quarta-feira, 5 de junho de 2024

Grêmio derrota Huachipato para se garantir nas oitavas da Libertadores

 

Equipe gaúcha enfrenta Estudiantes em busca de liderança do grupo

O Grêmio garantiu a classificação para as oitavas de final da Copa Libertadores após derrotar o Huachipato (Chile) por 1 a 0, na noite desta terça-feira (4) em Talcahuano, no Chile, em partida atrasada da 4ª rodada do Grupo C da competição continental.

Após esta vitória a equipe comandada pelo técnico Renato Gaúcho alcançou os nove pontos conquistados, ocupando a segunda posição da chave. A equipe gaúcha ainda tem a oportunidade de fechar a primeira fase da competição como líder do Grupo C caso derrote o já eliminado Estudiantes (Argentina), no próximo sábado (8) no estádio Couto Pereira, em Curitiba, em partida adiada por causa das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul.

Caso encerre a fase de grupos como primeiro colocado do Grupo C, o Grêmio enfrenta o Peñarol (Uruguai) nas oitavas. Mas caso avance como segundo colocado terá o atual campeão Fluminense pela frente.

Apesar de jogar fora de casa em um gramado muito pesado, a equipe gaúcha abriu o placar cedo, logo aos cinco minutos do primeiro tempo. Cristaldo levantou a bola na área para o centroavante Diego Costa ganhar no alto para marcar de cabeça o gol único do confronto.

Mesmo com a vantagem no marcador o Grêmio teve várias oportunidades de ampliar diante de um Huachipato que também levou perigo em várias jogadas, mas que parou nas boas defesas do goleiro argentino Marchesín.

Fonte: Agência Brasil

Dia do Meio Ambiente destaca ações de enfrentamento à desertificação

 

Segundo a ONU, degradação do solo já afeta metade da população mundial

Há mais de 40 anos, o ambientalista Nereu Rios dedica sua vida em tempo integral a coletar sementes por onde passa, gerar mudas e, finalmente, contemplar as árvores que fornecerão mais matéria-prima para que o ciclo recomece. Mas nos últimos anos, essa rotina tem mudado desde que o pesquisador de campo percebeu que multiplicar algumas espécies começou a ficar mais difícil.

“No Mato Grosso do Sul, há uns dez anos tenho coletado amostras de pau-ferro [Libidibia ferrea] que dá a vagem, mas não dá a semente”, diz. Nascido em Dourados (MS) e atualmente vivendo em Campo Grande (MS), Nereu se divide entre as mudas do viveiro em que trabalha e os caminhos que percorre por todo o Cerrado para acompanhar de perto a diversidade fruto de seu trabalho. Junto com a mudança das plantas, ele também percebe a mudança no cenário.

“Passando por Olhos D´Água, próximo de Alexânia (GO), eu estava mostrando para o meu filho uns ipês-roxos [Handroanthus impetiginosus] que a gente coletava há uns oito anos e que agora eles estão morrendo, porque virou monocultura margeando a estrada e quando eles pulverizam o milharal sai matando tudo”, destaca.

O pesquisador do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), André Andrade, explica que para produzir semente, a planta precisa de muita energia, que adquire pela fotossíntese e exige muita água e luz solar, mas com a mudança climática, o ciclo natural sofre um distúrbio. “O que acontece com a mudança climática é que quando a gente tem períodos de estiagem muito grande, combinado com um ano de El Niño, como no final de 2023, tem muito sol, mas falta água, então, a planta para a fotossíntese que precisa, senão ela morre rápido, e como isso não consegue produzir a energia para gerar sementes”, explica.

A advertência também foi reforçada pela Organização das Nações Unidas (ONU), que trouxe como tema para este 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, o enfrentamento à desertificação e o desenvolvimento da resiliência à seca, alinhados com a declarada Década da Restauração de Ecossistemas. No centro da campanha está a frase: “Não podemos retroceder no tempo, mas podemos restaurar florestas, restabelecer os recursos hídricos e trazer o solo de volta. Nós somos a geração que pode fazer as pazes com a terra”. 

