quinta-feira, 13 de junho de 2024

“PL do Estupro” agrava casos de gravidez infantil e pune vítimas, diz Ministério das Mulheres


Projeto que cria barreiras no acesso ao aborto legal é um retrocesso nos direitos das mulheres e na segurança de meninas

 

O projeto de lei que equipara o aborto realizado acima de 22 semanas de gestação ao crime de homicídio simples, inclusive no casos de gravidez resultante de estupro, agrava casos de gravidez infantil, de acordo com o Ministério das Mulheres. Um recorte histórico feito pelo DataSUS mostra que 247.280 meninas de 10 a 14 anos foram mães no Brasil, entre 2012 e 2022. Apesar de apresentar uma queda ao longo dos anos, no último período analisado ainda foram contabilizadas mais de 14 mil gestações nesta faixa de idade.

Outro levantamento, do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, apontou também que o país registrou 73.024 mil estupro em 2022. A maioria das vítimas é menina: de cada 10 casos, 7 foram cometidos contra crianças de até 13 anos. Isso significa dizer que quatro ocorrências envolvendo menores nesta faixa etária são registradas por hora no Brasil. Dessas, duas das vítimas engravidam.


O estudo aponta ainda que 57% das vítimas eram negras e 68% dos estupros ocorreram dentro de casa. Outro dado revela a gravidade deste cenário: em 64% dos casos, os autores eram familiares das vítimas. Segundo o ministra Cida Gonçalves (Mulheres), “são essas meninas que mais precisam do serviço do aborto legal, e as que menos têm acesso a esse direito”.


Em nota divulgada pelo Ministério da Mulher, a ministra afirmou que “não é por acaso que os movimentos feministas e de mulheres vêm intitulando o Projeto de Lei 1.904/2024 de ‘PL da Gravidez Infantil’”.


Quantidade de mães com idade de 10 a 14 anos


ANONÚMERO DE MÃES
202214.293
202117.456
202017.579
201919.330
201821.172
201722.146
201624.135
201526.700
201428.244
201327.989
201228.236
TOTAL247.280


“Seja por desinformação sobre direitos e como acessá-los, exigências desnecessárias, como boletim de ocorrência ou autorização judicial; ou pela escassez de serviços de referência e profissionais capacitados, o Brasil delega a maternidade forçada a essas meninas vítimas de estrupo, prejudicando não apenas o futuro social e econômico delas, como também a saúde física e psicológica. Ou seja, perpetua ciclos de pobreza e vulnerabilidade, como o abandono escolar”, aponta o comunicado.

De acordo com a ministra, o avanço do PL na Câmara dos Deputados cria barreiras no acesso ao aborto legal e representa um retrocesso no direito da mulher e na segurança de meninas.


“Não podemos revitimizar mais uma vez meninas e mulheres vítimas de um dos crimes mais cruéis contra as mulheres, que é o estupro, impondo ainda mais barreiras ao acesso ao aborto legal, como propõe o PL 1.904/2024. Criança não é para ser mãe, é para ter infância, é para ser criança, estar na escola”, conclui a nota.


Entenda o PL


A Câmara aprovou nesta quarta-feira a urgência de um projeto de lei que endurece a legislação contra o aborto. O texto equipara o aborto a homicídio quando realizado após a 22ª semana. A medida proíbe inclusive o aborto em casos de estupro caso seja realizado depois desse período.


O texto foi analisado rapidamente pela Câmara e não houve registro nominal dos votantes. Também não existiu espaço para os parlamentares discursarem. A medida foi anunciada pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e aprovada segundos depois. Apenas PSOL e PCdoB se manifestaram contrários à urgência.


O requerimento aprovado acelera a tramitação da iniciativa e faz com que ela possa ser pautada diretamente em plenário, sem precisar passar por comissões. O projeto é de autoria do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que já liderou a bancada evangélica.


