sexta-feira, 14 de junho de 2024

APUCARANA: Lagoão sedia o atletismo na macrorregional dos Jogos Escolares do Paraná



 Começa neste sábado (15/06), a partir das 8h30, na pista do Complexo Esportivo Lagoão, em Apucarana, a disputa da modalidade de atletismo (masculino e feminino) da fase macrorregional da 70ª edição dos Jogos Escolares do Paraná (JEP´s). A competição, uma das mais esperadas do evento esportivo, terá a presença de atletas de 12 a 17 anos de idade. No mesmo local, às 8h30, será desenvolvido neste domingo o atletismo paradesportivo.

O município anfitrião, que tem uma das maiores delegações do atletismo nesta macrorregional, será representado por alunos de nove estabelecimentos de ensino. Estão inscritos estudantes dos colégios Padre José Canale, Tadashi Enomoto, São José, Alberto Santos Dumont, Mater Dei, Canadá, Izidoro Luiz Cerávolo, Heitor Cavalcanti de Alencar Furtado e Osmar Guaracy Freire, que competirão em diversas provas ao longo do dia.

“O atletismo iniciará neste sábado pela manhã, com Apucarana entrando confiante em busca de bons resultados e acreditando na conquista de vagas para a fase final em disputas que acontecerão nos próximos meses nas cidades de Campo Mourão e Pato Branco”, destaca o professor Tom Barros, secretário municipal de Esportes de Apucarana.

Entre os destaques da cidade sede que vão competir neste sábado estão os alunos Pedro Henrich Machado de Oliveira, do Colégio Osmar Guaraci Freire; Madelaine Gomes da Silva, do Colégio Heitor Furtado; e Gabrielly Eduarda dos Santos de Souza, do Colégio Alberto Santos Dumont. O trio tem vários títulos a nível regional e estadual e, no mês de maio defendeu a Seleção Brasileira de Atletismo nos Jogos Escolares Brasileiros (JEB´s), em Aracaju-SE.

Na macrorregional, Pedro disputará as provas de salto em distância e 800m; Madelaine compete no salto em distância e nos 400m e Gabrielly está inscrita nas provas de 400m e 800m.

Também neste sábado (15) iniciará na fase macrorregional dos JEP´s a modalidade de tênis de mesa no Ginásio de Esportes Adildo Mecenas (Cebolão), a partir das 8h30, com jogos individuais e em duplas (masculino e feminino). Nessa competição, Apucarana terá mesatenistas dos colégios Nossa Senhora da Glória (Glorinha) e Padre José Canale, destaques na fase municipal que ocorreu no mês de abril.

Também prosseguem amanhã (15) as competições de futsal (Sesc e Estação Cidadania), handebol (Áureo Caixote), basquetebol (Colégio São José), vôlei (colégios Três Reis e Nilo Cairo), vôlei de praia (AABB) e xadrez (Clube 28 de Janeiro).

A competição vem sendo realizada nas categorias “A”, para a idade de 15 a 17 anos, e “B” de 12 a 14 anos, com os campeões e vice-campeões de cada modalidade avançando para as finais nas duas categorias. A fase final na categoria “B” será desenvolvida de 12 a 20 de julho em Campo Mourão. Já a fase final “A” acontecerá de 2 a 10 de agosto em Pato Branco.

São José se classifica no vôlei feminino “A” – Ao vencer as duas partidas nessa sexta-feira (14) no ginásio do Colégio Nilo Cairo, a equipe de vôlei feminina “A” do Colégio São José, de Apucarana, carimbou o passaporte para disputar a fase final dos JEP´s no mês de agosto em Pato Branco.

Pela manhã o time venceu o Colégio Cândido de Abreu por 2 sets a 1 e à tarde ganhou do Colégio Ideal, de Telêmaco Borba, por 2 sets a 0. Ontem na abertura da competição no mesmo ginásio o São José derrotou o Colégio Emílio de Menezes, de Arapongas, por 2 sets a 1.

