terça-feira, 4 de junho de 2024

PEC das Praias: retirar da União o controle de áreas litorâneas traria riscos para a segurança nacional, apontam especialistas

 Apesar de o Brasil ser um país sem histórico de conflitos, tema não pode ser ignorado no debate

A proposta de emenda à Constituição (PEC) que pretende retirar da União áreas litorâneas e transferi-las para o controle de estados e municípios tem ignorado, até o momento, uma das razões pela qual essas regiões foram colocadas sob o guarda-chuva do governo federal: a segurança nacional.


Especialistas ouvidos pela coluna de Guilherme Amado, no portal Metrópoles, pontuaram que haverá risco ao território se o controle sair das mãos da União.


A PEC começou a ser discutida na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e está sendo relatada pelo senador Flávio Bolsonaro, do PL do Rio de Janeiro.


De acordo com o advogado Antônio Carlos de Freitas, mestre em direito constitucional pela USP, a regra determina que terrenos em até 33 metros, contados a partir da faixa da água, pertencem à União. Ele diz que a lei, criada ainda na época do Império, levou em consideração apenas o interesse da defesa nacional, uma preocupação que, segundo outros especialistas, ainda se mantém atual.


Apesar de a legislação ser antiga e o Brasil ser um país sem histórico recente de guerras, o professor de geopolítica da Escola Superior de Guerra Ronaldo Carmona lembrou que desembarques por litoral são usados em confrontos modernos. A faixa de 33 metros, segundo ele, é o tamanho ideal para o deslocamento de tropas.


“Do ponto de vista atual, essa faixa continua sendo fundamental para a defesa nacional. Hoje, as guerras modernas não fizeram retroceder a importância dos desembarques anfíbios dentro das estratégias de guerra. Na guerra da Ucrânia, vimos os desembarques anfíbios. E não por acaso mais de uma centena de países mantêm corpos de fuzileiros navais ativos, que são o instrumento prioritário para esse tipo de guerra”, explicou Carmona, que não vê como desassociar o interesse da defesa nacional da discussão da PEC.


A professora Danielle Ayres, diretora do Núcleo de Pesquisa em Política Internacional, Segurança e Defesa da Universidade Federal de Santa Catarina, acredita que a maior preocupação na discussão da PEC é a ambiental. Mas concorda que é essencial que o controle da região seja da União para garantir a soberania em casos de conflitos.


“Como o Brasil tradicionalmente nos últimos anos não é um país com conflitos armados inerentes na sua região, de fato isso tem uma proporção menor na comparação com a questão ambiental, mas o Estado pode ser atacado, então é importante ter controle sobre essa área para garantir soberania frente a conflitos que possam surgir”, defendeu.


PEC das Praias versus segurança nacional


Doutora em estudos estratégicos da defesa e segurança pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Carolina Ambinder lembrou que o conceito de segurança nacional é amplo e engloba tanto a integridade do território quanto da população. Ou seja, uma vez que o acesso a espaços públicos pode ser dificultado, a proteção do território e da população também pode ser prejudicada.

Procurada, a Marinha informou que “o debate em torno da proposta de emenda constitucional nº 03/2022, que prevê a transferência de domínio da faixa costeira, é essencial para compreender o valor dos terrenos de marinha”. “Essas áreas são pilares essenciais para a defesa da soberania nacional, o desenvolvimento econômico e a proteção do meio ambiente, tendo em vista a diversidade de ecossistemas, a importância das atividades econômicas relacionadas aos ambientes marinho e fluviolacustre (que diz respeito aos rios e lagos), além da necessária proteção de 8.500 km de litoral”, disse a nota.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles

PEC das Praias tem polêmica nas redes sociais e preocupação de ambientalistas

 Texto discutido no Senado prevê a autorização para a venda dos terrenos de marinha a empresas e pessoas que já estejam ocupando a área.

A discussão de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) no Senado vem causando polêmicas nos últimos dias, principalmente com a briga entre Neymar e Luana Piovani. Isso porque a ‘PEC das Praias’ levantou a discussão sobre a possibilidade de privatização de áreas que ficam à beira-mar.


Caso a PEC seja aprovada (ainda não há previsão sobre quando isso pode acontecer), a União – dona das áreas à beira-mar – seria autorizada a vender terrenos de marinha a empresas e pessoas que já estejam ocupando a área – entenda abaixo.


Com isso, os lotes deixariam de ser compartilhados entre o governo e quem os ocupa, e teriam apenas um dono, como um hotel ou resort, que teriam maior liberdade para explorar a área.


