segunda-feira, 3 de junho de 2024

VÍDEO: “Os caras estão malucos, comprar praia?”, diz Richarlison sobre treta de Neymar e Piovani


Richarlison em live no Instagram. Foto: reprodução

 O jogador Richarlison foi questionado durante uma live no Instagram sobre qual lado ele estaria na confusão entre Neymar e Luana Piovani. O atleta, aparentemente, ficou em cima do muro e disse não saber muito bem sobre o que se tratava a tal “PEC das Privatizações das Praias”.

“Eu estava ‘negoçando’ era a parada da mulher lá que falou dele (Luana Piovani), eu sei lá negócio de praia, negócio de vender praia”, disse o capixaba. “Parece que alguém comprou a praia. Tem como comprar praia agora? Sabia não. Os caras estão malucos, comprar praia?”, ressaltou.

Piovani criticou Neymar devido à PEC que transfere terrenos de marinha em áreas urbanas da União para estados, municípios ou proprietários privados. Ambientalistas alertam que essa medida pode permitir a criação de praias privadas. Vale destacar que, duas semanas atrás, o jogador anunciou um projeto de empreendimentos no litoral de Pernambuco e Alagoas.

Assista abaixo:

Fonte: DCM

Estadão ignora Parada LGBT e é detonado nas redes: “Abraçou de vez a intolerância”


O Estadão decidiu ignorar a Parada LGBT na capa de sua edição impressa. Foto: Reprodução

 O jornal Estado de S.Paulo tem sido detonado nas redes por ignorar a Parada LGBT na capa de sua edição impressa desta segunda (3). Enquanto veículos como o Globo e a Folha de S.Paulo destacaram o evento, o Estadão preferiu não expor sequer uma foto do ato.

A capa do jornal destaca temas como a proposta do Ministério da Fazenda sobre a taxação sobre heranças e o recorde das vendas de imóveis em São Paulo, por exemplo, mas não traz nenhuma informação sobre um dos maiores eventos do calendário cultural de São Paulo.

A Parada LGBT ocorreu neste domingo (2) e teve a presença de 73,6 mil pessoas na região da Avenida Paulista, segundo o grupo de pesquisa Monitor do debate político, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP (Universidade de São Paulo).

Para usuários do X (ex-Twitter), a decisão do Estadão de ignorar o evento mostra que “a mídia abraçou de vez a intolerância a um Brasil plural, acolhedor e democrático”. Veja a repercussão:

Fonte: DCM

VÍDEO – Milhares de professores invadem Alep contra privatização de escolas no Paraná

 

Professores protestam contra privatização de escolas na ALEP. Foto: reprodução

Nesta segunda-feira (3), milhares de professores, estudantes e sindicalistas, organizados pela APP Sindicato, entraram na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) em protesto contra o projeto de lei que propõe a terceirização da gestão administrativa das escolas estaduais. O presidente da ALEP, deputado estadual Ademar Traiano (PSD), suspendeu a sessão legislativa devido à ação dos sindicalistas, mas remarcou a votação para as 17h, de forma remota.

A Polícia Militar do Paraná (PMPR), por meio do Batalhão de Choque, tentou com violência impedir que os professores e estudantes acessassem o plenário. Parte dos manifestantes conseguiu entrar nas galerias após portas de vidro do prédio serem quebradas. As imagens não mostram se sindicalistas ou policiais desferiram os golpes que romperam a barreira.

Inicialmente, os manifestantes derrubaram o portão de acesso principal da ALEP e ocuparam a rampa para tentar entrar no plenário. Outra parte tentou acessar o prédio pela entrada principal, mas foi contida pela PM com o uso de bombas de efeito moral e gás de pimenta, forçando o grupo a recuar.

Em vídeos que circulam pelas redes sociais, é possível ouvir os manifestantes entoando gritos contra a proposta e contra o governador do Paraná, Carlos Massa “Ratinho” Junior (PSD): “Rato, ladrão, tira a mão da educação”, cantavam na ALEP.

Mesmo com a sessão suspensa, os manifestantes continuam ocupando as galerias e as rampas do prédio da ALEP, prometendo permanecer no local o tempo necessário para evitar a votação do projeto. O objetivo do grupo é pressionar os deputados a retirarem de pauta o Programa Parceiros da Escola, que prevê a terceirização da gestão administrativa das escolas estaduais.

Apesar do clima hostil, Ratinho Junior, afirmou que a adesão à greve dos professores da rede estadual é muito baixa. Em entrevista ao Portal Nosso Dia, o governador criticou a greve, alegando que tem motivações políticas e não beneficia a educação do estado.

“A greve é ilegal, com baixíssima adesão, e a maioria dos alunos está com aulas normais. Isso mostra a maturidade dos professores em entender que os sindicalistas fizeram um monte de fake news sobre o projeto. Este programa já aconteceu na Inglaterra, no Canadá, e vai modernizar a educação, para ajudar o professor a não ficar cuidando de lâmpada apagada, descarga que não funciona no banheiro”, afirmou o bolsonarista.

