quinta-feira, 13 de junho de 2024

Lira decide segurar votação de projeto sobre aborto após intensas críticas

 

O presidente da Câmara pretende debater o texto nas próximas semanas para responder aos ataques recebidos

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), decidiu adiar a votação do projeto de lei que equipara o aborto após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio, após a proposta ter sido alvo de fortes críticas.

A aprovação do regime de urgência para a matéria ocorreu na quarta-feira (12) por meio de uma votação simbólica rápida, permitindo que o projeto fosse votado diretamente no plenário, sem passar pelas comissões.


Como informa Igor Gadelha, no Metrópoles, Lira informou a interlocutores e deputados que pretende aguardar a redução das tensões antes de agendar a votação do mérito da proposta. A estratégia inclui debater o texto nas próximas semanas para responder às críticas recebidas.


Como parte dessa estratégia, Lira também planeja nomear como relatora do projeto uma deputada de um partido de centro, evitando assim envolver figuras polêmicas tanto entre bolsonaristas quanto entre petistas. A decisão foi comunicada ao deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), autor da proposta. Cavalcante prevê que a votação poderá ser adiada por pelo menos duas semanas, possivelmente sendo transferida para julho.


Em junho, a Câmara terá apenas mais uma semana de votações antes do recesso. Entre os dias 24 e 28 de junho, a atividade legislativa será reduzida devido às festas juninas e a um fórum jurídico em Lisboa, que contará com a participação de Lira.


Para angariar apoio ao projeto, Cavalcante planeja propor alterações no texto. Uma das mudanças sugeridas é o aumento da pena para o crime de estupro, passando dos atuais 10 anos para 30 anos de prisão. Outra emenda permitiria ao juiz “mitigar a pena” ou “até mesmo deixá-la de aplicar” se as consequências da infração afetarem o próprio agente de maneira tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.


Fonte: Agenda do Poder  com informações do Metrópoles.


 

Erika Hilton sobre proposta que equipara aborto a homicídio: 'não podemos aceitar esse projeto caladas. E ir às ruas é vital'

 

"O que está em jogo é o direito de mulheres", afirmou a parlamentar

Deputada Erika Hilton
Deputada Erika Hilton (Foto: André Bueno / Rede Câmara)

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) fez nesta quinta-feira (13) uma convocação para a população ir às ruas contra a decisão da Câmara dos Deputados, que aprovou o Projeto de Lei 1904/24, do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e outros 32 parlamentares, com o objetivo de equiparar o aborto de gestação acima de 22 semanas ao homicídio. Os projetos com urgência podem ser votados diretamente no Plenário, sem passar antes pelas comissões da Câmara.

"O que está em jogo é o direito de mulheres, meninas e pessoas que gestam ao próprio corpo, e é urgente e necessário que em algum momento o movimento contra esse PL saia das redes", escreveu a parlamentar na rede social X. 

A deputada federal Fernando Melchionna (PSOL-RS) também comentou sobre a proposta. "Se aprovado, uma menina estuprada pode enfrentar até 20 anos de prisão, enquanto a pena máxima para seu agressor é de 12 anos".

 


 


 

Fonte: Brasil 247

Lula defende taxação dos super-ricos e combate à desigualdade na OIT: "não há democracia com fome"

 

Para o presidente, relação entre capital e trabalho é importante para minimizar desigualdades: “recuperar o papel do Estado como planejador do desenvolvimento é uma tarefa urgente"

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva com e Diretor-Geral da Organização Internacional do Trabalho, Gilbert Houngbo
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva com e Diretor-Geral da Organização Internacional do Trabalho, Gilbert Houngbo (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

Por Andreia Verdélio, repórter da Agência Brasil - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quinta-feira (13), que o bem-estar da população está ligado aos compromissos de preservação do meio ambiente e defendeu a relação entre capital e trabalho para minimizar as desigualdades sociais. Lula discursou na sessão de encerramento do fórum inaugural da Coalizão Global para a Justiça Social no âmbito da 112ª Conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra, na Suíça.

Ao listar diversos problemas que precisam ser enfrentados para melhorar a qualidade do trabalho no mundo, o brasileiro afirmou que a OIT é ainda mais relevante diante dos desafios que existem hoje. O fórum é iniciativa do diretor-geral da OIT, Gilbert Houngbo, ao lado de quem Lula exercerá a co-presidência da coalizão.

