quinta-feira, 6 de junho de 2024

Desembargadores da Lava Jato que foram afastados pelo CNJ responderão a processo, informa Monica Bergamo, na Folha de São Paulo

 Até agora, 4 integrantes do CNJ votaram pela abertura de processo, contra 2 que opinaram contrariamente à medida

Em sua coluna na edição de hoje da Folha de São Paulo, a repórter Monica Bergamo dá como certo que o “Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abrirá processo contra os desembargadores Thompson Flores e Loraci Flores de Lima, do Tribunal Regional Federal da 4a Região. Os dois tiveram atuação nos processos da Operação Lava Jato na década passada.


Monica usou a expressão do mundo jurídico, Data Venia, um espécie de pedido de desculpas antecipado, para contar em quatro itens o que apurou sobre o tema, veja abaixo:


DATA VENIA

Eles foram afastados de seus cargos pelo corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão (FOTO).


DATA VENIA 2

Segundo o magistrado, os desembargadores cometeram irregularidades na condução de processos e violaram deveres funcionais ao descumprir decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à Lava Jato.


DATA VENIA 3

A votação para a abertura do processo contra os magistrados será encerrada na sexta (7). Até agora, 4 integrantes do CNJ votaram pela abertura de processo, contra 2 que opinaram contrariamente à medida –um deles, o presidente do STF e do CNJ, Luís Roberto Barroso.


DATA VENIA 4

Nove integrantes do Conselho ainda vão dar seus votos, mas a derrota é dada como certa.”


Fonte: Agenda do Poder

Brasil deve retomar certificação de ‘País livre de sarampo’ após dois anos sem registro de transmissão em território nacional

 Para manter o país livre do sarampo é crucial alcançar e manter coberturas vacinais de no mínimo 95%

O Brasil completou nesta quarta-feira (5) dois anos sem registrar casos autóctones de sarampo, ou seja, casos com transmissão dentro do território nacional. Essa conquista permite ao país retomar a certificação de “livre de sarampo”, conforme anunciado pelo Ministério da Saúde.


O Brasil havia obtido essa certificação em 2016, mas o vírus foi reintroduzido em 2018 devido ao intenso fluxo migratório de países vizinhos, especialmente da Venezuela, e à baixa cobertura vacinal. Desde 2019, no entanto, o número de casos tem diminuído significativamente, caindo de 20.901 registros em 2019 para 41 em 2022. O último caso autóctone foi confirmado em 5 de junho de 2022, no Amapá.


Para manter o país livre do sarampo, é crucial alcançar e manter coberturas vacinais de no mínimo 95% de forma homogênea, segundo Eder Gatti, diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Essa alta cobertura vacinal é essencial para proteger a população contra casos importados e para reduzir o risco de reintrodução da doença.


Recentemente, a Comissão Regional de Monitoramento e Reverificação da Eliminação do Sarampo, Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita, juntamente com o Secretariado da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), visitou o Brasil para avançar no processo de recertificação do país como livre da circulação do sarampo e com sustentabilidade na eliminação da rubéola e da síndrome da rubéola congênita (SRC).

A Organização Mundial da Saúde (OMS) destacou um aumento “alarmante” de casos de sarampo na Europa em 2023, com mais de 58 mil infecções em 41 países. No Brasil, a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, está disponível nas unidades básicas de saúde. O esquema vacinal consiste em duas doses para pessoas de 12 meses a 29 anos e uma dose para adultos de 30 a 59 anos.


A cobertura vacinal da primeira dose da tríplice viral no Brasil aumentou de 80,7% em 2022 para 87% em 2023, segundo dados preliminares do Ministério da Saúde. Esses números podem aumentar à medida que os dados sejam atualizados pelas redes estaduais de saúde.


Essa vitória contra o sarampo reforça a importância das campanhas de vacinação e a vigilância contínua para prevenir surtos e proteger a saúde pública.

Fonte: Agenda do Poder com informações da Agência Brasil 

Amigo de Robinho condenado por estupro em boate italiana, Ricardo Falco tem prisão imediata determinada pelo STJ

 Sentença imposta pela Justiça italiana foi de nove anos de prisão para ambos

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta quarta-feira (5) pela prisão imediata de Ricardo Falco, amigo do ex-jogador Robinho, ambos condenados pelo estupro de uma mulher albanesa em uma boate na Itália em 2013.