De acordo com o advogado ambientalista Eduardo Hipólito, de São Sebastião, um dos principais impactos da PEC seria a possibilidade de os empreendimentos cercarem o acesso às praias e dificultarem a passagem dos banhistas.


“A proposta não privatizaria as praias, porque elas sempre pertencerão à União, mas abriria a possibilidade de privatização dos terrenos de marinha, que dão acesso às praias”, explica.

 

“Com essa PEC, um resort que é detentor de todo o terreno de marinha de uma praia, por exemplo, teria direito a bloquear a passagem terrestre à praia. Assim os banhistas só poderiam chegar à praia de barco ou nadando, pelo mar”, completa Hipólito.


A Tabatinga, em Caraguatatuba, é um exemplo de praia que atualmente conta com a operação de uma grande rede hoteleira. O terreno pertence à União, que cobra da empresa impostos específicos.


Mas, com a PEC, as redes hoteleiras terão o direito de comprar e assumir a posse do terreno, o que abriria a possibilidade de maior exploração do local.


Outro exemplo é a Praia do Tenório, em Ubatuba, que conta com diversas casas próximas à faixa de areia. Os proprietários desses imóveis poderão assumir a posse do terreno caso a proposta de emenda à Constituição seja aprovada.


“Essa medida poderá beneficiar os empreendimentos imobiliários e o turismo de certa forma, mas acende o alerta para a possibilidade de cercarem os acessos às praias. E há também uma preocupação com o meio-ambiente, pois provavelmente o desmatamento seria maior”, pontua o advogado.

 

O que diz a PEC das praias?


A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) quer retirar da União a propriedade exclusiva sobre os chamados terrenos de marinha. Essas são áreas na costa marítima brasileira.

É possível construir casas e empreendimentos nessas regiões, mas, nesse caso, os proprietários estão sujeitos ao regime de aforamento. Isso faz com que, mesmo podendo morar ou empreender na área, eles tenham que pagar à União uma taxa anual.


O ponto na proposta que levanta a discussão é que, com a regra atual, a União segue sendo a dona, mas caso a proposta seja aceita, isso muda.


PEC já foi aprovada pela Câmara dos Deputados e seguiu para o Senado Federal, onde ainda não foi votada. O texto no Senado foi discutido numa audiência pública, mas ainda está longe de ser analisado por comissões e pelo plenário. Depois da repercussão ruim do debate, o próprio presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), indicou que a matéria não está entre as prioridades de votação.


A PEC é criticada por ambientalistas, que citam o risco de privatização com o projeto e a ocupação desenfreada das áreas beira-mar.


  • Como funciona hoje?

As áreas à beira-mar de que trata a PEC são chamadas de terrenos de marinha. Correspondem a uma faixa que começa 33 metros depois do ponto mais alto que a maré atinge. Ou seja, esses terrenos não abrangem a praia e o mar, região geralmente frequentada pelos banhistas.


Os terrenos de marinha correspondem a uma camada mais atrás da praia, onde ficam geralmente hotéis e bares.


São uma faixa de terra contada a partir do ponto mais alto da maré – delimitada ainda no Brasil Colônia, em 1831. Rios e lagos que sofrem influência das marés são também considerados.


Pela legislação atual, a União, dona dos terrenos de marinha, pode permitir que pessoas e empresas usem e até transmitam as terras aos seus herdeiros. Mas, para isso, esses empreendimentos têm que pagar impostos específicos.


  • Como ficaria com a PEC?

O texto discutido no Senado prevê a autorização para a venda dos terrenos de marinha a empresas e pessoas que já estejam ocupando a área.


Pelo projeto, os lotes deixariam de ser compartilhados, entre o governo e quem os ocupa, e teriam apenas um dono, como um hotel ou resort.


Conforme o texto, só permaneceriam com o governo áreas ainda não ocupadas e locais onde são prestados serviços públicos, como portos e aeroportos, por exemplo.


Fonte: Agenda do Poder com informações do portal G1

PF conclui inquéritos e indicia Bolsonaro nos próximos dias no caso das joias e da fraude nos cartões de vacinação

 

Conclusão dos inquéritos deve ocorrer até sexta-feira ou na semana que vem. Investigações sobre a tentativa de golpe terminam em julho

Polícia Federal e Mauro Cid com Jair Bolsonaro
Polícia Federal e Mauro Cid com Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação/PF | REUTERS/Adriano Machado)

Jair Bolsonaro (PL) será, nos próximos dias, indiciado pela Polícia Federal no caso das joias sauditas e da fraude nos cartões de vacinação contra Covid-19, informa Lauro Jardim, do jornal O Globo. "A PF conclui e envia à PGR até sexta-feira ou, no máximo, na semana que vem, os inquéritos que investigam o ex-presidente em dois casos: o das joias da Arábia Saudita vendidas ilegalmente nos EUA e o das fraudes nos cartões de vacinação".

