Acusada passou mal com crise de pressão alta e foi hospitalizada.
Uma professora do Ensino Fundamental foi presa em flagrante na tarde desta sexta-feira (7) na Escola Municipal Estados Unidos, que fica em Santa Teresa, na região central do Rio.
Cristiani Bispo foi apontada pela família de uma aluna de 8 anos de ter cometido racismo contra a menina. Segundo a família, ela já fazia ofensas há um tempo e tornou a ser racista com a menina, chamando-a de “preta do cabelo de palha”. A Secretaria Municipal de Educação afastou a profissional (leia a íntegra da nota do órgão abaixo).
Ao saber da situação, a mãe foi até o local e acionou policiais militares do 4º BPM (São Cristóvão). Uma grande multidão de alunos se formou na porta da escola aos gritos de “justiça”, em defesa da aluna ofendida.
“Na quarta ela chamou minha filha de lixo e disse que ela usava crack. Na quinta, eu fui lá, reclamei com a direção e fiz um registro contra ela. Hoje, novamente ela chamou minha filha de preta, cabelo duro e que ela mora debaixo da ponte. Eu chamei a polícia, até contra os policiais ela disse ofensas”, conta a mãe Lorhane Sampaio.
Nas redes sociais, chegaram a dizer que a professora teria sido agredida pela mãe, mas a situação não foi confirmada oficialmente. A professora precisou ser atendida no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio, mas por estar com a pressão arterial descontrolada.
Segundo a Polícia Civil, a mulher foi presa em flagrante por injúria racial. O caso foi encaminhado à Justiça.
No mesmo local funciona uma escola estadual, em regime de compartilhamento de imóvel, mas a situação envolveu somente a equipe municipal.
O que diz a Secretaria de Educação
“A Secretaria Municipal de Educação afastou a professora de suas funções e instaurou uma sindicância para apurar o caso. Os alunos e seus responsáveis foram acolhidos e receberam apoio da equipe gestora da escola. A Secretaria reforça que qualquer forma de discriminação contra alunos é inadmissível, rigorosamente combatida e punida. A professora está sujeita a ser demitida do serviço público ao término da apuração.
Desde 2021, a Secretaria foi uma das pioneiras no Brasil ao instituir a Gerência de Relações Étnico-Raciais (GERER), dedicada a implementar políticas e práticas educativas que combatam o racismo e valorizem a história e a cultura afro-brasileira e indígena, formando alunos e professores comprometidos com a igualdade racial.”
Transferência de aeronaves em caráter excepcional não autoriza a liberação do aeroporto para voos comerciais com passageiros
A retirada dos aviões que estavam presos no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), teve início neste sábado. Conforme informado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a operação começou com a remoção de nove das 47 aeronaves que ficaram retidas devido ao alagamento.
Segundo a Anac, as operações aéreas regulares no Aeroporto de Porto Alegre permanecem suspensas por tempo indeterminado. A transferência de aeronaves em caráter excepcional, portanto, não autoriza a liberação do aeroporto para voos comerciais com passageiros.
Essas medidas foram implementadas em coordenação com o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), os operadores aéreos e a Fraport Brasil, concessionária do Aeroporto Salgado Filho.
Para obter a autorização de retirada das aeronaves do Salgado Filho, é necessário que as empresas e indivíduos responsáveis pelas aeronaves assinem um termo de responsabilidade.
Além disso, cada operador aéreo deve realizar uma avaliação de risco para obter uma autorização especial de voo, uma vez que as operações no aeroporto estão suspensas.
Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.
Lula teve agendas bilaterais com 64 líderes de outros países durante o período
Nesta semana, o presidente Lula recebeu em Brasília o presidente da Croácia, Zoran Milanovic. Esta foi a 24ª visita de um chefe de Estado ou governo ao Brasil em um ano e meio de gestão petista, sendo a sexta visita de 2024, conforme informações do Itamaraty.
Segundo a coluna de Lauro Jardim, considerando também suas viagens ao exterior, Lula teve agendas bilaterais com 64 líderes de outros países durante este período.
Esse número é mais do que o dobro dos encontros realizados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que se reuniu com 31 presidentes ou primeiros-ministros ao longo de seus quatro anos de mandato. É importante destacar que a pandemia de Covid-19 impactou os compromissos internacionais de Bolsonaro devido às restrições de viagem.