A sentença imposta pela Justiça italiana foi de nove anos de prisão para ambos. Após a condenação, Robinho e Falco retornaram ao Brasil, levando o governo italiano a solicitar sua extradição. Embora a extradição tenha sido negada, a Itália fez um novo pedido para que cumprissem a pena no Brasil, o que foi aceito pelo STJ. Robinho já está preso desde 21 de março.


Segundo informações do colunista Diego Garcia, do Uol, os advogados de Falco e Robinho argumentaram que ambos deveriam ser investigados e julgados novamente no Brasil, mas o STJ rejeitou essa tese. A advogada de defesa, Lorena Machado, expressou confiança de que a Justiça brasileira reconhecerá a inconstitucionalidade da transferência de pena, com base nos direitos fundamentais e nos Tratados Internacionais de Direitos Humanos ratificados pelo Brasil.


O caso ganhou notoriedade quando, em um áudio divulgado pelo podcast “Os Grampos de Robinho” do UOL, Falco comentou que, se condenado, pagaria apenas “cinco cestas básicas”.


Além de Robinho e Falco, outros quatro homens foram inicialmente denunciados pelo mesmo caso, mas não foram condenados. Rudney Gomes, Clayton Santos, Alexsandro da Silva, e Fabio Galan deixaram a Itália durante as investigações e não foram notificados pela Justiça italiana. Recentemente, foi revelado que Fabio Galan vive livremente em Santos e trabalha no Instituto Neymar Jr. desde 2015, informação confirmada pela associação.


Fonte: Agenda do Poder

OAB recorre ao STF contra lei que restringe saída temporária dos presos e afirma que medida é inconstitucional

 Entidade argumenta que restringir saídas temporárias é inconstitucional, pois viola princípios como a ‘dignidade da pessoa humana, individualização da pena e o dever estatal de proteção à família’

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ingressou nesta quarta-feira (5) no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma ação contra a lei que restringe as possibilidades de saída temporária de presos. Na ação, a OAB questiona a constitucionalidade da lei aprovada pelo Congresso, argumentando que a saída temporária, vigente desde 1984, tem objetivos importantes, como fortalecer vínculos familiares, reduzir tensões carcerárias e facilitar a reintegração social dos presos.


A OAB, segundo informações da jornalista Renata Agostini, do Globo, argumenta que restringir as saídas temporárias é inconstitucional, pois viola princípios como a “dignidade da pessoa humana, a humanidade e individualização da pena, e o dever estatal de proteção à família”. Além disso, a entidade alega que a medida representa um “grave retrocesso em matéria de direitos fundamentais”.


A OAB solicita ao STF que suspenda imediatamente os efeitos da nova lei através de uma medida cautelar. A entidade também pede que o STF garanta a não retroatividade da medida, assegurando que as restrições não sejam aplicadas a presos antes da vigência da nova lei.


A possibilidade de judicialização da medida já era esperada pelo governo Lula, que não conseguiu manter o veto presidencial à medida no Congresso.


Na ação, a OAB relembra que o STF já se manifestou sobre a importância do caráter ressocializador das penas, afirmando que o Estado deve empregar esforços para a recuperação dos apenados. O documento cita que o Supremo já destacou, em julgamento de habeas corpus, que “o convívio familiar é salutar para se alcançar” a ressocialização dos detentos.


Essa intervenção da OAB sublinha a preocupação com os impactos negativos que a restrição das saídas temporárias pode ter sobre a ressocialização dos presos e sobre a manutenção dos vínculos familiares, pilares importantes para a reintegração social dos apenados.


Fonte: Agenda do Poder

MST protesta contra ‘pacote da destruição’ ambiental jogando lama e tinta vermelha na sede do PL em São Paulo

 Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra denomina ‘Pacote da Destruição’ conjunto de leis que tenta flexibilizar legislação ambiental

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizou um protesto contra a sede do Partido Liberal (PL) em São Paulo na manhã desta quarta-feira, 5 de junho. Utilizando tinta vermelha, lama e ovos, o grupo atacou o edifício do partido ao qual pertence Jair Bolsonaro. Um boletim de ocorrência foi registrado e a direção do PL ainda não se manifestou oficialmente sobre o incidente.