Desertificação

De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), bilhões de hectares de terra estão degradados em todo o planeta, o que causa desertificação e mais seca. A organização alerta ainda que isso já afeta metade da população mundial, especialmente comunidades rurais e pequenos agricultores, o que põe em risco metade do Produto Interno Bruto (PIB) global e pode gerar insegurança alimentar em todo o planeta.

Andrade explica que a restauração de ecossistemas é tão importante porque tem se mostrado a solução mais rápida e efetiva para equilibrar tanto o ciclo da água, quanto o ciclo do carbono e evitar que o planeta aqueça ainda mais e que piorem as consequências, como secas e chuvas extremas.

“A restauração de grandes áreas é uma estratégia que a gente consegue fazer agora, em 20, 30 anos é possível investir pesado nisso, para que no futuro a gente alcance a transição de energia, porque existe um limite para o carbono que as florestas conseguem armazenar, existe um limite que a gente vai conseguir segurar essas mudanças a partir da vegetação nativa”, conclui.

Missão de vida

Nereu Rios conhece o Cerrado desde jovem, se criou no campo em uma família de moveleiros e nas proximidades do então chamado arco do desmatamento, mas o convívio com a terra o fez admirar mais uma bela árvore florida do que a madeira tombada. E nessa “missão de vida”, como ele mesmo diz, aprendeu na prática que as escolhas de cada pessoa afetam o clima, a vegetação e até os insetos, que em um ambiente desequilibrado viram pragas.

“Sei que tem o bicho que come a seiva na vagem do pau-ferro e não deixa a semente se desenvolver, mas não é só ele o problema. O angelim-amargo [Andira anthelmia] faz uns quatro anos que eu não consigo coletar e tinha muito, assim como a guavira [Campomanesia adamantium], ano passado deu pouca. As coisas que produziam todos os anos, agora produzem ano sim, ano não, às vezes ficam dois três anos sem produzir”, explica.

Fonte: Agência Brasil

Viúva e amigos criam instituto em homenagem a Dom Phillips

 

Objetivo é disseminar saberes tradicionais da Amazônia

Na semana em que o assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips completa dois anos, profissionais e amigos do ex-correspondente internacional de influentes veículos de imprensa, como o britânico The Guardian, inauguraram um instituto sem fins lucrativos para homenageá-lo.

Mais que o nome do jornalista, o Instituto Dom Phillips busca perpetuar a paixão dele pela Amazônia, bioma que o britânico visitou a trabalho, pela primeira vez, em 2015. Segundo Alessandra Sampaio, viúva de Dom e diretora-presidente da entidade, a iniciativa busca “ecoar as vozes da Amazônia” por meio de projetos que disseminem os saberes tradicionais da população amazônida.

“É uma organização que se propõe a trabalhar com projetos educacionais, com o objetivo de ecoar as vozes da Amazônia e os saberes dos povos e das pessoas que cuidam do bioma, trazendo a narrativa deles”, comentou Alessandra em entrevista à jornalista Cíntia Vargas, da TV Brasil. "O Dom entendia que há um grande problema social e econômico na Amazônia, com muita gente exercendo atividades criminosas por falta de opções, e que há várias questões sobre as quais temos que falar, não só a sustentabilidade e a proteção [à flora e à fauna], mas também às pessoas, que são muito desassistidas", afirmou.

No texto de apresentação da entidade, os responsáveis pela iniciativa sustentam que “honrar o legado de Dom é reconhecer a dor e ir além dela, entendendo que sua relação com a Amazônia não se resume ao seu assassinato. Pelo contrário, ele mergulhou na exuberância da floresta e escutou seus povos a fim de mostrar ao mundo toda a diversidade humana, ambiental e cultural da região”.