O colunista explica que "no caso dos cartões de vacinação, a PF concluiu o inquérito em março. Indiciou 16 pessoas, incluindo Bolsonaro e o ex-faz-tudo Mauro Cid. Mas o PGR Paulo Gonet pediu o aprofundamento de algumas investigações — e esta parte agora está a dias de ser concluída".

Já a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado, que culminou nos episódios violentos de 8 de janeiro de 2023, deve se encerrar em julho, segundo Jardim. "Novamente, neste caso, nada sugere uma boa notícia para Bolsonaro".

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

STF estará ao lado do TSE para o que se fizer necessário, promete Barroso a Cármen

 Presidente do STF parabenizou o ministro Alexandre de Moraes, que esteve à frente do TSE desde agosto de 2022

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, parabenizou a ministra Cármen Lúcia pela posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que foi realizada nesta segunda-feira (3).


“Tenho a certeza de que (Cármen) cumprirá essa missão com muita firmeza e competência. Desejo-lhe sorte, e o STF estará ao lado do TSE para o que se fizer necessário”, afirmou o ministro em publicação no Instagram.


Barroso ainda parabenizou o ministro Alexandre de Moraes, que esteve à frente do TSE desde agosto de 2022, “pelo trabalho corajoso que desempenhou na realização das Eleições de 2022 e por sua gestão de excelência pelo bem do Brasil”.


Cerca de 350 pessoas eram esperadas na cerimônia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, integraram a mesa de honra.


Fonte: Agenda do Poder com informações da CNNBrasil

Haddad manda mensagem à Shein e expõe contradição da empresa sobre “taxa das blusinhas”, que deve ser votada hoje no Senado

 Varejista chinesa chamou de “retrocesso” imposto de 20%, mas ela mesma propôs a taxa ao ministro em reunião

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cobrou a varejista chinesa Shein, após a empresa chamar de “retrocesso” a decisão da Câmara de aplicar o imposto de 20% sobre compras internacionais de até US$ 50. A medida será analisada pelo Senado nesta terça-feira, segundo o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco.


A coluna da jornalista Bela Megale, no jornal O GLOBO, apurou que Haddad chegou a enviar uma mensagem a representantes da plataforma na qual reclamou da nota em que Shein afirma que os preços vão aumentar com a decisão do Congresso.


A postura da empresa, na realidade, contradiz a proposta que a própria plataforma sugeriu a Haddad, em reunião que tiveram no ano passado. Na ocasião, a Shein chegou a falar da taxação de 20% e disse, inclusive, que conseguiria absorver essa cifra sem repassar o impacto financeiro. Na mensagem, Haddad destacou que a varejista online se queixa de uma proposta que ela mesma apresentou um ano atrás.


Na semana passada, a Câmara aprovou uma alíquota de 20% para as encomendas nesse valor. A cifra é um meio-termo encontrado entre os partidos e o governo para a chamada “taxação das blusinhas”, como a medida ficou popularmente conhecida. O imposto busca trazer mais competitividade para as empresas do varejo nacional, diante das plataformas de varejo estrangeiras.


Antes da aprovação pela Câmara, o presidente Lula havia dito que vetaria a taxação. Com o acordo dos 20%, o vice-presidente Geraldo Alckmin disse que Lula não deve derrubar a medida, caso ela seja confirmada no Senado.


Fonte: Agenda do Poder com informações do jornal O Globo


Cármen Lúcia receita o “remédio da informação séria contra o vírus da mentira” em forte discurso contra as fake news ao tomar posse no TSE

 Enquadrar práticas criminosas na internet e garantir que eleições serão livres foram as promessas da ministra. Plateia tinha mais de 300 pessoas, entre elas, o presidente Lula.

A ministra Cármen Lúcia ao tomar posse nesta segunda-feira (3) como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelos próximos dois anos fez um forte discurso com duras críticas às fake news e ao discurso de ódio que se alastram em redes sociais.