Neste domingo (16), às 9 horas, no “Nilo Cairo”, pelo fechamento da competição, o São José enfrenta o Colégio Ética, de Londrina. O vencedor conquista o título da modalidade.

Resultados dos apucaranenses nesta sexta-feira – Basquete – Canadá 20 x 76 Newton Guimarães (Londrina), F-A; Canadá 12 x 17 Julio Junqueira (Arapongas) e M-B; Canadá 73 x 38 Barbosa Ferraz (Ivaiporã), M-A.

Futsal – Mater Dei 3 x 5 Sapopema, F-B, e São José 4 x 3 Dom Pedro I (Lidianópolis), M-B; Futsal paradesportivo – José Menegazzo 1 x 3 Antônio Quintiliano (Novo Itacolomi), M.

Handebol – São José 25 x 5 Wolff Klabin (Telêmaco Borba), M-B; São José 9 x 21 Biodiversidade (Londrina) e F-B, São José 20 x 15 João Paulo I (Bom Sucesso), F-A.

Vôlei – Glorinha 0 x 2 Antônio Barros (Londrina), M-A, São José 0 x 2 Prisma (Arapongas), M-B, Antônio dos Três Reis de Oliveira 2 x 1 Positivo (Telêmaco Borba), F-B e Glorinha 2 x 1 Barbosa Ferraz (Ivaiporã), M-A.

A 70ª edição da macrorregional dos JEP´s é realizada pelo Governo do Estado, por meio das secretarias de Estado da Educação e Esporte, em parceria com a Prefeitura de Apucarana.

 

Jogos dos colégios apucaranenses neste sábado

 

Basquetebol – Colégio São José

09h00 – Canadá x Newton Guimarães (Londrina) – M-A

13h30 – Canadá x Marista (Londrina) – M-B

14h30 – Canadá x Angelo Casagrande (Marilândia do Sul F-A

16h30 – Canadá x Garcez Novaes (Arapongas) – M-A

17h30 – São José x Newton Guimarães (Londrina) – F-B

 

Futsal – Ginásio do Sesc

09h00 – Mater Dei x Reni Gamper (Manoel Ribas) – F-A

10h00 – Canadá x Positivo (Telêmaco Borba) – M-A

13h30 – Mater Dei x Ética (Londrina) – F-B

15h30 – Mater Dei x Garcez Novaes (Arapongas) – F-A

16h30 – Canadá x Jean Piaget (Sertanópolis) – M-A

 

Futsal – Complexo Estação Cidadania

08h00 – São José x Waldemiro Pedroso (Jaguapitã) – M-B

14h30 – São José x Olimpus (Arapongas) – M-B

 

Futsal paradesportivo – Complexo Estação Cidadania

11h00 – José Menegazzo x Vera Baptista (Primeiro de Maio) – M

 

Voleibol – Colégio Três Reis

09h00 – Três Reis x Valdir de Azevedo (Cambé) – F-B

14h00 – São José x Alfa (Londrina) – M-B

15h00 – Três Reis x Racanello Sampaio (Arapongas) – F-B

 

Voleibol – Colégio Nilo Cairo

09h00 – Glorinha x Emílio de Menezes (Arapongas) – M-A

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Saúde de Apucarana promove capacitação para “testagem”

 

A Autarquia Municipal de Saúde (AMS), por meio do Núcleo de Aconselhamento, Testagem e Tratamento de Apucarana (NATTA), em parceria com a 16ª Regional de Saúde, realizaram nesta semana dois dias de capacitação de “testagem rápido de HIV, hepatite B, hepatite C e Sífilis”. A qualificação teve a participação de 20 profissionais da rede pública municipal de saúde, entre enfermeiros, técnicos de enfermagem e enfermeiros do Programa de Residência da AMS.

