segunda-feira, 10 de junho de 2024

VÍDEO – Árbitro saca arma para se vingar após levar soco de atleta em jogo de várzea

 



O árbitro buscou uma arma para se vingar de agressão. Foto: reprodução

Na última sexta-feira (7), um jogo de futebol amador terminou em confusão na Serra, região de Vitória (ES), após o árbitro ser agredido e ameaçar um jogador com uma arma. Imagens gravadas por torcedores mostram o momento da confusão. A partida estava paralisada e jogadores discutiam em campo.

“Briga, minha tropa, briga no jogo do Resenha. Bichão, que brigou com Brunão, deu um soco na cara do juiz. Olha o juiz lá!”, narrou o homem que gravou a cena. É possível ver o árbitro correndo em direção a um carro estacionado próximo ao campo, onde havia crianças, adolescentes e jovens.

Momentos depois, o vídeo mostra o árbitro retornando ao campo com uma arma na mão. Outro árbitro e um homem tentam contê-lo no meio do caminho, enquanto jogadores também tentam dialogar com ele. Testemunhas relataram que a confusão começou no primeiro tempo, após o juiz dar um cartão amarelo. Um jogador, de 29 anos, não gostou da advertência, confrontou e agrediu o árbitro.

A situação causou pânico entre os presentes. O jogador agressor foi retirado de campo e, segundo o G1, essa foi a segunda vez que ele agrediu alguém durante um jogo. O jogo, parte do Campeonato de Jacaraípe, foi encerrado após o tumulto.

Fonte: DCM

VÍDEO – bolsonarista Gustavo Gayer compara nordestinos a galinhas: “Estão dando migalhas”

 


O deputado federal bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO). Foto: reprodução

O deputado federal bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO) afirmou que o governo federal alimenta os estados do Nordeste com “migalhas”, citando como exemplo a destinação do Bolsa Família para a região.

Ele contou uma parábola sobre Josef Stalin, ex-primeiro-ministro da União Soviética, que teria depenado uma galinha e, posteriormente, ganhado sua confiança ao oferecer migalhas. Segundo o parlamentar, essa é a estratégia que a esquerda utiliza no Brasil.

“Estão dando migalhas para uma população cada vez mais depenada”, disse Gayer ao se referir ao Nordeste. A gravação, feita em 24 de maio, viralizou nas redes sociais no último domingo (9).

Assista abaixo:

Fonte: DCM

 

Analista geopolítico indiano atribui ascensão da extrema-direita na Europa à cultura 'woke', desconectada da realidade

 

S.L. Kanthan critica a esquerda por adotar posturas extremas em diversos temas, incluindo imigração e questões LGBTQ+

(Foto: Reprodução/RFI)

– A recente ascensão da extrema-direita no Parlamento Europeu, observada em países como França, Alemanha, Itália, Espanha e Áustria, foi atribuída à desconexão dos partidos de esquerda com a realidade. S.L. Kanthan, em uma publicação na rede social X, critica a esquerda por adotar posturas extremas em diversos temas, incluindo imigração, mudanças climáticas, a pandemia de COVID-19, antagonismo à Rússia e questões LGBTQ+. Para Kanthan, essas abordagens ideológicas estão desvinculadas do senso comum e dos valores mainstream.

Kanthan argumenta que a esquerda ocidental abandonou seus valores tradicionais em favor de uma agenda dominada pelo neoliberalismo e pela política de gênero, tornando-se, assim, irrelevante para a classe trabalhadora. Segundo ele, isso levou a esquerda a perder o apoio desta classe, que agora é cooptada por interesses de grandes corporações multinacionais financiadoras desses partidos.

A análise também toca na política externa, mencionando que, na Espanha, a direita apresenta-se pró-Israel e anti-Rússia. Além disso, Kanthan é crítico quanto à priorização de agendas de figuras e organizações internacionais como Zelensky, o Fórum Econômico Mundial e a OTAN, indicando que, embora os eleitores possam preferir uma guinada à direita, as políticas implementadas uma vez no poder não necessariamente refletem os interesses dos eleitores.

Fonte: Brasil 247

 

Bolsonaro diz que avanço da extrema direita na Europa é “vitória do povo”

 Ex-presidente comemora crescimento eleitoral dos fascistas no continente europeu

Ex-presidente Jair Bolsonaro na porta da sua casa em Brasília
Ex-presidente Jair Bolsonaro na porta da sua casa em Brasília (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comemorou, neste domingo (9/6), o avanço da extrema direita no Parlamento Europeu depois das eleições desta semana. A extrema direita avançou em países como a França, Alemanha, Itália e Áustria.

