A coluna Notas & Informações do jornal Estadão se tornou alvo de
intenso debate nas redes sociais após a publicação de um artigo intitulado “A
picuinha de Lula com Israel” na manhã deste domingo.
A matéria critica a postura do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva e de seu governo em relação ao conflito entre Israel e Palestina,
e gerou reações inflamadas ao referir-se ao genocídio em Gaza como uma
“picuinha”.
O artigo do Estadão aponta que, no auge de um dos
maiores conflitos recentes no Oriente Médio, o Brasil permanece sem um
embaixador efetivo em Israel há quase quatro meses
Desde fevereiro, quando o embaixador Frederico Meyer foi chamado de
volta ao Brasil e posteriormente transferido para a Suíça, o posto em Israel
permanece vago. Segundo o governo, não há previsão de mudança nessa situação, o
que o jornal considera um reflexo das tensões diplomáticas entre Lula e Israel.
Internautas rapidamente reagiram à matéria, acusando o
Estadão de minimizar a gravidade do conflito em Gaza. Termos como “genocídio” e
“crise humanitária” foram mencionados com frequência, criticando o uso do termo
“picuinha” para descrever a postura do presidente brasileiro.
Operação do Ministério Público investiga desvio de doações em Palmares do Sul (RS). Foto: Ministério Público/Divulgação
Pré-candidato
a prefeito de Palmares do Sul (RS), o vereador Filipe Lang (PT), foi preso em
flagrante após o Ministério Público, em operação conjunta com a Polícia Civil,
encontrar um revólver em situação irregular em sua residência. A ação faz parte
de investigações sobre o desvio de doações destinadas às vítimas da enchente no
município.
Além
do vereador Lang, a operação também teve como alvo outro vereador, Polon Backes
de Oliveira (União Brasil), que é pré-candidato a vice-prefeito na chapa de
Lang. Ao todo, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em locais
estratégicos de Palmares do Sul e no Balneário de Quintão. Durante as
diligências, foram recolhidos celulares, uma quantia em dinheiro no valor de R$
15 mil, além do revólver irregular encontrado na residência de Lang.
As
investigações apontam para o desvio de donativos destinados às vítimas da
enchente, com evidências de que parte dessas doações foi encaminhada para
famílias não afetadas pelo desastre, de acordo com o promotor Mauro Rockenbach.
Esta é a segunda etapa da operação, que já havia identificado desvios
anteriores e levado à prisão de outros suspeitos, incluindo um vereador, sua
companheira e um secretário municipal.
Carlos Alberto de Nóbrega faz reflexão sobre futuro do SBT. Foto: Reprodução
Carlos
Alberto Nóbrega, lendário humorista e figura chave na história do SBT, expressa
preocupação com o futuro da emissora após a ausência de Silvio Santos, que não
aparece há dois anos. Com uma carreira de 70 anos e criador do icônico programa
“A Praça é Nossa”, o comediante reflete sobre o legado do humor na televisão,
temendo os rumos do SBT sem a presença marcante de seu fundador.
Em
uma entrevista franca à Folha, Carlos Alberto revela detalhes dos bastidores do
SBT e a relação com Silvio Santos, incluindo desentendimentos e a censura
velada que sofreu após comentários sobre a possível volta do empresário à tela.
“Ele ficou louco da vida. Teve um B.O. danado na empresa. Foi proibido qualquer
pessoa falar sobre a vida dele. Aquilo foi para mim. Só que ele não podia falar
direto a mim por questões óbvias, né? Temos 70 anos de amizade.”
Ele
compartilha suas visões sobre a gestão atual da emissora, destacando a
necessidade de mudanças e a incerteza sobre o futuro da programação,
especialmente sem a presença de Silvio Santos. Sem o empresário na condução da
emissora, Eliana vai sair do canal após o fim do seu contrato. “Ela saiu por
motivos sobre os quais tinha razão. Eu faria a mesma coisa. Sempre falei para o
Silvio que por dinheiro eu não sairia do SBT, mas se pisassem no meu pé, sim”.
Além
das preocupações com o SBT, Carlos Alberto critica a abordagem da Globo em
relação ao humor na televisão, lamentando o fim da programação de comédia após
a saída de Marcius Melhem. “Agora parece que é tudo mentira. Ele vai se livrar
de todas essas acusações. Ele foi julgado e condenado por todo mundo, e isso é
sacanagem”, diz.
