terça-feira, 11 de junho de 2024

Três inquéritos contra Bolsonaro devem ser concluídos até julho, diz diretor-geral da PF

 

Uma das investigações contra Bolsonaro trata do suposto uso da estrutura do Estado para o desvio de joias

 

Diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, durante entrevista coletiva em Brasília
Diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, durante entrevista coletiva em Brasília (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

(Reuters) - A Polícia Federal descobriu uma nova joia durante diligências nos Estados Unidos na investigação que apura suposta tentativa de apropriação indevida de joias presenteadas envolvendo Jair Bolsonaro e deve concluir até o mês que vem este inquérito e outros dois que implicam o ex-mandatário: sobre fraude no cartão de vacinação e tentativa de golpe de Estado, disse o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.

Em café da manhã com jornalistas nesta terça-feira (11), Rodrigues confirmou que, com o apoio do FBI, agentes da PF descobriram que, além do conjunto de joias de que já tinha conhecimento, houve a negociação de outra joia que não estava inicialmente no foco da investigação.

O diretor-geral, contudo, não deu detalhes dessa nova joia, mas avaliou que isso fortalece a linha de apuração da PF no caso.

"Isso só robustece a investigação que se tem feito, demonstrando todas as circunstâncias e tudo houve nesse contexto, desde a apreensão do aeroporto até o dia de hoje", disse.

Questionado sobre um possível cometimento de Bolsonaro de crime de peculato -- desvio de um bem público --, o diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado e à Corrupção da PF, Ricardo Saadi, afirmou que a descoberta da nova joia poderá "eventualmente" caracterizar um crime continuado.

"Na hora da definição isso poderia ser considerado um agravante", ressaltou ele, também presente ao encontro.

Bolsonaro é investigado por suposto uso da estrutura do Estado para o desvio de joias ofertadas como presentes oficiais pelo governo saudita e posterior venda e ocultação de valores com o objetivo de enriquecimento ilícito do ex-mandatário.

Andrei Rodrigues reforçou que até o próximo mês três investigações que envolvem Bolsonaro devem ser concluídas pela PF, em linha com o que Reuters e outros veículos já haviam noticiado.

"Eu estimo, a nossa expectativa é que no mês de junho a gente finalize as duas investigações, sobre joias e vacinas, e no mês de julho a gente finalize a investigação sobre o golpe", afirmou.

Rodrigues ressalvou que, apesar da finalização dessas investigações, elas podem gerar desdobramentos.

"Há essa finalização, sem prejuízo que o fruto desse trabalho todo haja desdobramentos, cause outras investigações, segue o jogo", ressaltou.

Bolsonaro, que sempre negou envolvimento nos crimes, está inelegível até 2030 após ter sido condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação na campanha presidencial de 2022.

DELAÇÕES - O diretor-geral afirmou ainda que a PF avalia firmar acordos de delação premiada na investigação feita sobre a existência de uma estrutura paralela na Agência Nacional de Inteligência (Abin) para monitorar e espionar pessoas contrárias ao governo Bolsonaro.

"Estamos (no momento das) diligências finais, tem a possibilidade de colaboração de investigados", afirmou.

Questionado sobre a discussão no Congresso para acabar com a delação premiada de réus presos, Rodrigues não quis opinar por considerar que o assunto está na alçada do Legislativo. Ainda assim, disse apoiar o uso do instrumento como técnica de investigação.

"A delação é importantíssima, é uma ferramenta e estamos usando esse instrumento como sempre deveria ser usado, como meio de obtenção de prova", disse.

"Respeitamos o processo legislativo, o Parlamento é o foro adequado para esse tipo de discussão, que deve ouvir todas as partes envolvidas", acrescentou ele, ao dizer que a PF vai fazer uma manifestação técnica para subsdiar o debate.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

 

Perto de voltar ao Vasco, Philippe Coutinho compra shopping em Búzios por cerca de R$ 42 milhões; veja as imagens do local

 PHA Empresa Patrimonial, empresa que o jogador tem em sociedade com esposa e irmãos, finaliza aquisição do Porto da Barra, conhecido complexo gastronômico e comercial da cidade

Com negociações para voltar ao Vasco, Philippe Coutinho recentemente comprou um shopping em Búzios, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. O jogador está finalizando a aquisição do Porto da Barra, importante complexo gastronômico e comercial da cidade.