A capacitação foi coordenada pela enfermeira Valentina Leal, com a supervisão e apoio da Estratégia Saúde da Família. “O objetivo é para que a saúde pública da nossa cidade tenha mais profissionais de enfermagem qualificados para realizar testagem. Para que esses testes rápidos possam chegar a mais Unidades Básicas de Saúde por meio desses profissionais capacitados”, afirma o médico Especialista em Medicina de Família e Comunidade da Autarquia Municipal de Saúde, Odarlone Orente.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

‘Não contem com o governo’, diz Padilha sobre PL que pode criminalizar o aborto após 22 semanas

 O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta sexta-feira (14) que o governo é contra o projeto de lei que visa criminalizar o aborto após 22 semanas


O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, anunciou nesta sexta-feira (14) que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não irá alterar as regras do aborto no país.


O discurso foi feito, durante agenda em Minas Gerais, ao ser questionado sobre o posicionamento do governo sobre o projeto de lei, que teve a urgência aprovada na Câmara dos Deputados, que prevê a criminalização do aborto após 22 semanas, mesmo em caso de estupro, e equipara a prática ao crime de homicídio simples.


O governo Lula tenta manter uma boa relação com a bancada evangélica do Congresso Nacional, até mesmo para angariar votos do segmento, que tem uma forte rejeição às pautas de esquerda. 


Atualmente, o Código Penal não prevê punição penal para abortos em caso de estupro, quando há risco de morte para a gestante e não existe outra forma de salvar a vida da mulher ou quando o feto possui anencefalia. 


Pelo texto em tramitação na Câmara, a pena aplicada a quem praticar aborto após 22 semanas seria equiparada a homicídio simples, que varia de seis a 20 anos de prisão. A pena máxima para o crime de estupro é de 10 anos.


O ministro Padilha ressaltou que Lula se comprometeu com os evangélicos a não alterar as regras do aborto no país. “Nunca faria nenhum gesto, nenhuma ação, para mudar a legislação de interrupção da gravidez no país. E nós continuamos com a mesma postura. Não contem com o governo para mudar a legislação de aborto no país, ainda mais em um projeto que estabelece que uma mulher estuprada vai ter uma pena duas vezes maior que a do estuprador”, enfatizou Padilha.


Fonte: Agenda do Poder

"Eles fazem isso porque odeiam as mulheres", afirma Cida Gonçalves sobre 'PL do Estupro'

 

Em entrevista ao Giro das 11, a ministra das Mulheres criticou o PL que equipara o aborto ao homicídio e criminaliza vítimas de estupro: "isso tem nome: misoginia"

Cida Gonçalves
Cida Gonçalves (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, expressou duras críticas ao Projeto de Lei 1904/2024 durante entrevista ao programa Giro das Onze, da TV 247. O projeto, que propõe equiparar o aborto ao homicídio e criminalizar mulheres e meninas vítimas de estupro, é visto pela ministra como uma clara expressão de misoginia.

"Eles fazem isso porque odeiam as mulheres. Essa é a grande verdade. Eles querem tirar das mulheres todos os direitos, calar a boca das mulheres. É um ódio que quer tirar as mulheres dos espaços de poder", afirmou Cida Gonçalves, ao destacar a natureza misógina da proposta. Ela acrescentou que, além da disputa política no Congresso, o ódio às mulheres é o principal motivo por trás do apoio a esse tipo de legislação.

A ministra enfatizou que a intenção por trás do projeto é clara: "é com as mulheres e com os nossos direitos que eles querem mexer. Sabemos que o movimento conservador que está posto, a principal questão deles é, exatamente, acabar com a garantia de direitos das mulheres". Ela também criticou a falta de discussão sobre a realidade das mulheres no Brasil, especialmente em relação à violência sexual. "Vamos discutir os números da violência sexual, por exemplo. O Congresso não discute isso", declarou.