Mosley, de 67 anos, estava desaparecido desde quarta-feira, depois de sair para uma caminhada sozinho ao longo de uma trilha costeira sob um calor intenso. Foto: Reprodução
A notícia do
falecimento do apresentador Michael Mosley, encontrado morto em Symi, na
Grécia, levou ao cancelamento da estreia da série “Noite Sem Fim”, feita pela
BBC e que seria apresentada no Fantástico, da Globo, neste domingo (9). Mosley,
conhecido por popularizar a dieta do jejum intermitente, estava desaparecido
desde quarta-feira, quando saiu para uma caminhada ao longo de uma trilha
costeira.
O
corpo de Mosley foi encontrado em uma área rochosa, próximo ao mar, pela equipe
de resgate. Autoridades locais aguardam a identificação formal, mas o
vice-prefeito de Symi confirmou que se trata do apresentador. O cancelamento da
estreia da série evidencia o impacto da notícia não só na comunidade
televisiva, mas também nos espectadores que aguardavam o programa.
Ainda
não se sabe as circunstâncias exatas da morte de Mosley. Autoridades locais
relatam que seu corpo foi encontrado a poucos metros de seu destino, a praia de
Agia Marina. Equipes de resgate estão investigando o incidente, enquanto a
comoção se espalha entre fãs, colegas de trabalho e admiradores do médico e
apresentador.
Grávida ‘invade’ sessão para cobrar de vereador paternidade do filho. Foto: Reprodução
Na última
quinta-feira (6), uma mulher grávida invadiu o plenário Olavo Calheiros para
cobrar o reconhecimento da paternidade de seu filho, apontando o vereador
bolsonarista Abimael Pessoa (PSB) como o pai.
O
incidente ocorreu quando a mulher entrou na área reservada do plenário e se
posicionou em frente à Mesa Diretora no momento em que o vereador Abimael
Pessoa estava discursando. Com poucas palavras, ela revelou que havia sido
abandonada e exigiu que o vereador reconhecesse a paternidade do filho,
alegando que o relacionamento entre eles resultou na gravidez.
Surpreso
com a interrupção, o vereador Abimael Pessoa imediatamente solicitou à Mesa
Diretora que interviesse, argumentando que falar no plenário era um direito
exclusivo dos parlamentares durante sessões ordinárias. Ele também pediu a
presença da força policial para lidar com a situação.
A
mulher, no entanto, insistiu que havia alertado o vereador sobre sua intenção
de comparecer à Câmara, mas suas tentativas de contato foram ignoradas. A
insistência da mulher levou a presidência da Câmara a interromper
temporariamente a sessão para que a questão entre o vereador e a mulher fosse
resolvida.
As personalidades
também pedem a retirada da ilha da lista unilateral de Estados que supostamente
patrocinam o terrorismo
Bandeiras dos EUA e de Cuba (Foto: REUTERS/Alexandre Meneghini)
Uma série de artistas, escritores, professores, políticos, entre
outros, divulgou neste domingo (9) uma nota exigindo a retirada da lista
unilateral estadunidense que inclui Cuba na lista de países que supostamente
patrocinam o terrorismo, e aproveitou para exigir o fim do bloqueio comercial à
ilha caribenha.
Cuba foi adicionada pela primeira vez à lista de Estados
patrocinadores do terrorismo pelo Departamento de Estado em 1982, durante a
presidência de Ronald Reagan. Os EUA retiraram Cuba da lista de Estados
patrocinadores do terrorismo durante a administração Obama em 2015, como parte
dos esforços para normalizar as relações com Havana. No entanto, a nação
insular foi readicionada à lista durante a administração Trump, quando os EUA
acusaram Cuba de abrigar fugitivos americanos e rebeldes colombianos. Em maio,
Washington retirou o país caribenho da lista de países "que não cooperam
plenamente na luta contra o terrorismo".
"A permanência de Cuba na lista é uma infâmia que dura há
tempos, assim como o bloqueio que há mais de 60 anos, tenta subjugar a heróica
ilha caribenha", dizem as personalidades na nota, cuja íntegra pode ser lida abaixo:
Nós, brasileiros e
brasileiras profissionais da arte, da cultura e da política, exigimos que os
Estados Unidos retirem Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo.
Ponham fim ao criminoso bloqueio contra a Ilha.