Lira já chegou a declarar que a iniciativa de Sóstenes é mais adequada do que o projeto do estatuto do nascituro, que tornaria aborto crime hediondo e traria uma série de restrições mais fortes à prática. Hoje o aborto só é permitido em casos de estupro, quando há riscos para a vida da mãe e em casos de fetos anencéfalos.


No mês passado, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu de forma liminar a resolução do Conselho Federal de Medicina que proíbe a utilização de uma técnica clínica (assistolia fetal) para a interrupção de gestações acima de 22 semanas decorrentes de estupro.


Moraes atendeu a um pedido feito pelo PSOL, que pede a declaração de inconstitucionalidade da resolução do CFM que proíbe a utilização da assistolia fetal exclusivamente nos casos de aborto decorrente de estupro. A técnica utiliza medicações para interromper os batimentos cardíacos do feto, antes de sua retirada do útero, e é considerada essencial para o cuidado adequado ao aborto.


De acordo com o projeto, “se a gravidez resulta de estupro e houver viabilidade fetal, presumida em gestações acima de 22 semanas, não se aplica a excludente de ilicitude”.


A mudança prevista nas sugestões do deputado alcançam casos em que:


  • “a mulher provoque aborto a si mesma ou consente que outrem lhe provoque”. A pena aumentaria dos atuais um a três anos para seis a 20 anos de prisão.
  • é provocado o aborto, mas sem o consentimento da mulher. Nesses casos quem realizar o aborto, sem o aval da gestante, terá sua pena ampliada, que hoje vai de um a quatro anos, para seis a 20 anos.

‘Grande retrocesso’


A #PL1904Não E #CriançaNãoÉMãe estavam entre os dez assuntos mais comentados da rede social X (antigo Twitter) na tarde desta quarta-feira. Na manhã desta quinta, a hashtag “PL do Estupro” se destacou nos trending topics.


O advogado criminalista Rafael Paiva defende que a alteração legislativa é um “grande retrocesso” no que se refere ao tratamento jurídico dado à questão.


— No mundo todo ocidental democrático, a tendência é pela descriminalização do aborto, e não do recrudescimento da punição. Pior ainda se considerarmos a pena, que seria maior do que a de um estuprador. Apesar disso, entendo também que a decisão compete ao Congresso Nacional, que é o órgão constitucional legitimado para isso, formado por representantes do povo — avalia o advogado.


Fonte: Agenda do Poder com informações do GLOBO.

Aloysio Nunes anuncia saída do PSDB

 

Ex-senador deixou a legenda tucana poucas horas antes do lançamento da pré-candidatura do apresentador José Luiz Datena à Prefeitura de São Paulo

Aloysio Nunes
Aloysio Nunes (Foto: Pedro França/Agência Senado)

O ex-senador e ex-ministro Aloysio Nunes Ferreira, um dos principais nomes do PSDB, anunciou sua desfiliação do partido. O comunicado, segundo a Folha de S. Paulo, ocorreu poucas horas antes do lançamento da pré-candidatura do apresentador José Luiz Datena à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB. Aloysio defende que o partido apoie a reeleição do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB).

A decisão foi oficializada em uma carta endereçada a José Aníbal, presidente do diretório municipal do PSDB na capital paulista. No documento, o ex-senador não mencionou motivos específicos para sua saída, nem fez referência direta ao contexto eleitoral. "Companheiro presidente José Aníbal. Venho por meio desta comunicação dar-lhe ciência de minha decisão de cancelar minha filiação ao Partido da Social Democracia Brasileira, que será oportunamente notificada ao Juízo Eleitoral competente", escreveu Aloysio, de acordo com a reportagem.