O PL 1904/2024 abre margem para que as vítimas de estupro recebam penas maiores que seus agressores, uma vez que a pena para o crime de estupro no Brasil é de no máximo 10 anos, enquanto a pena para o aborto, caso realizado após 22 semanas de gestação, poderia variar de seis a 20 anos de reclusão.

Cida Gonçalves concluiu sua fala alertando para os perigos de retrocessos nos direitos das mulheres: "Eles não querem discutir a realidade em que vivem as mulheres do nosso país. Discutir um projeto como esse só pode ser o fato deles odiarem as mulheres. E isso tem nome: misoginia".

Dos 33 deputados favoráveis ao ‘PL do estupro’, 11 são mulheres. Veja a lista:

Sóstenes Cavalcante - PL/RJ

Evair Vieira de Melo - PP/ES

Delegado Paulo Bilynskyj - PL/SP

Gilvan da Federal - PL/ES

Filipe Martins - PL/TO

Dr. Luiz Ovando - PP/MS

Bibo Nunes - PL/RS

Mario Frias - PL/SP

Delegado Palumbo - MDB/SP

Ely Santos - Republicanos/SP

Simone Marquetto - MDB/SP

Cristiane Lopes - UNIÃO/RO

Renilce Nicodemos - MDB/PA

Abilio Brunini - PL/MT

Franciane Bayer - Republicanos/RS

Carla Zambelli - PL/SP

Dr. Frederico - PRD/MG

Greyce Elias - AVANTE/MG

Delegado Ramagem - PL/RJ

Bia Kicis - PL/DF

Dayany Bittencourt - UNIÃO/CE

Lêda Borges - PSDB/GO

Junio Amaral - PL/MG

Coronel Fernanda - PL/MT

Pastor Eurico - PL/PE

Capitão Alden - PL/BA

Cezinha de Madureira - PSD/SP

Eduardo Bolsonaro - PL/SP

Pezenti - MDB/SC

Julia Zanatta - PL/SC

Nikolas Ferreira - PL/MG

Eli Borges - PL/TO

Fred Linhares - Republicanos/DF

Assista: 

 

Fonte: Brasil 247

CEO da Petrobras indica Fernando Melgarejo como CFO e mais 2 novas diretoras

 

Melgarejo tem uma experiência de mais de 37 anos no conglomerado Banco do Brasil e desde 2022 é diretor de Participações da Previ, o fundo de previdência dos funcionários do banco

Magda Chambriard
Magda Chambriard (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A presidente-executiva da Petrobras, Magda Chambriard, indicou o economista Fernando Melgarejo como novo CFO da estatal, além de mais duas novas diretoras, informou a companhia em fato relevante nesta sexta-feira.

Melgarejo tem uma experiência de mais de 37 anos no conglomerado Banco do Brasil e desde 2022 é diretor de Participações da Previ, o fundo de previdência dos funcionários do banco.

Melgarejo é ainda integrante do conselho de administração e do Comitê de Auditoria da Neoenergia, preside o Conselho de Administração do Grupo Litel e é conselheiro curador da Fundação Banco do Brasil.

A diretoria Financeira e de Relacionamento com Investidores estava vaga desde o mês passado, com a saída de Sergio Caetano, destituído após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter decidido retirar Jean Paul Prates do comando da estatal.

Chambriard indicou ainda Renata Baruzzi para liderar a diretoria de Engenharia, Tecnologia e Inovação, e Sylvia dos Anjos como diretora de Exploração e Produção.

Elas substituirão os diretores Carlos José do Nascimento Travassos e Joelson Falcão Mendes, que permanecerão nas posições até a aprovação das novas diretoras pela governança corporativa da empresa.

Foram as primeiras mudanças realizadas por Chambriard na diretoria executiva da companhia após tomar posse no mês passado.

No documento ao mercado, a Petrobras afirmou ainda que "demais eventuais indicações serão comunicadas tempestivamente ao mercado".

Fonte: Brasil 247 com Reuters

 

Pastor Henrique Vieira repudia o 'PL do Estupro': 'criminoso e grave. Parte da bancada evangélica odeia as mulheres' (vídeo)

 

O deputado criticou a 'moral fundamentalista' no Brasil

Pastor Henrique Vieira
Pastor Henrique Vieira (Foto: Zeca Ribeiro - Câmara dos Deputados)

O deputado federal Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) criticou o regime de urgência aprovado na Câmara dos Deputados para o Projeto de Lei 1904/24, que equipara o aborto de gestação acima de 22 semanas ao homicídio. 

"Uma triste constatação: parte da bancada evangélica odeia as mulheres. Projeto inconstitucional, criminoso, grave, insensível e que nos coloca no campo da barbárie. Fruto de uma moral fundamentalista que salva dogma enquanto condena vidas. Criminalizar mulheres (muitas vezes meninas) vítimas de estupro?", escreveu o parlamentar na rede social X.

Os projetos com urgência podem ser votados diretamente no Plenário, sem passar antes pelas comissões da Câmara. O autor do requerimento de urgência e coordenador da Frente Parlamentar Evangélica, deputado Eli Borges (PL-TO).

Fonte: Brasil 247

Barroso evita se manifestar sobre tramitação do 'PL do estupro'

 

Ministro diz que só falará sobre a questão se o caso chegar ao Supremo

Luis Roberto Barroso
Luis Roberto Barroso (Foto: Ana Araújo /Ag. CNJ)

Agência Brasil - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, evitou se manifestar, nesta sexta-feira (14), sobre a tramitação do projeto de lei da Câmara dos Deputados que equipara o aborto ao homicídio simples nos casos de interrupção da gravidez após a 22ª semana de gestação.

Em entrevista coletiva em João Pessoa, onde participa de um evento com magistrados estaduais, Barroso disse que vai opinar sobre a questão somente se o caso chegar ao Supremo.

"A matéria está no Congresso, que é o lugar certo para se debaterem os grandes temas nacionais. Se e quando a matéria chegar no Supremo, eu vou opinar sobre isso", afirmou.

Na quarta-feira (12), a Câmara aprovou o regime de urgência para a tramitação do Projeto de Lei 1.904/24, que equipara o aborto de gestação acima de 22 semanas ao homicídio, aumentando de dez para 20 anos a pena máxima para quem fizer o procedimento.

O texto fixa em 22 semanas de gestação o prazo máximo para abortos legais. Hoje em dia, a lei permite o aborto nos casos de estupro, de risco de vida à mulher e de anencefalia fetal (quando não há formação do cérebro do feto). Atualmente, não há no Código Penal um tempo máximo de gestação para o aborto legal.

Para entrar em vigor, o texto precisa ser aprovado pelo plenário do Câmara e do Senado e ser sancionado pelo presidente da República.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta quinta-feira (13) que o texto não será levado direito ao plenário da Casa se for aprovado pelos deputados. Pacheco disse que a matéria vai tramitar pelas comissões da Casa, será tratado com "muita cautela" e terá participação das senadoras.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

"PL do estupro" é rejeitado por 87%, mostra enquete da Câmara

 

O Projeto de Lei (PL) nº 1.904/24, que propõe equiparar o aborto de gestações acima de 22 semanas ao homicídio, enfrenta clara rejeição da opinião pública

Manifestação de protesto contra o PL 1904/24
Manifestação de protesto contra o PL 1904/24 (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

 O Projeto de Lei (PL) nº 1.904/24, que propõe equiparar o aborto de gestações acima de 22 semanas ao homicídio, provocou uma onda de manifestações e uma clara rejeição da opinião pública. De acordo com uma enquete popular no site da Câmara dos Deputados, 87% dos participantes declararam “discordar totalmente” da proposta, representando 616.298 votos até às 11h10min desta sexta-feira (14), segundo o Metrópoles. Por outro lado, apenas 13% dos votantes afirmaram “concordar totalmente” com a medida, somando 87.476 votos.

Na quarta-feira (12), a Câmara dos Deputados aprovou, sem alarde, o requerimento de urgência do PL 1.904/24. A votação, realizada de forma simbólica — método que não identifica individualmente os votos dos deputados —, não foi anunciada previamente em plenário, gerando descontentamento entre muitos parlamentares e a população.

A reação foi rápida e se espalhou pelas redes sociais, ampliando-se para manifestações de rua na quinta-feira (13). Protestos ocorreram em várias capitais do país, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Recife e Florianópolis.

A proposta de equiparar o aborto ao homicídio, mesmo em casos de estupro, é vista por muitos como um retrocesso significativo nos direitos das mulheres. Atualmente, o aborto no Brasil é permitido em casos de risco à vida da gestante, anencefalia do feto e em casos de estupro. Equiparar o aborto de gestações acima de 22 semanas ao homicídio, especialmente sem exceções para vítimas de estupro, levanta preocupações sobre os direitos humanos e o bem-estar das mulheres afetadas.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

 

Bancada evangélica não acredita em recuo de Lira em projeto que muda legislação sobre aborto no Brasil

 

Avaliação é que o presidente da Câmara não irá se indispor com a bancada, composta por mais de 200 parlamentares, e atrapalhar os planos para as eleições internas da Casa

Arthur Lira preside sessão na Câmara - 20.12.2022
Arthur Lira preside sessão na Câmara - 20.12.2022 (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

Integrantes da bancada evangélica da Câmara dos Deputados, que é formada por mais de 220 parlamentares, não acreditam que o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL) recue do levar ao plenário o projeto de lei que equipara o aborto após 22 semanas de gestação ao crim de homicídio. A avaliação é que Lira manterá o compromisso assumido durante sua campanha para reeleição como presidente da Casa, colocando a proposta em votação conforme prometido.

“Os evangélicos acreditam que Lira não vai se indispor com a bancada, que tem mais de 200 parlamentares, correndo o risco de atrapalhar seu plano para as eleições internas de fevereiro de 2025”, diz a jornalista Bela Megale em sua coluna no jornal O Globo. A expectativa entre os membros da bancada evangélica é que o projeto seja levado ao plenário dentro de duas semanas, após a escolha da relatora.

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Bela Megale em sua coluna no jornal O Globo

 

Flávio Dino defende regulação de inteligência artificial para combater a “ideologia do ódio”

 

O ministro do STF afirmou que o poder Legislativo deve estar atento à questão

Ministro Flávio Dino na sessão plenária do STF
Ministro Flávio Dino na sessão plenária do STF (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta sexta-feira (14) que a Corte precisa estar atenta à regulação da inteligência artificial (IA) para “conter a ideologia do ódio com sanções”, em referência à má utilização da tecnologia. Segundo ele, o STF irá julgar o tema caso o poder Legislativo não se volte à questão.

"Se não houver regulação legislativa, o STF vai julgar. E, na hora que julgar, virão editoriais, discursos políticos, apontando judicialização da política. Mas a sociedade tem direito a uma resposta, qualquer que seja ela" , disse, conforme citado pela Folha de S. Paulo

Até o momento, o Congresso não deliberou sobre a matéria, mas existem duas ações em trâmite na corte que tratam de temas relacionados. "Se não houver regulação legislativa, o STF vai julgar. E, na hora que julgar, virão editoriais, discursos políticos, apontando judicialização da política. Mas a sociedade tem direito a uma resposta, qualquer que seja ela", acrescentou Dino.

A fala do ministro ocorreu durante a 9ª edição do Congresso Brasileiro de Direito Eleitoral, que acontece em Curitiba até sábado (15). No mesmo evento, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, adotou uma linha parecida com a de Dino, e alertou para a urgência da regulação da IA em um painel sobre ameaças à democracia.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

 

Quaest: Guerra digital do 'PL do Estupro' dá ampla vantagem a quem é contra o projeto

 

Pesquisa mostra que argumentos em torno da proteção das crianças e do combate ao estupro ressoam fortemente entre os usuários das redes sociais, catalisando um amplo engajamento

Câmara dos Deputados
Câmara dos Deputados (Foto: Mário Agra / Câmara dos Deputados)

Um monitoramento digital divulgado pela Quaest Pesquisa nesta sexta-feira (14) revela uma clara vantagem para os opositores do Projeto de Lei 1904/24, popularmente conhecido como "PL do Estupro". Segundo os dados coletados, a mobilização contra o projeto tem dominado as redes sociais, com 52% das 1,14 milhões de postagens feitas nos últimos três dias expressando argumentos contrários à medida, enquanto apenas 15% das postagens eram favoráveis.

De acordo com o diretor do instituto, Felipe Nunes, a mobilização digital alcançou seu pico na quinta-feira (13), quando quase 700 mil postagens foram registradas. O monitoramento realizado até as 13h30 do dia 14 de junho ainda não indicava se essa intensa atividade havia diminuído.

Outro aspecto destacado pela análise é a frequente menção a termos como "crianças" e "estupro" nas narrativas contra o projeto. Esses termos têm se mostrado centrais e particularmente eficazes para mobilizar a opinião pública digital contra a proposta legislativa. A narrativa construída em torno da proteção das crianças e do combate ao estupro parece ressoar fortemente entre os usuários das redes sociais, catalisando um amplo engajamento.

A equipe de inteligência da Quaest Pesquisa analisou mais de 1,14 milhões de posts feitos sobre o assunto no X (antigo Twitter), Facebook e Instagram. O volume de interações – incluindo likes, compartilhamentos e comentários – chegou a impressionantes 5,1 milhões, indicando um alto nível de engajamento e preocupação com o tema por parte dos internautas.

O "PL do Estupro" tem sido alvo de críticas intensas desde sua aprovação em votação de urgência na Câmara dos Deputados. O projeto propõe equiparar o aborto realizado após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio, inclusive em casos de gestação resultante de estupro. A proposta gerou uma onda de protestos e debates acalorados, tanto nas ruas quanto nas redes sociais.

Fonte: Brasil 247

Lula se encontra com papa, Macron, Biden e outros líderes mundiais no G7

 

Cúpula do G7 começou na quinta-feira (13) e vai até sábado (15)

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante encontro o papa Francisco, no Hotel Borgo Egnazia, em Puglia, Itália
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante encontro o papa Francisco, no Hotel Borgo Egnazia, em Puglia, Itália (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve nesta sexta-feira (14) uma série de encontros com outros chefes de Estado, durante sua visita à Itália para participar como convidado da cúpula do G7. Lula, acompanhado da primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, também teve um encontro com o papa Francisco.

A Presidência da República compartilhou fotos da conversa bilateral entre Lula e o presidente da França, Emmanuel Macron.  No evento, Lula também encontrou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau. 

O evento começou na quinta-feira (13) e vai até sábado (15) em Borgo Egnazia, na região da Puglia, no sul da Itália. A sessão de trabalho começou com os discursos da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e do papa. A premiê e Lula trocaram cumprimentos e sorrisos durante a chegada do presidente brasileiro. 

Fonte: Brasil 247

Lula propõe governança global para inteligência artificial

 

Presidente brasileiro participou da Cúpula do G7, na Itália


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs, nesta sexta-feira (14), a instituição de uma governança global e representativa para o tema da inteligência artificial, para que seus benefícios sejam “compartilhados por todos”. “As instituições de governança estão inoperantes diante da realidade geopolítica atual e perpetuam privilégios”, disse Lula durante a sessão de engajamento externo da Cúpula do G7, reunião de líderes de sete das maiores economias do mundo.