O Departamento de Estado dos EUA anunciou, em 15 de maio deste
ano, que incluiu Cuba em seu relatório de 2023 sobre países que cooperam na
luta contra o terrorismo.
Contudo, Washington
não retirou Cuba da lista de países supostamente patrocinadores de terrorismo.
Embora os responsáveis da administração Biden estejam
conscientes dos esforços de Cuba na luta contra o terrorismo e pela paz na
América Latina, no Caribe e no mundo, a Casa Branca nada fez para eliminar Cuba
daquela lista da qual nunca deveria constar.
A permanência de Cuba
na lista é uma infâmia que dura há tempos, assim como o bloqueio que há mais de
60 anos, tenta subjugar a heróica ilha caribenha.
Exigimos que os EUA retirem a designação de Cuba como Estado
Patrocinador de Terrorismo e levantem o bloqueio criminoso contra a nação
caribenha.
Cuba tem o direito
soberano inalienável de abraçar livremente seu próprio sistema econômico,
político e social.
Basta de bloqueio contra Cuba!!!
Ana Miranda -
escritora
Antonio Grassi - ator
Breno Altman -
jornalista
Cid Benjamin -
jornalista
Chico Alencar -
professor e parlamentar
Chico Buarque -
escritor e compositor
Chico Caruso -
caricaturista
Chico Diaz - ator
Chico Pinheiro -
jornalista
Eduardo Moreira -
empresário e escritor
Eduardo Suplicy -
político
Eliana Caruso -
professora
Evanize Sydow -
jornalista
Fernando Morais -
escritor
Frei Betto - escritor
Itala Nandi - doutora
em artes cênicas
Ivan Valente -
deputado federal
Jamil Chade -
jornalista
José de Abreu -
diretor e produtor
José Dirceu -
advogado e militante político
Juliana Monteiro -
jornalista
Ivan Ângelo -
escritor
Luiz Ruffato -
escritor
Luiza Erundina -
deputada federal
Margarida Genevois -
presidente de honra da Comissão Arns
De acordo com dados atualizados da Defesa Civil,
38 permanecem desaparecidas e 2,3 milhões de pessoas foram afetadas pelas
enchentes
Enchente no Rio Grande do Sul (Foto: Lauro Alves-Secon-RS)
Após uma semana, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul (RS)
confirmou mais uma morte causada pelas enchentes que assolam o estado, elevando
o total de vítimas fatais para 173. O novo boletim divulgado também revela que
há 38 desaparecidos, uma redução em relação aos 42 registrados na semana
anterior.
Desde o final de abril, mais de 2,3 milhões de pessoas
foram impactadas pelas fortes chuvas que atingem o estado. O RS enfrenta um
momento crítico de reconstrução e recuperação dos danos causados pelo desastre
natural.
De acordo com reportagem do Metrópoles, Porto Alegre, a capital do estado, conseguiu
restabelecer 100% do seu abastecimento de água no sábado (8), pela primeira vez
desde o início das enchentes, há cerca de um mês. Todas as seis Estações de
Tratamento de Água (ETAs) da cidade foram afetadas, sendo que duas ainda operam
com problemas.
Deputado do União Brasil, Elmar Nascimento
tenta costurar complexo acordo para suceder Arthur Lira
Arthur Lira e Elmar Nascimento (Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados)
Os
ministros do governo do presidente Lula (PT) filiados ao União Brasil devem
apoiar o correligionário Elmar Nascimento para suceder Arthur Lira (PP-AL) na
presidência da Câmara, que acontecerá no começo de 2025.
Segundo informações de Lauro Jardim,
do jornal O Globo,
Celso Sabino, do Turismo, vai se licenciar da pasta em 1° de fevereiro,
enquanto Juscelino Filho, das Comunicações, deixará para depois a decisão de se
licenciar temporariamente.
Nascimento conta com o apoio de Lira, mas
outros nomes cotados são os dos deputados Marcos Pereira (Republicanos-SP) e
Altinêu Cortes (PL-RJ). Elmar enfrenta resistências ao seu nome no Planalto,
enquanto Lira garante que seu candidato será apoiado pelo presidente. O desafio
de Elmar é angariar o apoio tanto do PT quanto do PL. Ele também conta com
sinalizações favoráveis recentes do PSB, e tem dito a colegas que não terá seu
nome vetado pelo presidente Lula.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O
Globo
Convocado do Carla Zambelli, ‘evento’ pede
impeachment de Lula e Moraes
(Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Uma manifestação convocada pela deputada federal Carla Zambelli
(PL-SP) neste domingo (8) na Avenida Paulista, em São Paulo, teve baixa adesão
e repercutiu negativamente nas redes sociais. O evento tinha como objetivo
pedir o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Vídeos que circulam nas redes mostram o eento flopado, com
uma pequena quantidade de pessoas participando do ato. A falta de público foi
notável, e muitos internautas classificaram a manifestação como um
"fiasco".