“A Europa mostra que a vontade popular prevalece sem determinadas intromissões e logo mais se repetirão em outras partes do mundo”, escreveu Bolsonaro na rede social X, antigo Twitter.

Fonte: Brasil 247

 

Manifestação bolsonarista em São Paulo contra Lula e Alexandre de Moraes fracassa

 

Ato realizado neste domingo (9/6) reuniu poucas pessoas

Lula e Alexandre de Moraes
Lula e Alexandre de Moraes (Foto: Ricardo Stuckert)

Um grupo de manifestantes bolsonaristas se reuniu na Avenida Paulista, neste domingo (9/6), para pedir o impeachment do presidente Lula (PT) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O ato foi um fracasso total. Ocorreu em frente ao vão livre do Masp e não reuniu gente o suficiente para preencher o quarteirão que fica entre as ruas Plínio Figueiredo e Professor Otávio Mendes, vias que ladeiam o museu, relata o Metrópoles

A manifestação foi convocada nas redes sociais por lideranças bolsonaristas,como os deputados federais Carla Zambelli (PL-SP), Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) e Marcel van Hattem (Novo-RS). Vestindo uma camiseta com os dizeres “impeachment de Alexandre de Moraes já”, Van Hattem subiu no trio elétrico para agradecer a presença dos manifestantes e dizer que o ato deste domingo marcou o “reinício das manifestações cívicas de quem não tem medo”, em referência aos atos de junho de 2013 e aos protestos pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT), entre 2015 e 2016.

Também esteve presente no ato a pré-candidata à Prefeitura de São Paulo pelo partido Novo, a economista Marina Helena. Assim como seu correligionário Van Hattem, ela também vestia uma camisa pedindo pelo impeachment de Moraes.

Fonte: Brasil 247

Governo começa a cadastrar imóveis que serão doados às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

 

O limite do valor de compra e venda é de até R$ 200 mil por imóvel

Lula visita abrigo em São Leopoldo (RS)
Lula visita abrigo em São Leopoldo (RS) (Foto: Ricardo Stuckert)

A Caixa Econômica Federal deu início ao cadastramento de imóveis prontos que serão doados às famílias afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Este processo, que começou neste sábado (8/6), será totalmente realizado online através do site caixa.gov.br/reconstrucao, incluindo desde a análise de documentos até a disponibilização dos imóveis para os beneficiários. Os imóveis são destinados às famílias das faixas 1 e 2 do Programa Minha Casa, Minha Vida, com renda de até R$ 4.400.

A medida foi viabilizada por uma portaria do Ministério das Cidades, publicada no Diário Oficial da União na quinta-feira (5/6), que estabeleceu um novo procedimento para aquisição de moradias prontas no âmbito do programa habitacional do Governo Federal. É a primeira vez que o Minha Casa, Minha Vida adquire imóveis prontos, com a finalidade de agilizar o atendimento às famílias desalojadas. As unidades habitacionais serão adquiridas pela linha de atendimento de provisão subsidiada em áreas urbanas, com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), devido ao estado de calamidade pública ou emergência no Rio Grande do Sul.

Para serem adquiridos pela União, os imóveis devem atender a critérios específicos como condição de habitabilidade, localização em área não condenada pela Defesa Civil, registro imobiliário atualizado, livre de ônus e com regularidade urbanística e edilícia. Além disso, podem ser cadastrados imóveis novos com obras em andamento, desde que a entrega ocorra em até 120 dias após o registro no site. O limite do valor de compra e venda é de até R$ 200 mil por imóvel.

Fonte: Brasil 247

Gleisi pede apoio aos canais progressistas no combate à extrema-direita. Youtubers querem Lula nas redes

 

Os meios de comunicação progressistas, apesar de não terem o devido apoio, tiveram um papel crucial no pleito de 2022, e serão decisivos novamente em 2024

Gleisi Hoffmann
Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, atendeu a um antigo clamor de vários influenciadores e youtubers progressistas: apoio nas plataformas digitais para combater a ideologia extremista de direita. Gleisi divulgou um conteúdo do comunicador de esquerda João Antônio visando a mobilização da base em páginas progressistas, estimulando a participação e consequentemente ampliando o alcance nas mídias sociais.