Quando foi morto, a tiros, o jornalista estava a caminho do entorno da Terra Indígena Vale do Javari, onde pretendia entrevistar líderes indígenas e ribeirinhos para escrever um livro-reportagem que seria intitulado Como Salvar a Amazônia. A terra indígena é a segunda maior área da União destinada ao usufruto exclusivo indígena e a que abriga a maior concentração de povos isolados em todo o mundo.

Dom viajava na companhia de Bruno Pereira, servidor de carreira da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), da qual tinha se licenciado em fevereiro de 2020, por discordar das novas orientações quanto à execução da política nacional indigenista durante o governo de Jair Bolsonaro. Na época, Pereira atuava como consultor técnico da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja).

“Sempre que voltava das suas viagens à Amazônia, o Dom voltava muito mobilizado. Pelas vivências, pelos contatos que tinha com as pessoas e com a floresta. Ele dizia: “Ale, se as pessoas conhecessem e entendessem a Amazônia, se elas soubessem [de] todas as belezas, toda a potencialidade [da região], se engajariam na proteção da floresta”, acrescentou Alessandra.

“Enquanto instituto, nos enraizamos no mesmo propósito: ecoar as vozes da Amazônia e os saberes dos seus povos e cuidadores, impulsionando movimentos de educação pela preservação da vida”, complementa o texto em que é apresentada a nova instituição. “Escolhemos a educação como ferramenta para promover um conhecimento descolonizado sobre e para a Amazônia. Queremos desenvolver projetos educativos que partem do território para o território e também para o mundo, promovendo espaços de construção coletiva e articulação em rede dos diversos saberes e cuidadores da floresta.”

Banner Bruno e Dom
Banner Bruno e Dom - Arte/Agência Brasil

Impulsionados por uma violência que sabem “que não foi a primeira, nem será a última”, os responsáveis pelo Instituto Dom Phillips enfatizam a urgência de ações concretas pela preservação da vida, não só no sentido mais amplo, de proteção do bioma, mas também de proteção de seus defensores.

“A questão das pessoas ameaçadas, da segurança, da violência e da destruição na região nos causa muita angústia”, destacou Alessandra. “As pessoas continuam lá, na linha de frente, defendendo o Vale do Javari, uma área única, com 16 povos [indígenas] isolados e uma integridade territorial muito grande. O trabalho de monitoramento que essas pessoas ameaçadas fazem é muito importante e devemos cobrar das autoridades que elas tenham segurança”, acrescentou a viúva de Dom, ao falar sobre a importância da atuação de entidades da sociedade civil organizada que cobram justiça para o jornalista e o indigenista.

Em 23 de julho de 2022, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou Amarildo da Costa Oliveira, (conhecido como “Pelado”), Oseney da Costa de Oliveira (“Dos Santos”) e Jefferson da Silva Lima (“Pelado da Dinha”) por duplo homicídio qualificado e ocultação dos corpos de Bruno e Dom.

Também foram detidos e indiciados pela Polícia Federal (PF) Ruben Dário da Silva Villar ("Colômbia") e Jânio Freitas de Souza.

O processo judicial está em andamento, mas a Subseção Judiciária Federal de Tabatinga, no Amazonas, ainda não marcou a data do julgamento dos três principais acusados. Por orientação de seus advogados, Alessandra evita comentar o trâmite processual, limitando-se a dizer que ele vem avançando.

“Este foi um caso trágico, que tocou muita gente. Até hoje, há pessoas que falam comigo a respeito disso em um tom muito emocionado. Os nomes do Dom e do Bruno correram o mundo, e eu acho que este seria um caso exemplar para a Justiça brasileira mostrar às redes criminosas que a Justiça é feita no país. E o que sei, por meio da Univaja, é que, passados dois anos, eles precisam de mais suporte, de mais proteção.”, concluiu Alessandra.

A entrevista com Alessandra Sampaio, viúva de Dom, vai ao ar nesta quarta-feira (5), no programa Repórter Brasil, que começa às 19h.