O evento começou na quinta-feira (13) e vai até amanhã (15) em Borgo Egnazia, na região da Puglia, no sul da Itália. A sessão de trabalho começou com os discursos da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e do papa Francisco. A fala do presidente Lula e de outros líderes não foi transmitida, mas o texto lido foi divulgado pelo Palácio do Planalto.

Para o presidente brasileiro, os desafios atuais envolvem a condução de uma revolução digital inclusiva e o enfrentamento das mudanças do clima. Nesse sentido, segundo ele, a inteligência artificial pode potencializar as capacidades dos Estados de adotarem políticas públicas para o meio ambiente e contribuir para a transição energética.

“Precisamos lidar com essa dupla transição tendo como foco a dignidade humana, a saúde do planeta e um senso de responsabilidade com as futuras gerações. Na área digital, vivenciamos concentração sem precedentes nas mãos de um pequeno número de pessoas e de empresas, sediadas em um número ainda menor de países. A inteligência artificial acentua esse cenário de oportunidades, riscos e assimetrias”, disse.

Para o presidente, qualquer uso da inteligência artificial deve respeitar os direitos humanos, proteger dados pessoais e promover a integridade da informação. “Uma inteligência artificial que também tenha a cara do Sul Global [países do Hemisférios Sul, considerados em desenvolvimento], que fortaleça a diversidade cultural e linguística e que desenvolva a economia digital de nossos países. E, sobretudo, uma inteligência artificial como ferramenta para a paz, não para a guerra. Necessitamos de uma governança internacional e intergovernamental da inteligência artificial, em que todos os Estados tenham assento”, disse Lula aos líderes.

As cúpulas do G7 costumam contar com a presença de países convidados. Esta é a oitava vez que Lula participa da Cúpula do G7. As seis primeiras ocorreram nos dois primeiros mandatos, entre os anos de 2003 e 2009. Desde então, o Brasil não comparecia a um encontro do grupo. A sétima participação do presidente brasileiro foi no ano passado, na cúpula em Hiroshima, no Japão.

No segmento de engajamento externo deste ano, foram discutidos, entre outros, os temas de inteligência artificial e de energia, bem como a cooperação com a África e no Mar Mediterrâneo. Para Lula, os africanos são parceiros indispensáveis e devem ser considerados no enfrentamento dos desafios globais.

“Com seus 1,5 bilhão de habitantes e seu imenso e rico território, a África tem enormes possibilidades para o futuro. A força criativa de sua juventude não pode ser desperdiçada cruzando o Saara para se afogar no Mediterrâneo. Buscar melhores condições de vida não pode ser uma sentença de morte”, disse, em referência às mortes de migrantes no Mar Mediterrâneo.

“Muitos países africanos estão próximos da insolvência e destinam mais recursos para o pagamento da dívida externa do que para a educação ou a saúde. Isso constitui fonte permanente de instabilidade social e política. Sem agregar valor a seus recursos naturais, os países em desenvolvimento seguirão presos na relação de dependência que marcou sua história. O Estado precisa recuperar seu papel de planejador do desenvolvimento”, acrescentou o presidente.

O G7 é composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. Além dos membros do grupo, da Santa Sé e do Brasil, foram convidados para a reunião África do Sul, Arábia Saudita, Argélia, Argentina, Emirados Árabes Unidos, Índia, Jordânia, Mauritânia (representando a União Africana), Quênia e Turquia. Entre os organismos internacionais, os convidados são União Europeia (com status de observadora no G7), Organização das Nações Unidas, Fundo Monetário Internacional, Banco Mundial, Banco Africano de Desenvolvimento e Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico.

Hoje e amanhã, Lula terá diversos encontros bilaterais com líderes presentes no evento. A previsão é que a comitiva presidencial retorne ao Brasil no domingo (16).

Fonte: Agência Brasil