"É improvável que, ao passo em que os canais de extrema-direita recebem respaldo dos políticos alinhados a eles, fiquemos solitários nesse embate. Gleisi entendeu e agora estimula a militância a nos apoiar", explicou.

O apresentador destacou que o próprio Jair Bolsonaro (PL) compartilha os conteúdos de seus apoiadores. Um exemplo é Luis Ernesto Lacombe, que, após uma divulgação feita por Bolsonaro, viu seu canal aumentar para mais de 1 milhão de inscritos em um curto período de tempo.

"Está fazendo falta o presidente Lula se juntar à internet, adentrar de forma completa na era digital e compreender que cada eleitor possui um smartphone à disposição. Não adianta confrontar as grandes empresas de tecnologia, é preciso nos unirmos para vencer Bolsonaro e os seus candidatos mais uma vez. A internet desempenhará um papel crucial na próxima eleição, especialmente em São Paulo", declarou.

Os meios de comunicação progressistas e os formadores de opinião de esquerda, apesar de não terem o devido apoio, tiveram um papel crucial no pleito de 2022, ao enfrentarem as informações falsas propagadas pela extrema-direita, ao defenderem o sistema democrático e, principalmente, na vitória do presidente Lula.

"São diversos canais com uma grande quantidade de visualizações diárias. Quase todos possuem cerca de um milhão de inscritos, e alguns até ultrapassam esse número. É algo significativo. Torcemos para que mais políticos se espelhem no exemplo de Gleisi", concluiu.

Fonte: Brasil 247

 

Haddad retoma articulação política em Brasília após viagem internacional

 

Uma das prioridades do ministro é a medida provisória que visa compensar a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia, além da reforma tributária sobre o consumo

Fernando Haddad
Fernando Haddad (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

 Após 10 dias de agendas em São Paulo e compromissos internacionais na Europa, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, retorna a Brasília. Seu retorno ocorre em um contexto onde parlamentares expressam insatisfação com a articulação política do governo e o difícil acesso a ministros. Na Esplanada, Haddad é reconhecido como um dos ministros mais acessíveis.

De volta à capital federal, Haddad tem em pauta a medida provisória (MP) nº 1.227/2024, que visa compensar a desoneração da folha de pagamento de 17 setores econômicos e municípios com até 156 mil habitantes. A MP, que limita o uso de créditos tributários com o PIS/Cofins, pode gerar uma arrecadação adicional de até R$ 29,2 bilhões em 2024. No entanto, a medida já enfrenta oposição de setores que alegam potencial aumento nos preços dos produtos e prejuízos ao setor produtivo. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) anunciou que tomará ações jurídicas contra a MP, destaca o Metrópoles.

Outro desafio para Haddad é a regulamentação da reforma tributária sobre o consumo. O governo enviou ao Congresso dois projetos de lei complementar detalhando a reforma, um deles durante a viagem de Haddad. A administração busca aprovação dos projetos na Câmara até julho, com análise do Senado prevista para o segundo semestre. Contudo, há quem acredite que a tramitação possa ser adiada para após as eleições municipais, possivelmente até 2025.

Além disso, Haddad também tem em sua agenda projetos relacionados à pauta ambiental, incluindo iniciativas sobre hidrogênio verde.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

 

Bolsas europeias recuam com avanço da extrema direita e antecipação de eleições legislativas na França

 

Apuração inicial das eleições da União Europeia indica que partidos da extrema direita poderão exercer uma forte influência nas políticas europeias nos próximos cinco anos

Bolsa de Valores
Bolsa de Valores (Foto: Amanda Perobelli / Reuters)

As bolsas europeias operam em baixa na manhã desta segunda-feira (10), reflexo das tensões políticas provocadas pelo avanço de partidos de extrema direita nas eleições parlamentares da União Europeia (UE). A instabilidade foi exacerbada pela decisão do presidente francês Emmanuel Macron de convocar eleições legislativas antecipadas, após a derrota para a extrema direita nas urnas.

Segundo o Estadão Conteúdo, por volta das 6h05 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 caía 0,73%, a 519,73 pontos. O CAC 40, da França, registrava uma queda acentuada de cerca de 2%, enquanto o euro caía 0,57% frente ao dólar, sendo cotado a US$ 1,0739.

A apuração inicial das eleições da UE, que durou uma semana e foi concluída neste domingo (09), indica que partidos da extrema direita poderão exercer uma influência significativa nas políticas europeias nos próximos cinco anos. 