Fonte: Agência Brasil

PF encontra provas de que Bolsonaro sabia e avalizou venda ilegal de joias nos EUA

 

As joias, que deveriam fazer parte do acervo da Presidência, foram ilegalmente comercializadas por assessores de Bolsonaro com o consentimento dele, segundo a PF

Mauro Cid (à esq.), Jair Bolsonaro e joias dadas ao Brasil
Mauro Cid (à esq.), Jair Bolsonaro e joias dadas ao Brasil (Foto: Marcos Corrêa/PR | Reprodução | Reuters)

 A Polícia Federal (PF) vai concluir nos próximos dias o relatório final do inquérito das joias, trazendo provas contundentes que demonstram que o Jair Bolsonaro (PL) tinha pleno conhecimento da operação ilegal de venda e recompra de joias nos Estados Unidos, informa Bela Megale, do jornal O Globo. Bolsonaro não só foi informado sobre as transações, mas também deu aval para a execução de parte delas.

O caso envolve um conjunto de joias conhecido como "kit ouro branco", recebido por Bolsonaro durante uma visita oficial à Arábia Saudita em outubro de 2019. Este kit inclui peças valiosas como um anel, uma caneta, abotoaduras e um rosário islâmico, todos cravejados de diamantes. A investigação revela que essas joias, que deveriam fazer parte do acervo da Presidência, foram ilegalmente comercializadas por assessores de Bolsonaro com o consentimento dele.

Durante as últimas diligências realizadas em maio nos Estados Unidos, a PF obteve imagens inéditas e conduziu entrevistas que confirmam os detalhes da operação. As evidências coletadas foram suficientes para incluir no relatório final que será entregue à Procuradoria-Geral da República (PGR). A PGR, então, avaliará o material e decidirá se apresenta denúncia formal contra Bolsonaro e outros envolvidos, incluindo assistentes e advogados do núcleo duro do ex-presidente.

O Tribunal de Contas da União (TCU) já havia decidido que as joias, pertencentes ao acervo da Presidência, não poderiam ter sido comercializadas por Bolsonaro ou seus assessores. A tentativa de recomprar os itens vendidos, realizada por assistentes de Bolsonaro, foi um esforço tardio e ineficaz para corrigir a ilegalidade da operação.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

 

terça-feira, 4 de junho de 2024

PR: Deputados estaduais recorrem ao STF para suspender PL que terceiriza escolas públicas

 

Protocolo foi registrado na manhã desta terça-feira

Deputados da oposição paranaense se mobilizam contra privatização de escolas
Deputados da oposição paranaense se mobilizam contra privatização de escolas (Foto: Eduardo Matysiak)

Oito parlamentares da Bancada de Oposição da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), somados à assinatura da deputada Mabel Canto (PSDB), protocolaram documento no Supremo Tribunal Federal (STF) na manhã desta terça-feira (4), na esperança de reverter decisão que autoriza Governo Ratinho Jr a privatizar serviços de gestão da Educação no estado.

No protocolo, o pedido é pela suspensão do PL 345/2024, de autoria do Executivo, que tramita em regime de urgência na Alep, até que seja apresentada a estimativa do impacto financeiro que a terceirização deve causar aos cofres públicos estaduais.

O mérito do projeto é analisado na sessão de hoje, em sessão ordinária realizada de forma híbrida. Neste debate, um dos apontamentos defende que, em 2018, logo após a aprovação da reforma trabalhista, o STF decidiu que, na rede pública, ficaria proibida a terceirização de professores. Em respeito à Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), a determinação é que, no magistério, o ingresso na carreira é exclusivo por meio de concurso público de provas e títulos, em todo Brasil.

“O debate deve se estender e entendemos que há muitos defeitos nesse projeto, do jeito que chegou a esta Casa de Leis. Ser contra esse projeto não é pauta com bandeira partidária ou perseguição de sindicalistas, mas um posicionamento que parte de uma análise técnica, séria e responsável, dentro do que prevê a nossa legislação”, alertou o líder da oposição, deputado Requião Filho (PT).

