Cruzeiro e Palmeiras incluiu a formalização de um acordo que garante a permanência de Dudu no clube mineiro de maneira definitiva.

Confira o post de apresentação:

Fonte: DCM

Mesmo após já ter feito aborto, Cássia Kis grava vídeo de apoio a ‘PL do estupro’

 

Cássia Kis faz video de apoio a PL que criminaliza mulher que faz aborto de gravidez decorrente de estupro. Foto: Reprodução


Cássia Kis apareceu em vídeos divulgados pelo Centro Dom Bosco, um grupo católico de extrema-direita, defendendo a urgência na aprovação do projeto de lei 1904/2024. Este projeto visa criminalizar o aborto após a 22ª semana de gestação para vítimas de estupro.

Em um cenário sombrio, Kis expressa sua opinião de forma dramática, enfatizando a importância do estado gestacional desde o primeiro mês e condenando procedimentos de interrupção com injeções de cloreto de potássio.

A artista, que realizou um aborto em sua juventude, relembrou o episódio após críticas online. O debate foi avivado com a recuperação de uma edição da revista Veja de 1997, onde Cássia e outras mulheres famosas admitiram terem passado pelo procedimento.

Aos 66 anos e mãe de quatro filhos, Kis pediu apoio popular para pressionar os deputados federais a aprovarem o projeto, invocando bênçãos de Jesus Cristo para sua causa.

Fonte: DCM

Milhares marcham em Paris contra avanço da extrema direita

 

Milhares se reúnem para protestar contra a extrema direita em Paris. Foto: Divulgação


Neste sábado (15), a capital francesa foi palco de um grande protesto contra o avanço da extrema direita. Manifestantes tomaram as ruas em resposta aos recentes ganhos eleitorais do partido Rassemblement National nas eleições para o Parlamento Europeu, realizadas no domingo (9).

A polícia estimou que aproximadamente 100 mil pessoas poderiam participar da marcha. No entanto, o evento não foi totalmente pacífico. Confrontos entre a polícia e manifestantes foram registrados.

O movimento não se restringiu a Paris. Pelo menos 150 marchas ocorreram em diversas cidades, incluindo Marselha, Toulouse, Lyon e Lille, demonstrando a abrangência da insatisfação popular com a ascensão do RN.

Manifestantes se reúnem em Paris contra o partido Rassemblement National. Foto: Sameer Al-Doumy

O presidente Emmanuel Macron, diante da derrota de sua aliança centrista para o Rassemblement National nas eleições europeias, convocou eleições legislativas antecipadas.

As votações estão programadas para ocorrer em dois turnos, nos dias 30 de junho e 7 de julho. A primeira série de pesquisas de opinião sugere que o RN tem chances de vencer as eleições legislativas, podendo assumir a liderança do governo.

Em uma tentativa de conter o avanço da extrema direita, os partidos políticos de esquerda anunciaram, na quinta-feira (13), a formação de uma “Frente Popular”. Esta coalizão busca unir forças para disputar as eleições parlamentares antecipadas no próximo mês, apresentando-se como uma alternativa ao RN e buscando mobilizar o eleitorado contra a extrema-direita.

Vale lembrar que neste sábado (15) está acontecendo um protesto em Paris, França, contra o avanço da ultradireita na Europa. O ex-jogador de futebol Raí e o músico Chico Buarque marcaram presença. Os dois manifestaram sua oposição segurando uma bandeira do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e posaram para fotos.

Fonte: DCM

Sâmia e Fernanda Melchionna lançam abaixo-assinado contra PL do estupro

 

Fernanda Melchionna ao lado de Sâmia Bomfim. Foto: Fotomontagem

As deputadas Sâmia Bomfim e Fernanda Melchionna, do PSOL, iniciaram um movimento nacional com um abaixo-assinado urgente dirigido ao presidente da Câmara, Arthur Lira, para arquivar o PL 1904. Este projeto de lei visa criminalizar mulheres que optam pelo aborto legal, mesmo em casos e estupro, impondo penas mais severas do que as aplicadas aos próprios estupradores, caso feito após 22 semanas de gestação.

Arthur Lira e outros deputados bolsonaristas utilizaram uma manobra política para aprovar a urgência do PL 1904 na Câmara dos Deputados.