Segundo informações do Estadão, cerca de 30 pessoas desceram de uma van e iniciaram o ato. Em comunicado oficial no site do MST, a ação foi justificada como uma forma de protesto contra o que o movimento denomina “Pacote da Destruição”, um conjunto de leis que, segundo eles, visa flexibilizar a legislação ambiental.


A Polícia Militar (PM) foi chamada para controlar a situação e evitar confrontos, enquanto a Polícia Civil deve iniciar uma investigação para identificar os responsáveis, já que os participantes estavam com os rostos cobertos.


Ainda não há uma estimativa dos prejuízos causados. O chamado “Pacote da Destruição” é composto por 25 projetos de lei e três Propostas de Emenda à Constituição (PECs). Segundo o MST, muitos dos deputados que apoiam essas propostas fazem parte de partidos conservadores, como o PL, acusando-os de favorecer a destruição ambiental.


O assessor e advogado de Bolsonaro, Fábio Wajngarten, criticou o ato nas redes sociais, classificando-o como “um ataque à democracia” e “à ordem democrática do Brasil”. Ele exigiu uma investigação rigorosa e a punição dos responsáveis pelo vandalismo.


Até o momento, não houve prisões relacionadas ao incidente. A Polícia Civil deverá conduzir a investigação a partir do boletim de ocorrência registrado e das informações fornecidas pelas testemunhas presentes no local.


Fonte: Agenda do Poder com informações do UOL.  

Brasil avança na implementação dos mecanismos de monitoramento de direitos humanos

 

O ministro Silvio Almeida anunciou iniciativas do Governo Federal, durante seminário que celebrou os 20 anos do Instituto de Desenvolvimento e Direitos Humanos

Silvio Almeida
Silvio Almeida (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil)

Agência Gov - A criação de um mecanismo nacional de monitoramento dos direitos humanos no Brasil foi defendida pelo ministro Silvio Almeida durante o seminário “Participação Social: Mecanismos Internacionais de Monitoramento e Seguimento de Direitos Humanos”, que celebra os 20 anos do Instituto de Desenvolvimento e Direitos Humanos (IDDH). A organização da sociedade civil atua no fortalecimento da educação em direitos humanos no país e na América Latina, além da implementação das recomendações internacionais recebidas pelo Estado Brasileiro.

“O estabelecimento de um mecanismo nacional brasileiro é uma demanda antiga de organizações da sociedade civil que atuam no plano internacional, como é o caso do IDDH. Desde o início de minha gestão, temos envidado esforços para a concretização desse projeto”, declarou o ministro, ao informar que, dentro da pasta, a Assessoria Especial de Assuntos Internacionais se dedica à elaboração dos relatórios periódicos e à construção desse mecanismo.

A diretora executiva do IDDH, Fernanda Brandão Lapa, destacou que a sociedade civil brasileira, após a retomada da pauta de direitos humanos, aguarda ansiosa a construção dos principais pilares de um sistema nacional de monitoramento e de obrigações.

SIMORE Brasil

Silvio Almeida mencionou o acordo de cooperação técnica firmado com o governo do Paraguai, para a construção do Sistema de Monitoramento de Recomendações, o SIMORE Brasil, pactuado durante a 43ª Reunião de Altas Autoridades sobre Direitos Humanos do Mercosul (RAADH). O projeto prevê a plena implementação do sistema pelo Brasil, incluindo a internalização do sistema operacional, a construção de uma matriz para as recomendações existentes e a capacitação de agentes públicos.

“Pretendemos estimular a participação ativa de instituições nacionais como o IBGE, o IPEA e a Comissão Nacional de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (CNODS). Estas parcerias são essenciais para a produção de indicadores que nos ajudarão a monitorar e avançar na Agenda 2030”, completou o ministro.

Observa DH

O titular da pasta de Direitos Humanos citou ainda o Observatório Nacional dos Direitos Humanos - ObservaDH, plataforma que sistematiza dados para elaboração de políticas baseadas em indicadores e evidências. De acordo com Silvio Almeida, o sistema informacional dos mecanismos, por mais avançado que seja, é apenas uma ferramenta. O verdadeiro poder desse sistema depende da rede de organizações da sociedade civil e dos movimentos sociais, que frequentemente são os primeiros a identificar violações de direitos humanos.