“Não há democracia com fome, nem desenvolvimento com pobreza, nem justiça na desigualdade. Por isso, aceitei o convite do diretor-geral Gilbert para co-presidir a Coalizão Global para a Justiça Social. Ela será instrumental para implementar a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. O ODS 8 [Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 8] sobre Trabalho Decente para Todos não está avançando na velocidade e na escala necessárias para o cumprimento de seus indicadores”, disse Lula, lembrando que “a informalidade, a precarização e a pobreza são persistentes”.

EMPREGOS INFORMAIS - “O número de pessoas em empregos informais saltou de aproximadamente 1,7 bilhão, em 2005, para 2 bilhões neste ano. A renda do trabalho segue em queda para os menos escolarizados. As novas gerações não encontram espaço no mercado. Muitos não estudam, nem trabalham e há elevado desalento. Quase 215 milhões, mais do que a população do Brasil, vivem em extrema pobreza, mesmo estando empregados. As desigualdades de gênero, raça, orientação sexual e origem geográfica são agravantes desse cenário”, destacou.

Para Lula, a relação entre capital e trabalho é importante para minimizar as desigualdades sociais. “Recuperar o papel do Estado como planejador do desenvolvimento é uma tarefa urgente. A mão invisível do mercado só agrava desigualdades. O crescimento da produtividade não tem sido acompanhado pelo aumento dos salários, gerando insatisfação e muita polarização. Não se pode discutir economia e finanças sem discutir emprego e renda. Precisamos de uma nova globalização, uma globalização de face humana”, disse.

O presidente defendeu a taxação dos super-ricos e lembrou que a justiça social e a luta contra as desigualdades são prioridades da presidência do Brasil no G20, grupo das 20 maiores economias do mundo. “Estamos discutindo como promover uma transição justa e utilizar as tecnologias emergentes para melhorar o universo laboral. Nossa iniciativa prioritária, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, busca acelerar os esforços para eliminar essas chagas. O Brasil está impulsionando a proposta de taxação dos super-ricos nos debates do G20”, afirmou.

“Nunca antes o mundo teve tantos bilionários. Estamos falando de 3 mil pessoas que detêm quase US$ 15 trilhões em patrimônio. Isso representa a soma das riquezas do Japão, da Alemanha, da Índia e do Reino Unido. É mais do que se estima ser necessário para os países em desenvolvimento lidarem com a mudança climática. A concentração de renda é tão absurda que alguns indivíduos possuem seus próprios programas espaciais. Não precisamos buscar soluções em Marte. É a Terra que precisa do nosso cuidado”, acrescentou o presidente, em referência ao bilionário Elon Musk, dono da empresa de exploração espacial Space X.

TRANSIÇÃO ECOLÓGICA E DIGITAL - Lula ainda lembrou que o bem-estar dos cidadãos está diretamente ligado ao compromisso, “que deve ser de todos”, com a preservação do meio ambiente. Para o presidente, o enfrentamento das mudanças climáticas deve ter o foco na transição energética na promoção do desenvolvimento sustentável em suas dimensões econômica, social e ambiental.

“As florestas tropicais não são santuários para o deleite da elite global, tampouco podem ser tratadas como depósitos de riquezas a serem exportadas. Debaixo de cada árvore vivem trabalhadoras e trabalhadores que precisam de emprego e renda. A sociobioeconomia, a industrialização verde e as energias renováveis são grandes oportunidades para ampliar o bem-estar coletivo e efetivar a transição justa que defendemos”, disse Lula, destacando ainda que a transição ecológica deve ser pensada junto com a transição digital.

“Ações e políticas voltadas para o desenvolvimento de habilidades digitais e sustentáveis serão fundamentais em uma economia global cada vez mais descarbonizada e intensiva em tecnologia [...]. A inteligência artificial transformará radicalmente nosso modo de vida. Teremos que atuar para que seus benefícios cheguem a todos e não apenas aos mesmos países que sempre ficam com a parte melhor. Do contrário, tenderá a reforçar vieses e hierarquias geopolíticas, culturais, sociais e de gênero”, afirmou.

Por fim, o presidente destacou a importância do lançamento da coalizão e voltou a defender a participação mais igualitária dos países em desenvolvimento nos organismos de governança global.

“A coalizão que estamos lançando hoje será uma ferramenta central para construir uma transição com justiça social, trabalho decente e igualdade. Isso será particularmente importante neste contexto de transição para uma ordem multipolar, que exigirá mudanças profundas nas instituições. Por isso o Brasil vai trabalhar pela ratificação da Emenda de 1986 à Constituição da OIT, que propõe eliminar os assentos permanentes dos países mais industrializados no conselho da organização”, disse.