Caso aprovada, essa medida draconiana obrigaria as vítimas de estupro a levar adiante a gravidez fruto do abuso sexual, impactando severamente principalmente crianças, que são frequentemente as maiores vítimas de abuso sexual no Brasil.

Bancada do PL. Foto: Divulgação

O PL propõe equiparar o aborto após 22 semanas ao crime de homicídio, estipulando penas de até 20 anos para as mulheres que optarem por interromper a gravidez nessas circunstâncias. Isso contrasta com as penas mais brandas impostas aos abusadores, que podem receber até 12 anos de prisão.

Diante dessa ameaça aos direitos das mulheres, Sâmia Bomfim, Fernanda Melchionna e apoiadores já se manifestaram nas ruas e redes sociais, além de atuarem no parlamento para combater o avanço do PL 1904. A campanha “Criança não é mãe! Estuprador não é pai!” visa pressionar a Câmara dos Deputados a rejeitar o projeto que põe em risco a vida e a dignidade das mulheres brasileiras.

Confira o abaixo-assinado:

 


Fonte: DCM

Em post de Marçal, Michelle reforça apoio do clã Bolsonaro a Ricardo Nunes

 

Michelle comenta que votaria em Ricardo Nunes em post de Marçal. Foto: reprodução

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro manifestou apoio à pré-candidatura do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), em um comentário feito numa publicação do coach Pablo Marçal (PRTB), que também pretende concorrer ao cargo na eleição de outubro.

Na publicação de Pablo Marçal, onde ele critica o comentário de Michelle Bolsonaro a favor de Ricardo Nunes, ela escreveu o nome do prefeito seguido de um emoji de sinal verde, que significa “confirmado”, em um post de Marçal junto à deputada estadual Daniela Alonso (PL), que o apoia. A parlamentar está organizando um encontro do coach com a bancada estadual do partido na próxima terça-feira (18).

O pré-candidato do PRTB respondeu à ex-primeira-dama, reproduzindo seu comentário ao lado de uma foto dela com Nunes e perguntou: “Qual sua opinião sobre essa escolha?”.

Marçal está confiante em obter uma grande parcela dos votos conservadores e bolsonaristas na eleição, embora o ex-presidente Jair Bolsonaro tenha reafirmado nesta sexta-feira (14) seu apoio à reeleição do atual prefeito.



Fonte: DCM

Câncer fez Fátima Bernardes sair da Globo e “repensar a vida”


A apresentadora Fátima Bernardes. Divulgação

Em 2022, dez anos após o lançamento do programa Encontro na Globo, Fátima Bernardes surpreendeu a todos ao anunciar sua saída do comando da atração, que ela própria criou. A decisão de se afastar começou a tomar forma em 2020, quando ela foi diagnosticada com câncer.

“Temi mais pelo que viria pela frente. Tinha visto a minha irmã, que está bem, atravessar um processo difícil com a doença. Comigo, recebi o diagnóstico de câncer do endométrio numa quinta e, no domingo, operei. Felizmente, estava no início e não precisei de rádio nem quimio. O susto me fez repensar a vida. Foi ali que decidi não trabalhar mais no Carnaval e comecei a preparar minha saída do Encontro”, contou ela à repórter Sofia Cerqueira, da revista Veja.

A jornalista vai cobrir as Olimpíadas de Paris para seu próprio canal no YouTube e diz que não tem medo de estar longe da emissora que lhe deu projeção nacional. “Há muita vida fora da Globo. Claro que depende do que se está disposto a fazer, de como cada um se posiciona”, afirma.

Ela também compartilhou uma lição que aprendeu com seus pais: “O maior patrimônio de uma pessoa é o nome. Cuido dele, é a minha marca. Sempre procurei fazer com que o público me visse sob diferentes ângulos.”

Fonte: DCM

Conservadora, Simone Tebet se posiciona contra ‘PL do estupro’: ‘Desumano’

 

Simone Tebet critica PL do estupro nas redes sociais. Foto: Reprodução


A ministra Simone Tebet fez um forte pronunciamento contra a PL 1404/2024, que impede que vítimas de estupro façam aborto depois das 22 semanas de gestação. Caso aprovado, o ato será equipado a lei de homícidio e mulher pode responder até 20 anos de prisão. Já o estuprador, se preso, fica na cadeia de 6 a 10 anos. 