Fonte: Brasil 247

Internautas repercutem crescimento do PIB e "Efeito Lula" bomba nas redes sociais (vídeo)

 

'Mais do que números, o povo está conseguindo mais empregos e renda', afirmou o deputado Odair Cunha

Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Internautas destacaram a importância do crescimento econômico brasileiro e fizeram elogios ao governo federal. Na rede social X, a expressão "Efeito Lula" foi parar na seção Assuntos do Momento.

O deputado federal Odair Cunha (PT-MG) comentou sobre o tema. "O PIB brasileiro cresceu 0,8% no 1º trimestre de 2024, acima das expectativas do mercado. E a previsão do FMI é que o Brasil subirá mais uma posição, chegando ao 8º PIB mundial. Mais do que números, isso é sinal de que o povo está conseguindo mais empregos e renda, melhorando de vida e de que estamos no caminho certo junto com o presidente @LulaOficial!".

Outra pessoa comparou a gestão atual com o governo Jair Bolsonaro (PL). "No desgoverno do inelegível o Brasil despencou no ranking econômico global e ficou em 12º lugar".

Um perfil escreveu: "do Brasil quebrado deixado pelo Vagabundo, Genocida, Criminoso do Jumito e Jegues fascistas e Golpistas, inúteis a oitava economia do mundo. Efeito Lula! Brasil cresce. O PIB cresce. Emprego aumenta. A fome cai Desmatamento cai Brasileiro feliz de novo. Foi pra isto que fiz o L".



Fonte: Brasil 247

Boletim da Saúde registra 32.085 novos casos e 21 óbitos por dengue

 Ao todo, desde o início deste período epidemiológico, em julho de 2023, o Estado contabiliza 813.622 notificações, 463.097 casos e 379 mortes em decorrência da dengue.

DENGUE

Paraná registra 8,4 mil novos casos de dengue e mais um óbito
Foto: SESA

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta terça-feira (04) o novo boletim epidemiológico semanal da dengue. O Paraná registrou mais 42.180 notificações, 32.085 novos casos da doença e 21 óbitos.

Ao todo, desde o início deste período epidemiológico, em julho de 2023, o Estado contabiliza 813.622 notificações, 463.097 casos e 379 mortes em decorrência da dengue.

Os 21 novos óbitos ocorreram entre 31 de janeiro e 25 de maio. São 11 homens e 10 mulheres com idades entre sete e 93 anos. As pessoas residiam em Guaratuba, Morretes, Ponta Grossa, Pato Branco, Ampére, Manfrinópolis, Salgado Filho, Santo Antônio do Sudoeste, Foz do Iguaçu (2), Cascavel (2), Ivaté, Umuarama, Paranavaí, Faxinal (5) e Telêmaco Borba. Desse total, 11 apresentavam comorbidades.

De acordo com o boletim, a Regional de Saúde de Francisco Beltrão possui mais confirmações em números absolutos, com 58.003 casos, seguida pela RS de Cascavel, com 56.007, e a RS de Londrina, com 52.214 casos. Com relação aos óbitos, a RS de Londrina apresentou o maior número (69), seguida pela Regional de Cascavel (60) e de Francisco Beltrão (50).

ZIKA E CHIKUNGUNYA – Informações sobre chikungunya e zika, doenças transmitidas também pelo mosquito Aedes aegypti, constam no documento. Neste período não houve novos casos de chikungunya, que somam 141 confirmações e 1.695 notificações da doença no Estado. Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus, com 130 notificações registradas.

Confira o informe semanal AQUI. Mais informações sobre a dengue estão neste LINK.