O local passará a ser administrado pela PHA Empresa Patrimonial, empresa que o jogador tem em sociedade com a esposa Ainê e os irmãos Leandro e Cristiano. Eles vão pagar US$ 8 milhões (cerca de R$ 42,8 milhões) pela compra do complexo.


Coutinho já depositou um valor como sinal e, nos próximos dias, deve concluir a transação e registrar a mudança de proprietário. Ele esteve em Búzios no último fim de semana e visitou o Porto da Barra, que fica no bairro de Manguinhos.


Porto da Barra, em Búzios, está sendo comprado por empresa de Philippe Coutinho — Foto: Divulgação / Porto da Barra

Porto da Barra, em Búzios, está sendo comprado por empresa de Philippe Coutinho — Foto: Divulgação / Porto da Barra


Esse é um dos assuntos que Philippe Coutinho vem tratando desde que desembarcou no Rio de Janeiro, há pouco mais de duas semanas. O jornal “Prensa de Babel” foi o primeiro a informar sobre o negócio.

O Porto da Barra é um extenso shopping a céu aberto, com dezenas de lojas e restaurantes à beira-mar, e é considerado um dos melhores lugares na região para assistir ao pôr do sol.


Veja outras imagens do Porto da Barra:

Porto da Barra, em Búzios, está sendo comprado por Philippe Coutinho — Foto: Divulgação / Porto da Barra
Porto da Barra, em Búzios, está sendo comprado por Philippe Coutinho — Foto: Divulgação / Porto da Barra
Porto da Barra, em Búzios, está sendo comprado por Philippe Coutinho — Foto: Divulgação / Porto da Barra
Porto da Barra, em Búzios, está sendo comprado por Philippe Coutinho — Foto: Divulgação / Porto da Barra
Porto da Barra, em Búzios, está sendo comprado por Philippe Coutinho — Foto: Divulgação / Porto da Barra
Porto da Barra, em Búzios, está sendo comprado por Philippe Coutinho — Foto: Divulgação / Porto da Barra
Porto da Barra, em Búzios, está sendo comprado por Philippe Coutinho — Foto: Divulgação / Porto da Barra
Porto da Barra, em Búzios, está sendo comprado por Philippe Coutinho — Foto: Divulgação / Porto da Barra
Porto da Barra, em Búzios, está sendo comprado por Philippe Coutinho — Foto: Divulgação / Porto da Barra
Porto da Barra, em Búzios, está sendo comprado por Philippe Coutinho — Foto: Divulgação / Porto da 

Fonte: Agenda do Poder com informações do ge.

“Funcionário fantasma”: médico de Bolsonaro deve ser indiciado pela PF


Jair Bolsonaro e o médico Ricardo Camarinha. Foto: reprodução

A Polícia Federal (PF) está preparando o indiciamento de Ricardo Camarinha, médico do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), em decorrência das denúncias de que ele ocupava um cargo de funcionário fantasma na Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Em abril deste ano, funcionários da Apex prestaram depoimentos afirmando que Camarinha recebia um salário mensal de R$ 36,8 mil sem desempenhar efetivamente suas funções na agência. Ele estava lotado na Apex em Miami, de abril de 2022 até 2 de janeiro de 2023.

Um fator que chamou atenção foi a distância entre a residência de Camarinha em Orlando e o escritório físico da Apex em Miami. A distância entre as duas cidades é de cerca de 380 quilômetros, com um tempo de viagem de aproximadamente três horas e meia.

Médico de Bolsonaro atendia FHC e foi barrado em jantar no fórum de Davos | VEJABolsonaro e Camarinha. Foto: reprodução

Vale destacar que durante uma temporada de Bolsonaro nos Estados Unidos, logo após deixar a presidência, Camarinha chegou a visitar o ex-chefe do Executivo.

Além disso, durante as investigações conduzidas pela PF nos EUA, em maio, os policiais ouviram Camarinha em sua residência em Orlando, na Flórida.

Segundo depoimentos, a nomeação de Camarinha ocorreu por ordem direta de Bolsonaro ao general da reserva Mauro Lorena Cid, que na época era o chefe da Apex em Miami e é pai do ex-ajudante de ordens da Presidência, tenente-coronel Mauro Cid.