O governador também explicou a urgência na tramitação do projeto, enfatizando a necessidade de sua aprovação para que entre em vigor no próximo ano. “Regime de urgência porque é algo importante. Temos até novembro para a consulta aos pais, para entrar em funcionamento no ano que vem, por isso essa necessidade. E os pais podem enviar os filhos às escolas, porque a adesão à greve está baixíssima. Os professores sabem que é uma greve política”, concluiu.

Enquanto isso, a tensão permanece alta na ALEP, com manifestantes determinados a impedir a aprovação do projeto de terceirização da gestão administrativa das escolas estaduais. A sessão remota marcada para as 17h promete ser decisiva no desenrolar deste conflito.

Fonte: DCM

PF indicia bolsonaristas que atacaram Moraes na Itália por calúnia

 

Os bolsonaristas que atacaram Moraes na Itália. Foto: reprodução

Nesta segunda-feira (3), a Polícia Federal optou por indiciar o empresário Roberto Mantovani, a mulher dele, Renata Munarão, e o genro do casal, Alex Zanatta pelos ataques contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e seus familiares em um aeroporto na Itália em julho de 2023.

O trio será acusado pelo crime de calúnia por acusar o ministro de ter fraudado as eleições presidenciais em 2022. Contra os bolsonaristas existe ainda o agravante de que a vítima da mentira é um funcionário público e que, de acordo com o apontamento deles, teria usado seu cargo estratégico para a suposta manipulação.

O delegado da PF Thiago Severo de Rezende assinou o relatório que muda a conclusão da corporação sobre o indiciamento deles. Assim, eles passam a ser indiciados formalmente e enquadrados pela prática de crimes previstos em lei, sendo que a pena máxima pode chegar a dois anos e oito meses, devido ao agravante.

Além disso, a PF atribuiu aos acusados delitos de difamação e injúria, mas não os indiciou nesses artigos devido ao impedimento legal para crimes de menor potencial ofensivo.

O ministro do STF Alexandre de Moraes. Foto: Jorge Silva/Reuters

Antes, em fevereiro de 2024, o delegado Hiroshi de Araújo Sakaki, responsável pela investigação, havia concluído que houve “injúria real” contra o filho de Moraes, mas não indiciou a família devido a uma instrução normativa que impede indiciamentos por crimes de menor potencial ofensivo, com penas inferiores a dois anos de prisão.

O novo relatório de seis páginas apresentado ao STF detalha que, apesar da falta de áudio nas imagens das câmeras de segurança do aeroporto, os depoimentos de Alexandre de Moraes e sua família são considerados como verídicos. Segundo esses depoimentos, Roberto Mantovani, Andreia Munarão e Alex Zanatta ofenderam o ministro e Roberto agrediu Alexandre Barci de Moraes, filho do ministro.

A versão dos acusados sobre o incidente em Roma foi considerada incoerente pelo delegado. Eles alegaram que a agressão de Roberto ao filho de Moraes foi uma reação a uma suposta ofensa de Alexandre Barci contra Andreia.

“Não se entende razoável que a uma versão inverossímil e, em alguns pontos comprovadamente mentirosa, possa servir de razão para o afastamento de outra que, por tudo acima exposto, se apresenta como totalmente coerente e apoiada nos demais meios de prova”, escreveu o delegado.

Rezende também destacou que as ofensas a Moraes ocorreram no contexto de ataques a autoridades por extremistas. A análise de um celular de Roberto Mantovani revelou mensagens com ofensas e notícias falsas sobre o ministro do STF, compatíveis com as palavras atribuídas ao empresário e sua família no aeroporto. “Os compartilhamentos são condizentes com as palavras atribuídas a ele e sua família no aeroporto”, afirmou o delegado.

Fonte: DCM

Veja fotos do ato que reuniu milhares contra a privatização das escolas do Paraná

 

Após caminhada pelo centro da cidade, professores e trabalhadores da educação foram até a Assembleia Legislativa. Veja os registros feitos pela fotojornalista Tami Taketani

 

Protesto reuniu milhares em Curitiba | Foto: Tami Taketani/Plural.

Na manhã desta segunda-feira (03) milhares de professores e trabalhadores da educação realizaram protesto em Curitiba contra o projeto que terceiriza a gestão escolar no Paraná. De acordo com o Sindicato dos professores e funcionários de escola do Paraná (APP-Sindicato) cerca de 10 mil pessoas estiveram na passeata ocorrida nesta manhã.

Os manifestantes são contrários ao projeto de lei do Governo do Estado que permite que a iniciativa privada receba recursos públicos para administrar escolas estaduais. Os participantes saíram da praça Santos Andrade, em frente ao prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e seguiram até a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), no Centro Cívico. Parte deles conseguiu entrar na sede do Poder Legislativo, que deve votar ainda hoje o PL.

A fotojornalista Tami Taketani acompanhou o ato, que marca o primeiro dia de greve dos professores estaduais. Confira as fotos:

Fonte: Jornal Plural