Fonte: Agenda do Poder com informações da coluna do jornalista Lauro Jardim, no O Globo
Acusado e preso por ter assassinado vereadora em
2018 teve depoimentos revelados por ordem de Alexandre de Moraes
Brasil de Fato - Trechos da delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa,
acusado pelo assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e de seu motorista
Anderson Gomes em 2018, disponibilizados por ordem do ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, revelaram que foi sugerudo matar
outros nomes do Psol.
No depoimento prestado à Polícia Federal, Lessa explicou
que a ordem de buscar nomes do Psol foi do ex-policial Edimilson Oliveira da
Silva, conhecido como Macalé, considerado um intermediário entre os executores
e os mandantes do crime.
Segundo Lessa, um dos nomes seria o de Marcelo Freixo, mas o
plano não foi levado adiante por temor da repercussão que o caso teria e pelo
esquema de segurança que o hoje presidente da Embratur teria.
“O cara tem 20 seguranças. Você tem algum amigo sniper?
Porra, Macalé, você tem noção do problema que isso gera? Sniper por sniper eu
sou, porque eu a tiro de fuzil, de ferrolho, há quase 30 anos”, disse Lessa no
depoimento em referência a proposta de assassinar Freixo.
Mas este não foi o único nome do Psol cogitado. No depoimento,
Lessa revela que Macalé orientou que outros políticos fossem monitorados.
Nos trechos revelados por Alexandre de Moraes, Lessa fala
também que o assassinato de Marielle Franco quase aconteceu três meses antes do
dia de fato.
Segundo o ex-policial, a vereadora estava em um bar e foi
identificada por Macalé. No entanto, Lessa revela que “perdeu a oportunidade”.
"Esse bar da Praça da Bandeira. Porque esse bar, é,
eu já tinha perdido uma oportunidade porque o Macalé não tinha chegado a tempo.
E ela estava sentada nesse bar, não sei como o Macalé soube disso. Mas alguém
que estava seguindo ela falou: 'ela está no bar'. Alguém estava seguindo
ela", disse Lessa.
Também nesta sexta-feira, o ministro Alexandre de Moraes
determinou a transferência do Lessa para o presídio de Tremembé, em São Paulo.
O miliciano estava no presídio de Campo Grande (MS).
Desde março, por meio do depoimento de Lessa, sabe-se que
os irmãos Brazão teriam oferecido a ele e a Macalé um loteamento clandestino na
Zona Oeste do Rio, avaliado em milhões de reais.
Além dos irmãos Brazão, Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia
Civil do Rio, também foi preso em março. Ele foi ouvido pela primeira vez, pela
Polícia Federal, na última semana, por ordem de Alexandre de Moraes.
Rivaldo é acusado de ter atuado para tentar protegê-los da
investigação depois do assassinato, o que ele nega.
Já Macalé foi morto em novembro de 2021 e, até hoje, as
investigações sobre seu assassinato não foram finalizadas.
Na última quinta-feira, o governo federal por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), realizou a compra de 263 mil toneladas de arroz em um leilão público
Após vencer o leilão de arroz do governo, a empresa
Wisley A de Sousa Ltda emitiu uma nota de esclarecimento, comprometendo-se a
fornecer 147,3 mil toneladas do produto. Com mais de 17 anos de experiência no
comércio atacadista de alimentos, a empresa, sediada em Macapá (AP), se
comprometeu a cumprir rigorosamente as normas de controle e qualidade
estabelecidas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A importação de arroz é vista como uma medida necessária para
reduzir o preço final ao consumidor de um item essencial na alimentação dos
brasileiros, em virtude das enchentes do Rio Grande do Sul. Na última
quinta-feira (6), o governo federal, por meio da Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab), realizou a compra de 263 mil toneladas de arroz em um
leilão público.
De acordo com a nota emitida, a empresa vencedora da licitação
registrou um faturamento superior a R$ 60 milhões apenas no ano passado, com um
crescimento progressivo impulsionado pela ampliação de marcas alimentícias
representadas e distribuídas em todo o Norte do país.
Confira a nota na íntegra:
Nota de esclarecimento sobre importação de arroz
Com mais de 17 anos
de experiência no comércio atacadista de alimentos, a empresa Wisley A de Sousa
Ltda, que foi a maior arrematante de lotes, vai fornecer 147,3 mil toneladas de
arroz, dentro do cronograma estabelecido pela Companhia Nacional de Abastecimento
(Conab) e cumprindo rigorosamente as normas de controle e qualidade.
A empresa, com sede em Macapá (AP) assumiu este compromisso
ciente de que a importação é necessária para reduzir o preço final ao
consumidor de um produto essencial na alimentação dos brasileiros.
A Wisley tem solidez
e mais de 17 anos de experiência no comércio atacadista, na armazenagem e na
distribuição em todo Brasil de produtos alimentícios, com um faturamento mais
de R$ 60 milhões apenas no ano passado. Resultado que vem crescendo ano após ano,
com a ampliação do leque de marcas alimentícias que a empresa representa e
distribui no Norte do país, região que apresenta a maior complexidade de
logística do Brasil.
A empresa lamenta que grupos com interesses contrariados estejam
tentando afetar sua imagem e deturpar a realidade num momento em que é
essencial o país encontrar formas de assegurar o abastecimento de arroz para a
população. Por isso, a Wisley está disposta a acelerar a importação de modo que
o consumidor final não seja penalizado com o aumento que pode chegar de até 40%
no preço do arroz aos brasileiros.
A empresa tem orgulho
de sua origem na região Norte do país, e não poupará esforços para apoiar o
Brasil em um momento crítico, no qual sua experiência, excelência logística e
transparência podem fazer a diferença.
A ministra
do governo de extrema direita de Javier Milei afirma que há propaganda, não um
fato jurídico
A ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich,
informou, neste sábado (8), não saber o paradeiro dos brasileiros envolvidos
nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 que fugiram para o país
vizinho.
Reportagem do Metrópoles destaca declaração da ministra à Rádio Mitre, da Argentina: “Até
agora, não temos nenhuma informação desse tipo. Não temos alerta vermelho sobre
essas pessoas.
A ministra disse ainda que não há nenhum pedido formal de
extradição por parte do governo brasileiro, até o momento.
“Uma coisa é que o Brasil peça [a extradição], outra é que
haja já um processo, uma condenação. É difícil pedir extradição se não há uma
causa judicial, ou um alerta de algum tipo. Também não temos nenhuma lista [de
brasileiros]. Por enquanto, isso se mantém como uma propaganda, mas não em um
fato jurídico”.
A Polícia Federal identificou ao menos 60 pessoas envolvidas
na manifestação antidemocrática de 8 de janeiro que fugiram para a Argentina,
governada por Javier Milei, de extrema direita, aliado de Jair Bolsonaro.
Agenda da Cosban na China contou pela primeira vez com uma
delegação de organizações populares do campo
Por Mauro Ramos, Brasil de Fato - Ministro
do Desenvolvimento Agrário Paulo Teixeira junto a delegação de integrantes do
MST, Contag, Contraf e MPA em fábrica de máquinário agrícola para agricultura
familiar na China - Raul Pereira
“Nós estamos conversando agora [para ver] como fazer
parcerias empresariais em que há transferência de tecnologia [para o
Brasil]", disse o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira,
nesta semana, em visita à China. Ele é um dos seis ministros que integram a
delegação liderada pelo vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo
Alckmin, que encerrou, nesta sexta-feira (7), as agendas relacionadas à VII
Reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação
(Cosban).
“Inclusive conversamos aqui com a presidenta Dilma Rousseff, que
está presidindo o banco de desenvolvimento do BRICS (Novo Banco de
Desenvolvimento, NDB) pra ajudar as empresas brasileiras nessas parcerias, com
financiamento”, completou Teixeira.
O diálogo com o NDB inclui possíveis financiamentos a
programas de fortalecimento de cooperativas, aquisição de máquinas e produção
de fertilizantes orgânicos para a agricultura familiar no Brasil.
Junto ao ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias,
Teixeira participou de uma das primeiras atividades realizadas nos marcos da
Cosban, um fórum com autoridades chinesas sobre a Luta contra a Pobreza e pela
chamada Revitalização Rural.
“O presidente Lula quer avançar com os pequenos
agricultores”, afirmou Dias. Nesse sentido, a parceria com a China amplia muito
a produtividade nas cerca de 4 milhões de propriedades de pequenos agricultores
no Brasil, para “garantir não só colheitadeira, plantadeira, máquinas para o
preparo da terra, mas, também, para o beneficiamento de produtos”.
A atividade foi organizada pelo Centro de Cooperação Econômica
da China do Departamento Internacional do Comitê Central do Partido Comunista
da China (CECC), a Universidade de Brasília (UnB), o Instituto Taihe e a
Associação Internacional para Cooperação Popular (Baobab).
Movimentos na Cosban
Esta foi a primeira vez que as maiores organizações populares do
campo do Brasil compareceram a uma agenda nos marcos da Cosban. O Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Confederação Nacional dos Trabalhadores
Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), Confederação Nacional
dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil (Contraf) e
Movimento de Pequenos Agricultores (MPA).
“Queremos que o Brasil avance na indústria de máquinas,
não importando, mas produzindo. Importando, se for o caso, mas que consiga
trazer para indústria brasileira o avanço tecnológico, a exemplo do que a China
conseguiu”, afirmou Elias Araújo, dirigente do MST.
O ministro Wellington Dias valorizou também a cooperação nas
áreas da assistência técnica e entre universidades, como as da Universidade de
Agricultura da China com a Universidade de Brasília.
A parceria entre a Universidade da Agricultura da China e
o Consórcio Nordeste é a que permitiu um primeiro envio de máquinas agrícolas
para agricultura familiar do Nordeste, uma região onde esse setor possui uma
taxa de mecanização inferior a 3%.
Colheita de arroz no Assentamento Cristina Alves do MST com
máquinas chinesas da parceria entre Consórcio Nordeste e Universidade de
Agricultura da China / Eduardo Moura/MST-MA
Aristides Santos, presidente da Contag, frisou a
necessidade de instalação de fábricas na região devido a esse fator. Também
destacou que as máquinas devem estar “adaptadas a nossa realidade, e com nosso
envolvimento nas universidades, dos nossos técnicos agrícolas”.
“[É necessário] que a gente possa estudar melhor aquilo
que é mais adequado pra gente, porque não basta mecanizar, mas tem que
mecanizar na ótica da agricultura familiar, das condições do nosso solo, nosso
clima, pra poder ser uma coisa sustentável”, defende Aristides.
Avanços nas parcerias
e trocas
A delegação da agricultura familiar se deslocou até a
província de Shandong, para visitar uma fábrica da Lovol, uma empresa
chinesa de máquinas para agricultura familiar que possui fábrica no Brasil. E
também conheceu uma cooperativa modelo da política de revitalização rural do
país.
“Essa empresa emprega 10 mil trabalhadores, produz
tratores e implementos agrícolas. E quer fazer parceria com o Brasil. Nós
também levamos industriais brasileiros que querem fazer parcerias, joint
ventures, pra levar essa tecnologia que eles têm, tecnologias muito novas e
muito importantes nessa área de maquinários agrícolas”, contou Teixeira.
A experiência visitada foi da União Cooperativa
Profissional de Cultivo de Weifang Yuquanwa, composta por mais de 600 pequenos
agricultores focada em cultivos orgânicos, biogás e produção de fertilizantes
orgânicos.
Outro caso do processo de “revitalização rural”
compartilhado durante o fórum, foi a da província de Jilin, onde políticas de
melhoramento da infraestrutura e de apoio aos camponeses, como no caso
anterior, permitiram o aumento da renda das famílias do campo nos últimos anos.
Yu Leqian, do Departamento Provincial de Agricultura e
Assuntos Rurais de Jilin, contou que, desde 2012, a renda da população rural
com menos recursos da província aumentou cinco vezes: “passou de menos de
[equivalente a] R$ 1.895 para R$ 11.667 em 2023.
“Todos os povoados passaram a ter acesso a estradas
pavimentadas, serviços de comunicação 4G e 5G e eletricidade. Alguns dos
povoados vivem agora uma vida tão boa quanto a da população urbana”, disse
Leqian.
Para o professor da Faculdade de Humanidades e Estudos em
Desenvolvimento, da Universidade de Agricultura da China, Ye Jingzhong, o
exemplo das políticas de combate à pobreza da China tem a ver com recursos
financeiros mas principalmente com a mobilização de amplos setores da sociedade
chinesa para esse fim.
“É muito importante o seguinte: chamar a atenção de toda a
sociedade, incluindo as agências governamentais, incluindo as organizações
sociais, para trabalharem na pobreza rural para fazer com que as pessoas
prestem atenção no combate à pobreza”, avalia o professor.