Fonte: DCM

Joias ilegais e médico fantasma: ”Bolsonaro na cadeia” explode nas redes sociais

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro – Foto: Reprodução

O termo “Bolsonaro na Cadeia” ganhou os ‘trending topics’ do X, antigo Twitter, na manhã desta terça-feira (11). A ação ocorre após a PF (Polícia Federal) descobrir em uma recente operação nos EUA a existência de um vídeo com uma nova joia que foi negociada por emissários do ex-presidente. O material foi encontrado no âmbito do inquérito que investiga o envolvimento do ex-capitão com joias ilegais.

Além deste caso, a corporação está preparando o indiciamento do médico do ex-capitão, Ricardo Camarinha, em decorrência das denúncias de que ele ocupava um cargo de funcionário fantasma na Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços durante a gestão do então chefe de estado brasileiro.

As reações dos internautas são diversas: “O rei das Fake News já era pra estar preso preventivamente”, escreveu um usuário do X. “Bolsonarismo mata”, completou outro. 

Veja a repercussão:

Fonte: DCM

Mourão pede que Milei conceda asilo político a bolsonaristas que fugiram para a Argentina

 

Bolsonaristas investigados ou condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro fugiram para a Argentina e agora são alvos de pedidos de extradição ao Brasil

Hamilton Mourão e Javier Milei
Hamilton Mourão e Javier Milei (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Edilson Rodrigues/Agência Senado | Reuters/Ammar Awad)

Ex-vice-presidente e atualmente senador, Hamilton Mourão (Republicanos-RS) pediu que o presidente da Argentina, o ultradireitista Javier Milei, conceda asilo político aos foragidos da Justiça brasileira pelos atos golpistas cometidos em Brasília em 8 de janeiro de 2023.

"A ida de condenados e investigados pelos atos de 8 de janeiro para a Argentina mostra tão somente que essas pessoas não mais confiam na Justiça brasileira, que lhes negou direitos básicos do devido processo legal, bem como impôs penas desproporcionais aos delitos supostamente praticados. A captura internacional, tão desejada pelo governo de turno, mostra claramente o viés autoritário e persecutório da esquerda no poder. Que Javier Milei e a 'Comisión Nacional para los Refugiados (Co. Na. Re)' lhes concedam o justo asilo político", publicou o parlamentar no X, antigo Twitter.

Segundo o porta-voz do governo de Milei, Manuel Adorni, a Argentina analisará pedidos de refúgio de brasileiros caso a caso e o país fornecerá informações solicitadas ao Brasil como determina a lei. 

A Polícia Federal está listando quantos brasileiros investigados ou condenados pelas ações golpistas do 8 de janeiro com mandados de prisão estão na Argentina. 

Autoridades brasileiras temem que a negativa do governo argentino em relação aos pedidos de extradição possa criar uma crise diplomática "sem precedentes" entre Brasil e Argentina.

Fonte: Brasil 247

Autoridades citam risco de 'crise diplomática' caso a Argentina negue extraditar foragidos pelos atos golpistas do 8/1

 

Avaliação é de que a relação bilateral poderá ser abalada caso o governo do ultradireitista Javier Milei não apresente argumentos consistentes para recusar a extradição

Golpistas invadem e depredam prédios do governo em 8 de janeiro de 2023 | Javier Milei
Golpistas invadem e depredam prédios do governo em 8 de janeiro de 2023 | Javier Milei (Foto: Joedson Alves/Agencia Brasil | REUTERS/Agustin Marcarian)

Autoridades brasileiras estão apreensivas quanto à possibilidade de uma crise diplomática sem precedentes entre Brasil e Argentina, caso o governo do ultradireitista Javier Milei negue a extradição de brasileiros condenados e foragidos pelos atos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023. A situação envolve pedidos de refúgio de cidadãos brasileiros em território argentino, o que pode gerar um embate diplomático entre os dois países.

Segundo um diplomata ouvido pela coluna do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, os brasileiros que buscam refúgio na Argentina enfrentarão dificuldades em comprovar que são vítimas de perseguição política. “Se o governo Milei aceitar o asilo mesmo com argumentos inconsistentes, a relação bilateral poderia sofrer um abalo”, destaca a reportagem.

No Brasil, o Ministério da Justiça, responsável por encaminhar os pedidos formais de extradição ao Ministério das Relações Exteriores após análise detalhada dos casos, também compartilha a preocupação com os possíveis desdobramentos diplomáticos. 