Seminário

Realizado em parceria com a FES Brasil e a ONU Brasil, nos dias 5 e 6 de junho em Brasília (DF), na sede da Organização Pan-Americana da Saúde - Opas/OMS, o Seminário tem como objetivo principal proporcionar um espaço de debate e intercâmbio sobre o papel da sociedade civil e de atores estratégicos para a implementação e monitoramento de recomendações internacionais de direitos humanos.

Fonte: Brasil 247 com Agência Gov

 

Justiça de Porto Alegre decide suspender leilão de arroz

 

O certame previa a importação de 300 mil toneladas do produto principalmente por causa dos impactos das enchentes no Rio Grande do Sul

Arroz

A 4ª Vara Federal de Porto Alegre decidiu na noite desta quarta-feira (5) suspender o leilão para compra de arroz que aconteceria nesta quinta-feira (6). O certame previa a importação de 300 mil toneladas do produto. De acordo com o Judiciário, o leilão é “prematuro” porque existe a ausência de comprovação de que o mercado de arroz nacional, composto pela produção nacional e pelas importações no mercado privado, sofrerá o impacto negativo esperado pelo Governo Federal em razão das enchentes que aconteceram no Rio Grande do Sul, sobretudo quando os próprios entes estatais locais dizem o contrário”.

De acordo com autoridades gaúchas, moradores de 476 das 497 cidades no estado tiveram problemas por causa das enchentes, impactando mais de 2,3 milhões de pessoas. Mais de 572 mil pessoas ficaram desalojadas (morando com parentes ou amigos) e outras 30 mil estão em abrigos. As estatísticas apontaram que 77 mil pessoas e 12 mil animais foram resgatados, respectivamente. Foram registradas 172 mortes desde o dia 29 de abril.

Os deputados Marcel Van Hatten (Novo), Lucas Resecker (PSDB) e Felipe Camozzatto (Novo) promoveram a ação. Os parlamentares afirmaram que o leilão provocaria riscos ao mercado do arroz nacional.

Fonte: Brasil 247

PM atira contra homem em surto psicótico dentro de ambulância e pergunta: "quer mais?" (vídeo)

 

Os disparos, feitos com balas de borracha, feriram o paciente, que foi encaminhado ao pronto-socorro. Caso ocorreu em Vazante, Minas Gerais

Policiais militares de MG atiram contra homem dentro de ambulância
Policiais militares de MG atiram contra homem dentro de ambulância (Foto: Reprodução/YouTube/Portal Patos Hoje)

Um vídeo circulando nas redes sociais mostra um policial militar disparando duas vezes contra um paciente dentro de uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Vazante, no noroeste de Minas Gerais. O incidente ocorreu na noite do último sábado (1) e está sendo investigado pela Polícia Militar, informa o Metrópoles.

De acordo com informações do Samu, a Polícia Militar foi chamada para apoiar o resgate de um homem de 42 anos que apresentava "agitação psicomotora com manifestação de potencial violência". As imagens do vídeo mostram o momento em que o policial atira uma vez e diz: “Quer mais? Quer mais?”. Em seguida, o PM dispara novamente e declara: “Aqui não tem moleque, não”.

Os disparos, feitos com balas de borracha, feriram o paciente, que foi encaminhado ao pronto-socorro municipal para receber atendimento médico. Conforme o registro da ocorrência da Polícia Militar, o homem estava em "surto psicótico", mostrando-se muito agitado e agressivo, e não acatava as ordens dos policiais.

A situação escalou quando o homem se recusou a entrar na ambulância e deitar-se conforme solicitado. Em resposta, um dos sargentos efetuou os dois disparos. Após ser atingido, o homem passou a obedecer às ordens, sendo então imobilizado e transportado para a unidade de saúde, onde permanece sob cuidados médicos.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

 

Mega-Sena sorteia prêmio de R$ 100 milhões nesta quinta-feira

 

Na última terça-feira (4), nenhum apostador conseguiu levar o prêmio máximo

Mega-Sena
Mega-Sena (Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil)

Nesta quinta-feira (6), os olhos dos brasileiros estarão voltados para o sorteio do concurso 2.733 da Mega-Sena, que promete um prêmio de R$ 100 milhões para quem acertar as seis dezenas sorteadas. O evento ocorrerá às 20h, em São Paulo.