Fonte: AEN

Apucarana é top 3 no Paraná e referência em sustentabilidade


 Apucarana tem muitos motivos para celebrar o Dia do Meio Ambiente, comemorado nesta quarta-feira (05/06). Atualmente, o município se destaca nesta área e está no top 3 da sustentabilidade no Paraná, conforme foi aferido em 2023, por meio do Prêmio Band Cidades Excelentes.

Apucarana vem sendo apontada como referência em gestão ambiental com ações como o Feira Verde – troca de recicláveis por cestas de hortifrutis -, plantio e distribuição de mudas de árvores, educação ambiental nas escolas, preservação de nascentes, repovoamento de rios e lagos com alevinos, além de serviços como recolhimento de pneus, lâmpadas e embalagens de agroquímicos.

Para marcar o Dia Mundial do Meio Ambiente, uma das ações previstas em Apucarana será o plantio de árvores nas escolas municipais e Centros Municipais de Educação Infantil. “Vamos plantar 250 mudas, entre ipês, oitis e resedás. A escolha da variedade dependerá do espaço disponível em cada unidade escolar”, explica o secretário do meio ambiente, Sérgio Bobig, citando ainda que na atual gestão foram distribuídas 68 mil mudas de árvores.

O prefeito Junior da Femac lembra que todo este trabalho foi avaliado por entidades reconhecidas nacionalmente. “No ano passado, Apucarana foi finalista estadual do Prêmio Band Cidades Excelentes, ficando entre os três melhores municípios – com mais de 100 mil habitantes – em sustentabilidade no Paraná”, reforça Junior da Femac.

A certificação é promovida anualmente pelo Grupo Bandeirantes de Comunicação, em parceria com o Instituto Áquila, e objetiva reconhecer, valorizar e divulgar boas práticas de gestão, que podem ser replicadas em outros municípios. Apucarana também já havia ganho, em 2021, o Prêmio Gestor Público Paraná com o Programa Apucarana Mais Verde.

O prefeito lembra que o “Mais Verde” alavancou as ações com foco na sustentabilidade. “As premiações colocam Apucarana na frente de várias cidades com tradição de gestão ambiental no estado. Nossa cidade tem hoje um planejamento de ações, com políticas públicas efetivas, zelando pelo meio ambiente e respeitando as leis que regem o setor”, pontua Junior da Femac.

LOGÍSTICA REVERSA – Gentil Pereira, que foi secretário municipal de Meio Ambiente na época da implantação do Apucarana Mais Verde, afirma que o programa priorizou o cumprimento das logísticas reversas. “O Município é o responsável em estabelecer as regras gerais para a cadeia de retorno dos resíduos, fazer a interlocução com entidades que representam os fabricantes e a fiscalização do processo. Com isso, foram viabilizados os serviços de recolhimento e destinação correta de pneus (260 mil unidades recolhidas), lâmpadas e embalagens de agroquímicos”, explica Gentil Pereira.

FEIRA VERDE – Já a destinação do material reciclável em Apucarana começou a ser modificada em 2022, com a implantação do Feira Verde feita a partir de sugestão apresentada pelo vereador Rodrigo Lievore “Recife”. O que iria para o lixo sem ser reciclado, se transformou em alimento na mesa de milhares de famílias.

“O programa vem contribuindo para ampliar a cultura da reciclagem, da segurança alimentar e da sustentabilidade nos bairros. Observamos que a adesão e a aprovação ao programa são surpreendentes. As pessoas participam e já se habituaram a fazer a reciclagem em casa, garantindo desta forma que toneladas de lixo sejam retiradas do meio ambiente e tenham uma destinação correta”, avalia o vereador recife.

“Com o Feira Verde, a prefeitura também apoia financeiramente e mantém boas parcerias com a Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis de Apucarana (Cocap), contribuindo com cerca de 60 cooperados”, afirma Sérgio Bobig, atual secretário de Meio Ambiente.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL – Apucarana desenvolve ainda um trabalho de educação ambiental junto à rede de escolas, utilizando o Bosque Municipal de Apucarana como unidade de educação ambiental. “Este é um exemplo de gestão de um espaço que fica no coração da cidade, a exemplo do que fazemos em outros parques como o Jaboti e Raposa, com trabalhos de manutenção, arborização e de preservação permanente”, reitera Bobig.