Contexto Político
A deputada Carla Zambelli e o hacker Walter Delgatti Neto
foram recentemente alvos de uma decisão da Primeira Turma do STF, que no último
dia 21 aceitou, por unanimidade, a denúncia contra ambos. Eles são acusados de
envolvimento na invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ),
tornando-se réus no processo. A situação jurídica de Zambelli adiciona um
componente controverso à convocação do ato, que, além de não mobilizar um
grande público, acontece em um momento delicado para a deputada.
A Procuradoria Geral da República (PGR) arquivou neste domingo
(9) o pedido de investigação feito pelo ex-procurador da Lava Jato e
ex-deputado cassado, Deltan Dallagnol, contra o ministro Alexandre de Moraes,
do Supremo Tribunal Federal (STF). Justo Deltan foi reclamar de "abuso de
autoridade", ele que cometeu diversos abusos à frente da força-tarefa da
Lava Jato.
A notícia-crime apresentada por Deltan cita decisão do
magistrado de prender, em 31 de maio, duas pessoas que ameaçaram ele e seus
familiares. Moraes se declarou impedido de julgá-los, porém, manteve a prisão
preventiva dos suspeitos.
O PGR Paulo Gonet, no entanto, ressaltou
que o pedido de prisão partiu do órgão e que Deltan não apresentou fatos novos
que justificassem a investigação sugerida. "Os elementos apresentados não
se mostram suficientes à realização de apurações pela Procuradoria-Geral da
República. Os próprios noticiantes deixam claro que 'o teor da petição da PGR e
da decisão do ministro Alexandre de Moraes ainda não vieram a público'.
Questionam, assim, o preenchimento dos requisitos legais de decisão a que não
tiveram acesso, o que explica a falta de impugnação específica, centrada,
portanto, necessariamente apenas em especulação", diz a decisão de Gonet.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta semana da Cúpula do G7, reunião de líderes das sete maiores economias do mundo. O evento ocorre de 13 a 15 de junho, em Borgo Egnazia, na região da Puglia, no sul da Itália. A presença de Lula é a convite da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.
O G7 é composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. Até 2014, a Rússia integrava o grupo, que era conhecido como G8, no entanto, foi expulso devido à anexação da Crimeia, até então vinculada à Ucrânia. As cúpulas do G7 costumam contar ainda com a presença de países convidados.
Antes de chegar à cidade italiana, o presidente fará uma parada em Genebra, na Suíça, para participar da conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que começou no dia 3 e segue até 14 de junho.
Essa é a oitava vez que Lula participa da Cúpula do G7. As seis primeiras ocorreram nos dois primeiros mandatos, entre os anos de 2003 e 2009. E, desde então, o Brasil não comparecia a um encontro do grupo. A sétima participação do presidente brasileiro foi no ano passado, na cúpula em Hiroshima, no Japão.
Desde o ano passado, o governo brasileiro vem mantendo diálogo com as autoridades italianas, já que, este ano, Brasil e Itália estão, respectivamente, nas presidências rotativas do G20 e do G7. O G20 reúne 19 das maiores economias do planeta, mais a União Europeia e a União Africana.
No G7, Lula deve defender as agendas do Brasil no G20: a inclusão social e a luta contra a desigualdade, a fome e a pobreza; o enfrentamento das mudanças climáticas, com foco na transição energética, e a promoção do desenvolvimento sustentável em suas dimensões econômica, social e ambiental; e a defesa da reforma das instituições de governança global, que reflita a geopolítica do presente.
Nesta semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, viajou para a Itália e debateu o tema com o Papa Francisco. A taxação de até 2% dos rendimentos das maiores fortunas do planeta é vista como oportunidade de reduzir a desigualdade social e combater os efeitos das mudanças climáticas. Recentemente, Haddad disse que a proposta está ganhando a adesão de diversos países e que pode entrar como recomendação das reformas propostas pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Presidente Lula. Foto: Divulgação