Na última terça-feira (4), nenhum apostador conseguiu levar o prêmio máximo, segundo o g1, fazendo com que o valor acumulado aumentasse ainda mais para o sorteio de hoje.

Os interessados em tentar a sorte têm até as 19h (horário de Brasília) para realizar suas apostas. Com um custo mínimo de R$ 5, as apostas podem ser feitas tanto nas lotéricas espalhadas por todo o país quanto pela internet, através do site da Caixa Econômica Federal. O acesso online é facilitado por meio de dispositivos como celulares e computadores, bastando ao apostador realizar um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e fornecer os dados do cartão de crédito.

A Mega-Sena realiza três sorteios semanais: nas terças, quintas e sábados. Para uma aposta simples, com seis dezenas, a probabilidade de acerto é de 1 em 50.063.860. Em contrapartida, para uma aposta com 15 dezenas – o limite máximo, cujo custo é de R$ 22.522,50 – as chances aumentam significativamente, mas ainda são de 1 em 10.003.

Informações de Serviço:

  • Data do sorteio: Quinta-feira, 6 de junho
  • Hora: 20h (horário de Brasília)
  • Valor do prêmio: R$ 100 milhões
  • Custo da aposta mínima: R$ 5
  • Prazo para apostar: Até as 19h
  • Onde apostar: Casas lotéricas ou site da Caixa Econômica Federal

Prepare seu palpite, faça sua aposta e boa sorte!

Fonte: Brasil 247

Ministros do Centrão "lavam as mãos" e dizem que só garantem votos no Congresso para pautas econômicas

 

Ministros afirmam que em relação à chamada 'pauta de costumes', os parlamentares são mais influenciados pela pressão dos eleitores nas redes sociais do que pelos partidos

Lula
Lula (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil | Pedro França/Agência Senado)

Ministros que representam partidos do Centrão no governo federal afirmam que não há condições para mobilizar suas bancadas em votações de projetos fora da pauta econômica, relata o jornal O Globo. Segundo esses ministros, o acordo que levou ao apoio ao governo Lula (PT) após a eleição de 2022 foi focado exclusivamente em temas econômicos.

Em reunião com o núcleo de articulação política do governo na segunda-feira (3), Lula determinou que os líderes do governo pressionem os ministros a garantirem os votos necessários para os projetos em tramitação no Congresso. Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado e conselheiro próximo do presidente, revelou que a ideia é realizar reuniões com ministros e bancadas para perguntar diretamente sobre o apoio de seus partidos.

Três ministros, em condição de anonimato, afirmaram que embora haja apoio significativo dos parlamentares em pautas econômicas, a situação muda drasticamente em relação a projetos de costumes ou de endurecimento da legislação penal. Um exemplo recente foi a votação da proposta que restringiu a saidinha de presos, onde os representantes do Centrão se abstiveram de mobilizar suas bancadas. Os ministros justificam que, nesses casos, os deputados são mais influenciados pela pressão dos eleitores nas redes sociais do que pela orientação partidária, tornando difícil atender às demandas do governo.

Para evitar derrotas legislativas, como as ocorridas na semana passada, um dos ministros sugeriu que o governo busque acordos com os presidentes da Câmara e do Senado para que pautas de costumes ou relacionadas ao endurecimento da legislação penal não sejam colocadas em votação. Outro ponto de preocupação é a necessidade de sinalizar para a oposição bolsonarista, considerando as próximas eleições para a presidência das duas Casas. Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) estão inclinados a colocar em pauta projetos de interesse da ala mais conservadora do Congresso, visto que precisam do apoio desse grupo de parlamentares para eleger seus sucessores em fevereiro.