PRESERVAÇÃO DE NASCENTES – Outra ação que vem chamando a atenção é na preservação de nascentes. A revitalização da nascente do Córrego Ouro Fino, por exemplo, que foi iniciada com o Programa de Hortas Solidárias, chamou a atenção da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e se transformou no Projeto de Extensão Revitalização de Nascentes Urbanas. O objetivo é auxiliar com o diagnóstico de qualidade da água, vazão, análise do perfil topográfico, limpeza das margens, educação ambiental e continuidade da revitalização da nascente.

O Município também faz, periodicamente, o repovoamento de alevinos em córregos, rios e lagos. “Nos últimos anos foi feita soltura de mais de 900 mil alevinos de diferentes espécies, como lambari, pacu, jundiá e piauçú”, informa Sérgio Bobig, secretário de Meio Ambiente.

Em Fórum Regional Sul da Undime, Junior da Femac defende mais recursos para educação



O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, participou nesta terça-feira (4), em Curitiba, do Fórum Regional Sul da União dos Dirigentes Municipais da Educação (Undime), dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Convidado a discursar no evento, Junior defendeu a importância do repasse de mais recursos para a educação dos municípios. “A educação integral precisa de mais apoio para continuar avançando, garantindo melhor aprendizado e com estrutura adequada para acolher as crianças”, opinou o prefeito de Apucarana.

Junior da Femac também se manifestou favorável a uma integração maior entre os trabalhadores da educação municipal com as diversas temáticas, incluindo a saúde e o meio ambiente. “Participamos de um evento relevante para a educação municipal, abordando a inclusão, conectividade e os desafios ligados à adolescência”, pontuou o prefeito, que destacou a participação da secretária de educação de Apucarana, Marli Fernandes, vice-presidente da Undime-PR, como uma das palestrantes.

O Fórum Regional Sul da Undime tratou de vários temas, incluindo: Execução do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada; Censo Escolar como ferramenta para qualificar a colaboração federativa; Matrículas em EJA e em Tempo Integral; Construção do Indicador Criança Alfabetizada; Nova Lei de Licitações – o que o gestor precisa saber; Educação Integral e Integradora e as Dimensões do Ser; e os Desafios da Implementação de Políticas de Conectividade e de Educação Digital no Cotidiano escolar. 

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Cantor sertanejo tenta socorrer motociclista ferido e é atropelado: “Me pegou em cheio”

 

Athos Prado foi arremessado e caiu sobre o para-brisa do carro. Foto: Reprodução

O cantor sertanejo Athos Prado foi atropelado por um motorista embriagado na BR-060, em Rio Verde (GO), na madrugada do último domingo (2). Ele voltava de um show com sua equipe e parou o veículo para ajudar um motociclista ferido próximo à rodovia.

Athos, seu produtor e outros três músicos de sua equipe desceram no local, acionaram a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Corpo de Bombeiros. O artista relata que colocou sinalizações no local para apontar o acidente e algumas pessoas, como moradores e caminhoneiros, foram até a área onde a vítima estava.

“Não passou dez minutos, veio um jovem desgovernado em um Gol, com mais duas mulheres, e me pegou em cheio”, contou à CNN Brasil. Ele relata que foi arremessado, caiu sobre o para-brisa do veículo e foi arrastado por cerca de 15 metros.

Um outro homem que estava no local também foi atingido. O atendimento chegou pouco tempo depois e atendeu o sertanejo, a segunda vítima do gol e o motociclista. “Quebrei o dedo mínimo da mão direita, machuquei a mão e ralei o cotovelo. Também tive escoriações na cabeça”, prosseguiu Athos.