“Não faz sentido apelar aos países em desenvolvimento para que contribuam para a resolução das crises que o mundo enfrenta hoje sem que estejam adequadamente representados nos principais órgãos de governança global. Nossas decisões só terão legitimidade e eficácia se tomadas e implementadas democraticamente”, acrescentou o presidente.

COALIZÃO GLOBAL - Lançada no ano passado, a Coalizão Global pela Justiça Social já conta com mais de 250 membros, incluindo governos, organizações de trabalhadores e empregadores, organizações multilaterais e nacionais e instituições financeiras, organizações acadêmicas e organizações não governamentais internacionais.

A Conferência Internacional do Trabalho é a reunião anual dos 187 Estados-membros da OIT e, neste ano, ocorre de 3 a 14 de junho. A delegação brasileira conta com integrantes do Executivo, Legislativo e Judiciário, além de representantes da sociedade civil e de sindicatos ligados a trabalhadores e a empresas. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, juntou-se a eles na segunda-feira (10).

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

 

Gleisi detona O Globo após editorial defendendo cortes na Saúde, Educação e Previdência

 

"A mídia e os setores que ela representa se revoltam com a possibilidade de ter de pagar os impostos que devem. [Para eles], é mais fácil tirar dos pobres do que dos ricos", disse

Logo de O Globo e Gleisi Hoffmann
Logo de O Globo e Gleisi Hoffmann (Foto: Divulgação | Paulo Sergio/Câmara dos Deputados)

A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) criticou duramente o jornal O Globo em um tweet, após a publicação de um editorial que defendia cortes em áreas essenciais como Saúde, Educação e Previdência. Segundo a parlamentar, a mídia ignora os privilégios de quem paga poucos impostos e festeja medidas que beneficiam os mais ricos em detrimento da população mais vulnerável.

"Hoje é o editorial do Globo, circundado pelo da Folha, que exige cortes na Saúde, Educação e Previdência, para, na visão deles, equilibrar as contas públicas. Mais uma vez, nenhuma linha sobre os privilégios de quem não paga impostos ou paga muito menos do que deveria. Ao contrário, festejam a devolução da MP que corrigia as distorções do PIS/Cofins e provocam um rombo bilionário nas despesas. E nenhuma palavra também sobre os juros escorchantes que travam o crescimento e, portanto, a arrecadação de impostos. É só cortar, cortar, cortar... Como diz o economista Marcelo Medeiros, especialista na questão da desigualdade, essa turma sabe que 'é mais fácil tirar dinheiro de pobre do que tirar dinheiro de rico'", escreveu Gleisi.

Segundo a parlamentar, que também é presidente nacional do PT, "Lula foi eleito para inverter essa lógica perversa". Ela aponta, no entanto, que "a mídia e os setores que ela representa se revoltam com a simples possibilidade de ter de pagar os impostos que devem".

O Globo defendeu em seu editorial que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, promova um ajuste fiscal cortando despesas públicas que beneficiam aposentados e a população mais pobre. "Não dá mais para cumprir meta fiscal ampliando receitas. É urgente desvincular os benefícios do INSS do salário mínimo e as despesas com saúde e educação da arrecadação", escreveu o jornal. Segundo o editorialista, o controle dos gastos públicos é essencial para a manutenção da credibilidade do arcabouço fiscal aprovado recentemente.

Fonte: Brasil 247


El Niño acaba, mas Brasil pode sofrer com La Niña nos próximos meses; entenda

 


Barcos ficaram presos em seca no Norte. Foto: reprodução

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) anunciou o fim do fenômeno El Niño em um boletim divulgado na última quarta-feira (12). O fenômeno é caracterizado pelo aquecimento anômalo das águas do oceano Pacífico equatorial e causa mudanças climáticas significativas globalmente. No Brasil, El Niño resultou em um clima seco no Norte e Nordeste e aumento das chuvas no Sul, além de ondas de calor acima da média desde o início de 2023.

Agora, outro fenômeno climático está se aproximando: o La Niña, que apresenta efeitos opostos aos do El Niño, diminuindo a temperatura das águas do Pacífico. Segundo o Inmet, projeções do Instituto Internacional de Pesquisa sobre Clima e Sociedade da NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA) indicam que há 69% de probabilidade de formação do La Niña até setembro.

Com isso, espera-se chuvas acima da média nas regiões Norte e Nordeste e abaixo da média nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil a partir de outubro, além de um frio mais intenso.

“O fenômeno deve se desenvolver na segunda metade deste ano. Então, ainda é difícil saber com precisão quais serão os impactos na temperatura e nas chuvas, porque isso vai depender de fatores como onde se localizarão as maiores anomalias de temperatura no oceano Pacífico, como será a configuração do oceano Atlântico e outros fatores”, explicou Marcelo Seluchi, coordenador-geral de Operações e Modelagem do Centro Nacional de Monitoramento e Desastres Naturais (Cemaden), em entrevista à Folha.

Cidades no Rio Grande do Sul alagadas por excesso de chuvas. Foto: reprodução

Um dos locais que mais sofrem com o La Niña é o Pantanal, no Mato Grosso do Sul, bioma frequentemente afetado por secas e incêndios florestais. Este ano, a atenção das autoridades climáticas já está voltada para essa região. A bacia do rio Paraguai, que forma o Pantanal, continua em situação de seca na principal estação de monitoramento em Porto Murtinho.

“Espera-se uma situação de degradação da vegetação e risco alto de incêndios para o período final da estação seca”, afirmou Seluchi.

O boletim, elaborado em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), analisou os principais efeitos do El Niño no Brasil desde o início de 2023.

Segundo o relatório, o El Niño deste período foi classificado como de intensidade moderada a forte e, embora não tenha sido o mais intenso já registrado, seus impactos foram significativos e variados nas diferentes regiões do país.

O monitoramento realizado de junho de 2023 a abril deste ano observou um aumento das áreas com seca e uma mudança na gravidade da seca de fraca para extrema em algumas áreas da região Norte. No Nordeste, houve áreas com seca grave, que começaram a retroceder a partir de março de 2024, mas que atualmente já apresentam chuvas de moderada a forte intensidade.

Fonte: DCM

“Desta vez, vou até o fim”, diz Datena após desistir de 4 eleições


José Luiz Datena durante o lançamento de sua pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo. Foto: Reprodução

Após desistir de quatro eleições, o apresentador José Luiz Datena (PSDB) afirmou que vai “até o fim” desta vez. Ele lançou sua pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo oficialmente nesta quinta (13) em um hotel no centro da capital paulista.

“Desta vez, vou até o fim. Pela primeira vez na minha vida, tenho mais receio de participar de uma candidatura do que nas outras vezes, em que desisti”, afirmou Datena. Ele se juntou ao PSDB em abril deste ano e o partido já é o seu décimo primeiro.

O apresentador havia se filiado ao PDT no ano passado como uma aposta para concorrer à Prefeitura de São Paulo. Oito meses depois, deixou o partido e foi para o PSB para integrar a chapa da deputada Tabata Amaral, deixando a sigla em abril deste ano e se filiando ao PSDB.

No mês passado, o presidente municipal do PSDB em São Paulo, José Anibal, afirmou que “não tem bola de cristal” e não tem como saber se Datena vai desistir novamente da disputa. Ele apontou, no entanto, que o apresentador “se mostrou decidido em encarar uma corrida eleitoral finalmente”.

Fonte: DCM

Casal de influenciadores é preso por desviar Pix de doações ao RS

 

Regina Belo e o namorado Aldanísio Paiva foram presos em Fortaleza. Foto: reprodução


A Polícia Civil do Ceará prendeu, nesta quinta-feira (13), um ator e uma influenciadora, ambos de 50 anos, por acusações de fraudes em chaves Pix para desviar doações destinadas às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Segundo a Polícia Civil gaúcha, José Aldanísio e Regina Belo criaram 235 chaves Pix para enganar diversas campanhas de arrecadação de donativos, com novas chaves sendo criadas diariamente em maio.

“Esse casal utilizava documentos falsos em nome de um casal verdadeiro do Ceará. Usavam fotos suas em documentos de idosos de Fortaleza, criavam contas bancárias digitais com esses documentos e geravam chaves Pix fraudulentas”, explicou o delegado João Vitor Heredia, de Crimes Informáticos e Defraudações do Rio Grande do Sul.

José se apresenta como comediante e “recitador”, enquanto Regina é atriz, apresentadora e influenciadora. A polícia ainda não localizou a defesa dos suspeitos. O casal justificou suas ações alegando dificuldades financeiras. “Eles nos disseram que estavam em dificuldades financeiras e precisavam de dinheiro. Então, parece que cometeram esses crimes para arrecadar dinheiro,” comentou o delegado.

Além dos mandados de prisão, José e Regina foram presos em flagrante por falsificação de documentos, pois a polícia encontrou diversos documentos falsos em sua casa, usados para abrir contas bancárias e praticar estelionatos virtuais.

Fonte: DCM

“Qual é a música?” e realitys: quem foi Nahim, cantor dos anos 80 que morreu nesta quinta


O cantor Nahim – Foto: Reprodução

 O cantor Nahim Jorge Elias Júnior, conhecido artisticamente como Nahim, morreu aos 71 anos na manhã desta quinta-feira (13) em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Ele foi encontrado sem vida em sua residência, havendo suspeitas de que tenha caído de uma escada.