“É preciso ter em mente que ódio e violência não são gratuitos. Instigados por mentiras e vilanias, reproduzem-se e esses ódios parecem transponíveis. Não são. Contra o vírus da mentira, há o remédio eficaz da liberdade de informação séria e responsável. A raiva desumana que se dissemina produzindo guerras entre pessoas e entre nações tem preço, e o preço pago por ceder ao medo e aos ódios é a nossa liberdade mesma”, disse a ministra


Cármen Lúcia também disse que usar as redes sociais para espalhar desinformação é um “instrumento dos covardes e egoístas”.


A ministra vai comandar a Justiça Eleitoral durante as eleições municipais de outubro. Um dos principais desafios será o controle das fake news, ainda mais impulsionadas pelo avanço da tecnologia, e o combate ao uso da inteligência artificial com fins de manipulação eleitoral.


“A mentira digital, multiplicada em cada extensão planetária, não vira verdade, não desfaz os fatos, não engole a liberdade, mas é fabricada para destruir as liberdades. Instrumento espúrio, a mentira digital maquia-se como lantejoulas brilhosas nas telas, a seduzir o olhar e cegar o raciocínio sobre o que é mostrado. Mentira amolece a humanidade porque planta o medo para colher a ditadura, individual ou política”, continuou Cármen.


vice-presidente do TSE o ministro Nunes Marques.


O evento, com mais de 300 convidados, contou com a presença de autoridades dos Três Poderes, incluindo os presidente Lula, os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).


Cármen Lúcia vai suceder o ministro Alexandre de Moraes, que presidiu o TSE nos últimos 2 anos.


De saída do comando da Corte, Moraes disse que Cármen Lúcia garantirá eleições livres e democráticas em outubro.

“A magistrada é exemplar, mas, acima de tudo, a ministra Carmen Lúcia é uma grande amiga, que honra o Poder Judiciário, a Justiça Eleitoral. Sua sabedoria, firmeza, sensibilidade garantirão, em 2024, eleições livres, seguras e transparentes, fortalecendo cada vez mais a nossa sólida democracia”, disse Moraes.


Cármen agradeceu o papel desempenhado por Moraes na condução das eleições de 2022.


“A atuação deste grande ministro Alexandre de Moraes foi determinante para a realização de eleições seguras, sérias e transparentes em um momento de grande perturbação provocada pela ação de anti democratas que buscaram aquebrantar os pilares das conquistas republicanas dos últimos quarenta anos”, afirmou.


“Não ter tido êxito aquela empreitada criminosa foi tarefa de muitos, especialmente do STF e deste Tribunal Superior Eleitoral com destaque que ficará para sempre creditado à ação firma e rigorosa do ministro Alexandre de Moraes”, completou.


Agora, em 2024, Cármen Lúcia volta ao cargo com desafio semelhante ao da primeira gestão: estará à frente da organização das eleições municipais deste ano.


Ela foi a relatora do conjunto de 12 resoluções aprovadas pelo tribunal para regulamentar as eleições deste ano.


Essas resoluções trataram, por exemplo, de temas desafiadores para o pleito, como:


  • as restrições ao uso da inteligência artificial (IA); e
  • o combate à desinformação.

Perfil


Essa é a segunda vez que Cármen Lúcia assume o comando do TSE. Em 2012, a ministra foi a primeira a presidir a Corte e uma eleição municipal.


Cármen Lúcia foi relatora das resoluções com as regras para o pleito. Foi a partir do voto da ministra que, pela primeira vez, o TSE fixou as parâmetros para uso e veto da inteligência artificial nas campanhas, exigindo identificação desse tipo de conteúdo e proibindo o uso da ferramenta para propagar conteúdo falso.


A ministra também vem se reunindo com representantes das “bigs techs” — como são conhecidas Apple, Microsoft, Meta, Alphabet e Amazon — para discutir medidas que reforcem o combate às notícias falsas.


Cármen Lúcia é de Montes Claros (MG) e tem 70 anos. Se formou em direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-MG) e fez mestrado em direito constitucional pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).


Também atuou como professora titular de direito constitucional da PUC-MG, como advogada e procuradora do estado de Minas Gerais.


Está no Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2006. Presidiu o STF e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) entre 2016 e 2018.


É autora de diversas obras jurídicas, entre elas: “O Princípio Constitucional da Igualdade” e “Constituição e Constitucionalidade”,  “Princípios Constitucionais da Administração Pública”.


Vice-presidente


O ministro Kassio Nunes Marques tem 51 anos,  nasceu em Teresina (PI), e é bacharel em direito pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), mestre em direito pela Universidade Autônoma de Lisboa, em Portugal, e doutor e pós-doutor pela Universidade de Salamanca, na Espanha.


Atuou como advogado e foi juiz do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí entre 2008 e 2011. Também foi desembargador e vice-presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, em Brasília (DF). É ministro do STF desde novembro de 2020.


Fonte: Agenda do Poder com informações do portal G1

Só cinco capitais não recebem nota mínima em índice de transparência

 

Índice de Dados Abertos avaliou transparência em 26 cidades do país



Somente cinco capitais brasileiras - São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Curitiba e Fortaleza - não receberam a nota mínima no Índice de Dados Abertos para Cidades (ODI Cidades) 2023 da Open Knowledge Brasil (OKBR), que avaliou as 26 cidades mais importantes do país quanto à transparência dos órgãos públicos.

A pontuação do índice varia em uma escala de 0 a 100% e é classificada em cinco níveis: Opaco (0 a 20%); Baixo (21% a 40%); Médio (41% a 60%); Bom (61% a 80%); e Alto (81% a 100%).

São Paulo, com índice de 48%, e Belo Horizonte (47%) não atingiram 50% da pontuação do índice e apresentam nível médio de abertura de dados na escala da avaliação. Recife (38%), Curitiba (27%) e Fortaleza (26%), que ocupam as posições seguintes do ranking, alcançaram nível de abertura baixo. As demais 21 capitais ficaram com classificação opaco.

"É um contexto preocupante, que nos faz questionar: se a situação naquelas que estão entre as maiores cidades do país é esta, como é o cenário em outros municípios do Brasil?", destaca a coordenadora de Advocacy e Pesquisa da Open Knowledge Brasil, Danielle Bello.

Para elaboração do índice, foram avaliados seis grupos de indicadores: acesso, licenciamento, documentação, formato, detalhamento e temporalidade. A avaliação verificou se os dados estavam disponíveis online, de forma gratuita e sem necessidade de solicitação de acesso; se o conjunto de informações estava também disponibilizado em metadados, em formato de arquivo não proprietário e processável, e se foi atualizado de acordo com a periodicidade declarada.

Foram analisados os dados das áreas de administração pública, assistência social, cultura, educação, esporte e lazer, finanças públicas, habitação, infraestrutura urbana, legislação, meio ambiente, mobilidade e transporte público, ordenamento territorial e uso do solo, saúde e segurança pública.

Mais informações podem ser obtidas no relatório completo

Fonte: Agência Brasil

Mega-Sena sorteia nesta terça-feira prêmio acumulado em R$ 95 milhões

 

Sorteio ocorrerá às 20h, horário de Brasília, em São Paulo


As seis dezenas do concurso 2.732 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Surte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.

O sorteio será transmitido ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook da Loterias Caixa. O prêmio está acumulado em R$ 95 milhões.

Caso apenas um apostador ganhe o prêmio principal e aplique todo o valor na poupança, receberá mais de R$ 558 mil de rendimento no primeiro mês.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o Brasil ou pela internet. O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

Quina de São João

As apostas para a Quina de São João, com prêmio estimado em R$ 220 milhões, já estão sendo feitas, em volante específico, nas casas lotéricas de todo o país e pelo aplicativo Loterias Caixa e no portal Loterias Caixa. O sorteio do concurso 6.462, será realizado no dia 22 de junho.

Cada aposta simples custa R$ 2,50. Para jogar, basta marcar de cinco a 15 números dentre os 80 disponíveis no cartão. Quem quiser, também pode deixar para o sistema escolher os números, opção conhecida como Surpresinha. Ganham prêmios os acertadores de dois, três, quatro ou cinco números.

Assim como em todos os concursos especiais das Loterias Caixa, a Quina de São João não acumula. Se não houver ganhadores na faixa principal, com acerto de cinco números, o prêmio será dividido entre os acertadores da 2ª faixa (quatro números) e assim por diante, conforme as regras da modalidade.

Caso apenas um apostador leve o prêmio da Quina de São João e aplique todo o valor na poupança, receberá mais de R$ 1,2 milhão de rendimento no primeiro mês.

A pessoa também tem a opção de realizar apostas em grupo com o Bolão Caixa. Os apostadores da Quina podem preencher o campo próprio no volante ou comprar uma cota dos bolões organizados pelas unidades lotéricas. 

A novidade é que agora as cotas de bolão organizadas pelas lotéricas também podem ser adquiridas no portal Loterias Online com tarifa de 35% do valor da cota. 

Fonte: Agência Brasil