O condutor do Gol estava embriagado, foi submetido ao teste do bafômetro e preso em flagrante por dirigir sob influência de álcool. As duas passageiras não tiveram ferimentos.

Fonte: DCM

VÍDEO – “Não sou matador de aluguel”, diz Ronnie Lessa em delação à PF


Ex-policial militar Ronnie Lessa em delação à Polícia Federal. Foto: Reprodução

 Réu confesso pela morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, o ex-policial militar Ronnie Lessa disse em sua delação premiada com a Polícia Federal (PF) que não trabalhava como assassino de aluguel e que aceitou cometer o crime para se tornar sócio da família Brazão.

Durante o segundo depoimento aos investigadores, Lessa detalhou como foi convidado para cometer o crime pelo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, e pelo deputado federal Chiquinho Brazão.

“Então eu quero deixar claro, doutor, que, ali, eu não fui contratado para matar. Eu não sou um matador de aluguel. Eu fui contratado para ser sócio e para ocupar a área”, disse o ex-PM em vídeo da colaboração obtido pela Folha de S.Paulo.

Lessa afirmou que, em troca, receberia a autorização para explorar um terreno entre as zonas oeste e norte, no bairro do Tanque, conhecido como “Nova Medellín”. O ex-PM disse ainda que seu papel dentro da sociedade era o bom trânsito dentro das polícias Militar e Civil, onde atuou por mais de uma década em cada.

Veja o vídeo:

Fonte: DCM

Justiça determina busca de panfletos pró-Boulos na sede do PT

 

Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL). Foto: Reprodução

O juiz eleitoral Paulo Sorci, da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, atendeu a um pedido do MDB e determinou que o PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cesse a distribuição de panfletos que criticam o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). O magistrado ainda autorizou a busca e apreensão do material na sede do PT na capital paulista.

Na decisão liminar desta terça-feira (4), o juiz destacou que a tiragem dos panfletos foi de 100 mil exemplares e que a distribuição antes de 15 de agosto infringe a legislação eleitoral. Os panfletos elogiam o pré-candidato à prefeitura paulista e deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), que é apoiado pelo partido de Lula, e fazem acusações contra Nunes.

Segundo o magistrado, a ampla distribuição do material e “data incerta de abril de 2024”, por ter sido parcialmente ou totalmente distribuído, pode desequilibrar a eleição. Sorci argumentou que o panfleto tem “potencial de influenciar a população”.

Apesar de não ter encontrado informações “sabidamente inverídicos ou gravemente descontextualizados” nos panfletos, o magistrado considerou a ação como “uma manifestação excessiva da liberdade de expressão”.

Fonte: DCM

VÍDEO – Sandra Annenberg revela que sofreu assédio sexual na Globo

 

Sandra Annenberg no Mamilos Podcast. Foto: reprodução

A jornalista Sandra Annenberg revelou, em entrevista ao podcast Mamilos, que perdeu oportunidades na carreira por não ceder às investidas de assediadores. “Eu enfrentei assédio sexual, enfrentei uma competição muito cedo, enfrentei um espaço que para você conseguir conquistar o seu tem que jogar um jogo que não é legal”, disse a apresentadora.

Sandra iniciou sua carreira como atriz antes de se dedicar ao jornalismo nos anos 1990 e mencionou que poderia “ter ido mais longe muito rápido” se tivesse “concordado em fazer parte da turma”. A apresentadora do Globo Repórter contou que foi cortada do elenco de uma novela por não ceder ao assédio.

“Não sei como consegui trilhar meu caminho sem fazer parte de um time que jogava um jogo de interesse, de troca, dentro do assédio sexual também”, afirmou.

Por ter passado essas experiências difíceis, Annenberg tentou proteger sua filha, Elisa, de 20 anos. “Acho que segurei muito a minha filha, não queria que ela enfrentasse tudo que enfrentei”, concluiu.

Veja a entrevista a partir do trecho sobre assédio: 

Fonte: DCM