Natural de Miguelópolis, interior de São Paulo, Nahim despontou na carreira artística nos anos 80, ganhando notoriedade ao vencer o quadro “Qual É a Música?”, no Programa Silvio Santos, do SBT.

Além de sua participação marcante na TV, Nahim também teve passagens por realities shows da Record. Em 2017, ele participou de A Fazenda: Nova Chance, sendo o 5º eliminado do programa. Posteriormente, em 2022, esteve no Power Couple Brasil 6 ao lado da então esposa, Andreia Andrade, de quem se separou em outubro do ano passado.

Entre seus sucessos musicais estão “Coração de Melão”, “Melô do Tacka Tacka” e “Dá Coração (Dá Dá Dá)”. Nahim começou sua jornada musical aos 10 anos e foi descoberto pelo produtor musical Mister Sam em 1980, adotando inicialmente o nome artístico Baby Face.

Prisão

Em 2019, Nahim foi preso por descumprir uma medida protetiva obtida por sua ex-mulher, Sandra Pandolfi, com quem foi casado por 25 anos. A medida foi aplicada após seu envolvimento em brigas frequentes desde sua participação em A Fazenda, em 2017.

Nahim precisava visitar seus cães e, segundo sua então esposa Andreia Andrade, ele informava a ex-mulher Sandra sobre essas visitas frequentes por meio de aplicativos de mensagens. No entanto, quando Sandra percebeu a presença do ex-marido, acionou a Polícia Militar.

Funcionário resolve depor, complica situação de Nahim, que pode ficar meses preso - TV FocoNahim e Sandra Pandolfi. Foto: reprodução

“Como todo mundo sabe, ele tem cinco chow-chow, ele não pode chegar perto dela [Sandra], mas os cachorros moram lá [na casa da ex]. Todo dia ele vai lá e ela fez com que eles se encontrassem, o que ocasionou uma discussão. Ela apresentou isso, alegando que houve um descumprimento da lei”, disse a então mulher do ex-peão ao programa Fofocalizando.

No ano seguinte à sua prisão, Nahim tentou uma nova empreitada como candidato a vereador por São Paulo, porém não obteve êxito nas eleições.

O fim do casamento

No final de outubro do ano passado, Nahim e Andreia Andrade anunciaram o fim de seu casamento de cinco anos através de um comunicado nas redes sociais. O casal estava junto há 13 anos.

No comunicado, eles esclareceram que não houve um problema específico que motivou o término, mas que foi uma decisão conjunta considerada a melhor para ambos:

“Não teve briga, mágoa, traumas… A gente conseguiu enxergar que esse era o melhor caminho e vamos deixar de ser um casal do mesmo jeito que fomos um dia: com muito amor, respeito e amizade”, disseram. “Pedimos que respeite esse momento”.

Nahim e Andreia Andrade anunciam fim de casamento após 13 anos juntosNahim e Andreia Andrade. Foto: reprodução

Fonte: DCM


Deputada bolsonarista registra ocorrência contra ativista que a chamou de ‘mal-amada’

 

Coronel Fernanda – Foto: Reprodução


A deputada bolsonarista Coronel Fernanda (PL-MT) registrou uma ocorrência junto à polícia legislativa por suposta injúria cometida por uma ativista da Marcha da Maconha que a chamou de “mal-amada” durante uma sessão da CCJ que votava a PEC das Drogas. Durante o intervalo da sessão, a parlamentar solicitou que a militante fosse retirada do local, alegando ter sido xingada e ofendida.

A ativista Julia Santoucy relatou que a parlamentar a encarou ao notar sua camisa em defesa da maconha medicinal. Julia questionou se Fernanda havia gostado do traje e balbuciou que a parlamentar era “mal-amada”.

Após o intervalo, Coronel Fernanda reclamou novamente, afirmando que estava sendo filmada, e Julia confirmou que estava gravando a sessão. A ativista foi então encaminhada ao Departamento da Polícia Legislativa, enquanto a deputada, acompanhada de assessores e um advogado, alegou ter sido chamada de “vagabunda”, o que Julia nega.

Com Júlia detida e impedida de entrar na Câmara até o fim da apuração, amigos da ativista solicitaram ajuda a outros parlamentares. A deputada Sâmia Bomfim interveio, afirmando que Coronel Fernanda “mentiu” e que as mulheres estavam apenas se manifestando contra a PEC 45.

Fonte: DCM