Ainda conforme a reportagem, as ações dos principais bancos franceses, Société Générale e BNP Paribas, despencavam 7,5% e 4,8%, respectivamente, em Paris, em resposta à instabilidade política. Às 6h21 (de Brasília), a Bolsa de Paris liderava as perdas, com queda de 2,06%, enquanto as bolsas de Londres e Frankfurt registravam recuos de 0,43% e 0,95%, respectivamente. As bolsas de Milão, Madri e Lisboa também apresentavam baixas de 1,02%, 0,88% e 0,03%.

Fonte: Brasil 247 com informações do Estadão Conteúdo

 

Manifestantes cantam ‘Bella Ciao” no Parlamento Europeu em protesto contra o avanço da extrema-direita (vídeo)

 

A canção italiana virou símbolo de luta contra o fascismo e voltou a ser entoada após o resultado das eleições europeias

Manifestantes em frente ao Parlamento Europeu
Manifestantes em frente ao Parlamento Europeu (Foto: Reprodução / X)

Ativistas da plataforma Avaaz se reuniram em frente ao Parlamento Europeu para cantar o hino da resistência antifascista, o ‘Bella Ciao’, e o hino da União Europeia. A manifestação ocorreu após o avanço da extrema-direita nas eleições europeias em países como Alemanha, Áustria, França e Itália.

A música, composta no final do século XIX, virou um símbolo da resistência italiana contra o fascismo durante a Segunda Guerra Mundial, e passou a ser utilizada em diversas manifestações de trabalhadores e estudantes ao redor do mundo. 

O avanço da extrema-direita no Parlamento Europeu pode ter consequências no cenário político interno dos países. Na França, o presidente Emmanuel Macron convocou uma eleição nacional antecipada, em uma aposta arriscada para tentar restabelecer sua autoridade. Já o partido social-democrata do chanceler alemão, Olaf Scholz, teve o pior desempenho de sua história, sendo superado pelos conservadores tradicionais e da sigla de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD).

O resultado das eleições foi comemorado por líderes da extrema-direita em todo o mundo. O presidente da Argentina, Javier Milei, afirmou que “grandes notícias” chegam da Europa. Já Jair Bolsonaro (PL) disse que o avanço da extrema-direita foi uma “vitória do povo”.

Fonte: Brasil 247

 

Medvedev diz que Macron e Scholz estão sendo punidos por se aliarem à Ucrânia em detrimento dos seus próprios cidadãos

 

Ex-presidente da Rússia afirmou que o presidente francês e o chanceler alemão vão "para o lixo da história"

Dmitry Medvedev e Emmanuel Macron
Dmitry Medvedev e Emmanuel Macron (Foto: Sputnik/Yulia Zyryanova/Pool via Reuters | Reuters/Eva Korinkova)

Ex-presidente da Rússia e atualmente vice-presidente do Conselho de Segurança do país, Dmitry Medvedev comentou pelo X, antigo Twitter, nesta segunda-feira (10) o avanço da extrema direita no parlamento europeu e a consequente derrota do presidente da França, Emmanuel Macron, e do chanceler alemão, Olaf Scholz.

Na postagem, Medvedev sugere que Macron e Scholz estão sendo punidos pela população de seus países por terem se aliado à Ucrânia na guerra contra a Rússia, ignorando os interesses de suas próprias nações. "Bem, bem, Macron e Scholz, que não são respeitados por ninguém, viram os resultados das eleições para o Parlamento Europeu? Eles refletem a sua política inepta de apoiar as autoridades na Ucrânia, às custas de seus próprios cidadãos, além da sua política econômica e migratória idiota! Esperem para ver o que vem a seguir!".

"É hora de se aposentar", escreveu ainda o líder russo, afirmando que Macron e Scholz vão "para o lixo da história".

Saiba mais: Reuters - Os partidos da direita tradicional europeia, os de centro, liberais e social-democratas se credenciaram nas eleições deste domingo (9) a manter uma maioria no parlamento de 720 assentos. Mas a eleição acarretou uma séria derrota nos líderes da França e da Alemanha, levantando questões sobre como as principais potências da União Europeia podem conduzir políticas no bloco.