Apesar das declarações controversas de Javier Milei sobre o Brasil, proferidas tanto antes quanto depois de sua eleição, os dois países mantêm suas relações diplomáticas normalizadas até o momento.

Pessoas familiarizadas com o caso revelaram que os pedidos de refúgio podem ter ultrapassado a marca de 100 brasileiros, embora nem todos os solicitantes tenham sido condenados pelos atos de 8 de janeiro. Devido ao caráter sigiloso do processo, não se sabe ao certo quantas solicitações foram formalmente apresentadas.

Além disso, a análise desses pedidos pela Justiça argentina pode prolongar o processo de extradição, com alguns casos podendo levar meses ou até mais de um ano para serem concluídos. 

No entanto, um fator que pode acelerar o trâmite é a existência de ordens de prisão preventiva em aberto contra os solicitantes de refúgio. Nesse cenário, as autoridades argentinas poderiam dar prioridade aos pedidos de extradição, reduzindo o tempo de análise e decisão.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo

Nova joia negociada por Bolsonaro robustece as investigações e agrava o caso, aponta diretor da PF

 

Segundo investigadores, a tendência é que Bolsonaro seja indiciado por peculato

Ex-presidente Jair Bolsonaro
Ex-presidente Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

.O diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou em entrevista à imprensa que a descoberta de uma nova joia negociada por emissários de Jair Bolsonaro (PL) nos Estados Unidos robustece as apurações sobre as transações ilegais de artigos de luxo feitas pelo ex-mandatário e seus aliados. Rodrigues também afirmou que a descoberta configura um agravamento no caso.

"A nossa diligência localizou que, além dessas joias que já sabíamos que existiam, houve negociação de outra joia que não estava no foco dessa investigação. Não sei se ela já foi vendida ou não foi. Mas houve o encontro de um novo bem vendido ou tentado ser vendido no exterior. Tecnicamente falando, isso robustece a investigação que se tem feito", afirmou Andrei.

A descoberta sobre a nova joia ocorreu durante diligências da PF nos EUA, no âmbito de uma cooperação internacional com o FBI. Investigadores apontam que a tendência é que Bolsonaro seja indiciado por peculato.

Outro caso envolvendo Bolsonaro, o da adulteração dos cartões de vacina dele e de sua família, deve ser concluído ainda em julho, afirmou Andrei Rodrigues. O relatório da investigação foi enviado ao Supremo Tribunal Federal, (STF), mas a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu diligências adicionais, que já foram concluídas.

Fonte: Brasil 247

 

Governo anula leilão para importação de arroz devido a suspeitas de irregularidades

 

"Pretendemos fazer um novo leilão, quem sabe em outros modelos, para ter garantia que vamos contratar empresa com capacidade técnica e financeira", disse o presidente da Conab

Brasil vai importar arroz para segurar preço
Brasil vai importar arroz para segurar preço (Foto: Marcello Casal Jr/Ag. Brasil )

O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, anunciou nesta terça-feira (11) a anulação do leilão para a compra de arroz importado. Durante pronunciamento no Palácio do Planalto, Pretto afirmou que a decisão visa assegurar a contratação de uma empresa que possua a capacidade técnica e financeira necessária para atender às demandas do processo.

"Pretendemos fazer um novo leilão, quem sabe em outros modelos, para que a gente possa ter garantia que vamos contratar uma empresa com capacidade técnica e financeira [...]. A decisão é anular este leilão e proceder um novo mais ajustado", declarou Pretto, de acordo com o g1. 

A decisão de importar arroz veio poucos dias após o início das enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional do grão. Apesar das inundações, 80% da colheita já havia sido realizada antes do desastre.

Em 7 de maio, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, destacou que a compra de arroz era essencial para evitar uma alta nos preços, devido às dificuldades que o estado enfrentava para transportar o grão para outras regiões do país. Fávaro ainda ressaltou que, naquele momento, nenhum atacadista possuía estoques suficientes para mais de 15 dias.

Com a anulação do leilão, a Conab pretende reavaliar e ajustar o processo para garantir a contratação de uma empresa adequada, que possa suprir a necessidade emergencial de arroz no mercado interno. A nova data para o leilão ainda não foi divulgada, mas a expectativa é que ocorra em breve, com modelos aprimorados que assegurem maior eficiência e segurança na contratação.

Fonte: Brasil 247