Ministros do Centrão também acreditam que Lula poderá ser forçado a realizar uma reforma ministerial após as eleições municipais para reorganizar a base de apoio para a segunda metade de seu mandato.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

"Tudo está na reta final", diz diretor-geral da Polícia Federal sobre investigações que atingem Bolsonaro

 

Inquéritos que apuram possíveis crimes de Bolsonaro devem se encerrar em junho ou julho. Em agosto, a PF deverá concluir as investigações contra Silvinei Vasques e Anderson Torres

Andrei Passos Rodrigues
Andrei Passos Rodrigues (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, anunciou que a PF está na reta final de importantes investigações envolvendo Jair Bolsonaro (PL). Em entrevista a Míriam Leitão, do jornal O Globo, ele informou que os inquéritos sobre a fraude no cartão de vacinação contra Covid-19 e a comercialização ilegal de joias do patrimônio público, ambos envolvendo Bolsonaro e membros de seu governo, devem ser concluídos até o final de junho. "Novas diligências internacionais foram feitas e, apesar da autonomia das investigações, a expectativa de conclusão é em junho", afirmou.

Para julho, a expectativa é finalizar a investigação sobre a tentativa de golpe de 8 de janeiro. "São vários terabytes de informações, dados, depoimentos, apreensões, documentos, imagens, toda a sorte de provas. Ao final dessa investigação, esperamos apresentar os responsáveis por essa barbárie", explicou.

Ainda, o diretor-geral mencionou a investigação do caso conhecido como "Abin paralela", que envolve espionagem clandestina de brasileiros, incluindo políticos, juízes e jornalistas. Esta investigação também está próxima de sua conclusão.

Em agosto, devem ser concluídos os inquéritos que envolvem o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Rodrigues destacou a colaboração de novas testemunhas no caso de Vasques, o que tem agilizado o processo.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

 

Senado aprova taxação de compras internacionais de até US$ 50

 

Emenda foi incluída em projeto que instituiu o Programa Mover


O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (4) o projeto de lei 914/24, que institui o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover). O texto traz incentivos financeiros e redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para estimular a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de veículos com menor emissão de gases do efeito estufa. 

O projeto foi aprovado com uma emenda que prevê taxação de produtos importados até US$ 50, que foi incluída na Câmara dos Deputados, para onde o texto voltará para ser analisado novamente, após mudanças no conteúdo.  A mudança abrange grandes empresas varejistas internacionais que vendem pela internet, como Shopee, AliExpress e Shein.

A emenda que prevê a taxa sobre as importações havia sido retirada do projeto pelo  relator da proposta no Senado, Rodrigo Cunha (Podemos-AL), argumentando tratar-se de tema "estranho" ao conteúdo principal do projeto de lei. No entanto, os senadores votaram pela manutenção da taxação no projeto de lei. 

Foram excluídos do texto outros conteúdos estranhos ao tema inicial que haviam sido incluídos pela Câmara. Um deles é o que incluía na lei a exigência de uso de conteúdo local na exploração e escoamento de petróleo e gás. Outro trecho excluído pelo relator tratava de incentivos para a produção nacional de bicicletas.

Taxação

Pela legislação atual, produtos importados abaixo de US$ 50 (cerca de R$ 255) são isentos de imposto de importação. O relator do projeto na Câmara, deputado Átila Lira (PP-PI), incluiu a taxação de 20% de imposto sobre essas compras internacionais.

Compras dentro desse limite são muito comuns em sites de varejistas estrangeiros, notadamente do sudeste Asiático, como Shopee, AliExpress e Shein. Os varejistas brasileiros pedem a taxação dessas compras, afirmando que, sem o tributo, a concorrência fica desleal.

Programa Mover

O programa incentiva a descarbonização da indústria de veículos, inclui limites mínimos de reciclagem na fabricação e cobra menos imposto de quem polui menos, criando o IPI Verde. 

Para que tenham acesso aos incentivos, as empresas devem ter projetos aprovados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e aplicar percentuais mínimos da receita bruta com bens e serviços automotivos na pesquisa e no desenvolvimento de soluções alinhadas à descarbonização e à incorporação de tecnologias assistivas nos veículos (que tenham como objetivo facilitar o uso para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida).

A redução do IPI e habilitação dos projetos das indústrias e montadoras do setor para acessar os incentivos financeiros já foram regulamentados em um decreto presidencial e em uma portaria do MDIC. Os incentivos, segundo o governo, estão orçados em R$ 3,5 bilhões para 2024 e somam R$ 19,3 bilhões em cinco anos. A expectativa é de que o Brasil possa passar a produzir, por exemplo, os componentes de veículos elétricos, que atualmente são importados.

Fonte: Agência Brasil com informações da Agência Senado