Os avanços da extrema direita nas votações para o Parlamento Europeu no domingo (9) levaram um ferido presidente francês Emmanuel Macron a convocar uma eleição nacional antecipada e aumentaram a incerteza sobre a futura direção política da Europa. Fazendo uma aposta arriscada para tentar restabelecer sua autoridade, Macron convocou uma eleição parlamentar, com o primeiro turno em 30 de junho.

Assim como Macron, o chanceler alemão Olaf Scholz também teve uma noite dolorosa, onde seus social-democratas obtiveram o pior resultado de sua história, sofrendo nas mãos dos conservadores tradicionais e da extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD).

Enquanto isso, a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni viu sua posição fortalecida com seu grupo arquiconservador Irmãos da Itália ganhando a maioria dos votos, mostraram as pesquisas de boca de urna.

O Partido Popular Europeu (PPE) de direita será a maior família política na nova legislatura, ganhando cinco assentos para ter 189 deputados, mostrou uma pesquisa de boca de urna centralizada.

Na Polônia, a Coalizão Cívica centrista do primeiro-ministro Donald Tusk, membro do PPE, estava prestes a vencer a votação europeia. Na Espanha, o Partido Popular de centro-direita, também parte do PPE, saiu vitorioso, superando o primeiro-ministro socialista Pedro Sanchez.

Esses resultados foram boas notícias para Ursula von der Leyen, que busca um segundo mandato de cinco anos no comando do poderoso braço executivo da UE.

E ela foi rápida em se apresentar como um escudo contra extremos. "Nenhuma maioria pode ser formada sem o PPE e juntos construiremos um bastião contra os extremos da esquerda e da direita", disse ela aos apoiadores no evento noturno do PPE em Bruxelas.

Ela acrescentou, mais tarde na noite: "Mas também é verdade que os extremos, tanto da esquerda quanto da direita, ganharam apoio e é por isso que o resultado vem com grande responsabilidade para os partidos do centro."

Von der Leyen ainda pode precisar do apoio de alguns nacionalistas de direita, como os Irmãos da Itália de Meloni, para garantir uma maioria parlamentar, dando a Meloni e seus aliados do Conservadores e Reformistas Europeus (ECR) mais influência.

Os socialistas e democratas de centro-esquerda estão prestes a ser a segunda maior família política, mesmo perdendo quatro parlamentares, terminando com 135.

Observadores políticos atribuem a mudança para a direita ao aumento do custo de vida, preocupações com a migração e o custo da transição verde, bem como a guerra na Ucrânia.

Grupos nacionalistas eurocéticos ECR e Identidade e Democracia (ID) e legisladores de extrema direita ainda não afiliados a uma família política da UE, da AfD da Alemanha, garantiram juntos 146 assentos, um ganho de 19, mostrou a pesquisa centralizada de boca de urna.

A pesquisa projetou que os partidos pró-europeus de centro-direita, centro-esquerda, liberais e verdes manterão a maioria de 460 assentos, mas uma maioria reduzida em comparação com os 488 da câmara anterior de 705 deputados.

Na Áustria, a contagem de votos nas seções eleitorais no domingo, mais uma projeção para votos por correspondência, confirmou que o Partido da Liberdade de extrema direita venceu, mas por uma margem menor do que havia sido previsto, disse a emissora nacional ORF.

Nos Países Baixos, estimativas baseadas na maioria dos votos contados confirmaram pesquisas de boca de urna que mostraram que uma combinação do Partido Trabalhista/Esquerda Verde estava prestes a ganhar oito assentos, ligeiramente à frente dos seis assentos do partido anti-imigração de Geert Wilders.

Fonte: Brasil 247

 

Entenda por que Macron fracassou eleitoralmente

 

Aumento da inflação, apoio incondicional à Ucrânia e cegueira diante do genocídio na Palestina são alguns dos motivos

Emmanuel Macron
Emmanuel Macron (Foto: Kay Nietfeld/Pool via Reuters)

O presidente francês, Emmanuel Macron, enfrentou um recente revés eleitoral, e o comentarista político Alex Barnicoat apresenta uma análise dos possíveis motivos por trás desse resultado.

Segundo Barnicoat, um dos principais fatores que contribuíram para o fracasso eleitoral de Macron foi o aumento significativo da taxa de inflação na França durante seu mandato. Esse aumento gerou descontentamento público e contribuiu para uma imagem negativa do presidente.

Além disso, Barnicoat aponta para a postura de Macron em relação à crise na Ucrânia como outro motivo para a insatisfação do eleitorado. O presidente francês foi criticado por sua abordagem agressiva, incluindo o envio de armas e tropas da OTAN para o país, o que dividiu a opinião pública.