Apesar da desfiliação, Aloysio Nunes afirmou que mantém boas relações pessoais com os dirigentes do PSDB. "Esteja certo de que, não obstante esse afastamento do partido, mantenho intacta minha alta consideração a você e a tantos outros amigos que foram meus companheiros de caminhada", declarou o ex-ministro.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

CEBDS e grandes empresas clamam por criação urgente de mercado regulamentado de carbono no Brasil

 

Apelo foi formalizado por meio de uma carta entregue à senadora Leila Barros, relatora do projeto de lei em questão

Marina Freitas Grossi e Leila Barros
Marina Freitas Grossi e Leila Barros (Foto: Divulgação/CEBDS)

 Em um movimento robusto e sincronizado, 52 grandes empresas brasileiras, associadas ao Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), uniram-se para pressionar o poder público pela criação de um mercado regulado de carbono no Brasil. Este apelo foi formalizado por meio de uma carta intitulada “Posicionamento do Setor Empresarial Brasileiro pela Urgência da Criação de um Mercado Regulado de Carbono no Brasil”, entregue recentemente à senadora Leila Barros, relatora do projeto de lei em questão.

Entrega do documento e relevância para o debate ambiental

Na última semana, a presidente do CEBDS, Marina Freitas Grossi, entregou o documento à senadora Leila Barros, sinalizando um marco crucial nas discussões sobre a política ambiental brasileira. O evento ocorreu no contexto da Semana do Meio Ambiente, sublinhando a urgência e a relevância das medidas propostas.

O documento defende a celeridade e a simplificação do processo legislativo para a implementação de um mercado de carbono regulamentado no país. Segundo o CEBDS, esta medida não é apenas uma necessidade ambiental, mas também um catalisador econômico. 

Entre os signatários da carta estão gigantes de diversos setores, incluindo finanças, energia, tecnologia e indústria. Empresas como Bradesco, Itaú, Santander, Natura, Suzano, Microsoft, Shell e Vale, entre outras, reafirmam seu compromisso com práticas empresariais responsáveis e com a construção de um futuro mais sustentável.

Empresas signatárias:

  • Arcadis
  • Accenture
  • Approach Comunicação
  • Arezzo&CO
  • Banco BNP Paribas Brasil
  • Banco Bradesco S.A
  • Banco Itaú S/A.
  • Banco Santander (Brasil) S.A.
  • Bayer S.A
  • Braskem
  • Caramuru Alimentos S.A.
  • CBA – Companhia Brasileira Alumínio
  • Cemig – Companhia Energética de Minas Gerais
  • Citrosuco SA Agroindústria
  • CMPC Celulose Riograndense LTDA
  • Eletrobras – Centrais Elétricas
  • Energisa S.A.
  • ENGIE
  • Equinor Brasil
  • Globo Comunicação e Participações
  • Graça Couto Advogados
  • Grupo CCR
  • Helexia
  • Iguá Saneamento
  • Lojas Renner S.A.
  • Lwart Soluções Ambientais
  • Marfrig
  • Microsoft
  • Michelin – Sociedade Michelin de Participações Ind.E Com.LTDA
  • Natura Cosméticos S/A.
  • Neoenergia S.A.
  • Nestlé Brasil LTDA.
  • New Wave Tech
  • Norflor (Lorinvest)
  • Nutrien
  • Prumo Logística
  • Samauma Empreendimentos Imobiliários S.A
  • Schneider Electric Brasil Ltda
  • Siemens Energy Brasil
  • Siemens Infraestrutura e Industria LTDA
  • Shell Brasil Petróleo LTDA.
  • Unilever Brasil LTDA
  • Suzano S.A.
  • Syngenta Proteção de Cultivos LTDA.
  • Telefônica (Vivo)
  • Ticket Log – Edenred
  • Tozzini Freire Advogados
  • Vale
  • Yara Brasil
  • Votorantim Cimentos
  • Zurich Minas Brasil Seguros S.A.
  • TIM S.A.

 

Fonte: Brasil 247

 

 

Vendas varejistas no Brasil crescem em abril pelo 4º mês consecutivo, diz IBGE

 

Varejo registrou em abril aumento de 0,9% das vendas sobre o mês anterior

(Foto: Reuters)

Reuters - As vendas varejistas brasileiras cresceram pelo quarto mês seguido em abril e renovaram o maior patamar da série histórica, mas iniciaram o segundo trimestre com um desempenho abaixo do esperado.

O varejo registrou em abril aumento de 0,9% nas vendas sobre o mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.

Ainda que as vendas tenham crescido em todos os meses deste ano, o resultado de abril ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 1,3%.

Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve avanço de 2,2%, contra projeção de 3,35% nessa base de comparação..

"Neste ano, o varejo veio com resultados mais expressivos e, nos últimos três meses, vem alcançando o último recorde da série com ajuste sazonal (a cada mês)”, disse Cristiano Santos, gerente da pesquisa.

O mercado de trabalho aquecido, aumento da renda, benefícios sociais, inflação controlada e condições melhores de crédito trazem um cenário mais favorável ao setor de varejo no Brasil neste ano.

Entre as oito atividades pesquisadas, cinco apresentaram ganhos em abril. As vendas em hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que respondem por 55,2% do índice geral, cresceram 1,5% depois de dois meses negativos.

Já equipamentos e material para escritório, informática e comunicação tiveram aumento de 14,2%, recuperando a perda de 10,1% em março por conta do aumento do dólar. Essas duas atividades foram as principais influências sobre o resultado geral.

Também tiveram desempenhos positivos o setor de móveis e eletrodomésticos (+2,4%), combustíveis e lubrificantes (+2,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (+0,6%).

Por outro lado, as atividades de livros, jornais, revistas e papelaria (-0,4%) e tecidos, vestuário e calçados (-0,7%) registraram retração no mês.

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças; material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, houve queda de 1,0% das vendas.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Bolsonaro contrata pareceres de juristas para questionar validade da delação de Mauro Cid

 

Defesa de Bolsonaro pretende argumentar no STF que a colaboração foi obtida em condições que comprometem a voluntariedade e a espontaneidade exigidas por lei

Jair Bolsonaro e Mauro Cid
Jair Bolsonaro e Mauro Cid (Foto: ABr | Agência Senado )

Os advogados de Jair Bolsonaro (PL) estão contratando pareceres de juristas para questionar a validade da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, que serviu como ajudante de ordens do ex-mandatário. Segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a defesa de Bolsonaro pretende argumentar no Supremo Tribunal Federal (STF) que a colaboração de Cid foi obtida em condições que comprometem a voluntariedade e a espontaneidade exigidas por lei.

Paulo da Cunha Bueno, um dos advogados que lideram a defesa, sustenta que a delação de Cid foi conseguida mediante esgotamento moral. "É evidente que a colaboração do Cid foi extraída às custas do esgotamento moral dele", afirmou. Segundo ele, Cid passou quatro meses preso sem que uma ação penal fosse formalmente apresentada contra ele, o que configuraria uma pressão indevida para que colaborasse com as investigações.

Bueno destaca ainda que Cid foi impedido de manter contato com seu pai e sua esposa, sob a justificativa de que ambos também estavam sob investigação. "Nem na Lava Jato, com todas as críticas que a operação sofreu, ocorreu algo parecido," argumenta o advogado, ressaltando a excepcionalidade do caso. A estratégia da defesa de Bolsonaro coincide com o debate na Câmara dos Deputados sobre um projeto de lei que proíbe a delação premiada de réus presos. 

Na próxima terça-feira (18), Mauro Cid e seu pai, o general da reserva Mauro Lourena Cid, prestarão novos depoimentos à Polícia federal (PF) no âmbito do inquérito que apura o suposto desvio de joias que pertenciam ao patrimônio do Estado brasileiro.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo

 

Justiça do Paraná decide nesta quinta onde será jurí popular de acusado de matar petista em Foz

 

Justiça do Paraná decide hoje à tarde onde será jurí popular de acusado de matar petista em Foz

Assassinato Marcelo Arruda. (Reprodução vídeo)

Justiça do Paraná decide nesta quinta-feira, 13 de junho, onde será o jurí popular de acusado de matar petista em Foz do Iguaçu, oeste do Paraná. Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) deve julgar nesta tarde o pedido da defesa de Jorge Guaranho, que é réu por matar o petista Marcelo Arruda em 2022, para que o júri popular seja retirado de Foz do Iguaçu, local do crime.

No pedido, que será analisado a partir das 13h30, os advogados de Guaranho alegam que haveria comprometimento no júri popular do acusado ser em Foz, já que o caso teve ampla divulgação pela imprensa, o que causaria pré-decisão por parte dos componentes.


O advogado da assistência de acusação Daniel Godoy Junior comenta que a repercussão da morte do petista Marcelo Arruda foi nacional e por isso não há motivo para mudança. “Vamos defender a manutenção do júri popular do acusado em Foz do Iguaçu, já que se trata do juiz natural da causa”, afirma.

júri popular do acusado deveria ter sido dia 4 abril em Foz, mas acabou sendo suspenso, quando a defesa de Guaranho abandonou o plenário após ter negados pelo juízo uma série de pedidos.


Remarcado do júri popular do acusado então para 2 de maio mas foi novamente suspenso após pedido de mudança de foro.


O guarda municipal e ex-tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, foi assassinado na própria festa de aniversário, em 2022. A vítima comemorava 50 anos com a família e amigos, quando teve a festa invadida pelo réu, Jorge Guaranho, e foi morto a tiros no local da confraternização.


A comemoração do aniversário de 50 anos ocorria em uma área reservada da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu, na Vila A. De acordo com a denúncia do MP-PR, o réu – desconhecido da vítima e familiares – se aproximou da porta do salão de festas de carro, com o som do veículo em alto volume, reproduzindo uma música de campanha do então candidato Jair Bolsonaro.


De acordo com as testemunhas, Guaranho havia saído de um churrasco com mulher e filho e soube que o festejo tinha como tema decorativo o Partido dos Trabalhadores e o então candidato à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva. Aos gritos de “Bolsonaro” e “mito“, o réu, que estava acompanhado da esposa e do filho – um bebê de colo – ameaçou Arruda mostrando que estava armado e afirmou que voltaria para matar a vítima.

Aproximadamente uma hora depois, Guaranho retornou ao local da festa, sozinho, e começou a disparar contra o alvo e convidados ainda da porta do salão. A ação foi registrada pelas câmeras de segurança. As imagens mostraram que a vítima tentou se esconder debaixo de uma mesa, onde foi alvejada à queima roupa.


Demissão de Guaranho


No início do ano, Guaranho foi demitido do cargo de policial penal por decisão do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, por uso de recurso material da repartição em atividade particular (arma), improbidade administrativa e incontinência pública.


Fonte: Bem Paraná

 

VÍDEO: Moraes ironiza apelido de “único comunista” do STF

 

Ministro Alexandre de Moraes falando e gesticulando, sem olhar para a câmeraMinistro Alexandre de Moraes – Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes fez uma brincadeira com o apelido de “comunista”, frequentemente atribuído a ele nas redes sociais. O comentário foi feito durante o que ele chamou de “momento socialista do plenário” do Supremo Tribunal Federal (STF), na tarde desta quarta-feira (12), durante a análise de uma ação contra dispositivos de leis que determinam a correção dos depósitos nas contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pela Taxa Referencial (TR).

“Aproveitando até esse momento socialista do plenário, eu, depois de muito tempo sendo chamado como único comunista desta Suprema Corte, hoje me sinto reconfortado aqui”, ironizou o magistrado. A situação gerou risadas entre os outros ministros presentes.

Logo após, Moraes sugeriu que, em vez de utilizar o pecúlio do trabalhador, poderia ser proposto que “a taxação de grandes fortunas financiasse a casa própria”.


Fonte: DCM