“Ser contra o aborto não pode significar defender o PL do estupro. Criminalizar e condenar crianças ou mulheres que interrompem a gravidez, especialmente quando estupradas, com até 20 anos de cadeia (pena maior que a de estupradores e pedófilos), além de desumano, é uma ação criminosa da Política, que deveria protegê-las”, começou ela, em uma publicação no X (antigo Twitter) neste sábado (15). 

“Só as mais pobres não têm acesso à saúde pública antes das 22 semanas. Não se iludam. Esta cruzada por pautas sensacionalistas está apenas começando, porque o que muitos querem é acabar com os casos permitidos por lei (estupro, risco à mulher e anencéfalos). Gritem nas suas redes. NÃO, NÃO e NÃO”, finalizou. 

Lula também se pronuncia sobre PL

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste sábado (15) que considera uma “insanidade” punir uma mulher estuprada que comete aborto com uma pena maior do que a do estuprador, ao comentar sobre o “PL do Estupro”.

O petista foi questionado durante uma entrevista coletiva na Itália sobre sua posição em relação ao projeto em discussão na Câmara dos Deputados, que propõe a aplicação de pena de homicídio simples nos casos de aborto em fetos com mais de 22 semanas.

“Eu sou contra o aborto. Entretando, como o aborto é a realidade, a gente precisa tratar o aborto como questão de saúde pública. Eu acho que é insanidade alguém querer punir uma mulher numa pena maior do que o criminoso que fez o estupro. É no mínimo uma insanidade isso”, disse o mandatário.

Vale destacar que essa foi a primeira manifestação de Lula sobre o mérito do projeto. Na última quarta-feira (12), os deputados aprovaram um regime de urgência para o projeto, o que coloca a proposta diretamente na pauta do plenário da Câmara, acelerando sua tramitação.

Fonte: DCM

 

Vinicius Jr. recebe conta de luz de quase R$ 300 mil e processa a Light

 

Vini Jr. Foto: Divulgação

O atacante Vini Jr. entrou com uma ação no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro devido a problemas na cobrança de energia de um imóvel localizado na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

O jogador do Real Madrid realizou uma obra para aumentar a capacidade energética de sua residência, um investimento significativo de R$ 274 mil, conforme orçamento fornecido pela Light, concessionária responsável pelo serviço na região.

No entanto, o problema surgiu quando o débito referente à obra foi indevidamente incluído em uma conta mensal, resultando em um valor que quase ultrapassou os R$ 300 mil. Além disso, Vini Jr. foi informado por um atendente da Light sobre erros nos valores cobrados para a nova distribuição de energia.

Os advogados do jogador solicitam a anulação do débito da conta mensal e exigem que a Light forneça um esclarecimento claro e preciso sobre o valor correto a ser pago pela ampliação da capacidade energética da residência.

Fonte: DCM

“PL do Estupro”: Deputado bolsonarista propõe que médico também seja preso


O deputado bolsonarista Marcos Pollon. Foto: reprodução

Um projeto de lei do deputado bolsonarista Marcos Pollon, do PL do Mato Grosso do Sul, foi anexado à proposta que visa criminalizar o aborto após 22 semanas de gestação, mesmo em casos de mulheres estupradas, incluindo crianças, conforme informações do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.

A proposta de Pollon sugere que médicos que realizarem o aborto nessas circunstâncias sejam presos. Se o aborto for consentido pela mulher, a pena seria de cinco a 12 anos. Sem a permissão dela, a pena seria de oito a 12 anos.

Com essa adição, o número de parlamentares que apresentaram a proposta chega a 33. Na última quarta-feira (12), a Câmara aprovou o pedido de urgência do “PL do Estupro”, solicitado pelo também bolsonarista Eli Borges, do PL do Tocantins.

Marcos Pollon diz que pré-candidato em Campo Grande foi 'determinação de Bolsonaro'Bolsonaro e Marcos Pollon. Foto: reprodução

A proposta em tramitação na Câmara sugere que tanto a gestante quanto o médico sejam punidos conforme o artigo 121 do Código Penal, que prevê penas de seis a 20 anos de prisão.

Na justificativa do projeto, os parlamentares citam como exemplo abortos realizados em duas crianças de 10 anos e uma de 11 anos, todas com mais de 22 semanas de gestação, alegando que esses procedimentos violam protocolos.

Vale destacar que a sociedade criticou veementemente os parlamentares que apoiaram o regime de urgência para o Projeto de Lei, com manifestações nas ruas e protestos nas redes sociais.

Fonte: DCM

Milhares voltam a protestar na Avenida Paulista contra PL do Estupro

 

Protestos na Av. Paulista. Foto: Divulgação

Na tarde deste sábado (15), a Avenida Paulista foi palco de mais um ato contra o Projeto de Lei (PL) 1.904/24, que equipara o aborto de gestação acima de 22 semanas ao homicídio. Foi o segundo ato de protesto realizado nesta semana na capital paulista contra o projeto que tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados.

or lei, o aborto, ou interrupção de gravidez, é permitido e garantido no Brasil nos casos em que a gestação decorreu de estupro da mulher, representa risco de vida para a mãe e também em situações de bebês anencefálicos, sem estabelecer um tempo máximo de gestação para o aborto.

No entanto, o projeto de lei que foi votado para tramitar em regime de urgência na última quarta-feira (12) na Câmara dos Deputados, pretende fixar em 22 semanas de gestação o prazo máximo para abortos legais e aumentar de 10 para 20 anos a pena máxima para quem fizer o procedimento.

 “A gente mobilizou novamente este ato. Achamos que era essencial voltarmos no sábado aqui na Avenida Paulista para mostrar que o projeto é um absurdo. Enquanto esse projeto não for arquivado, as feministas não sairão das ruas”, disse Ana Luiza Trancoso, que faz parte do Coletivo Juntas e da Frente Estadual pela Legalização do Aborto.

Para as manifestantes, se aprovado, o projeto de lei afetará principalmente as crianças que são vítimas de estupros, cujos casos de abuso e gestações demoram a ser identificados, resultando em busca tardia aos serviços de aborto legal. Segundo o Fórum de Segurança Pública, 74.930 pessoas foram estupradas no Brasil em 2022. Desse total, 61,4% eram crianças que tinham até 13 anos.

“As principais vítimas são as meninas de 10 a 14 anos. É dentro de casa que acontece essa violência. A criança não tem consciência do corpo. Não sabe o que é estar gestando. Por isso, há a descoberta tardia [da gravidez]. Além disso, sabemos que os serviços de abortamento legal sempre colocam barreiras. Não foi só um ou dois casos em que meninas tiveram que mudar de cidade ou de estado para fazer o aborto. E, quando chegam, sofrem pressão [para não abortar] e daí vão se passando semanas”, afirmou Ana Luiza.

Uma das participantes do ato na Avenida Paulista foi a professora Ana Paula Fernandes de Souza, de 43 anos. “Estou no ato porque acho extremamente importante tentar barrar esse projeto de lei. Eu, enquanto mulher, me sinto ofendida com tudo isso que vem ocorrendo. E este é só o começo de muitas outras coisas piores que podem vir”, disse ela à Agência Brasil.

Para a professora, as crianças e as mulheres periféricas serão as maiores vítimas desse projeto. “Na verdade, a mulher como um todo [é vítima do projeto]. Mas existe uma parcela aí que vai pagar muito mais por toda essa situação”, acrescentou.

Protestos na Av. Paulista. Foto: Divulgação

A manifestação na Avenida Paulista contou também com a presença de muitos homens. “Tenho exemplos na família de abuso sexual. Sobrinhas que sofreram abuso”, disse René de Barros, de 61 anos, professor aposentado. “Não há como ficar à margem disso. Inclusive, sugiro que se façam passeatas nos bairros. Esse Lira [Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados] tem que cair fora. Ele não é inimigo das mulheres e das crianças. Ele é inimigo do Brasil”, afirmou.

Para o professor, os homens precisam também reforçar sua participação em atos como este. “Essas mulheres e essas crianças têm família, e as famílias são afetadas também. A gente não pode ser hipócrita”, enfatizou.

Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil Seção São Paulo (OAB-SP) manifesta “profunda preocupação” com o projeto. “Em primeiro lugar, o projeto estabelece limites mais rigorosos para a interrupção da gravidez decorrente de estupro, restringindo-a até a 21ª semana. Esta mudança impõe uma barreira significativa para as meninas e mulheres que foram estupradas, muitas vezes obrigando-as a levar a gravidez a termo, o que pode ser considerado tratamento cruel e degradante”, diz a nota da OAB.  “Além disso, essa previsão ignora a realidade de muitas mulheres brasileiras que sofrem estupro e enfrentam um longo caminho até conseguirem um aborto legal, frequentemente ultrapassando as 22 semanas”, acrescenta o texto.

 Para a OAB-SP, a criminalização severa do aborto “não reduz a sua ocorrência, mas empurra as meninas e mulheres, principalmente as mais pobres, para procedimentos clandestinos inseguros e com alto risco de vida, aprofundando a discriminação social”.

Lula

Mais cedo, durante a Cúpula do G7, que reúne os países mais ricos do mundo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manifestou contra o projeto.

“Eu, Luiz Inácio, sou contra o aborto. Mas, como o aborto é uma realidade, precisamos tratar como uma questão de saúde pública. Eu acho que é insanidade alguém querer punir uma mulher em uma pena maior do que o criminoso que fez o estupro”, declarou, em entrevista coletiva na região da Puglia, na Itália.

Para Ana Luiza Trancoso, a fala do presidente Lula foi importante, mas precisa ser mais incisiva. “Ele precisa ser um pouco mais enfático. Ele precisa ter uma posição mais firme”, disse Ana Luiza.

Abaixo-assinado

Durante o ato na Avenida Paulista, as manifestantes colheram assinaturas de pessoas contra o Projeto de Lei 1.904/24. “É um abaixo-assinado pedindo que esse projeto seja arquivado. Só assim para a gente abandonar as ruas”, afirmou a representante do Coletivo Juntas.

Fonte: DCM

 

Requião diz que Haddad quer agradar gregos e troianos e acaba desagradando o PT e o mercado

 

Ex-senador e ex-governador afirma que o ministro da Fazenda não é a pessoa ideal para o cargo

(Foto: Divulgação)

O ex-governador e ex-senador Roberto Requião fez duras críticas ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em uma postagem em suas redes sociais neste sábado. Requião destacou a tentativa de Haddad de agradar diferentes grupos, resultando em descontentamento tanto dentro do Partido dos Trabalhadores (PT) quanto no mercado financeiro. Segundo Requião, a tentativa de Haddad de adotar uma postura fiscalista sem a coragem de cortar subsídios e benefícios resulta em políticas ineficazes, culminando na controversa MP 1227, que pretendia eliminar incentivos fiscais usados por grandes empresas.

Requião argumenta que Haddad confunde ricos com empresários ao tentar aumentar a carga tributária sobre as empresas, em vez de focar nos realmente ricos que pagam pouco imposto. "A MP 1227 é um desastre político e econômico, que confirma que tecnocratas não devem ter cargos políticos," afirmou o ex-governador. Ele também destacou que Haddad não possui a capacidade de levar o país de volta ao crescimento ou cumprir as promessas de campanha, apontando a responsabilidade maior para o presidente Lula, que o escolheu para o cargo.

Essas críticas vêm em um momento em que Haddad expressou suas frustrações sobre as dificuldades em lidar com o Congresso Nacional. Em um evento do Instituto Conhecimento Liberta, Haddad destacou a resistência parlamentar às propostas de aumento da arrecadação federal, mencionando que os diálogos em Brasília frequentemente se transformam em uma defesa constante. “Quando vamos pra Brasília, não vamos dialogar, vamos nos defender. Você fica o tempo todo apreensivo. Por que essa espuma toda para criar cizânia na sociedade? Por que não focamos no que vai mudar pra melhor a vida as pessoas?", questionou o ministro.

Haddad também lamentou a falta de comprometimento de algumas pessoas em posições de poder em fazer "a coisa certa pelo país". Ele enfatizou a necessidade de um "projeto coletivo" para tornar o Brasil uma nação verdadeiramente grande, destacando que o país não está condenado a ser de porte médio, mas pode alcançar um status mais elevado. O ministro ainda sugeriu que, se necessário, poderia voltar para a sala de aula, ressaltando sua paixão pela educação e sua disposição em continuar contribuindo de outras formas.

As críticas de Requião e os desabafos de Haddad refletem a complexidade e os desafios enfrentados pelo governo atual em implementar políticas fiscais eficazes e em manter um diálogo produtivo com o Congresso. A MP 1227, em particular, torna-se um símbolo das tensões e divergências dentro do cenário político brasileiro, levantando questões sobre a liderança e a direção das políticas econômicas do país.

Fonte: Brasil 247