Outro ponto de crítica levantado por Barnicoat é a política de Macron em relação a Israel e à Palestina. Apesar do apoio significativo da população francesa ao reconhecimento da Palestina como estado, Macron recusou-se a tomar essa medida, o que alienou parte do eleitorado.

Essas questões, de acordo com Barnicoat, contribuíram para o resultado desfavorável nas eleições e destacam os desafios que Macron enfrenta para reconquistar a confiança do eleitorado. Confira:

 

Fonte: Brasil 247

Em meio à greve de professores, Lula se reúne com reitores e anuncia o PAC Universidades

 

Professores universitários estão em greve há mais de 50 dias, e os técnicos-administrativos há quase 90 dias

Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

Nesta segunda-feira (10), em meio à greve de docentes e técnicos-administrativos das universidades federais, o presidente Lula (PT) se reúne com reitores das universidades e institutos federais para discutir o futuro do financiamento e da infraestrutura dessas instituições. O encontro, realizado no Palácio do Planalto, contará com a presença dos ministros Camilo Santana (Educação) e Esther Dweck (Gestão), e terá como um dos focos principais, segundo o Metrópoles, o orçamento das universidades públicas, uma questão urgente diante da crescente insatisfação da comunidade acadêmica.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) aproveitará a oportunidade para pressionar por um aumento significativo no orçamento destinado às universidades. Atualmente, o orçamento federal para 2024 está fixado em R$ 6 bilhões, mas a Andifes argumenta que, para garantir a operação adequada e o desenvolvimento das instituições, seriam necessários pelo menos R$ 8,5 bilhões — um acréscimo de aproximadamente R$ 2,5 bilhões em relação ao valor previsto.

Esse pedido vem em um momento crítico. No início de 2024, cortes na Lei Orçamentária Anual (LOA) aprovados pelo Congresso Nacional reduziram ainda mais os recursos, inicialmente deixando as universidades com apenas R$ 5,8 bilhões. Somente após negociações com o Ministério da Educação (MEC) foi possível recompor parte desse valor, alcançando os atuais R$ 6 bilhões — ainda insuficientes segundo a Andifes. Em 2023, o orçamento foi de R$ 6,2 bilhões, evidenciando uma tendência preocupante de redução de recursos.

A reunião ocorre em um cenário de tensão crescente. Professores universitários estão em greve há mais de 50 dias, e os técnicos-administrativos há quase 90 dias. Ambos os grupos reivindicam não apenas melhores salários e a reestruturação de suas carreiras, mas também um aumento substancial nos investimentos para as universidades. A escassez de recursos, alegam, está afetando não só a capacidade de conduzir pesquisas, mas também a manutenção básica dos campi.

O movimento grevista reflete uma "genuína insatisfação" dos docentes, segundo líderes sindicais, que se dizem desiludidos com a falta de avanços significativos sob o governo Lula. Os professores destacam que, apesar de terem apoiado fortemente a eleição do atual governo, as promessas de melhoria nas condições de trabalho e financiamento ainda não se materializaram de forma satisfatória.

Durante o encontro, o presidente Lula também planeja apresentar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) específico para universidades e hospitais universitários. Essa iniciativa visa a um grande investimento em infraestrutura, com o objetivo de modernizar e expandir as instalações educacionais e de saúde mantidas pelas universidades federais.

O PAC, anunciado como parte de um esforço mais amplo do governo para estimular o desenvolvimento econômico e social, promete injetar um total de R$ 1,7 trilhão em todo o país nos próximos anos. Desses, R$ 1,3 trilhão estão previstos para serem aplicados até 2026, com mais R$ 0,4 trilhão planejados para depois desse período. Esse montante será dividido entre investimentos públicos e parcerias com o setor privado, além da cooperação com estados, municípios e movimentos sociais.

Fontes indicam que o governo federal vê nesta reunião uma oportunidade de negociar o fim da greve dos professores e técnicos. Nos últimos dias, uma comitiva de dirigentes da greve reuniu-se com a Comissão Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) na tentativa de buscar um acordo. 

A expectativa é que as discussões desta segunda resultem em avanços concretos que possam satisfazer pelo menos parte das demandas das universidades e de seus servidores, permitindo que o ano letivo possa ser concluído sem maiores interrupções. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles