sexta-feira, 7 de junho de 2024

‘A política está distante dos quartéis, como tem que ser’, afirma comandante do Exército

 General Tomás Paiva admite que Força errou ao postar mensagem que foi interpretada como ameaça ao STF, às vésperas do julgamento do habeas corpus de Lula: “Acho que é um erro coletivo”

O comandante do Exército, general Tomás Paiva, disse que a corporação tem que ficar distante da política, como determina a Constituição, e que esse é “o único caminho que a gente tem na direção de ser um país moderno”.


Em entrevista ao Globo, o militar admitiu que foi um erro a atitude tomada pelo general Villas Bôas, em 2018. Na ocasião, ele publicou um post no qual repudiava a impunidade, às vésperas de o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar um pedido de habeas corpus do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A mensagem foi interpretada como uma ameaça à Corte, caso ela decidisse garantir a liberdade de Lula.


“Acho que nós erramos. Não vou julgar também o comandante anterior, a quem eu tenho toda a lealdade. Acho que é um erro coletivo”, disse.


Paiva também afirmou que não é contra a reinstalação da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, que vem sendo adiada por Lula.


A seguir, a entrevista:


Logo após assumir o Exército, o senhor disse que o seu objetivo era afastar a política dos quartéis. Essa missão já está concluída?


A missão nunca está concluída. Sempre está em andamento. Mas está indo bem. Nesse período, não tivemos praticamente nenhum sobressalto, de uma declaração de alguém, uma nota, nada. A política está distante dos quartéis, como tem que ser. A lógica que prevaleceu é a do cumprimento do que está previsto na Constituição. Isso está cada vez mais consolidado. Este é único caminho que temos na direção de ser um país moderno. Estamos atuando firmemente no cumprimento da missão constitucional, no trabalho profissional e no afastamento da política. Somos uma instituição de Estado.


A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que obriga os militares a se afastarem efetivamente da política tem encontrado resistências no Senado. Essa rejeição, inclusive, é encabeçada pelo general da reserva e senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS). É possível contornar esse obstáculo?


Acho legítimo o Mourão ter o seu posicionamento. Do ponto de vista dos três comandantes, está muito bem entendido como uma questão que acaba sendo benéfica para as Forças, porque o impacto dela é muito pequeno. Ao contrário do que as pessoas pensam, a migração de militares da ativa para a política é muito pequena. Ela ocorre mais nas forças auxiliares (policiais militares). E talvez a resistência também seja, por analogia, uma preocupação de que isso possa afetar ou dificultar a entrada de militares das forças auxiliares.

As investigações da Polícia Federal revelaram indícios de que militares de alta patente tiveram envolvimento político numa trama golpista. Por que esse grupo se aventurou num plano antidemocrático?


As investigações estão caminhando. Não podemos comentar, porque tem muitas em segredo de Justiça. São poucos militares na ativa. A maioria está na reserva. Essas investigações vão terminar, o procurador-geral da República vai analisar para ver quem tiver que ser denunciado, se vai pedir arquivamento…A Justiça vai se pronunciar sobre quem é inocente ou culpado. Depois disso, nós vamos atuar.


De que forma os militares que eventualmente forem condenados pela Justiça serão também punidos pelo Exército?


Depende da culpabilidade. Por exemplo: se uma pessoa for condenada a uma pena superior a dois anos, o Ministério Público Militar vai perguntar para o Superior Tribunal Militar se ela tem possibilidade de continuar com as suas funções de militar de carreira do Exército. Se for menos, a pessoa cumpre a pena e depois vai ser restabelecida a sua condição na carreira. É isso que vai acontecer. Depende do nível de culpabilidade. Se o militar atentou contra a honra e decoro da classe, pode ser submetido a um Conselho de Justificação, para oficiais, ou Conselho de Disciplina, no caso dos praças. É o que está previsto no Estatuto dos Militares.


O ex-presidente Jair Bolsonaro foi o primeiro militar no poder desde o fim da ditadura e, durante a sua gestão, nomeou integrantes da caserna em postos-chave como, por exemplo, um general no comando ministério da Saúde durante a pandemia. De que forma a credibilidade do Exército foi capturada e arranhada pelo ex-presidente?


Isso é uma pergunta que temos que fazer para quem estava no comando na época anterior, que respondia pelo Exército.


Mas o senhor costuma dizer que é o comandante do Exército do passado, do presente e do futuro…


Sim. Eu defendo o Exército de antes, do presente e do futuro. Obviamente que, nesse contexto, não considero adequado um militar da ativa ter sido nomeado. Há outros exemplos de militares que, quando foram se somar aos quadros do governo, passaram para a reserva. O ideal é que passe para a reserva. Pode ter preferência, mas não pode ter partido enquanto estiver vestindo a farda. Pode assessorar, mas depois que está decidido cumpre a decisão. Fui ajudante de ordens dos dois presidentes (Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso). O militar não pode se envolver.


Mensagens de celular obtidas pela Polícia Federal mostram o general da reserva Braga Netto orientando que fossem feitos ataques nas redes sociais contra o senhor. Ele também fez uma série de acusações, vinculando o senhor ao PT e dizendo que o senhor “nunca valeu nada” e que foi dar uma bronca no general Villas Bôas. Como viu esse episódio?


Eu não vou responder. Isso está nos autos do inquérito. Eu sempre tive uma relação muito boa com ele. Sempre tive um respeito profissional muito grande por ele. Não vou comentar esse aspecto porque acho que não colabora. Não vale a pena ficar pisando em ressentimentos.


O senhor ficou indignado?


Como pessoa, você fica chateado. Mas eu não tive oportunidade de sentar e de falar com ele. Não vou potencializar uma coisa que ele falou, inclusive para um interlocutor que não é uma pessoa confiável. Isto é um problema da política dentro da instituição militar: um ex-integrante do Alto Comando falando com um ex-major que foi excluído do Exército por indignidade.


O senhor se reuniu algumas vezes com o ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O que disse a ele?


Eu me reuni não só com ele, mas com vários ministros como o (Luís Roberto) Barroso (presidente do STF) e o ministro (Luiz) Fux. Estou para receber o ministro Kassio (Nunes Marques). Cabe ao comandante falar institucionalmente pelo Exército. As pessoas maximizam o fato de eu ter me reunido com ele (Moraes). Como ele é o relator de ações penais que envolvem militares, toda vez que eu tive dúvida, fui consultá-lo para chegar a um entendimento. Até pouco tempo atrás, eu tinha militares das forças cumprindo prisão, medidas cautelares, dentro do estabelecimento militar. Para evitar, às vezes, dúvida, conversei institucionalmente com ele. Houve um profundo respeito institucional pelos processos em andamento. Todas as decisões foram cumpridas. A Polícia Federal fez o papel dela. Toda vez que havia uma diligência a ser cumprida em área militar, na véspera, sem que fosse quebrado o sigilo da investigação, eu fui informado de que haveria uma operação em tal área. Tudo de maneira republicana e correta. O Exército, a Marinha, a Força Aérea e as Forças de Segurança têm que ser parceiras, porque cumprimos inúmeras missões em conjunto.

Em abril de 2018, o então comandante do Exército general Villas Bôas publicou um post falando de impunidade às vésperas do julgamento do pedido de habeas corpus de Lula. O senhor, então chefe de gabinete do militar, elogiou a nota e concordou com a publicação. Hoje como Comandante do Exército no governo Lula, o senhor teria feito algo diferente?


Teria. Eu acho que o comandante do Exército aqui tinha que ter sido mais veemente no assessoramento. Acho que nós erramos. Não vou julgar também o comandante anterior a quem eu tenho toda a lealdade. Acho que é um erro coletivo. Não deveria ter sido publicado. Eu era chefe de gabinete e sou corresponsável por isso, apesar de ser um outro momento político. Agora, não houve pressão no Supremo. O Supremo não se pressiona. O comandante do Exército é o comandante de ontem, hoje e sempre. Então, erramos.


Durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, o senhor foi um dos críticos da instalação da Comissão Nacional da Verdade. Qual é a sua posição hoje sobre a tentativa de recriação do governo Lula da Comissão Especial sobre Mortes e Desaparecidos Políticos?


São coisas bem diferentes. Eu não fui crítico à instalação da Comissão Nacional da Verdade. Eu sou crítico à maneira como foi conduzido. Porque a gente perdeu uma possibilidade de reconciliação. Isso aconteceu em outros países . Na África do Sul, o presidente (Nelson) Mandela buscou o entendimento dos dois lados. Durante o curso do trabalho da Comissão Nacional da Verdade, havia um viés que buscava uma justiça de transição que não existe. Estamos falando de coisas que se passaram há 60 anos. Não vou também fazer juízo de valor pela história, porque não sou historiador. A Comissão Nacional de Mortes e Desaparecidos é uma outra iniciativa. Ela busca que pessoas que perderam entes queridos tenham o direito de saber o que aconteceu. Isso é humanitário. Ninguém pode se opor a esse direito.


Mesmo que isso resvale no Exército?


Mesmo que resvale no Exército atualmente.


O presidente Lula determinou que não ocorressem manifestações do governo para condenar os 60 anos do Golpe de 1964. Isso foi um gesto de pacificação?


A nossa decisão de não fazer qualquer tipo de pronunciamento (a favor do golpe) foi tomada já no ano passado. Já se passou muito tempo (do golpe). Eu acho que ele (Lula) fez um gesto ao país.

O Exército afastou militares envolvidos na propagação de uma notícia falsa sobre rompimento de um dique em Canoas (RS). O senhor também foi alvo de fake news. Como tem combatido isso?


Não cabe ao Exército discutir o arcabouço legal. Temos informado mais e atuado para esclarecer o quanto antes o que tenha acontecido. Obviamente, se é uma coisa gravosa, procuramos as instâncias correspondentes para reclamar. É como a lei prevê. O mais importante é se comunicar por ação e atitude. No caso dos militares que divulgaram uma desinformação, procuramos sair na frente, porque isso é um erro. Tudo indica que não houve má-fé. Foi uma tentativa de acertar. Mas afastamos (os militares) e abrimos um procedimento administrativo para investigar.


A atuação do Exército na tragédia provocada pelas chuvas no RS tem melhorado a imagem da instituição?


Seria triste falar que a gente precisa de uma tragédia para melhorar alguma coisa na nossa reputação. Neste caso, o Estado brasileiro está dando uma resposta. É uma operação logística e humanitária como nunca aconteceu antes no Brasil. O prestígio das Forças, cumprindo a missão constitucional, ocorre naturalmente e é proporcional ao tamanho do engajamento na missão. Quanto mais vista, o prestígio aumenta. Nesse momento está acontecendo isso. Ontem (quinta-feira), fui lá pela sétima vez.


O PSOL, partido da ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, citou negligência do Ministério da Defesa no combate ao garimpo ilegal na terra Yanomami. Isso foi injusto?


Eu não respondo à crítica, porque buscamos solução. Estávamos trabalhando muito. E, às vezes, as pessoas, no afã de resolver o problema, não têm todas as informações do que está acontecendo. Nunca deixamos de trabalhar nessa temática de proteção aos povos originários.

Há um risco de o garimpo voltar a se expandir na região da Amazônia aproveitando que os esforços do Exército estão concentrados no Rio Grande do Sul e a insuficiência de recursos da Força?


Isso sempre tem, porque se os recursos são escassos e os problemas são crônicos. Isso significa que tem que estar presente o tempo todo. Temos enxergado que o orçamento está cada vez mais difícil pelas contingências que estamos vivendo. Uma parte do orçamento é impositiva. O governo tem que enviar para o Congresso. Também não cabe ao comandante do Exército discutir a política orçamentária do país. Cabe ao comandante do Exército explicar quais são os efeitos que isso traz, os projetos que atrasam.


 E quais são os efeitos?


Quando um projeto como o de monitoramento de fronteira, que estava previsto para terminar em 2022 e passa para 2035, às vezes, essa tecnologia já está obsoleta. Mesma coisa com os helicópteros, que precisam ser substituídos em determinado tempo. Às vezes, não é mais economicamente viável. Ontem (quinta-feira), eu conversava sobre isso com o presidente, que é altamente favorável ao investimento em Defesa. Eu não posso ficar sem helicóptero na Amazônia, onde o único meio de transporte rápido, de atuação, é o helicóptero. Só que eu tenho aqui um esforço de helicóptero totalmente voltado para o Rio Grande do Sul. Se eu tiver outra emergência, por exemplo, preciso de helicóptero. Vai impactar no orçamento, mas o custo de não ter é muito maior do que o custo de ter.


Fonte: Agenda do Poder com informações do jornal O Globo

Viagem de deputados bolsonaristas à Argentina alertou PF sobre risco de mais fugas de envolvidos nos atos golpistas

 Parlamentares pediram asilo político para foragidos, o que na visão da PF pode indicar um plano orquestrado de fuga

A viagem de deputados bolsonaristas à Argentina em maio, durante a qual solicitaram asilo político para fugitivos dos ataques de 8 de janeiro, atraiu a atenção das autoridades argentinas e levantou suspeitas na Polícia Federal (PF) e no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre um possível plano orquestrado de fuga.


A PF suspeita que a fuga de cerca de 65 brasileiros para a Argentina, todos investigados na Operação Lesa Pátria por envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro, pode ter sido facilitada por terceiros, informa Bela Megale, em O Globo.


As autoridades brasileiras consideram que a viagem dos deputados pode ter sido um “tiro no pé”, ao chamar a atenção para a permanência dos foragidos no país vizinho.


O governo brasileiro já anunciou que solicitará à Argentina a extradição dos foragidos. Os depoimentos desses indivíduos serão cruciais para determinar se houve um plano de fuga coordenado e a participação de outras pessoas. Caso a suspeita seja confirmada, a PF iniciará uma investigação para apurar o envolvimento de terceiros.


No mês passado, os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Júlia Zanatta (PL-SC), Marcel Van Hattem (Novo-RS) e Rodrigo Valadares (União-SE) viajaram a Buenos Aires para participar de um evento promovido pela deputada argentina Maria Celeste Ponce, aliada do presidente Javier Milei. Durante a visita, os parlamentares pediram asilo político para os brasileiros condenados e considerados foragidos pelos ataques golpistas.


A movimentação dos deputados e os pedidos de asilo político reforçaram as suspeitas da PF sobre a possível existência de um esquema de fuga planejado. A ação dos parlamentares bolsonaristas na Argentina não apenas chamou a atenção das autoridades argentinas, mas também colocou os foragidos sob maior escrutínio das autoridades brasileiras, que agora buscam desmantelar qualquer rede de apoio envolvida na operação de fuga.


Fonte: Agenda do Poder com informações do jornal O Globo

Apucarana conclui asfalto na extensão da rua Augusto Weyand


A Prefeitura de Apucarana finalizou nesta semana obras de interligação viária do Programa Interbairros. Com passadas lentas e olhar contemplativo, Sebastião Amarildo dos Santos comemorou admirado a chegada do asfalto novo defronte à sua casa, na Rua Augusto Weyand, no Jardim Guarujá, onde a Secretaria Municipal de Obras viabilizou o prolongamento até o encontro com a rua José Alfredo de Souza, no Núcleo Habitacional Tancredo Neves. “Melhorou 200%, ficou muito mais fácil o acesso ao colégio e mercado. O asfalto ficou muito bom. Agradecemos ao prefeito Júnior da Femac por este olhar pela nossa comunidade”, disse.

Segundo explica o prefeito Júnior da Femac, trata-se de um investimento feito com recursos municipais que propicia maior mobilidade a quem mora e passa pela região. “Estamos falando de uma obra que aproxima nossas comunidades, torna o acesso aos serviços bem mais prático e ajuda no desenvolvimento local. É mais um passo que concretizamos para deixar Apucarana ainda melhor”, acentua o prefeito, frisando que a nova via “dará acesso mais rápido à Vila Nova e ao Colégio Estadual Padre José Anchieta, Jardim Guarujá e imediações”.

A secretária Municipal de Obras, Caroline Moreira Souza conta que a obra envolveu a abertura de um novo trecho de rua em uma extensão de 1,4 mil metros quadrados. Para a execução do projeto foi licitada uma empresa especializada, a Construtora Vitorino, de Apucarana. “As ações tiveram início em março com a abertura e limpeza do leito da nova ligação, que conta com 200 metros de comprimento e sete metros de largura. Também foi executada drenagem de águas pluviais e construção de meio-fio, com a aplicação de uma resistente camada asfáltica”, relata a secretária. O investimento foi de R$237.923,00 em recursos próprios.

Outra ligação de bairro concluída recentemente, relata o prefeito Júnior da Femac, é o trecho da Avenida Maria Herbélia Reis, no Loteamento Monte Belo, com o Jardim Paraná/Paraíso que, além de ser uma região populosa, tem em suas imediações o campus Apucarana da UTFPR, a APAE e o Sesi Apucarana. “Região importante de Apucarana, que registra uma expansão urbana considerável nos últimos anos. Esta é mais uma obra do Programa Interbairros que melhora a mobilidade da nossa cidade, com a população ganhando em agilidade, conforto e segurança”, disse o prefeito Júnior da Femac.

Moradora do bairro, Zenaide Garcia lembra como era antes da obra. “Não tinha acesso por aqui. Essa abertura feita pela prefeitura melhorou muito para a gente. Além do asfalto, que é uma maravilha”, agradeceu.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

APUCARANA: Junior da Femac recebe visita do prefeito do Rio Bom

 

O prefeito Junior da Femac  recebeu hoje (7) a visita do prefeito de Rio Bom, Moisés Andrade. Ele estava acompanhado do vice-prefeito do município, Anísio Marcelino, e do secretário municipal da saúde, José Andrade.

“Apucarana e Rio Bom são duas cidades irmãs, com interesses em comum. Discutimos as potencialidades da região na área do turismo, cultura, agricultura, infraestrutura e a importância das duas cidades de integrarem cada vez mais”, afirma Junior da Femac.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Definidos os locais de competição da macrorregional dos JEP´s em Apucarana


 Foram definidos nessa sexta-feira à tarde (07/06) os locais da fase macrorregional da 70ª edição dos Jogos Escolares do Paraná (JEP´s), competição que será disputada de 12 a 16 de junho em Apucarana. A informação foi dada pelo professor Tom Barros, secretário municipal de Esportes.

Segundo ele, serão utilizadas nove praças esportivas do município. “Está tudo preparado para o início da competição que reunirá mais de 1,2 mil pessoas entre atletas, técnicos e dirigentes, pertencentes aos núcleos regionais de educação de Apucarana, Ivaiporã, Telêmaco Borba e Londrina. No início da próxima semana serão conhecidos os colégios inscritos nessa competição importante dos jogos que definirão os classificados para a fase final e que conta com o apoio do prefeito Junior da Femac”, destaca Tom Barros.

O Complexo Esportivo Lagoão sediará as modalidades de atletismo e de futsal. Também haverá disputa de futsal no Complexo Estação Cidadania. O basquetebol será realizado no Ginásio Padre Mário Tésio do Colégio São José. O Complexo Áureo Caixote será a casa do handebol. O voleibol ocorrerá nas quadras dos colégios Antônio dos Três Reis de Oliveira e Nilo Cairo. O Ginásio Adildo Mecenas (Cebolão) sedia o tênis de mesa. O vôlei de praia será na AABB, enquanto o Clube 28 de Janeiro realiza o xadrez.

A macrorregional será realizada nas categorias “A”, para a idade de 15 a 17 anos, e “B” de 12 a 14 anos, com os campeões e vice-campeões de cada modalidade se classificando para as finais nas duas categorias. A fase final na categoria “B” será de 12 a 20 de julho em Campo Mourão. Já a fase final “A” ocorrerá de 2 a 10 de agosto em Pato Branco.

A 70ª edição da macrorregional dos Jogos Escolares do Paraná é realizada pela Prefeitura de Apucarana e Governo do Estado, por meio das secretarias de Estado da Educação e Esporte.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Apucarana e Amuvitur apresentam produtos e roteiros turísticos no “Festival das Cataratas”


Apucarana e cidades da Amuvitur estão participando do Festival das Cataratas, nesta semana, em Foz do Iguaçu, divulgando produtos e destinos turísticos. A Secretaria de Estado do Turismo, por meio da Amuvitur, disponibilizou estande gratuitamente aos municípios do Vale do Ivaí em uma das maiores feiras de turismo do Brasil.

O Vale do Ivaí está representado com secretários da área de turismo dos seguintes municípios: Apucarana, Ivaiporã, São João do Ivaí, Rio Bom, Novo Itacolomi, Rio Branco do Ivaí e Faxinal. “No Festival das Cataratas a nossa região está apresentando seus atrativos e produtos aos visitantes do Paraná e de todo o Brasil”, informa a superintendente de turismo de Apucarana, Andréia Rinaldo que, em nome do prefeito Junior da Femac, agradeceu o apoio do secretário de estado do turismo, Márcio Nunes.

Conforme revela Andréia, a Amuvitur está pleiteando um termo de fomento com o Governo do Estado, no qual está previsto no plano de ação, dentre outras ações, a execução do projeto paisagístico da Estrada Bela.

Entre os produtos Apucarana e Vale do Ivaí, que estão sendo divulgados na feira das Cataratas estão: destinos de Apucarana, cachoeiras de Faxinal, Ivaí Gin de São do Ivaí, Jely Pepper (geléias de pimenta de Ivaiporã), balas de banana, doces de Novo Itacolomi, doces de Leite de Borrazópolis, Café Amadeus e bolachinhas de café da Serra de Apucarana. Também estão inclusos a “capadócia paranaense”, com os passeios de balão em Rio Branco do Ivaí.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

“Tarda a condenação de Bolsonaro pela tentativa de golpe de 8 de Janeiro”, diz Lenio Streck

 

Jurista critica lentidão nas investigações e aponta impacto negativo para o Brasil e o Supremo Tribunal Federal. Assista na TV 247

Lenio Streck
Lenio Streck (Foto: Reprodução)

 O jurista Lenio Streck criticou, em entrevista à TV 247, a demora no indiciamento de Jair Bolsonaro pela tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023. Ele afirmou que os casos relacionados às joias e à fraude no cartão de vacinação contra a Covid-19 são mais simples de resolver, e criticou a lentidão nas investigações sobre os atos antidemocráticos. 

"Essa parte das joias é a mais fácil, eu faria com a mão nas costas denunciar alguém com fotografia, com tudo," disse. "Eu quero ver é 8 de janeiro. Já são 1.300 pessoas processadas, quase 300 condenadas, portanto o Supremo disse houve tentativa de golpe, veja o artigo 29 do código penal: quem, de qualquer modo, concorre com o crime, responde segundo sua culpabilidade, ou seja, um crime não existe assim, ele precisa ter alguém que mande, que financia. Quem mandou? Quem planejou? Quem financiou? Estamos esperando isso. Essa parte aqui das joias são os aperitivos, eu quero ver o prato principal, o 8 de janeiro, a tentativa de golpe."

O jurista também comentou o impacto da demora nas investigações para o Brasil e para o Supremo Tribunal Federal (STF). "Isso faz muito mal para o Brasil, e não faz bem para o Supremo, por exemplo, esse inquérito já deveria ter sido terminado e o Supremo devia ter já se livrado desse problema. Até parte dos progressistas está criticando o Alexandre de Moraes. Esse inquérito e o modo como está sendo conduzido, isso já poderia ter sido terminado. No momento que você denuncia Bolsonaro, que é o ponto central e devolve a questão das fake news para Procuradoria Geral da República, pra Polícia Federal, resolve o problema do Bolsonaro com as joias. Se isso estivesse feito há meio ano, nós não teríamos, por exemplo, o próprio Bolsonaro fazendo comícios, lépido e fagueiro, porque uma coisa é você fazer comício sem ser nem indiciado, outra coisa é você fazer comício com processo nas costas, com denúncia recebida."

Streck concluiu sua crítica destacando a falta de ação das instituições no sentido de condenar Bolsonaro. "O que não pode é o limbo, hoje o Bolsonaro está estrionando com a malta porque passou tanto tempo e ele não é nem indiciado, disse, acrescetando: "A condenação pelo 8 de janeiro tarda. Eu cobro a delação do Mauro Cid, nenhuma delação demora tanto. A atuação do tempo nesse ponto conspira a favor dos réus." Assista na TV 247

Fonte: Brasil 247

Chuvas no RS destroem lavouras de arroz e hortaliças do MST e provocam prejuízo de R$ 64 milhões

 

Os seis assentamentos atingidos nas cidades de Nova Santa Rita, Guaíba, Taquari e Eldorado do Sul eram também a morada de 870 pessoas

Plantação de arroz agroecológico inundada em Viamão
Plantação de arroz agroecológico inundada em Viamão (Foto: MST-RS)

Brasil de Fato - As lavouras que dão ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) o título de maior produtor de arroz orgânico da América Latina submergiram com as enchentes que assolam o Rio Grande do Sul (RS) desde 27 de abril. Somando as áreas dedicadas ao cultivo de arroz orgânico, em transição agroecológica e convencional, o movimento viu 2358 hectares serem tomados pela água.    

Os seis assentamentos atingidos nas cidades de Nova Santa Rita, Guaíba, Taquari e Eldorado do Sul eram também a morada de 870 pessoas, ou 290 famílias. Destas, apenas 38 conseguiram voltar para seus lotes, nos assentamentos Santa Rita de Cássia e 19 de Setembro. 

"As águas estão começando a baixar num nível lento. E os trabalhadores estão voltando aos poucos. Mas os dados são alarmantes ainda", atesta Maurício Roman, da coordenação nacional do MST do RS.  

As 252 famílias que seguem desalojadas são dos assentamentos Integração Gaúcha (IRGA), Colônia Nonoaiense (IPZ), Sino e Tempo Novo e estão espalhadas entre abrigos e outras comunidades do MST. Não sabem quando vão voltar. Na realidade, nem se voltarão. 

Em nota, o movimento pondera que "apesar de haver um percentual de famílias que retornaram já para seus locais de origem, há outras famílias que não querem mais retornar, assumindo a realidade enquanto refugiados climáticos, cientes da recorrência das enchentes na região".

De setembro de 2023 para cá, foram três as inundações na região. Não à toa, em março deste ano a tradicional Festa da Colheita do Arroz Agroecológico foi cancelada, dando lugar a um ciclo de debates sobre os impactos da emergência climática na agroecologia.  

A colheita, que não foi realizada na janela agrícola de costume, aconteceria agora. Foi atropelada pelo que já é considerada a maior catástrofe climática da história do Rio Grande do Sul.  

O Assentamento Filhos de Sepé em Viamão (RS), que no ano passado sediou a vigésima edição da festa com a inauguração de uma fábrica de bioinsumos, agora é palco da distribuição de alimentos aos atingidos das chuvas.  

Na cozinha solidária recém montada, estão sendo produzidas 1.500 marmitas por dia. Parte delas está indo para as famílias do Assentamento Padre Josino, que apesar de não terem tido suas casas alagadas, estão ilhadas.  

Prejuízo de R$ 17 milhões com perda do arroz 

Duas semanas após o início das enchentes, ao ser questionado sobre a situação da sede da Cooperativa dos Trabalhadores Assentados da Região de Porto Alegre (Cootap), o coordenador comercial Nelson Krupinski comentou que as notícias que tinha era de um amigo que tinha conseguido passar na frente de jet ski. A água batia no segundo andar. 

A sede da Cootap, bem como os assentamentos IPZ e IRGA, este último onde estão instalações da produção de arroz do MST, ficaram submersos pelas águas do Guaíba e do rio Jacuí. Estão em Eldorado do Sul, uma das cidades mais afetadas pela tragédia. Nesta sexta-feira (17), a prefeitura anunciou que três a cada quatro moradores da cidade estão desalojados.  

"Nossa extensão de cultivo de arroz é de aproximadamente três mil hectares. Tudo o que não conseguimos colher ficou debaixo d’água", conta Salete Carollo, da direção estadual do MST no RS. "E ainda corremos o risco de perder o que está nos silos do arroz, por conta da falta de energia", completa.  

O movimento calcula que o prejuízo do arroz perdido, somado ao que foi gasto como adiantamento em insumos para os produtores, é de R$ 17,6 milhões.  

Quatro metros de água sobre as hortaliças 

Das 200 famílias assentadas do MST dedicadas à produção de hortaliças e frutas na região metropolitana da capital gaúcha, 170 perderam tudo. A destruição da lavoura nesta área de 250 hectares representa, nos cálculos do movimento, cerca de R$ 35 milhões. 

"Todas as nossas hortas ficaram submersas a quatro, seis metros de água. O prejuízo é enorme. É incalculável, porque além de financeiro, tem a relação com nossos clientes das feiras. Nós abastecemos 42 feiras agroecológicas em Porto Alegre", conta Salete.

Além disso, 95 bovinos morreram e cinco agroindústrias do MST - dedicadas a ovos caipira, panifícios e alimentos diversos da reforma agrária - foram inteiramente devastadas. 

A perda de animais, pastagens, galpões e leite não entregue é estimada em R$ 2,9 milhões. A Cootap informa, ainda, que havia antecipado R$ 8,5 milhões para fomentar agricultores e produtores de leite. Parte deste recurso veio de empréstimos bancários. 

Um cálculo preliminar somando os prejuízos do MST ligados à cadeia produtiva de arroz, hortaliças, frutas, pecuária e avicultura chega ao montante de R$ 64 milhões. 

Lançada na internet, uma campanha de doações às famílias do MST atingidas pelas enchentes atingiu, até o momento, cerca de R$ 267 mil. 

Ações do governo focadas em crédito 

Questionado sobre medidas do governo federal para apoiar os agricultores familiares, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) elencou três. A primeira é a prorrogação de dívidas com bancos: instituições financeiras estão autorizadas a prorrogar em 105 dias as parcelas de crédito rural.  

A segunda é a liberação de crédito emergencial para agricultores familiares. O governo vai aportar R$ 600 bilhões para subvenção econômica no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). 

Por último, acesso a mercados. "O governo federal libera a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul. A medida beneficia muitas agroindústrias familiares, principalmente produtoras de queijos e outros produtos derivados do leite", afirmou o MDA em nota.

"Outras medidas estão sendo construídas em diálogo constante com demais ministérios e movimentos sociais e devem ser anunciadas nas próximas semanas", informou a pasta ao Brasil de Fato.  

Ao listar as perdas "com a catástrofe", Salete Carollo diz que, "o principal de tudo" são as casas. "Nós não temos mais a moradia. A maioria das famílias em Eldorado do Sul, da agrovila, não tem mais como retornar às casas. Ficaram 6, 8 metros debaixo d’água. O telhado apenas que aparecia", descreve. "É uma reconstrução desde o início", resume.

Edição: Matheus Alves de Almeida

Fonte: Brasil 247

 

'Bolsonaristas radicais', diz relatório da Polícia Civil sobre empresários presos pela PF na Operação Lesa Pátria

 

Adauto Lucio de Mesquita e Joveci Xavier de Andrade são apontados como financiadores do acampamento golpista montado em frente ao Quartel-General (QG) do Exército em Brasília

Acampamento golpista em Brasília - 27/12/2022
Acampamento golpista em Brasília - 27/12/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Um relatório da Polícia Civil do Distrito Federal já havia apontado que os empresários Adauto Lucio de Mesquita e Joveci Xavier de Andrade, alvos de de mandados de prisão no âmbito da 25ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (29), estavam entre os financiadores do acampamento golpista montado em frente ao Quartel-General (QG) do Exército em Brasília.

Segundo a coluna Na Mira, do Metrópoles,” a denúncia recebida pela PCDF dá conta de que os empresários são “radicais bolsonaristas”. “O documento da PCDF detalha que os sócios do Melhor Atacadista seriam patrocinadores de vários outdoors colocados no Distrito Federal em apoio ao ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL). Além disso, Adauto Lucio de Mesquita teria criado um grupo de WhatsApp para arrecadar dinheiro para aluguel de lonas aos acampados em frente ao QG do Exército”, destaca a reportagem.

De acordo com as investigações, os empresários também forneciam semanalmente alimentos e água para os manifestantes golpistas acampados na região e bancavam parte dos custos dos banheiros químicos instalados na Praça dos Cristais, no Setor Militar Urbano de Brasília.

O relatório da PCDF destaca, ainda, que Adauto Lucio é proprietário de 21 propriedades rurais distribuídas entre as cidades de Planaltina (GO), Niquelândia (GO) e Luziânia (GO). Apesar de não ser filiado a partidos políticos, o empresário fez uma doação de R$ 10 mil para a campanha de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

O relatório ressalta a existência de “indícios suficientes que Adauto Lucio de Mesquita tenha realmente, junto a seu sócio Joveci Xavier de Andrade, financiado as manifestações antidemocráticas que ocorreram nesta capital, a partir do dia 31 de outubro de 2022”. 

A Polícia Federal deflagrou a Operação Lesa Pátria com o objetivo de identificar pessoas que financiaram e fomentaram os atos antidemocráticos de 8 de janeiro em Brasília. A defesa dos empresários destacou que não teve acesso à decisão que levou às prisões, mas reiterou o compromisso de esclarecer os fatos perante o Supremo Tribunal Federal. O grupo ao qual os empresários pertencem afirmou ser contra o vandalismo e a intolerância política, respeitando a democracia e o Estado de Direito.

Nesta quinta-feira, os agentes federais estão cumprindo 34 mandados judiciais, sendo 24 mandados de busca e apreensão, três mandados de prisão preventiva e sete de monitoramento eletrônico, todos expedidos pelo Supremo Tribunal Federal. As ações ocorrem no Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Tocantins, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Espírito Santo e Distrito Federal.

Além disso, foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. Apura-se que a quantia dos danos causados ao patrimônio público possa chegar à cifra de R$ 40 milhões.

Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Fonte: Brasil 247

Kalil, Rogério Correia e Patrus Ananias se encontram em articulações para eleição de BH

 

Correia, pré-candidato do PT à prefeitura da capital mineira, celebrou a reunião: "é muito bom conversar com dois ex-prefeitos tão significativos para a nossa BH”

(Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados | Divulgação)

Em um movimento estratégico para as eleições municipais de Belo Horizonte, Rogério Correia (PT), pré-candidato do Partido dos Trabalhadores, reuniu-se nesta quinta-feira (6) com o ex-prefeito da capital, Alexandre Kalil (PSD). O encontro também contou com a presença do ex-prefeito e atual deputado federal Patrus Ananias (PT), da ex-deputada Jô Moraes (PCdoB), do presidente municipal do PT, Guima Jardim, e do vereador Bruno Pedralva (PT), informa o jornal O Tempo.

Correia destacou a relevância do diálogo com Kalil e Ananias, ambos figuras influentes na política local: “tive a honra de ter uma reunião com o ex-prefeito, Alexandre Kalil. Falamos sobre como podemos trazer melhorias para Belo Horizonte que farão tanta diferença na vida do nosso povo. Aliás, é muito bom conversar com dois ex-prefeitos tão significativos para a nossa BH”.

Alexandre Kalil, que já foi procurado por diversos pré-candidatos interessados em seu apoio, tem se mantido discreto sobre suas preferências para a próxima eleição municipal. Além de Rogério Correia, Kalil se reuniu recentemente com Duda Salabert (PDT), Carlos Viana (Podemos) e Mauro Tramonte (Republicanos). Até o momento, no entanto, ele não oficializou apoio a nenhum dos candidatos.

Dentro do PSD, a pressão para que Kalil manifeste seu apoio à reeleição de Fuad Noman (PSD) vem crescendo. Noman, que assumiu a prefeitura após Kalil se afastar para disputar o governo do Estado em 2022, tem sido uma figura central nas articulações do partido. Apesar da pressão, Kalil ainda não tomou uma decisão pública sobre seu posicionamento.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Tempo