“E temos muitos mecanismos, por exemplo, para fazer com
que as funcionários dos governos venham aos povoados para serem responsáveis pela redução da pobreza, que os setores
empresariais também
estejam conectadas a esses povoados, para se envolverem na redução da pobreza”, explica.
A pesquisadora visitante na CAU, Caroline Gomide, da UnB,
avaliou o encontro entre a delegação brasileira e os especialistas e
funcionários chineses como um marco histórico.
“Não nos resta dúvidas que esse é um marco histórico na
exitosa relação de 50 anos entre nossos países, uma vez que anuncia a
agricultura familiar como uma nova frente de cooperação para os próximos anos.
É também um marco para agendas inovadoras para o Sul Global, que emerge como
novo arranjo mundial guiado pela paz e pela prosperidade comum”, disse
Gomide.
Vice-presidente
faz avaliação positiva de sua visita à China
Xinhua - Em um balanço de sua visita à China, o
vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, destacou a força das relações
comerciais entre os dois países, com crescimento de 17 vezes da relação
comercial ao longo dos últimos 20 anos, passando de US$ 9 bilhões para os
atuais US$ 157 bilhões.
Em declarações à
imprensa brasileira na madrugada desta sexta-feira em Beijing, reproduzidas
pela agência oficial do Brasil, Alckmin disse que, na prática, as cifras
significam a geração de novos empregos e a melhoria da renda dos brasileiros.
Alckmin liderou esta
semana a delegação brasileira à 7ª Sessão Plenária da Comissão Sino-Brasileira
de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN), o principal mecanismo de
coordenação entre os dois países, que mantêm vínculos amplos e diversificados.
Alckmin, que também é
ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, destacou em sua
entrevista com a imprensa, além do comércio, os investimentos recíprocos entre
os dois países.
A China compra
diversos produtos brasileiros, como soja, minério de ferro, óleo, carne e
açúcar. Ao mesmo tempo, empresas como Embraer, Vale, Suzano, Marcopolo, entre
outras, são multinacionais brasileiras no país asiático, enquanto empresas
automobilísticas como BYD e GWM estão chegando ao Brasil.
Alckmin citou algumas
novidades como resultado da 7ª Sessão Plenária da COSBAN, como a abertura do
mercado asiático para noz-pecã brasileira -o Rio Grande do Sul é um grande
produtor, embora a catástrofe climática tenha provocado prejuízos-, assim como
a aprovação do protocolo sanitário para uva e gergelim.
Quanto ao café, a
novidade foi o acordo para exportação equivalente a US$ 500 milhões nos
próximos anos para a rede Luckin Coffee que tem 19 mil unidades. "Eles (os
chineses) ainda tomam pouco café. Aumentando o consumo, vamos ter um mercado
extraordinário", afirmou.
Na área pecuária,
foram habilitados 42 frigoríficos brasileiros e onze que estavam suspensos
poderão voltar a exportar. Serão, ao todo, 53 frigoríficos que enviam, em sua
maioria, carne bovina, suína e aves para a China.
Na saúde, o anúncio
da parceria da Sinovac com a Fiocruz, para terapia celulares e vacinas,
permitirá o avanço do complexo industrial de saúde brasileiro. A Sinovac já tem
parceria com o Instituto Butantan para a produção da vacina Coronavac.
"Em nossas
exposições, também mostramos as oportunidades do Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC). São investimentos da ordem de 1,7 trilhão de reais em
investimento público, de empresas estatais e investimento privado. Todos os
projetos foram aprovados, entre eles o da rota bioceânica que sai do Brasil e
vai até o Peru, onde a China está construindo um porto", disse Alckmin.
O vice-presidente
disse ainda que vê como oportunidade o transporte de passageiros na região
metropolitana das cidades brasileiras e deu como exemplo o projeto do trem
intercidades, que sairá de São Paulo e irá até Campinas (distante 100 km da
capital).
"Toda malha
ferroviária é do governo federal e uma empresa chinesa venceu a licitação e
ainda deve construir os trens. A China tem uma experiência enorme no transporte
de passageiros nas regiões metropolitanas, assim como em longa distância no
transporte de cargas, integrando vários modais, rodoviário, ferroviário, aéreo
e hidroviário", ressaltou o vice-presidente brasileiro.
Bilionária lança autobiografia e fala dos
bastidores da campanha de3 Marina Silva à Presidência da República de 2014
Passados dez anos, a educadora, presidente do conselho da
Fundação Tide Setubal e integrante de uma das famílias controladoras do banco
Itaú revisita bastidores inéditos da corrida eleitoral em "Minha Escolha
pela Ação Social: Sobre Legados, Territórios e Democracia" (Tinta-da-China
Brasil), autobiografia que será lançada por ela na próxima terça-feira (11).
Em uma das passagens, Neca conta que foi parar no hospital
antes do primeiro turno de 2014. O diagnóstico? Estafa. "Dizer que foi
fácil, não foi. Fiz terapia em 2015 e tudo", afirma, aos risos, à coluna
da jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo .
A bilionária diz não nutrir ressentimentos contra o partido PT,
e conta que apoiou Lula em 2022.
A relação com a amiga e a turbulenta campanha de 2014 são
algumas das tantas histórias contadas por Neca nas 184 páginas que compõem sua
autobiografia, escreve a jornalista.
Neca Setubal defende taxação dos
super-ricos: "Eu sou a pessoa que está falando em justiça social e em, por
exemplo, taxação de riqueza. A gente tem que ter um tributo progressivo, isso
tem que ser encarado de frente. A filantropia é importante, [debater] a questão
da pobreza é importante, mas isso não basta num país com as desigualdades que a
gente tem."
Fonte: Brasil 247 com informações da coluna
da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo
Além de permitir que o organismo se defenda de infecções e evite quadros graves de diversas doenças transmissíveis, a vacinação, quando realizada em larga escala, reduz a circulação geral de vírus e bactérias. Conhecido popularmente como imunidade coletiva ou imunidade de efeito rebanho, o cenário beneficia, portanto, até quem não recebeu a dose.
No Dia Nacional da Imunização, lembrado neste domingo (9), o Instituto Butantan destaca que a proposta é reforçar não apenas o impacto individual das vacinas, mas também o coletivo. Diante de uma população amplamente imunizada, vírus e bactérias não encontram portas abertas para adentrar no organismo e seguir se replicando, diminuindo seu poder de transmissão.
“É por isso que a defesa invisível que cada indivíduo imunizado carrega ajuda a proteger outras pessoas de seu convívio que, porventura, não possam ser vacinadas – caso das grávidas; dos portadores de alergia e de outras comorbidades, como doenças neurológicas; e até dos recém-nascidos, a depender do tipo da vacina”, destalhou o Instituto Butantan.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que que a vacinação contra 14 doenças transmissíveis, incluindo difteria, hepatite B, sarampo, coqueluche, poliomielite e febre amarela, salvou 154 milhões de vidas e reduziu em 40% o número de mortes infantis em todo o mundo ao longo dos últimos 50 anos.
Caso de sucesso
O Butantan avalia como exemplo de êxito o caso da varíola, que se tornou a primeira doença transmissível erradicada do planeta. “O esforço global liderado pela OMS, iniciado no final dos anos 1960, estendeu-se por mais de uma década e contou com o empenho de milhares de profissionais de saúde, que foram responsáveis por administrar mais de meio bilhão de vacinas no período.”
Causada pelo Poxvirus variolae, a doença provoca um quadro infeccioso severo que se caracteriza pela formação de erupções na pele. A enfermidade matou mais de 300 milhões de pessoas ao longo dos 80 anos em que esteve ativa.
Programa de imunizações
Atualmente, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza, de forma gratuita, 48 imunobiológicos, sendo 31 vacinas, 13 soros e quatro imunoglobulinas.
De acordo com o Ministério da Saúde, há doses destinadas a todas as faixas etárias, além de campanhas anuais para atualização da caderneta de vacinação.
“As vacinas são seguras e estimulam o sistema imunológico a proteger a pessoa contra doenças preveníveis pela vacinação. Quando adotadas como estratégia de saúde pública, elas são consideradas um dos melhores investimentos em saúde considerando o custo-benefício”, avaliou a pasta.
No Brasil, o Calendário Nacional de Vacinação contempla não apenas crianças, mas adolescentes, adultos, idosos, gestantes e povos indígenas. Ao todo, são disponibilizadas, na rotina de imunização, 19 vacinas. O calendário completo pode ser acessado aqui.